Todo torcedor é, acima de tudo, um passional, tem por hábito dizer que torce pelo seu time de futebol, quando, na verdade, torce pelos bons resultados obtidos pelo seu time do coração.
Eu penso ser diferente. Defendo e uso a camisa do Vasco da Gama/RJ, em qualquer situação e em qualquer divisão.
Torcer é isso: não necessariamente torcer pelos resultados positivos, mas sim conhecer e respeitar as tradições daquele time que é do seu coração, em qualquer circunstância.
O grande poeta Carlos Drummond de Andrade disse sabiamente:
"EU NÃO SOU UM TORCEDOR DOENTE, SOU UM VASCAÍNO CONVICTO, ATÉ PORQUE, DOENTE É TODO AQUELE QUE NÃO TORCE PELO VASCO".
Torcer é também conhecer a história do clube pelo qual torce.
Saibam todos que alguns termos e hábitos consagrados pelo futebol nasceram no Vasco.
1 > O termo "gandula" surgiu de um atleta argentino chamado GANDULA, que, em épocas passadas, apresentou-se para treinar no Vasco. Entretanto, o elemento era tão "ruim de bola" que não passou nos testes, mas era um sujeito simpático e colaborador e foi convidado a permanecer em São Januário (estádio do Vasco da Gama) como apanhador das bolas que eram chutadas para fora de campo durante os treinamentos dos atletas, agilizando, desta forma, a preparação da equipe. Gandula saiu-se tão bem, realizando sua tarefa com tal esmero que, mais adiante, por sugestão do clube, a Federação Carioca houve por bem instituir a função oficial de apanhadores de bolas durante todos os jogos de futebol e, em homenagem ao argentino, nomeou tal função de GANDULA.
2 > Outro fato interessante foi o surgimento do hábito de os clubes de futebol gratificarem seus jogadores por vitórias. A esse prêmio dá-se o nome de "BICHO".
Tal hábito também surgiu no Vasco que, em décadas passadas, resolveu pagar aos seus jogadores uma gratificação por vitórias, e tal pagamento ficou atrelado ao resultado do "JOGO DO BICHO", muito popular na Cidade do Rio de Janeiro.
O critério era o seguinte: no dia da vitória verificava-se qual fora o bicho do dia e a premiação individual era paga na mesma proporção do número do bicho. Assim, por exemplo, se no dia de uma vitória vascaína dera VACA, que corresponde no jogo do bicho ao número 25, a premiação de cada jogador seria na ordem de 25 contos de réis. Este hábito generalizou-se por todos os clubes cariocas e acabou por expandir-se por todo o Brasil.
3 > O chamado "GOL OLÍMPICO" também é cria do Vasco da Gama.
Por volta de 1938, a seleção uruguaia, recentemente sagrada campeã olímpica de futebol, foi convidada a realizar em São Januário um amistoso contra o Vasco, e um jogador uruguaio, que participara daquela seleção olímpica campeã, marcou um gol cobrando um escanteio. De imediato a diretoria vascaína propôs que tal feito fosse chamado de "GOL OLÍMPICO".
SÓ PARA CONSTAR, AQUELE JOGO TERMINOU VASCO 2 X 1 URUGUAI.
Explicação:
"Eu não sou um torcedor doente, sou um VASCAÍNO CONVICTO" (Com a devida venia, Carlos Drummond de Andrade).
Lista de comentários
Criar uma crônica falando de como amo meu time.
Podem usar qualquer time, só me ajudem
Resposta:
PORQUE EU AMO O VASCO!
Todo torcedor é, acima de tudo, um passional, tem por hábito dizer que torce pelo seu time de futebol, quando, na verdade, torce pelos bons resultados obtidos pelo seu time do coração.
Eu penso ser diferente. Defendo e uso a camisa do Vasco da Gama/RJ, em qualquer situação e em qualquer divisão.
Torcer é isso: não necessariamente torcer pelos resultados positivos, mas sim conhecer e respeitar as tradições daquele time que é do seu coração, em qualquer circunstância.
O grande poeta Carlos Drummond de Andrade disse sabiamente:
"EU NÃO SOU UM TORCEDOR DOENTE, SOU UM VASCAÍNO CONVICTO, ATÉ PORQUE, DOENTE É TODO AQUELE QUE NÃO TORCE PELO VASCO".
Torcer é também conhecer a história do clube pelo qual torce.
Saibam todos que alguns termos e hábitos consagrados pelo futebol nasceram no Vasco.
1 > O termo "gandula" surgiu de um atleta argentino chamado GANDULA, que, em épocas passadas, apresentou-se para treinar no Vasco. Entretanto, o elemento era tão "ruim de bola" que não passou nos testes, mas era um sujeito simpático e colaborador e foi convidado a permanecer em São Januário (estádio do Vasco da Gama) como apanhador das bolas que eram chutadas para fora de campo durante os treinamentos dos atletas, agilizando, desta forma, a preparação da equipe. Gandula saiu-se tão bem, realizando sua tarefa com tal esmero que, mais adiante, por sugestão do clube, a Federação Carioca houve por bem instituir a função oficial de apanhadores de bolas durante todos os jogos de futebol e, em homenagem ao argentino, nomeou tal função de GANDULA.
2 > Outro fato interessante foi o surgimento do hábito de os clubes de futebol gratificarem seus jogadores por vitórias. A esse prêmio dá-se o nome de "BICHO".
Tal hábito também surgiu no Vasco que, em décadas passadas, resolveu pagar aos seus jogadores uma gratificação por vitórias, e tal pagamento ficou atrelado ao resultado do "JOGO DO BICHO", muito popular na Cidade do Rio de Janeiro.
O critério era o seguinte: no dia da vitória verificava-se qual fora o bicho do dia e a premiação individual era paga na mesma proporção do número do bicho. Assim, por exemplo, se no dia de uma vitória vascaína dera VACA, que corresponde no jogo do bicho ao número 25, a premiação de cada jogador seria na ordem de 25 contos de réis. Este hábito generalizou-se por todos os clubes cariocas e acabou por expandir-se por todo o Brasil.
3 > O chamado "GOL OLÍMPICO" também é cria do Vasco da Gama.
Por volta de 1938, a seleção uruguaia, recentemente sagrada campeã olímpica de futebol, foi convidada a realizar em São Januário um amistoso contra o Vasco, e um jogador uruguaio, que participara daquela seleção olímpica campeã, marcou um gol cobrando um escanteio. De imediato a diretoria vascaína propôs que tal feito fosse chamado de "GOL OLÍMPICO".
SÓ PARA CONSTAR, AQUELE JOGO TERMINOU VASCO 2 X 1 URUGUAI.
Explicação:
"Eu não sou um torcedor doente, sou um VASCAÍNO CONVICTO" (Com a devida venia, Carlos Drummond de Andrade).