Calcule a área da figura abaixo:​
Please enter comments
Please enter your name.
Please enter the correct email address.
You must agree before submitting.
More Questions From This User See All
Debate sobre depressão e suicídio propõe atuação conjunta com profissionais da EnfermagemPreparo do profissional de Enfermagem para o acolhimento de demandas de pacientes e integração do sistema público de atendimento psicossocial.A dor é tema recorrente no dia a dia de qualquer profissional da Enfermagem, tanto no atendimento de pacientes, quanto no acolhimento das próprias necessidades emocionais. Em um cenário em que o suicídio é considerado a quarta causa de mortes no Brasil, a mesa redonda “Depressão e suicídio entre profissionais de Enfermagem”, realizada na última terça-feira (27), trouxe importantes reflexões sobre a integração de políticas públicas de atendimento psicossocial no Sistema Único de Saúde, bem como a capacitação da categoria para que esta esteja cada vez menos vulnerável ao adoecimento mental. O debate fez parte da programação do 2o Encontro Latino-Americano de Enfermagem em Saúde Mental, que está acontecendo simultaneamente no 21º Encontro Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), em Campinas (SP).No Brasil, as mortes decorrentes de suicídio já chegam a 11 mil óbitos por ano. Considerado uma epidemia mundial, o suicídio se alastra de forma silenciosa: acredita-se que a cada morte, outras seis pessoas passam a estar diretamente vulneráveis. Os dados fazem parte do boletim epidemiológico Perfil das Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil, apresentados por Fernando Pessoa de Albuquerque, psicólogo, sanitarista e membro do Comitê Nacional de Prevenção de Suicídio do Ministério da Saúde.“O enfermeiro é um profissional importantíssimo para o atendimento, acolhimento e articulação com a rede de cuidados do SUS”, afirmou durante o encontro. De acordo com Albuquerque, a construção de uma articulação da rede de cuidados entre os diversos serviços que compõem o atendimento psicossocial – UPA, UBS e Capes – têm se mostrado uma técnica efetiva para assegurar uma melhora nos índices de novas tentativas de suicídio, como tem sido a experiência da Prefeitura do Rio de Janeiro. “A ficha de notificação de violência interpessoal e autoprovocada, preenchidas nos pronto-socorros, têm sido enviada em cópia para o Capes e a UBS da região onde o paciente mora, com o objetivo de dar continuidade ao tratamento”, explicou.A enfermeira e professora argentina, Betty Sandagorda, compartilhou parte das suas experiências no Hospital Universitário de Cordoba e como membro da Secretaria de Saúde Mental do Ministério da Saúde da Argentina. “O debate realizado hoje é de extrema importância para sensibilizar a categoria sobre a problemática da depressão e do suicídio”, disse Betty. “É necessário trazer inovação para o tema, assim é possível garantir a implementação de cuidados avançados na rede de saúde, fazendo com que o atendimento chegue a todas as pessoas da sociedade, em hospitais e nos centros de assistências”, contou.“Fazemos parte de uma categoria com grande volume de adoecimento mental”. Quem trouxe à luz essa temática, cada dia mais preocupante, foi Fagner Alfredo Campos, enfermeiro psiquiátrico, mestre em Psicologia e membro do Capes de Rio Branco (AC). “Trouxemos para a mesa redonda conceitos teóricos e experiências exitosas com foco no profissional, para garantir a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas”, ressaltou. “Precisamos garantir ações protetoras para a saúde mental para o enfermeiro, que fica constantemente exposto a níveis extremos de estresse e violência”, defendeu.O grupo fechou o encontro com propostas para mudar esse cenário alarmante, sabendo que é cada vez maior a incidência de enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem com transtornos mentais. Silvia Helena dos Santos Gomes, coordenadora da mesa redonda, contou que, ao final do CEBCENF, uma proposta será levada formalmente ao Cofen e aos Corens para a criação de série de ações para a capacitação dos profissionais da Enfermagem sobre o tema. “Vamos provocar os conselhos para que consigamos trabalhar mais próximo desse profissional, já que o acolhimento no atendimento de Enfermagem é, na maioria dos casos, a porta de entrada das demandas dos brasileiros que buscam apoio no serviço de saúde”, explicou.1 - Qual é a importância do debate sobre depressão e suicídio e qual é a sua principal proposta?2 - Que tipo de linguagem foi usada no texto, a linguagem formal ou a informal? Justifique o emprego desse tipo de linguagem nesse contexto.3- Qual é o assunto abordado no texto?​
Responda
Debate sobre depressão e suicídio propõe atuação conjunta com profissionais da EnfermagemPreparo do profissional de Enfermagem para o acolhimento de demandas de pacientes e integração do sistema público de atendimento psicossocial.A dor é tema recorrente no dia a dia de qualquer profissional da Enfermagem, tanto no atendimento de pacientes, quanto no acolhimento das próprias necessidades emocionais. Em um cenário em que o suicídio é considerado a quarta causa de mortes no Brasil, a mesa redonda “Depressão e suicídio entre profissionais de Enfermagem”, realizada na última terça-feira (27), trouxe importantes reflexões sobre a integração de políticas públicas de atendimento psicossocial no Sistema Único de Saúde, bem como a capacitação da categoria para que esta esteja cada vez menos vulnerável ao adoecimento mental. O debate fez parte da programação do 2o Encontro Latino-Americano de Enfermagem em Saúde Mental, que está acontecendo simultaneamente no 21º Encontro Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), em Campinas (SP).No Brasil, as mortes decorrentes de suicídio já chegam a 11 mil óbitos por ano. Considerado uma epidemia mundial, o suicídio se alastra de forma silenciosa: acredita-se que a cada morte, outras seis pessoas passam a estar diretamente vulneráveis. Os dados fazem parte do boletim epidemiológico Perfil das Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil, apresentados por Fernando Pessoa de Albuquerque, psicólogo, sanitarista e membro do Comitê Nacional de Prevenção de Suicídio do Ministério da Saúde.“O enfermeiro é um profissional importantíssimo para o atendimento, acolhimento e articulação com a rede de cuidados do SUS”, afirmou durante o encontro. De acordo com Albuquerque, a construção de uma articulação da rede de cuidados entre os diversos serviços que compõem o atendimento psicossocial – UPA, UBS e Capes – têm se mostrado uma técnica efetiva para assegurar uma melhora nos índices de novas tentativas de suicídio, como tem sido a experiência da Prefeitura do Rio de Janeiro. “A ficha de notificação de violência interpessoal e autoprovocada, preenchidas nos pronto-socorros, têm sido enviada em cópia para o Capes e a UBS da região onde o paciente mora, com o objetivo de dar continuidade ao tratamento”, explicou.A enfermeira e professora argentina, Betty Sandagorda, compartilhou parte das suas experiências no Hospital Universitário de Cordoba e como membro da Secretaria de Saúde Mental do Ministério da Saúde da Argentina. “O debate realizado hoje é de extrema importância para sensibilizar a categoria sobre a problemática da depressão e do suicídio”, disse Betty. “É necessário trazer inovação para o tema, assim é possível garantir a implementação de cuidados avançados na rede de saúde, fazendo com que o atendimento chegue a todas as pessoas da sociedade, em hospitais e nos centros de assistências”, contou.“Fazemos parte de uma categoria com grande volume de adoecimento mental”. Quem trouxe à luz essa temática, cada dia mais preocupante, foi Fagner Alfredo Campos, enfermeiro psiquiátrico, mestre em Psicologia e membro do Capes de Rio Branco (AC). “Trouxemos para a mesa redonda conceitos teóricos e experiências exitosas com foco no profissional, para garantir a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas”, ressaltou. “Precisamos garantir ações protetoras para a saúde mental para o enfermeiro, que fica constantemente exposto a níveis extremos de estresse e violência”, defendeu.O grupo fechou o encontro com propostas para mudar esse cenário alarmante, sabendo que é cada vez maior a incidência de enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem com transtornos mentais. Silvia Helena dos Santos Gomes, coordenadora da mesa redonda, contou que, ao final do CEBCENF, uma proposta será levada formalmente ao Cofen e aos Corens para a criação de série de ações para a capacitação dos profissionais da Enfermagem sobre o tema. “Vamos provocar os conselhos para que consigamos trabalhar mais próximo desse profissional, já que o acolhimento no atendimento de Enfermagem é, na maioria dos casos, a porta de entrada das demandas dos brasileiros que buscam apoio no serviço de saúde”, explicou.1 - Qual é a importância do debate sobre depressão e suicídio e qual é a sua principal proposta?2 - Que tipo de linguagem foi usada no texto, a linguagem formal ou a informal? Justifique o emprego desse tipo de linguagem nesse contexto.3- Qual é o assunto abordado no texto?​
Responda

Helpful Social

Copyright © 2025 ELIBRARY.TIPS - All rights reserved.