Bria Para Ciências Humanas 1) "Se a importância do documento com sentido de fonte para o historiador foi amplamente aceita, a definição do que vem a ser um documento histórico foi alvo de debates maiores. Um historiador da Escola Metódica do século XIX teria certeza de que o documento é, em essência, o texto escrito: a carta, o tratado de paz, o testamento etc. Todo o debate estava em torno da autenticidade do texto. Uma vez estabelecida essa autenticidade, o texto escrito brilhava aos olhos do analista como fonte por excelência". No decorrer do século XX, a produção do saber histórico passou por grandes alterações em sua relação com os documentos e fontes históricas. Sobre esse aspecto, podemos afirmar que: Selecione uma alternativa: O a) Christopher Hill e E. P. Thompson promoveram uma ruptura com o materialismo histórico na História Social Inglesa. Com efeito, buscaram novas fontes e novas concepções de documentos para superar a metodologia marxista de análise histórica. O b) Ao afastarem da análise econômica e da história política a história cultural, Fustel de Coulanges e Georges Duby provocaram uma considerável mudança nos paradigmas sobre o documento histórico. As novas possibilidades inauguradas permitiram que a cultura passasse a ser analisada fora da área de influência da economia política. O C) A expansão do conjunto documental tem início com a crescente diversificação do que então se entendia por fontes textuais, tradicionalmente registradas por meio da escrita. Por conseguinte, passam a estar disponíveis ao historiador um novo e instigante grupo de fontes não textuais: objetos, utensílios, fontes orais, fontes iconográficas etc. Entre os expoentes pioneiros dessa nova problematização das fontes foi Marc Bloch. O d) A escola metódica promove uma abordagem pouco convencional da documentação, submeteu as fontes históricas tradicionalmente utilizadas a um processo de reavaliação que resultou na desvalorização as fontes textuais e escritas. e) A sistematização da História das Mentalidades representou um marco ao tomar como fonte os sentimentos e subconscientes dos atores históricos e interpretá-los sem qualquer diálogo interdisciplinar com a psicologia.
"Se a importância do documento com sentido de fonte para o historiador foi amplamente aceita, a definição do que vem a ser um documento histórico foi alvo de debates maiores. Um historiador da Escola Metódica do século XIX teria certeza de que o documento é, em essência, o texto escrito: a carta, o tratado de paz, o testamento etc. Todo o debate estava em torno da autenticidade do texto. Uma vez estabelecida essa autenticidade, o texto escrito brilhava aos olhos do analista como fonte por excelência".
Resposta : C
A expansão do conjunto documental tem início com a crescente diversificação do que então se entendia por fontes textuais, tradicionalmente registradas por meio da escrita. Por conseguinte, passam a estar disponíveis ao historiador um novo e instigante grupo de fontes não textuais: objetos, utensílios, fontes orais, fontes iconográficas etc. Entre os expoentes pioneiros dessa nova problematização das fontes foi Marc Bloch.
Se concluímos que não existe um fato histórico eterno, mas existe um fato que consideramos hoje um fato histórico, é fácil deduzir que o conceito de documento siga a mesma lógica. Fato e documento histórico demonstram nossa visão atual sobre o passado, num diálogo entre a visão contemporânea e as fontes pretéritas.
Resposta :
d) as interpretações de fatos e documentos históricos estão sujeitos à alterações e podem ser interpretados de forma variada ao longo do tempo.
O objetivo primeiro do conhecimento histórico é a compreensão dos processos e dos sujeitos históricos, o desvendamento das relações que se estabelecem entre os grupos humanos em diferentes tempos e espaços. Os historiadores estão atentos às diferentes e múltiplas possibilidades e alternativas apresentadas nas sociedades, tanto nas de hoje quanto nas do passado, que emergiram da ação consciente ou inconsciente dos homens; procuram apontar para os desdobramentos que se impuseram com o desenrolar das ações desses sujeitos.
Resposta
a)
O historiador deve considerar as ações e relações sociais múltiplas dos sujeitos históricos como processos que se desenvolvem no tempo e no espaço.
4) Para Bloch (2001) e Thompson (1981), ao burilar as fontes, materiais de caráter “objetivo e determinante”, os historiadores forjam um conhecimento validado pelo diálogo com a realidade, voltado à orientação da ação humana no presente. Bloch destaca que a produção historiográfica não se destina à produção de um saber normativo, mas sim à geração de uma classificação racional das informações em busca de uma progressiva inteligibilidade do processo histórico.
Resposta : d) Somente as alternativas I, III e IV são verdadeiras.
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1)
"Se a importância do documento com sentido de fonte para o historiador foi amplamente aceita, a definição do que vem a ser um documento histórico foi alvo de debates maiores. Um historiador da Escola Metódica do século XIX teria certeza de que o documento é, em essência, o texto escrito: a carta, o tratado de paz, o testamento etc. Todo o debate estava em torno da autenticidade do texto. Uma vez estabelecida essa autenticidade, o texto escrito brilhava aos olhos do analista como fonte por excelência".
Resposta : C
A expansão do conjunto documental tem início com a crescente diversificação do que então se entendia por fontes textuais, tradicionalmente registradas por meio da escrita. Por conseguinte, passam a estar disponíveis ao historiador um novo e instigante grupo de fontes não textuais: objetos, utensílios, fontes orais, fontes iconográficas etc. Entre os expoentes pioneiros dessa nova problematização das fontes foi Marc Bloch.
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2)
Se concluímos que não existe um fato histórico eterno, mas existe um fato que consideramos hoje um fato histórico, é fácil deduzir que o conceito de documento siga a mesma lógica. Fato e documento histórico demonstram nossa visão atual sobre o passado, num diálogo entre a visão contemporânea e as fontes pretéritas.
Resposta :
d) as interpretações de fatos e documentos históricos estão sujeitos à alterações e podem ser interpretados de forma variada ao longo do tempo.
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3)
O objetivo primeiro do conhecimento histórico é a compreensão dos processos e dos sujeitos históricos, o desvendamento das relações que se estabelecem entre os grupos humanos em diferentes tempos e espaços. Os historiadores estão atentos às diferentes e múltiplas possibilidades e alternativas apresentadas nas sociedades, tanto nas de hoje quanto nas do passado, que emergiram da ação consciente ou inconsciente dos homens; procuram apontar para os desdobramentos que se impuseram com o desenrolar das ações desses sujeitos.
Resposta
a)
O historiador deve considerar as ações e relações sociais múltiplas dos sujeitos históricos como processos que se desenvolvem no tempo e no espaço.
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4) Para Bloch (2001) e Thompson (1981), ao burilar as fontes, materiais de caráter “objetivo e determinante”, os historiadores forjam um conhecimento validado pelo diálogo com a realidade, voltado à orientação da ação humana no presente. Bloch destaca que a produção historiográfica não se destina à produção de um saber normativo, mas sim à geração de uma classificação racional das informações em busca de uma progressiva inteligibilidade do processo histórico.
Resposta : d) Somente as alternativas I, III e IV são verdadeiras.