Dentro do sistema capitalista é comum vermos o crescimento de determinados grupos, em função da desvalorização, enfraquecimento e exploração de outros. Um destes grupos excluídos são as pessoas em situação de rua, estes, historicamente excluídos, predominantemente pretos – ou quase pretos, abandonados socialmente, com vínculos familiares e sociais interrompidos. Desafios para com o enfrentamento às drogas, desemprego e fome, que buscam nas ruas a fonte de reinvenção de sua vida, com criação de novos vínculos nas praças: “estar na rua é ter uma liberdade, mas uma liberdade que te aprisiona”, diz Arlindo Ferreira, coordenador do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR).

​A partir da leitura do texto na íntegra e dos estudos sobre “Interesse Social – Ética, democracia e cidadania”, assinale a opção correta.

Alternativas
Alternativa 1:
As pessoas em situação de rua representam uma parcela irrisória da sociedade e, portanto, devem ser desconsideradas.

Alternativa 2:
A situação de rua é um desafio social, que envolve questões de ética e de comprometimento de cada cidadão com a coletividade.

Alternativa 3:
Morar nas ruas é uma escolha individual, não resultante da falta de oportunidades, de condições econômicas ou de amparo sociofamiliar.

Alternativa 4:
Os órgãos públicos atuam com considerável sensibilidade para com a problemática, de maneira que o fenômeno de situação de rua encontra-se praticamente superado.

Alternativa 5:
O marcador étnico, destacado nas populações em situação de rua, de modo algum se relaciona com as desigualdades sociais ou com o preconceito historicamente constituído no Brasil.