A importância da vacinação vai muito além da prevenção individual. Ao se vacinar, você está ajudando toda a comunidade a diminuir os casos de determinada doença. Quando nos vacinamos, apresentamos ao nosso corpo um antígeno até então desconhecido. O corpo passa, com isso, a produzir anticorpos contra ele. Nesse primeiro momento, a produção de anticorpos é relativamente lenta. Além da produção de anticorpos, o organismo produz células de memória, ou seja, células que, ao serem expostas novamente ao mesmo antígeno, serão capazes de produzir anticorpos mais rapidamente.
Treponema pallidum: Entra organismo humano através das membranas mucosas do local de infecção. Uma parte dos treponemas ficam no local, mas algumas bactérias entram na circulação sanguínea, provocando uma infecção, causa a Sífilis.
Escherichia coli: É o nome de uma bactéria que habita o intestino de animais endotérmicos, cuja presença pode indicar aspectos relativos à qualidade da água e de alimentos. A E. coli também pode provocar doenças, como infecções urinárias, diarreia e a colite hemorrágica e síndrome hemolítico-urêmica.
Streptococcus sp.: A maioria das espécies é anaeróbia facultativa e algumas crescem somente em atmosfera enriquecida com dióxido de carbono. São bactérias homofermentativas (produzem apenas um produto final durante a fermentação) produtoras de ácido lático.
Fazem parte da microbiota normal da boca, pele, intestino ou trato respiratório superior. Podem ser passados de pessoa por pessoa por contacto com pessoas ou com objeto. São destruídos por detergentes e sabão mas são resistentes à desidratação, podendo aguentar períodos muito longos. Outras formas de transmissão incluem espirros e tosse.
As infecções estreptocócicas, também denominadas estreptococias, são causadas por bactérias Gram-positivas denominadas estreptococos. As várias cepas patogênicas de estreptococos são agrupadas de acordo com seu comportamento, suas características químicas e seu aspecto. Cada grupo tende a produzir tipos específicos de infecções, sinais clínicos e sintomas.
Os estreptococos do grupo A são as espécies mais patogênicas para o ser humano, embora o mesmo seja o seu hospedeiro natural. Podem causar infecção estreptocócica da orofaringe, tonsilite, infecções de feridas e da pele (piodermite), septicemia (infecções do sangue), escarlatina, pneumonia. Esse grupo pode causar infecções não supurativas como reumatismos, Coréia de Sydenham (Dança de São Vito) e glomerulonefrite difusa aguda. Podem inclusive causar a morte do indivíduo acometido em cerca de 1 mês.
Os estreptococos do grupo B causam mais frequentemente infecções perigosas nos recém-nascidos (ex: sépsis neonatal) e infecções articulares (artrite séptica) e cardíacas (endocardite). O S. agalactiae pode colonizar assintomaticamente o trato genital da mulher e provocar a infecção de recém-nascidos.[4]
Os estreptococos dos grupos C e G frequentemente são transportados por animais, mas também crescem na orofaringe, no intestino, na vagina e no tecido cutâneo do ser humano. Esses estreptococos podem causar infecções graves, como a faringite estreptocócica, pneumonia, infecções cutâneas, sépsis pós-parto e neonatal, endocardite e artrite séptica. Após uma infecção por uma dessas bactérias, pode ocorrer inflamação dos rins.
Os estreptococos do grupo D e os enterococos crescem normalmente no trato digestivo baixo, na vagina e na pele adjacente. Eles também podem causar infecções de feridas e de válvulas cardíacas, da bexiga, do abdômen e do sangue. As infecções causadas por determinados tipos de estreptococos podem causar uma reação auto-imune na qual o organismo ataca seus próprios tecidos. Essas reações podem ocorrer após uma infecção (ex: faringite) e pode acarretar a moléstia reumática, a coréia e a glomerulonefrite.
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A importância da vacinação vai muito além da prevenção individual. Ao se vacinar, você está ajudando toda a comunidade a diminuir os casos de determinada doença. Quando nos vacinamos, apresentamos ao nosso corpo um antígeno até então desconhecido. O corpo passa, com isso, a produzir anticorpos contra ele. Nesse primeiro momento, a produção de anticorpos é relativamente lenta. Além da produção de anticorpos, o organismo produz células de memória, ou seja, células que, ao serem expostas novamente ao mesmo antígeno, serão capazes de produzir anticorpos mais rapidamente.
Treponema pallidum: Entra organismo humano através das membranas mucosas do local de infecção. Uma parte dos treponemas ficam no local, mas algumas bactérias entram na circulação sanguínea, provocando uma infecção, causa a Sífilis.
Escherichia coli: É o nome de uma bactéria que habita o intestino de animais endotérmicos, cuja presença pode indicar aspectos relativos à qualidade da água e de alimentos. A E. coli também pode provocar doenças, como infecções urinárias, diarreia e a colite hemorrágica e síndrome hemolítico-urêmica.
Streptococcus sp.: A maioria das espécies é anaeróbia facultativa e algumas crescem somente em atmosfera enriquecida com dióxido de carbono. São bactérias homofermentativas (produzem apenas um produto final durante a fermentação) produtoras de ácido lático.
Fazem parte da microbiota normal da boca, pele, intestino ou trato respiratório superior. Podem ser passados de pessoa por pessoa por contacto com pessoas ou com objeto. São destruídos por detergentes e sabão mas são resistentes à desidratação, podendo aguentar períodos muito longos. Outras formas de transmissão incluem espirros e tosse.
As infecções estreptocócicas, também denominadas estreptococias, são causadas por bactérias Gram-positivas denominadas estreptococos. As várias cepas patogênicas de estreptococos são agrupadas de acordo com seu comportamento, suas características químicas e seu aspecto. Cada grupo tende a produzir tipos específicos de infecções, sinais clínicos e sintomas.
Os estreptococos do grupo A são as espécies mais patogênicas para o ser humano, embora o mesmo seja o seu hospedeiro natural. Podem causar infecção estreptocócica da orofaringe, tonsilite, infecções de feridas e da pele (piodermite), septicemia (infecções do sangue), escarlatina, pneumonia. Esse grupo pode causar infecções não supurativas como reumatismos, Coréia de Sydenham (Dança de São Vito) e glomerulonefrite difusa aguda. Podem inclusive causar a morte do indivíduo acometido em cerca de 1 mês.
Os estreptococos do grupo B causam mais frequentemente infecções perigosas nos recém-nascidos (ex: sépsis neonatal) e infecções articulares (artrite séptica) e cardíacas (endocardite). O S. agalactiae pode colonizar assintomaticamente o trato genital da mulher e provocar a infecção de recém-nascidos.[4]
Os estreptococos dos grupos C e G frequentemente são transportados por animais, mas também crescem na orofaringe, no intestino, na vagina e no tecido cutâneo do ser humano. Esses estreptococos podem causar infecções graves, como a faringite estreptocócica, pneumonia, infecções cutâneas, sépsis pós-parto e neonatal, endocardite e artrite séptica. Após uma infecção por uma dessas bactérias, pode ocorrer inflamação dos rins.
Os estreptococos do grupo D e os enterococos crescem normalmente no trato digestivo baixo, na vagina e na pele adjacente. Eles também podem causar infecções de feridas e de válvulas cardíacas, da bexiga, do abdômen e do sangue. As infecções causadas por determinados tipos de estreptococos podem causar uma reação auto-imune na qual o organismo ataca seus próprios tecidos. Essas reações podem ocorrer após uma infecção (ex: faringite) e pode acarretar a moléstia reumática, a coréia e a glomerulonefrite.