De acordo com as teorias racistas europeias, o Brasil estava fadado ao fracasso. O sangue negro havia contaminado a população, tornando-a inferior, sujeita que estaria à lascívia, à preguiça, à ignorância e a rudeza. Do ponto de vista da elite brasileira, branca, essa formulação era bastante incômoda, pois inviabilizaria toda a premissa de modernização e progresso que a república representava. A saída encontrada para esse dilema, sem romper com o viés evolucionista da época, foi:
Escolha uma opção: a. A criação de políticas de emigração para os negros retornarem para à África. b. A adoção da frenologia como critério para internações compulsórias e esterilização de negros. c. A teoria do branqueamento, onde, a miscigenação, característica do país, foi ressignificada como positiva, pois, a longo prazo, conduziria o negro à extinção, dada a superioridade do sangue branco. d. A teoria do luso-tropicalismo, onde a miscigenação, característica do país, foi ressignificada como positiva, e a mestiçagem aceita como fundamental para a adaptação do branco aos trópicos. e. A criação de leis segregacionistas, isolando da convivência no espaço público negros e brancos, e o combate à miscigenação.
A alternativa correta é a opção C. A saída encontrada pela elite brasileira para o dilema das teorias racistas europeias foi a teoria do branqueamento, ressignificando a miscigenação como positiva e argumentando que, a longo prazo, levaria à extinção dos negros devido à suposta superioridade do sangue branco. Isso permitiu conciliar a premissa de modernização e progresso da república com a visão evolucionista da época.
A Teoria do Branqueamento:
A teoria do branqueamento: A elite brasileira adotou essa abordagem para contornara percepção negativa da miscigenação. Acreditava-se que a miscigenação com o sangue branco, ao longo do tempo, eliminaria as características "inferiores" associadas aos negros.
Ressignificação da miscigenação: A miscigenação, que era vista como um problema nas teorias racistas europeias, foi reinterpretada como um meio de "melhorar" a população, aproximando-a dos padrões europeus de "superioridade".
Premissa de modernização e progresso: A república brasileira buscava modernização e progresso, alinhando-se com as ideias evolucionistas da época. A teoria do branqueamento permitiu à elite justificar o processo de miscigenação como uma forma de atingir esses objetivos.
Consequências: Essa perspectivainfluenciou políticas públicas, como incentivos à imigração europeia para "branquear" a população e a promoção de casamentos inter-raciais como forma de acelerar o processo de "extinção" dos negros.
Impacto contínuo: Embora a teoria do branqueamento tenha sido refutada, suas repercussões persistem na sociedade brasileira, afetando questões de identidade, representatividade e desigualdade.
Portanto, a opção correta é a C, e a estratégia adotada foi a ressignificação da miscigenação através da teoria do branqueamento, permitindo conciliar os interesses da elite branca com a busca por modernização e progresso da república.
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A alternativa correta é a opção C. A saída encontrada pela elite brasileira para o dilema das teorias racistas europeias foi a teoria do branqueamento, ressignificando a miscigenação como positiva e argumentando que, a longo prazo, levaria à extinção dos negros devido à suposta superioridade do sangue branco. Isso permitiu conciliar a premissa de modernização e progresso da república com a visão evolucionista da época.
A Teoria do Branqueamento:
Portanto, a opção correta é a C, e a estratégia adotada foi a ressignificação da miscigenação através da teoria do branqueamento, permitindo conciliar os interesses da elite branca com a busca por modernização e progresso da república.
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