A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) era uma companhia ferroviária brasileira que operava uma rede ferroviária de bitola métrica (um metro de distância entre os trilhos) com extensão de 1622 quilômetros, construída na primeira metade do Século XX. Sua linha-tronco vai de Bauru-SP até Corumbá-MS, na divisa com a Bolívia, onde faz integração com a rede ferroviária boliviana até Santa Cruz de la Sierra. Possui um ramal da estação Indubrasil, em Campo Grande-MS a Ponta Porã-MS, na divisa com o Paraguai, e outro de Corumbá-MS ao porto de Ladário-MS. Em Bauru-SP, já considerado o maior entroncamento ferroviário do país, se integra com a linha da E.F. Sorocabana, de bitola métrica, que desce até a baixada santista, com a linha da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, de bitola larga, que começa em Jundiaí-SP e com a ferrovia Alta Paulista, de bitola larga, que segue paralela à NOB até a divisa com MS, em Panorama-SP (Na NOB, Castilho/Três Lagoas). O traçado da Noroeste ainda serve aos trens de celulose de Três Lagoas-MS até o porto de Santos-SP (descendo pela linha da Sorocabana após chegar em Bauru) , aos trens de aço de Bauru-SP até a Bolívia e aos trens de minério das minas da região de Corumbá até o porto de Ladário-MS.
Inicicialmente de iniciativa privada, passou ao controle da União antes de ser completada (1917). Foi incorporada à Rede Ferroviária Federal S.A. na criação desta (1957), como uma de suas regionais. No processo de desestatização da RFFSA, a ferrovia foi concedida como Malha Oeste à Ferrovia Novoeste S.A., que em 2006 foi fundida juntamente com a Brasil Ferrovias à América Latina Logística, que em 2015 se fundiu à Rumo Logística, pertencente à Cosan, passando a ser Rumo-ALL, que ainda tem a concessão da malha oeste mesmo depois de tantas transições entre as concessionárias.
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A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) era uma companhia ferroviária brasileira que operava uma rede ferroviária de bitola métrica (um metro de distância entre os trilhos) com extensão de 1622 quilômetros, construída na primeira metade do Século XX. Sua linha-tronco vai de Bauru-SP até Corumbá-MS, na divisa com a Bolívia, onde faz integração com a rede ferroviária boliviana até Santa Cruz de la Sierra. Possui um ramal da estação Indubrasil, em Campo Grande-MS a Ponta Porã-MS, na divisa com o Paraguai, e outro de Corumbá-MS ao porto de Ladário-MS. Em Bauru-SP, já considerado o maior entroncamento ferroviário do país, se integra com a linha da E.F. Sorocabana, de bitola métrica, que desce até a baixada santista, com a linha da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, de bitola larga, que começa em Jundiaí-SP e com a ferrovia Alta Paulista, de bitola larga, que segue paralela à NOB até a divisa com MS, em Panorama-SP (Na NOB, Castilho/Três Lagoas). O traçado da Noroeste ainda serve aos trens de celulose de Três Lagoas-MS até o porto de Santos-SP (descendo pela linha da Sorocabana após chegar em Bauru) , aos trens de aço de Bauru-SP até a Bolívia e aos trens de minério das minas da região de Corumbá até o porto de Ladário-MS.
Inicicialmente de iniciativa privada, passou ao controle da União antes de ser completada (1917). Foi incorporada à Rede Ferroviária Federal S.A. na criação desta (1957), como uma de suas regionais. No processo de desestatização da RFFSA, a ferrovia foi concedida como Malha Oeste à Ferrovia Novoeste S.A., que em 2006 foi fundida juntamente com a Brasil Ferrovias à América Latina Logística, que em 2015 se fundiu à Rumo Logística, pertencente à Cosan, passando a ser Rumo-ALL, que ainda tem a concessão da malha oeste mesmo depois de tantas transições entre as concessionárias.