PRAGUICIDAS TERMINOLOGIA PRAGUICIDAS
PRAGUICIDAS
PESTICIDAS AGROTÓXICOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
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PRAGUICIDAS
PRAGUICIDAS
Praguicida é a substância ou a mistura de substâncias destinadas a destruir, controlar ou prevenir a ação de pragas de origem animal ou vegetal prejudiciais à lavoura e à pecuária e seus derivados. Ex. Inseticidas, herbicidas, fungicidas, raticidas, etc
Formulações: pó, pó molhável, concentrado emulsionável, soluções, granulados, ultra-baixo volume, aerossol, microcápsulas de liberação lenta.
Métodos de aplicação: polvilhamento, pulverização, fumigação.
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PRAGUICIDAS
PRAGUICIDAS PROBLEMAS ASSOCIADOS AO USO DE PRAGUICIDAS
agudo crônico RISCO
Utilização indiscriminada Ausência de especificidade
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produção agrícola
BENEFÍCIO pragas domésticas
Persistência no solo Acúmulo no homem e em animais
destruição de vetores de doenças
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PRAGUICIDAS - classes
PRAGUICIDAS - classes 2. HERBICIDAS
1. INSETICIDAS
2.1 Derivados inorgânicos: arsênio, sulfato cúprico, sulfato ferroso.
1.1 Naturais: nicotina, rotenona, piretrinas
2.2 Derivados orgânicos: ácido fenoxiacético (2,4 D), uréia (diuron), nitroanilina (trifluoramina), triazínicos (atrazina), dipiridílio (paraquat), amidas (propanil), carbamatos (barban), fenólicos (PCF), nitrilas (diclorobenil), arsênio (ác. cacodílico)
1.2 Sintéticos: organoclorados (aldrin), organofosforados (paration), carbamatos (carbaril) piretróides
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PRAGUICIDAS - classes
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PRAGUICIDAS - classes 4. RATICIDAS
3. FUNGICIDAS
Organoclorados, cumarínicos, estricnina,
3.1 Inorgânicos: enxôfre, sais de cobre, derivados orgânicos de mercúrio.
fluoracetato (1080), alfa-naftiltiuréa (ANTU)
3.2 Orgânicos: ditiocarbamatos (maneb), pentaclorofenol, triazoles (terrazole), hexaclorobenzeno, dicarboximidas (captan), benzimidazoles (tiabendazole)
5. Outras classes
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ORGANOFOSFORADOS
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ORGANOFOSFORADOS
2ª Guerra Mundial – gases de guerra ( sarin, tabum) Gerhard Schrader (1944) – síntese do paration e do paration metílico Derivados do ácido fosfórico ou tiofosfórico R1 O
P = O (S)
R2O O- (S) Prof. Felix G. R. Reyes E mail:
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ORGANOFOSFORADOS
ORGANOFOSFORADOS PROPRIEDADES
1. Derivados do ácido fosfórico: diclorvos, fosfamidon, mevinfós, monocrotofós, naled
Insolúveis ou muito pouco solúveis em água;
2. Derivados do ácido tiofosfórico: clorpirifós, demeton, diazinon, fention, ometoato, paration, pirimifós, etc. 3. Derivados do ácido ditiofosfórico: azinfós, dimetoato, dissulfoton, etion, fentoato, fosmet, malation, etc.
Solúveis na maioria dos solventes orgânicos; Decomposição lenta em meio aquoso e rápida em meio alcalino;não se acumulam no ambiente ou nos organismos; Facilmente oxidados
4. Outros: triclorfon, acefato, metamidofós, etc.
oxons
Isomerização: quando armazenados de forma inadequada
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ORGANOFOSFORADOS
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ORGANOFOSFORADOS BIOTRANSFORMAÇÃO
TOXICOCINÉTICA
oxidação, redução, hidrólise e conjugação
Absorção: via oral, via dérmica, via respiratória Distribuição: ampla, irrestrita Excreção: metabólitos na urina (produtos de hidrólise) Biotransformação: ativação (dessulfuração oxidativa) ou destoxificação (hidrólise – paraoxonase)
Ativação Dessulfuração oxidativa dos tiofosforados (CYP) R
R
R'
C
C O
S
Destoxificação
R'
Hidrólise do éster fosfórico (esterases) O R
P R'
O +
R
H2O
OR''
P R'
+
HO
R''
OH
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ORGANOFOSFORADOS
ORGANOFOSFORADOS
BIOTRANSFORMAÇÃO PARATION Mecanismo de ação: inibição da acetilcolinesterase (AchE) por ligação de longa duração Acetilcolina
colina + ácido acético AchE IOF
Acetilcolina: mediadora na junção neuromuscular, gânglios do SNC e do SNA, terminações pósganglionares do SNPS.
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ORGANOFOSFORADOS - Mecanismo de ação
ORGANOFOSFORADOS - Mecanismo de ação
Acetilcolina acetilcolinesterase
Acetilcolinesterase + Inseticida organofosforado
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ORGANOFOSFORADOS
ORGANOFOSFORADOS
INTOXICAÇÃO AGUDA Crise colinérgica
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INTOXICAÇÃO AGUDA
acúmulo de acetilcolina
No Sistema Nervoso Autônomo – efeitos muscarínicos
No Sistema Nervoso Central 1. Alterações neuropsiquiátricas: tensão ansiedade, alterações do sono, comprometimento da memória, etc. 2. Alterações neurológicas puras: cefaléia, vertigens, tremores, incoordenação de movimentos, convulsões, etc.
1. Respiratórios: aumento da freqüência respiratória e das secreções; edema pulmonar 2. Digestivos: náuseas, vômitos, diarréia, dores abdominais, perda do apetite 3. Circulatórios; bradicardia, parada cardíaca 4. Oculares: miose, diminuição do campo visual
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ORGANOFOSFORADOS
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ORGANOFOSFORADOS
INTOXICAÇÃO AGUDA
SEQÜELAS DA INTOXICAÇÃO AGUDA
No Sistema Nervoso Autônomo – efeitos muscarínicos
Sintomas neuropsíquicos
meses a anos
Fraqueza muscular, náuseas, cefaléia, suores noturnos, dificuldade de aprendizado, perda da libido, da vitalidade. Depressão, suicídios
5. Geniturinários: diurese freqüente e involuntária 6. Gandulares: aumento das secreções salivar, lacrimal, nasal, transpiração excessiva 7. Efeitos nicotínicos; fadiga, fraqueza, fasciculações musculares, cãimbras.
NÃO SÃO CONSTANTES PARA TODOS OS IOFs MEPBS
SÍNDROME INTERMEDIÁRIA Alterações neurológicas
24-96 h após int. aguda
Fraqueza muscular (respiratórios, flexores do pescoço, membros inferiores) MEPBS
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ORGANOFOSFORADOS
ORGANOFOSFORADOS
NEUROPATIA RETARDADA
TRATAMENTO ANTIDOTAL
Fraqueza muscular, hipertonicidade, hiperreflexia
1. Atropina – antagonista de receptores muscarínicos da acetilcolina
Inibição da esterase neurotóxica 2. Oximas – antídotos que reativam a atividade da AchE do SNA (Contration, Toxogonina)
O IOF reage com a esterase e forma um complexo que depois sofre clivagem (envelhecimento) causando inativação
Não protegem das seqüelas ou da neuropatia retardada
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CARBAMATOS
CARBAMATOS PROPRIEDADES
Derivados do ácido carbâmico H2 N – C = O
Sólidos de coloração branca
OH
Muito pouco solúveis em água Solúveis na orgânicos
Exemplos: aldicarb, carbaril, carbofuran, metiobarb, metomil, propoxur, etc.
maioria dos
solventes
Estáveis nas condições normais de armazenamento Instáveis em meio alcalino e em temperaturas elevadas Prof. Felix G. R. Reyes E mail:
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CARBAMATOS
CARBAMATOS
TOXICOCINÉTICA
TOXICOCODINÂMICA
Pouco absorvidos no TGI Biotransformação: hidrólise com formação do ácido N-metilcarbâmico e o fenol correspondente (destoxificação) Excreção urinária: bastante rápida (metabólitos excretados conjugados, como glucuronatos ou sulfatos)
Inibição da acetilcolinesterase de curta duração
ligação
Geralmente, apresentam menor toxicidade de que os organofosforados
TRATAMENTO: atropina Não respondem aos derivados de oximas
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CARBAMATOS
ORGANOCLORADOS
TOXICOCODINÂMICA
Compostos de estruturas cíclicas, bastante lipofílicos e altamente resistentes aos mecanismos de decomposição dos sistemas biológicos.
DDT (diclorodifeniltricloroetano) e Análogos Hexaclociclohexano e isômeros Ciclodienos Prof. Felix G. R. Reyes E mail:
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ORGANOCLORADOS
ORGANOCLORADOS PROPRIEDADES Insolúveis em água Solúveis na maioria dos solventes orgânicos Baixo custo Fáceis de serem sintetizados Persistência prolongada – apresentando bioacumulação nos diversos organismos da cadeia alimentar
DESDE 1985 : Brasil
proibição de uso Prof. Felix G. R. Reyes E mail:
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ORGANOCLORADOS
ORGANOCLORADOS Biotransformação – oxidação (CYP) – desalogenação oxidativa destoxificação
TOXICOCINÉTICA Passagem através das membranas por difusão simples. Geralmente rápida absorção (alta lipofilicidade) e mais lenta para alguns compostos, como o DDT (pele)
DDT DDE DDD conjugado com UDP-GA)
DDA (urina,
Distribuição por todo o organismo Armazenamento no tecido adiposo (meia-vida de cerca de 10 anos)
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Excreção de metabólitos desalogenados/ conjugados na urina e pela bile
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ORGANOCLORADOS
ORGANOCLORADOS
Biotransformação do DDT
TOXICODINÂMICA
São todos neurotóxicos – mecanismos não totalmente elucidados EFEITOS NOCIVOS VARIAM com a classe de compostos. Os mais comuns são: - tontura, cefaléia, anorexia, náuseas, confusão mental, alterações visuais, ansiedade; -tremores, hiperexcitabilidade nervosa, fraqueza muscular; - convulsões MEPBS
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ORGANOCLORADOS EFEITOS NOCIVOS São indutores enzimáticos do CYP Carcinogenicidade atribuída aos compostos policlorociclodienos que formam epóxidos na biotransformação Cl
Cl Cl
Cl CCl2
CCl2
CH2
CH2
O
Cl
Cl Cl
Aldrin
Cl
Dieldrin MEPBS
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