Ao refletir sobre a importância dos patrimônios imateriais, o historiador se depara com muitas possibilidades, porém, é preciso se ater as definições do mesmo, segundo o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, podemos entender como patrimônio imaterial:


Práticas de trabalho manual vinculadas a saberes ancestrais, a ofícios artesanais desde que devidamente reconhecidas pelo Ministério do Trabalho;

Lendas, contos folclóricos, cantigas de ninar, brincadeiras populares, desde que, devidamente escritas em cartilhas e livros didáticos;

Conjuntos de edifícios construídos no passado e que estejam ameaçados de demolição pelo poder público;

O acarajé, a feijoada, o vatapá e outras iguarias com raízes na culinária africana, o patrimônio imaterial é o produto em si e não o modo de fazer.

Saberes enraizados e transmitidos de geração a geração no contexto das comunidades; as celebrações, manifestadas em rituais e festas, que caracterizam as vivências coletivas, sejam elas religiosas, de entretenimento ou outras práticas da vida social; as manifestações literárias, musicais, cênicas ou lúdicas; dentre outras reproduções culturais