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A América do Sul possui terras atravessadas por duas linhas latitudinais importantes: a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. A latitude determina a quantidade de insolação e o ângulo de incidência dos raios solares na terra. Porém, outros fatores também influenciam o clima da América do Sul. A altitude do relevo altera a temperatura, fazendo-a cair em média 6,4°C a cada mil metros acima do nível do mar, além de servir de barreira à umidade de planícies próximas. A maritimidade e continentalidade representam a proximidade ou não de grandes massas de água, influenciando a umidade relativa do ar e amplitude térmica. Por fim, as correntes marítimas podem barrar ou facilitar a entrada de umidade no continente.
A Península de Paraguaná, norte da Venezuela, abriga uma formação incomum para o Caribe, o deserto de Médanos de Coro. O clima é típico de deserto, com temperaturas médias entre 26°C e 30°C e uma precipitação que varia entre 200mm e 500mm anualmente. A porção central e norte do litoral chileno e o litoral do Peru são áreas dominadas pelo clima desértico subtropical e tropical, com precipitação anual menor que 150mm e temperaturas entre 27°C e 13°C. Nessa formação climática encontramos o deserto do Atacama, na fronteira entre Chile e Peru, que é o deserto mais seco do mundo (com apenas cinco dias de chuva por ano). Os desertos chilenos e peruanos são formados pela corrente marítima fria de Humboldt, que impedem a umidade de alcançar o continente, e pela cordilheira dos Andes, que não permitem a chegada da umidade vinda do Pacífico e do Atlântico. A Patagônia argentina possui dois enclaves desérticos de latitudes médias, com precipitação menor que 300mm ao ano e temperatura média menor do que os desertos quentes (cerca de 14°C).
As periferias dos desertos argentinos e venezuelanos, além área central do nordeste brasileiro, são dominadas pelo clima de estepes (semiárido) tropical e subtropical (Brasil e Venezuela) e de latitudes médias (Argentina). As estepes subtropicais e tropicais caracterizam-se por uma baixa precipitação, menor que 600mm ao ano, concentrada em três ou quatro meses. Já a temperatura mantém-se alta durante todo o ano, com média anual de 25°C. O clima no semiárido da Patagônia varia de acordo com a localização. Ao norte encontramos outonos e primaveras brandos e verões e invernos rigorosos. Ao sul o clima é mais severo, com temperatura branda a fria durante o ano todo. Em ambas as regiões a precipitação média não passa de 800mm.
O clima de floresta tropical pluvial (equatorial) é encontrado no norte do Brasil e Bolívia, no litoral central do Brasil, no leste e centro da Colômbia e Peru, nas Guianas e Suriname, e também no sul do Venezuela. É caracterizado pela intensa precipitação, distribuída durante todo o ano, e pelas altas e constantes temperaturas, com média de 27°C durante o ano. O clima de savana tropical ocupa grande parte da Venezuela, da porção central do Brasil e Bolívia e norte do Paraguai, possuindo duas estações: um verão úmido e quente, e um inverno seco e quente, com médias de 27°C e 22°C, respectivamente.
O sul do Brasil, sul e oeste do Paraguai e norte da Argentina são regiões dominadas pelo clima subtropical úmido de verões quentes, apresentando quatro estações bem demarcadas, precipitação bem distribuída e temperaturas variáveis (conforme a estação). Há um enclave na parte central do sudeste brasileiro de clima marítimo da costa oeste, que se distingue pelos verões e invernos brandos. Encontramos no alto dos Andes o clima de montanha, com a temperatura abaixo de 0°C durante o ano todo e pouca umidade, com a precipitação em forma de neve.
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A América do Sul possui terras atravessadas por duas linhas latitudinais importantes: a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. A latitude determina a quantidade de insolação e o ângulo de incidência dos raios solares na terra. Porém, outros fatores também influenciam o clima da América do Sul. A altitude do relevo altera a temperatura, fazendo-a cair em média 6,4°C a cada mil metros acima do nível do mar, além de servir de barreira à umidade de planícies próximas. A maritimidade e continentalidade representam a proximidade ou não de grandes massas de água, influenciando a umidade relativa do ar e amplitude térmica. Por fim, as correntes marítimas podem barrar ou facilitar a entrada de umidade no continente.
A Península de Paraguaná, norte da Venezuela, abriga uma formação incomum para o Caribe, o deserto de Médanos de Coro. O clima é típico de deserto, com temperaturas médias entre 26°C e 30°C e uma precipitação que varia entre 200mm e 500mm anualmente. A porção central e norte do litoral chileno e o litoral do Peru são áreas dominadas pelo clima desértico subtropical e tropical, com precipitação anual menor que 150mm e temperaturas entre 27°C e 13°C. Nessa formação climática encontramos o deserto do Atacama, na fronteira entre Chile e Peru, que é o deserto mais seco do mundo (com apenas cinco dias de chuva por ano). Os desertos chilenos e peruanos são formados pela corrente marítima fria de Humboldt, que impedem a umidade de alcançar o continente, e pela cordilheira dos Andes, que não permitem a chegada da umidade vinda do Pacífico e do Atlântico. A Patagônia argentina possui dois enclaves desérticos de latitudes médias, com precipitação menor que 300mm ao ano e temperatura média menor do que os desertos quentes (cerca de 14°C).
As periferias dos desertos argentinos e venezuelanos, além área central do nordeste brasileiro, são dominadas pelo clima de estepes (semiárido) tropical e subtropical (Brasil e Venezuela) e de latitudes médias (Argentina). As estepes subtropicais e tropicais caracterizam-se por uma baixa precipitação, menor que 600mm ao ano, concentrada em três ou quatro meses. Já a temperatura mantém-se alta durante todo o ano, com média anual de 25°C. O clima no semiárido da Patagônia varia de acordo com a localização. Ao norte encontramos outonos e primaveras brandos e verões e invernos rigorosos. Ao sul o clima é mais severo, com temperatura branda a fria durante o ano todo. Em ambas as regiões a precipitação média não passa de 800mm.
O clima de floresta tropical pluvial (equatorial) é encontrado no norte do Brasil e Bolívia, no litoral central do Brasil, no leste e centro da Colômbia e Peru, nas Guianas e Suriname, e também no sul do Venezuela. É caracterizado pela intensa precipitação, distribuída durante todo o ano, e pelas altas e constantes temperaturas, com média de 27°C durante o ano. O clima de savana tropical ocupa grande parte da Venezuela, da porção central do Brasil e Bolívia e norte do Paraguai, possuindo duas estações: um verão úmido e quente, e um inverno seco e quente, com médias de 27°C e 22°C, respectivamente.
O sul do Brasil, sul e oeste do Paraguai e norte da Argentina são regiões dominadas pelo clima subtropical úmido de verões quentes, apresentando quatro estações bem demarcadas, precipitação bem distribuída e temperaturas variáveis (conforme a estação). Há um enclave na parte central do sudeste brasileiro de clima marítimo da costa oeste, que se distingue pelos verões e invernos brandos. Encontramos no alto dos Andes o clima de montanha, com a temperatura abaixo de 0°C durante o ano todo e pouca umidade, com a precipitação em forma de neve.