PRAGUICIDAS PRAGUICIDAS PRAGUICIDAS PRAGUICIDAS

PRAGUICIDAS TERMINOLOGIA PRAGUICIDAS

PRAGUICIDAS

PESTICIDAS AGROTÓXICOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

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PRAGUICIDAS

PRAGUICIDAS

Praguicida é a substâ

Author Alfredo Cavalheiro Carvalhal

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PRAGUICIDAS TERMINOLOGIA PRAGUICIDAS

PRAGUICIDAS

PESTICIDAS AGROTÓXICOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

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PRAGUICIDAS

PRAGUICIDAS

Praguicida é a substância ou a mistura de substâncias destinadas a destruir, controlar ou prevenir a ação de pragas de origem animal ou vegetal prejudiciais à lavoura e à pecuária e seus derivados. Ex. Inseticidas, herbicidas, fungicidas, raticidas, etc

Formulações: pó, pó molhável, concentrado emulsionável, soluções, granulados, ultra-baixo volume, aerossol, microcápsulas de liberação lenta.

Métodos de aplicação: polvilhamento, pulverização, fumigação.

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PRAGUICIDAS

PRAGUICIDAS PROBLEMAS ASSOCIADOS AO USO DE PRAGUICIDAS

agudo crônico RISCO

Utilização indiscriminada Ausência de especificidade

x

produção agrícola

BENEFÍCIO pragas domésticas

Persistência no solo Acúmulo no homem e em animais

destruição de vetores de doenças

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1

PRAGUICIDAS - classes

PRAGUICIDAS - classes 2. HERBICIDAS

1. INSETICIDAS

2.1 Derivados inorgânicos: arsênio, sulfato cúprico, sulfato ferroso.

1.1 Naturais: nicotina, rotenona, piretrinas

2.2 Derivados orgânicos: ácido fenoxiacético (2,4 D), uréia (diuron), nitroanilina (trifluoramina), triazínicos (atrazina), dipiridílio (paraquat), amidas (propanil), carbamatos (barban), fenólicos (PCF), nitrilas (diclorobenil), arsênio (ác. cacodílico)

1.2 Sintéticos: organoclorados (aldrin), organofosforados (paration), carbamatos (carbaril) piretróides

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PRAGUICIDAS - classes

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PRAGUICIDAS - classes 4. RATICIDAS

3. FUNGICIDAS

Organoclorados, cumarínicos, estricnina,

3.1 Inorgânicos: enxôfre, sais de cobre, derivados orgânicos de mercúrio.

fluoracetato (1080), alfa-naftiltiuréa (ANTU)

3.2 Orgânicos: ditiocarbamatos (maneb), pentaclorofenol, triazoles (terrazole), hexaclorobenzeno, dicarboximidas (captan), benzimidazoles (tiabendazole)

5. Outras classes

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ORGANOFOSFORADOS

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ORGANOFOSFORADOS

2ª Guerra Mundial – gases de guerra ( sarin, tabum) Gerhard Schrader (1944) – síntese do paration e do paration metílico Derivados do ácido fosfórico ou tiofosfórico R1 O

P = O (S)

R2O O- (S) Prof. Felix G. R. Reyes E mail: [email protected]

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ORGANOFOSFORADOS

ORGANOFOSFORADOS PROPRIEDADES

1. Derivados do ácido fosfórico: diclorvos, fosfamidon, mevinfós, monocrotofós, naled

Insolúveis ou muito pouco solúveis em água;

2. Derivados do ácido tiofosfórico: clorpirifós, demeton, diazinon, fention, ometoato, paration, pirimifós, etc. 3. Derivados do ácido ditiofosfórico: azinfós, dimetoato, dissulfoton, etion, fentoato, fosmet, malation, etc.

Solúveis na maioria dos solventes orgânicos; Decomposição lenta em meio aquoso e rápida em meio alcalino;não se acumulam no ambiente ou nos organismos; Facilmente oxidados

4. Outros: triclorfon, acefato, metamidofós, etc.

oxons

Isomerização: quando armazenados de forma inadequada

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ORGANOFOSFORADOS

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ORGANOFOSFORADOS BIOTRANSFORMAÇÃO

TOXICOCINÉTICA

oxidação, redução, hidrólise e conjugação

Absorção: via oral, via dérmica, via respiratória Distribuição: ampla, irrestrita Excreção: metabólitos na urina (produtos de hidrólise) Biotransformação: ativação (dessulfuração oxidativa) ou destoxificação (hidrólise – paraoxonase)

Ativação Dessulfuração oxidativa dos tiofosforados (CYP) R

R

R'

C

C O

S

Destoxificação

R'

Hidrólise do éster fosfórico (esterases) O R

P R'

O +

R

H2O

OR''

P R'

+

HO

R''

OH

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ORGANOFOSFORADOS

ORGANOFOSFORADOS

BIOTRANSFORMAÇÃO PARATION Mecanismo de ação: inibição da acetilcolinesterase (AchE) por ligação de longa duração Acetilcolina

colina + ácido acético AchE IOF

Acetilcolina: mediadora na junção neuromuscular, gânglios do SNC e do SNA, terminações pósganglionares do SNPS.

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ORGANOFOSFORADOS - Mecanismo de ação

ORGANOFOSFORADOS - Mecanismo de ação

Acetilcolina acetilcolinesterase

Acetilcolinesterase + Inseticida organofosforado

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ORGANOFOSFORADOS

ORGANOFOSFORADOS

INTOXICAÇÃO AGUDA Crise colinérgica

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INTOXICAÇÃO AGUDA

acúmulo de acetilcolina

No Sistema Nervoso Autônomo – efeitos muscarínicos

No Sistema Nervoso Central 1. Alterações neuropsiquiátricas: tensão ansiedade, alterações do sono, comprometimento da memória, etc. 2. Alterações neurológicas puras: cefaléia, vertigens, tremores, incoordenação de movimentos, convulsões, etc.

1. Respiratórios: aumento da freqüência respiratória e das secreções; edema pulmonar 2. Digestivos: náuseas, vômitos, diarréia, dores abdominais, perda do apetite 3. Circulatórios; bradicardia, parada cardíaca 4. Oculares: miose, diminuição do campo visual

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ORGANOFOSFORADOS

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ORGANOFOSFORADOS

INTOXICAÇÃO AGUDA

SEQÜELAS DA INTOXICAÇÃO AGUDA

No Sistema Nervoso Autônomo – efeitos muscarínicos

Sintomas neuropsíquicos

meses a anos

Fraqueza muscular, náuseas, cefaléia, suores noturnos, dificuldade de aprendizado, perda da libido, da vitalidade. Depressão, suicídios

5. Geniturinários: diurese freqüente e involuntária 6. Gandulares: aumento das secreções salivar, lacrimal, nasal, transpiração excessiva 7. Efeitos nicotínicos; fadiga, fraqueza, fasciculações musculares, cãimbras.

NÃO SÃO CONSTANTES PARA TODOS OS IOFs MEPBS

SÍNDROME INTERMEDIÁRIA Alterações neurológicas

24-96 h após int. aguda

Fraqueza muscular (respiratórios, flexores do pescoço, membros inferiores) MEPBS

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ORGANOFOSFORADOS

ORGANOFOSFORADOS

NEUROPATIA RETARDADA

TRATAMENTO ANTIDOTAL

Fraqueza muscular, hipertonicidade, hiperreflexia

1. Atropina – antagonista de receptores muscarínicos da acetilcolina

Inibição da esterase neurotóxica 2. Oximas – antídotos que reativam a atividade da AchE do SNA (Contration, Toxogonina)

O IOF reage com a esterase e forma um complexo que depois sofre clivagem (envelhecimento) causando inativação

Não protegem das seqüelas ou da neuropatia retardada

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CARBAMATOS

CARBAMATOS PROPRIEDADES

Derivados do ácido carbâmico H2 N – C = O

Sólidos de coloração branca

OH

Muito pouco solúveis em água Solúveis na orgânicos

Exemplos: aldicarb, carbaril, carbofuran, metiobarb, metomil, propoxur, etc.

maioria dos

solventes

Estáveis nas condições normais de armazenamento Instáveis em meio alcalino e em temperaturas elevadas Prof. Felix G. R. Reyes E mail: [email protected]

CARBAMATOS

CARBAMATOS

TOXICOCINÉTICA

TOXICOCODINÂMICA

Pouco absorvidos no TGI Biotransformação: hidrólise com formação do ácido N-metilcarbâmico e o fenol correspondente (destoxificação) Excreção urinária: bastante rápida (metabólitos excretados conjugados, como glucuronatos ou sulfatos)

Inibição da acetilcolinesterase de curta duração

ligação

Geralmente, apresentam menor toxicidade de que os organofosforados

TRATAMENTO: atropina Não respondem aos derivados de oximas

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CARBAMATOS

ORGANOCLORADOS

TOXICOCODINÂMICA

Compostos de estruturas cíclicas, bastante lipofílicos e altamente resistentes aos mecanismos de decomposição dos sistemas biológicos.

DDT (diclorodifeniltricloroetano) e Análogos Hexaclociclohexano e isômeros Ciclodienos Prof. Felix G. R. Reyes E mail: [email protected]

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ORGANOCLORADOS

ORGANOCLORADOS PROPRIEDADES Insolúveis em água Solúveis na maioria dos solventes orgânicos Baixo custo Fáceis de serem sintetizados Persistência prolongada – apresentando bioacumulação nos diversos organismos da cadeia alimentar

DESDE 1985 : Brasil

proibição de uso Prof. Felix G. R. Reyes E mail: [email protected]

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ORGANOCLORADOS

ORGANOCLORADOS Biotransformação – oxidação (CYP) – desalogenação oxidativa destoxificação

TOXICOCINÉTICA Passagem através das membranas por difusão simples. Geralmente rápida absorção (alta lipofilicidade) e mais lenta para alguns compostos, como o DDT (pele)

DDT DDE DDD conjugado com UDP-GA)

DDA (urina,

Distribuição por todo o organismo Armazenamento no tecido adiposo (meia-vida de cerca de 10 anos)

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Excreção de metabólitos desalogenados/ conjugados na urina e pela bile

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ORGANOCLORADOS

ORGANOCLORADOS

Biotransformação do DDT

TOXICODINÂMICA

São todos neurotóxicos – mecanismos não totalmente elucidados EFEITOS NOCIVOS VARIAM com a classe de compostos. Os mais comuns são: - tontura, cefaléia, anorexia, náuseas, confusão mental, alterações visuais, ansiedade; -tremores, hiperexcitabilidade nervosa, fraqueza muscular; - convulsões MEPBS

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ORGANOCLORADOS EFEITOS NOCIVOS São indutores enzimáticos do CYP Carcinogenicidade atribuída aos compostos policlorociclodienos que formam epóxidos na biotransformação Cl

Cl Cl

Cl CCl2

CCl2

CH2

CH2

O

Cl

Cl Cl

Aldrin

Cl

Dieldrin MEPBS

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