Considerando a imagem apresentada, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Nenhuma narrativa surge do nada. Elas são formadas a partir das relações cotidianas com tradições comunicadas discursivamente. Na narrativa sobre o Rico e Lázaro pode-se identificar uma relação entre a crise social da época e os discursos da teologia. PORQUE II. Nos dias de escrita dos evangelhos a crise social era legitimada pela teologia da retribuição que identificava a bênção e a maldição com a prosperidade material. Dessa forma, a interpretação de Jesus rompe com o discurso teológico da época ao inverter os resultados, onde, após a morte, Lázaro estaria desfrutando do ceio de Abraão, enquanto o rico estaria sofrendo no inferno. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
Considerando a imagem, ambas as asserções refletem verdades independentes. Assim, a alternativa correta é "2. I (V), II (V)", contudo, a II não justifica a I. A I aborda a formação narrativa e a II, a teologia da retribuição e a inversão por Jesus.
Análise das asserções:
A asserção I é correta, pois destaca que as narrativas têm suas origens nas interações cotidianas, influenciadas pelas tradições comunicadas discursivamente. Na análise da narrativa sobre o Rico e Lázaro, observa-se uma conexão entre a crise social marcada pela desigualdade e pobreza da época e os discursos teológicos que justificavam essa realidade.
A asserção II também é correta, pois contextualiza a teologia predominante nos dias em que os evangelhos foram escritos. A teologia da retribuição associava a bênção e a maldição à prosperidade material, considerando os ricos como abençoados por Deus e os pobres como amaldiçoados.
A interpretação de Jesus na narrativa do Rico e Lázaro desafia esse discurso teológico ao inverter os destinos: o rico é condenado ao inferno, enquanto Lázaro encontra acolhimento no ceio de Abraão. Essa subversão destaca que a riqueza material não representa necessariamente a bênção divina, mas pode indicar condenação.
No entanto, a asserção II não justifica a asserção I no sentido de que a teologia da retribuição era a única interpretação possível na época. A narrativa de Jesus também pode ser interpretada como uma crítica à teologia da retribuição, mas não como uma rejeição completa a ela.
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Considerando a imagem, ambas as asserções refletem verdades independentes. Assim, a alternativa correta é "2. I (V), II (V)", contudo, a II não justifica a I. A I aborda a formação narrativa e a II, a teologia da retribuição e a inversão por Jesus.
Análise das asserções:
A interpretação de Jesus na narrativa do Rico e Lázaro desafia esse discurso teológico ao inverter os destinos: o rico é condenado ao inferno, enquanto Lázaro encontra acolhimento no ceio de Abraão. Essa subversão destaca que a riqueza material não representa necessariamente a bênção divina, mas pode indicar condenação.
#SPJ1