A América do Sul é constituída por doze os países, sendo o Brasil o maior em território, mais populoso, industrializado e com a economia mais forte. Esses países tiveram uma industrialização tardia, ficando em desvantagem frente à economia mundial, até a atualidade. Em meados do século XX, os países sul-americanos iniciaram uma modesta industrialização, baseada no modelo de substituição das importações. O final do século XX marca a abertura dos mercados, causando uma grave crise na indústria e uma modificação no arranjo produtivo dos países, forçando maior especialização produtiva, concentrada principalmente no setor primário.
O setor primário, extrativismo e agropecuária, é o setor que mais contribui para a economia da América do Sul. A agricultura é praticada em dois modelos, o de subsistência e o de monocultivo. A agricultura de subsistência é praticada em pequenas propriedades, com mão de obra familiar, plantio de diferentes culturas e com o objetivo de alimentar o individuo e a família. Esse modelo é responsável pelo abastecimento do mercado interno. O monocultivo é praticado em grandes propriedades, com mão de obra contratada, plantio de uma só cultura, intensa mecanização (onde o terreno possibilita) e visando o mercado externo. Os principais produtos são o café, na Colômbia e Brasil, trigo, na Argentina, soja, no Brasil e Argentina, cacau, no Brasil, Venezuela e Equador, cana-de-açúcar, no Peru e Brasil (que também produz etanol), banana, no Equador e Brasil e algodão, no Peru e no Brasil, além de outras frutas como pera, uva e maçã, na Argentina, e laranja, no Brasil. A pecuária é praticada visando tanto o mercado interno como externo e possui grande importância para as exportações de países como Argentina, Uruguai e Brasil. Os principais rebanhos são de bovinos, suínos, ovinos e equinos. Aproveitando os grandes campos nos territórios desses países, a pecuária é praticada de forma extensiva, apesar haver o uso de tecnologia de ponta. O extrativismo mineral é o carro chefe de muitas economias sul-americanas, visando principalmente o mercado externo. A Venezuela possui a sétima maior reserva de petróleo do mundo, que ocorre também no mar brasileiro e no oceano Pacífico. A América do Sul possui grandes jazidas de ferro, no Brasil e Venezuela, cobre, no Chile, e estanho, no território boliviano, que possui a maior parte dos minérios do hemisfério sul. Outros minérios importantes como o nióbio, bauxita, prata, vanádio, também são encontrados em território sul-americano.
O setor secundário, das indústrias, perdeu força a partir da década de 1980, mas vem se recuperando, desde o inicio do século XXI, com a melhoria do poder de compra da população, diminuição do desemprego e estabilidade econômica e política. Os países mais industrializados são o Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela e Uruguai. Os principais setores são os de eletrodomésticos, automobilístico, têxtil, metalúrgico, naval e aviação.
O setor terciário, de serviços e comércio, é o setor que mais sofreu com a má administração nos países da América do Sul. O transporte é bem deficiente e não busca a integração continental, mas sim o escoamento da produção do setor primário para os portos. Sendo assim, o subcontinente possui poucas estradas de ferro e rodovias que interligam seus países. Apesar de haver uma extensa malha fluvial, ela é pouco utilizada. Já a aviação comercial é muito explorada, principalmente no Brasil.
O turismo é uma das indústrias que mais cresce na América do Sul, devido principalmente aos seus atrativos naturais. No comércio internacional, é importante citar o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), bloco econômico que abrange todos os países da América do Sul, e que facilitou o intercâmbio comercial, com a diminuição de tarifas alfandegárias entre os países membros.A economia da América do Norte caracteriza-se por uma grande diversidade de produtos e serviços, por uma forte utilização de tecnologia e por uma mão de obra, em geral, especializada. Percebe-se também uma grande disparidade regional quando comparamos a capacidade produtiva dos países ao norte, Canadá e Estados Unidos, e o México, ao sul. Mesmo dentro dos países temos desigualdades regionais, pois todos possuem territórios de proporções continentais. Em 1992, esses países criaram o Northern American Free Trade Agreement (NAFTA), acordo de livre mercado que prevê o fim das barreiras tarifárias entre os três países.
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A América do Sul é constituída por doze os países, sendo o Brasil o maior em território, mais populoso, industrializado e com a economia mais forte. Esses países tiveram uma industrialização tardia, ficando em desvantagem frente à economia mundial, até a atualidade. Em meados do século XX, os países sul-americanos iniciaram uma modesta industrialização, baseada no modelo de substituição das importações. O final do século XX marca a abertura dos mercados, causando uma grave crise na indústria e uma modificação no arranjo produtivo dos países, forçando maior especialização produtiva, concentrada principalmente no setor primário.
O setor primário, extrativismo e agropecuária, é o setor que mais contribui para a economia da América do Sul. A agricultura é praticada em dois modelos, o de subsistência e o de monocultivo. A agricultura de subsistência é praticada em pequenas propriedades, com mão de obra familiar, plantio de diferentes culturas e com o objetivo de alimentar o individuo e a família. Esse modelo é responsável pelo abastecimento do mercado interno. O monocultivo é praticado em grandes propriedades, com mão de obra contratada, plantio de uma só cultura, intensa mecanização (onde o terreno possibilita) e visando o mercado externo. Os principais produtos são o café, na Colômbia e Brasil, trigo, na Argentina, soja, no Brasil e Argentina, cacau, no Brasil, Venezuela e Equador, cana-de-açúcar, no Peru e Brasil (que também produz etanol), banana, no Equador e Brasil e algodão, no Peru e no Brasil, além de outras frutas como pera, uva e maçã, na Argentina, e laranja, no Brasil. A pecuária é praticada visando tanto o mercado interno como externo e possui grande importância para as exportações de países como Argentina, Uruguai e Brasil. Os principais rebanhos são de bovinos, suínos, ovinos e equinos. Aproveitando os grandes campos nos territórios desses países, a pecuária é praticada de forma extensiva, apesar haver o uso de tecnologia de ponta. O extrativismo mineral é o carro chefe de muitas economias sul-americanas, visando principalmente o mercado externo. A Venezuela possui a sétima maior reserva de petróleo do mundo, que ocorre também no mar brasileiro e no oceano Pacífico. A América do Sul possui grandes jazidas de ferro, no Brasil e Venezuela, cobre, no Chile, e estanho, no território boliviano, que possui a maior parte dos minérios do hemisfério sul. Outros minérios importantes como o nióbio, bauxita, prata, vanádio, também são encontrados em território sul-americano.
O setor secundário, das indústrias, perdeu força a partir da década de 1980, mas vem se recuperando, desde o inicio do século XXI, com a melhoria do poder de compra da população, diminuição do desemprego e estabilidade econômica e política. Os países mais industrializados são o Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela e Uruguai. Os principais setores são os de eletrodomésticos, automobilístico, têxtil, metalúrgico, naval e aviação.
O setor terciário, de serviços e comércio, é o setor que mais sofreu com a má administração nos países da América do Sul. O transporte é bem deficiente e não busca a integração continental, mas sim o escoamento da produção do setor primário para os portos. Sendo assim, o subcontinente possui poucas estradas de ferro e rodovias que interligam seus países. Apesar de haver uma extensa malha fluvial, ela é pouco utilizada. Já a aviação comercial é muito explorada, principalmente no Brasil.
O turismo é uma das indústrias que mais cresce na América do Sul, devido principalmente aos seus atrativos naturais. No comércio internacional, é importante citar o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), bloco econômico que abrange todos os países da América do Sul, e que facilitou o intercâmbio comercial, com a diminuição de tarifas alfandegárias entre os países membros.A economia da América do Norte caracteriza-se por uma grande diversidade de produtos e serviços, por uma forte utilização de tecnologia e por uma mão de obra, em geral, especializada. Percebe-se também uma grande disparidade regional quando comparamos a capacidade produtiva dos países ao norte, Canadá e Estados Unidos, e o México, ao sul. Mesmo dentro dos países temos desigualdades regionais, pois todos possuem territórios de proporções continentais. Em 1992, esses países criaram o Northern American Free Trade Agreement (NAFTA), acordo de livre mercado que prevê o fim das barreiras tarifárias entre os três países.