Com o avanço da nanotecnologia é possível construir processadores de computador cada vez menores em tamanho. A atual geração utiliza componentes da ordem de apenas 10 nanômetros (10nm). Qual é o tamanho desses componentes expressos em metros e em notação científica?
Questão 02. Considerando que cada aula no Ensino Médio dura 50 minutos, o tempo de duas aulas seguidas, expresso em segundos, é de? calcule
Questão 03. A massa da Terra é de 5 980 000 000 000 000 000 000 000 kg. Esse número em notação científica, é?
Questão 04. Em um bairro com 2500 casas, o consumo médio diário de água por casa é de 1000 litros. Em notação científica qual o volume que a caixa d'água do bairro deve ter, em m³, para abastecer todas as casas por um dia, sem faltar água?
Questão 05. (Enem 2016) - A volemia (V) de um individuo é a quantidade total de sangue em seu sistema circulatório (coração, artérias, veias e capilares). Ela é útil quando se pretende estimar o número total (N) de hemácias de uma pessoa, a qual é obtida multiplicando-se a volemia (V) pela concentração (C) de hemácias no sangue, isto é, N = V. C. Num adulto normal essa concentração é de 5200000 hemácias por mL de sangue, conduzindo a grandes valores de N. Uma maneira adequada de informar essas grandes quantidades é utilizar a notação científica. Considere um adulto normal, com volemia de 5000 mL. Qual a quantidade total de hemácias desse adulto, em notação científica?
a) 2,6.10-10 b) 2,6.109 c) 2,6.109 d) 2,6.1010 e) 2,6. 1011
Questão 06. Um micrômetro (um) é a milionésima parte de um metro (10) e um nanômetro (nm) é a bilionésima parte de um metro (10-9). Considere uma bactéria que tem de comprimento 5 μm e um vírus que tem 5 nm de comprimento. Usando a notação científica, determine qual dos organismos é maior.
A nova geração de um de processador pode trazer uma litografia diferente da anterior. O termo se refere ao processo de fabricação do chip e é indicado em nanômetros (nm). Esse parâmetro tem relação com o desempenho, mas é pouco compreendido. É o seu caso? Tudo bem. A seguir, você descobrirá o que significam os nanômetros em processadores.
Por que processos antigos, com mais nanômetros, são mantidos?
Uma litografia mais moderna (com menos nanômetros) não “mata” tecnologias anteriores (com mais nanômetros). Pelo menos não imediamente.
A demanda do mercado pela tecnologia mais recente envolve computadores de alto desempenho ou modelos de última geração. Mas chips com uma tecnologia mais antiga ainda encontram bastante espaço.
Geralmente, eles são mais baratos e podem atender a PCs que não precisam de muito desempenho, como thin clients (PCs compactos usados normalmente por empresas). Além disso, eles dão conta de atividades em uma enormidade de aplicações.
Chips com tecnologias de 28, 40, 65 nm ou até mais são usados para equipar painéis de carros, máquinas industriais, sistemas de aviões, TVs, impressoras, equipamentos médicos, entre outros.
Como esses chips têm um processo de fabricação menos complexo em relação aos padrões mais recentes, eles tendem a custar menos. Mas, de novo, eles dão conta das atividades para os quais são direcionados. Esse aspecto deixa claro que nem sempre a última tecnologia é a melhor.
Entre as empresas que desenvolvem chips dedicados a tarefas específicas estão Texas Instruments, Broadcom e HiSilicon.
Qual a relação com a Lei de Moore?
Na primeira olhada, pode não parecer, mas a medição em nanômetros tem relação com a chamada Lei de Moore. Essa não é uma lei de verdade, mas uma teoria bastante difundida na indústria de semicondutores.
O nome faz referência a um artigo publicado na Electronics Magazine em 1965 por Gordon E. Moore, cofundador da Intel. No texto, ele afirma que a proporção de transistores colocados nos chips dobraria anualmente por pelo menos dez anos.
Mais tarde, essa “lei” foi revisada para indicar que o número de transistores dobraria a cada dois anos. De todo modo, essa conta não é tão precisa assim. O texto de Moore serve mais para indicar que a quantidade de transistores nos chips aumenta continuamente e em grande escala com o passar dos anos.
Isso vem acontecendo, de fato. Tomemos como exemplo a primeira versão do processador Pentium 4, lançado pela Intel em 2000. Esse é um chip de 180 nm e 42 milhões de transistores.
Agora, pulemos para o Intel Core i9-13900K, anunciado em setembro de 2022. Esse é um processador com tecnologia de 10 nm. Estima-se que ele tenha pelo menos 14 bilhões de transistores.
Você já deve ter entendido a lógica. Se a progressiva redução de nanômetros leva a um aumento considerável na densidade de transistores, esse processo faz a Lei de Moore ter validade.
Mas que fique claro: a Lei de Moore pode não estar longe do fim. Como cada processo de miniaturização de um chip é mais complexo que o anterior, a tendência é a de que, em algum momento, não seja mais possível ou viável diminuir a distância entre os transistores.
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Resposta:
A nova geração de um de processador pode trazer uma litografia diferente da anterior. O termo se refere ao processo de fabricação do chip e é indicado em nanômetros (nm). Esse parâmetro tem relação com o desempenho, mas é pouco compreendido. É o seu caso? Tudo bem. A seguir, você descobrirá o que significam os nanômetros em processadores.
Por que processos antigos, com mais nanômetros, são mantidos?
Uma litografia mais moderna (com menos nanômetros) não “mata” tecnologias anteriores (com mais nanômetros). Pelo menos não imediamente.
A demanda do mercado pela tecnologia mais recente envolve computadores de alto desempenho ou modelos de última geração. Mas chips com uma tecnologia mais antiga ainda encontram bastante espaço.
Geralmente, eles são mais baratos e podem atender a PCs que não precisam de muito desempenho, como thin clients (PCs compactos usados normalmente por empresas). Além disso, eles dão conta de atividades em uma enormidade de aplicações.
Chips com tecnologias de 28, 40, 65 nm ou até mais são usados para equipar painéis de carros, máquinas industriais, sistemas de aviões, TVs, impressoras, equipamentos médicos, entre outros.
Como esses chips têm um processo de fabricação menos complexo em relação aos padrões mais recentes, eles tendem a custar menos. Mas, de novo, eles dão conta das atividades para os quais são direcionados. Esse aspecto deixa claro que nem sempre a última tecnologia é a melhor.
Entre as empresas que desenvolvem chips dedicados a tarefas específicas estão Texas Instruments, Broadcom e HiSilicon.
Qual a relação com a Lei de Moore?
Na primeira olhada, pode não parecer, mas a medição em nanômetros tem relação com a chamada Lei de Moore. Essa não é uma lei de verdade, mas uma teoria bastante difundida na indústria de semicondutores.
O nome faz referência a um artigo publicado na Electronics Magazine em 1965 por Gordon E. Moore, cofundador da Intel. No texto, ele afirma que a proporção de transistores colocados nos chips dobraria anualmente por pelo menos dez anos.
Mais tarde, essa “lei” foi revisada para indicar que o número de transistores dobraria a cada dois anos. De todo modo, essa conta não é tão precisa assim. O texto de Moore serve mais para indicar que a quantidade de transistores nos chips aumenta continuamente e em grande escala com o passar dos anos.
Isso vem acontecendo, de fato. Tomemos como exemplo a primeira versão do processador Pentium 4, lançado pela Intel em 2000. Esse é um chip de 180 nm e 42 milhões de transistores.
Agora, pulemos para o Intel Core i9-13900K, anunciado em setembro de 2022. Esse é um processador com tecnologia de 10 nm. Estima-se que ele tenha pelo menos 14 bilhões de transistores.
Você já deve ter entendido a lógica. Se a progressiva redução de nanômetros leva a um aumento considerável na densidade de transistores, esse processo faz a Lei de Moore ter validade.
Mas que fique claro: a Lei de Moore pode não estar longe do fim. Como cada processo de miniaturização de um chip é mais complexo que o anterior, a tendência é a de que, em algum momento, não seja mais possível ou viável diminuir a distância entre os transistores.