caderno de programação

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Natal, 2014

Caderno de Programação da 29 ª RBA © ABA Associação Brasileira de Antropologia, 2014 Organização CARMEN RIAL e E

Author Clara Vieira Lisboa

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Natal, 2014

Caderno de Programação da 29 ª RBA © ABA Associação Brasileira de Antropologia, 2014 Organização CARMEN RIAL e ELISETE SCHWADE Diagramação Marina Moros

29ª Reunião Brasileira de Antropologia 3 a 6 de agosto de 2014 Universidade Federal do Rio Grande do Norte Promoção Associação Brasileira de Antropologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte

29 ª RBA - Diálogos Antropológicos- Expandindo Fronteiras É com satisfação que apresentamos aqui a programação da 29a RBA, que tem como tema central Diálogos Antropológicos - Expandindo Fronteiras. Esta temática, base da plataforma da gestão da ABA 2013-2015, enfatiza análises críticas e propositivas sobre os dilemas, desafios e perspectivas que permeiam os atuais processos de expansão e transformação da Antropologia. Tem como objetivo apresentar e problematizar não só as transformações e reconfigurações da antropologia como disciplina acadêmica, mas, também, as relações entre essas reconfigurações e as politicas cientificas em voga, a formação de antropólogos e as demandas no mercado de trabalho e, ainda, a relação da pesquisa antropológica com a ação politica, no espaço público. Julga-se aqui de suma importância incitar reflexões criticas sobre a politica da antropologia e sua relação com a politica da ciência e tecnologia. Apesar de sua continua contribuição para a formulação de politicas públicas e propostas para a sociedade, a disciplina confronta ainda o desafio de organizar e afirmar criticamente sua produção intelectual a fim de expor a dimensão humana da ciência, da tecnologia e da inovação, inclusive no que concerne à problematização de meta narrativas sobre desenvolvimento econômico e social. A internacionalização da Antropologia constitui certamente importante caminho para essas reflexões críticas e problematizações, por meio de parcerias intelectuais sobre assuntos de alta relevância na atual conjuntura global (como desenvolvimento, desigualdades sociais, deslocamentos e violências) que possam contribuir com subsídios para políticas públicas e inclusive oferecer treinamento a estudantes de pós-graduação do Brasil e do exterior, assim como resultar em publicações. Uma outra dimensão desse desafio implica a necessidade de divulgação da produção antropológica para audiências mais amplas. A 29a. RBA dá as boas-vindas aos seus mais de 3.500 participantes inscritos oriundos das mais diversas regiões do Brasil e de outros países. Representantes da academia de destaque no país e do exterior, cientistas sociais de várias matizes, antropólogos profissionais com atuação fora da academia, membros do poder judiciário, representantes de Ministérios, profissionais e cientistas de diversas áreas de conhecimento, estudantes de graduação e pós-graduação, entre outros. Como a programação deste Caderno bem demonstra, nosso encontro será cenário de um intenso dialogo de antropologias diversas. Esperamos que estes diálogos resultem em expansões das fronteiras de conhecimento, e que tenham impacto na formulação de políticas públicas para o nosso país. A Diretoria

sumário

pré evento atividades culturais e credenciamento reuniões abertura oficial conferências duetos simpósios especiais mostra de filmes, fotografias e etnografias sonoras prêmio pierre verger mesas redondas grupos de trabalho comunicações coordenadas minicursos oficinas prêmio lévi-strauss exposições abinha tv aba lançamento de livros pós evento associação brasileira de antropologia comissão organizadora lista de prédios, salas e auditórios

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pré evento

pré evento

001 Dos “museus etnográficos” às etnografias dos museus: o lugar da Antropologia na contemporaneidade Coordenadores: Julie Cavignac -UFRN, Manuel Ferreira Lima Filho – UFG/ABA Regina Abreu – UNIRIO, Renato Athias – UFPE/ABA A Antropologia manteve desde seus primórdios forte relação com o campo dos museus. Seja como área de conhecimento no contexto das instituições museais de cunho enciclopédico, seja criando instituições museais articuladas com a prática etnográfica; seja construindo um olhar particular sobre os museus no contemporâneo. Cada um destes movimentos, expressa um certo tipo de inserção do antropólogo nas práticas da disciplina, bem como revela momentos singulares no cruzamento da História da Antropologia e da História dos Museus. Num primeiro movimento, temos uma vertente evolucionista e positivista da Antropologia, onde a coleta de objetos e sua conservação nos museus expressavam a constituição de acervos documentais de confiabilidade para as pesquisas; num segundo movimento, temos a criação e institucionalização dos chamados “museus etnográficos” - consagrados modelos que associavam o estudo das particularidades culturais à preservação de objetos coletados durante a pesquisa de campo. Num terceiro movimento, os antropólogos passaram a se interessar por etnografar os museus como sintomas de práticas sociais e espaços de poder conjugados a regimes de valor que convertem artefatos em bens consagrados (lógicas colecionistas); expressões culturais e modos de fazer em “bens patrimoniais”; rituais em performances públicas; pessoas em “representantes” e “porta-vozes” de etnias e comunidades. O presente evento visa propiciar o encontro de antropólogos que no seu ofício profissional participam dos museus, seja articulados ás práticas específicas dos “museus etnográficos”, seja realizando “etnografias de museus no contemporâneo”. O encontro pretende ainda abrir uma reflexão sobre a especificidade do “museu etnográfico” e as novas modalidades de museus a ele associados ou dele decorrentes como os “museus indígenas”, os “museus sociais”, os “eco-museus”.

01 de agosto | local: hotel ponta do sol | sala praia de pipa 9 horas Abertura Carmen Rial – UFSC /Presidente da ABA Pró-Reitoria de Pesquisa/UFRN Renato Athias – UFPE/Secretário Geral da ABA Novos Cenários Sociais e o lugar dos Museus Etnográficos Coordenador: Manuel Ferreira Lima Filho

Laundering Culture: Power and the Production of Museum Exhibits Sally Price – Emeritus The College of William and Mary – USA

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pré evento

O Museu Maguta e as reconfigurações da memória Ticuna João Pacheco de Oliveira – UFRJ/Museu Nacional

Museos y antropologia en Colombia

Fernando Tovar Barona – Banco da La República – Colômbia

10h30min Pausa 10h45min Etnografia nos museus no contemporâneo: práticas sociais e regimes de valor Coordenadora: Julie Cavignac/UFRN

Etnografando a reconfiguração dos museus em cidades requalificadas: o caso da cidade do Rio de Janeiro Regina Abreu (UNIRIO)

Museus, tecnologias e inovação

Paulo Peixoto (CES/Universidade de Coimbra)

Do campo ao museu: notas sobre a produção do “arquivo musical’ do folclorista Théo Brandão Wagner Chaves (Museu Théo Brandão)

12h15min almoço 14 horas Sessão I

Novos cenários sociais, coleções e experiências compartilhadas em museus Coordenador: Renato Athias

Itinerários de uma coleção Karajá no Museu Nacional (UFRJ)– objetos, atores, póscolonialismo e cidadania patrimonial Manuel Ferreira Lima Filho

Redes globais de colecionismo etnográfico e as reapropriações contemporâneas de duas coleções Ka’apor Mariana Françozo– Leiden University -Holanda

15h30min Pausa 16 horas Sessão I I Coordenador: Manuel Ferreira Lima Filho

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pré evento

From a European Point of View: Indigenous Amazonian Societies in Ethnographic Museums Claudia Augustat- Museu de Etnologia de Viena

Museus Etnográficos, Temas e Problemas no Brasil atual Renato Athias (UFPE)

Entre termos, conceitos e ações: reflexões sobre “museu etnográfico” e outras possibilidades Marília Xavier (MAE/USP)

02 de agosto | 9 horas Antropologia e experiência museal Coordenadora: Regina Abreu

O Museu do Futebol/São Paulo José Guilherme Magnani-USP

Pensando retóricas expositivas no Museu Antropológico da UFG Nei Clara de Lima – Museu Antropológico/UFG

Colecionismo e representações culturais Edmundo Pereira – Museu Nacional/UFRJ

10h30min Pausa 11horas Museus, patrimônios e as políticas públicas Coordenação: Silvana Rubino

Sistema Brasileiro de Museus – perspectivas e alcances Jose Nascimento Junior – Comitê gestor de Museus – Governo Federal

Antropologia, patrimônios e museus, pontos para uma reflexão

Silvana Rubino - UNICAMP/ABA Célia Maria Corsino – Diretora do Patrimônio Imaterial | IPHAN

12h30min

almoço

15 - 19 horas Visita Técnica pelo Centro Histórico, Museu Câmara Cascudo (exposição: Os primeiros brasileiros)

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

pré evento

002 O fazer antropológico extra-academia: condições de produção de laudos e relatórios de reconhecimento das terras de quilombos Coordenadoras: Eliane Cantarino O’Dwyer (UFF) e Cíntia Beatriz Müller (UFBA) Este evento tem por objetivo reunir a rede de pareceristas do projeto ABA/FORD e antropólogos do INCRA, indicados pela própria instituição, visando realizar uma reflexão sobre o fazer antropológico junto a contextos de institucionalização da disciplina, mediante a presença de antropólogos no Estado e a produção de relatórios antropológicos para o INCRA (contratados através de Pregão Público e outras modalidades).

01 de agosto | local: hotel ponta do sol | sala natal 14 - 14h30min Abertura Carmen Rial (Presidente ABA) Linhas gerais sobre a experiência do Projeto ABA/Ford Quilombos Eliane Cantarino O´Dwyer (UFF) Cíntia Beatriz Müller (UFBA)

14h30min - 16h30min Sessão I

Antropologia e relatórios antropológicos sobre terras de quilombo: conceitos teóricos utilizados e o fazer etnográfico

Uma análise crítica segundo a experiência de avaliação e contribuições dos pareceristas da ABA Coordenador: Osvaldo Martins de Oliveira (UFES)

17 - 19 horas Sessão II

Auto-reflexões dos pareceristas sobre sua experiência de expertise no reconhecimento das terras de quilombo

Subsídios da avaliação crítica e seus instrumentos de análise Coordenadora: Raquel Mombelli (UFSC)

02 de agosto | 09 - 12 horas Sessão III

Relatórios antropológicos avaliados pelo INCRA: desafios do trabalho do antropólogo na administração pública, no atendimento às normas processuais e a imposição de critérios estranhos à disciplina Coordenador: Aderval Costa Filho (UFMG)

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pré evento

14 - 15 horas Sessão IV

Situação de judicialização de relatórios de terras de quilombos, processos jurídicos e casos exemplares de intervenção do MPF Coordenadora: Cíntia Beatriz Müller (UFBA) Convidado: Procurador da República Dr. Alexandre Soares

16h30min - 19h30min Sessão V

Desafios e prospectivas ao trabalho do antropólogo em condições de elaboração de laudos e relatórios sobre terras de quilombo. Reflexões sistemáticas sobre as relações entre saberes antropológicos e a construção do Estado Nação Coordenadora: Eliane Cantarino O’Dwyer (UFF) Participantes das Sessões Vânia Fialho –UEPE Ana Paula Comin de Carvalho – UFRB Sandro Silva – UFES Alex Ratts – UFG Carlos Guilherme – UFRN Julie Cavignac – UFRN Francisca Miller – UFRN Luiz Assunção – UFRN Rosa Acevedo – UFPA Patrícia Portela – UEMA Estevão Palitot – UFPB

003 3º ENSSAUP / III Encontro Nacional sobre a Sócio Antropologia do Uso de Psicoativos A Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos – ABESUP, juntamente com o Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas da Universidade Federal da Bahia – CETAD/UFBA e o Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Psicoativos – GIESP/UFBA, organizam, durante a 29ª RBA, o III Encontro Nacional sobre a Sócio Antropologia do Uso de Psicoativos – 3º ENSSAUP. A 3ª edição do ENSSAUP cria, novamente, um foro para uma discussão mais aprofundada da questão das drogas e de como ela se apresenta na sociedade contemporânea, oferecendo, também, um espaço adequado para propostas que não puderam ser incluídas no Grupo de Trabalho (GT-61) “Múltiplos discursos e práticas sobre drogas: medicina, direito e

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pré evento

consumidores”, no qual serão discutidos como os diferentes contextos incidem sobre os usos de substâncias psicoativas, seus usuários, produtores e distribuidores, assim como os diferentes usos do corpo e performances que surgem em torno do emprego dessas substâncias para diferentes fins, constatadas por investigações das diversas “culturas da droga”.

03 de agosto | local: ufrn - auditório da biblioteca central 10 horas Cuidando do Outro, cuidando de si: a Redução de Danos na trajetória social dos Redutores de Danos Luzania Barreto Rodrigues – UNIVASF

As pedras que também constroem as cidades: consumo de crack, territórios e as fronteiras (i)legais Isabela Bentes – UNB

No “estalo” da pedra: o tratamento do usuário abusivo de crack e a descentralização da abstinência enquanto índice de cura Gustavo Satler Cetlin – PUC/MG

Breve revisão bibliográfica sobre o conceito de Comunidade Terapêutica e sua instituição no Brasil Andréa Lucia Vasconcellos de Aguiar – UFRN

Na companhia da “BIANCA”: Consumo de Cocaína e outras drogas nos territórios LGBT de São Paulo Osvaldo Fernandez – UNEB

14h30min O Projeto IDMT: o estudo da relação entre a dose oral de DMT em miligramas, diluído em extrato vegetal desidratado, e os seus efeitos Mark Ian Collins – ABESUP

A antropologia e a alteridade nos estados alterados de percepção Lucas Holanda – UFBA

A “Revolução Psicoativa” e o proibicionismo: os principais marcos históricos a partir das especificidades brasileiras Carlos Eduardo Martins Torcato – USP

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pré evento

Camaradas Caretas: drogas e esquerda no Brasil após 1961 Júlio Delmanto – USP

O consumo recreativo de drogas ilícitas e lícitas em espaços públicos urbanos de lazer Fabiano Cunha dos Santos – UFBA

O uso de drogas pelo antropólogo em campo Ivan Farias Barreto – UFBA

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atividades culturais e credenciamento entrega de material para inscrições já pagas 03 de agosto | 14 - 18 horas | local: centro de convenções

café sertanejo 03 de agosto | 16 horas | local: centro de convenções

orquestra sanfônica 03 de agosto | 17 horas | local: centro de convenções

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reuniões reunião cai 02 de agosto | 14 - 18 horas | local: hotel ponta do sol | sala redinha 03 de agosto | 8 - 12 horas | hotel ponta do sol

prêmio direitos humanos 03 de agosto | 8h30min | local: hotel ponta do sol | sala genipabú

Reunião do Conselho fiscal (exclusiva para os conselheiros) 03 de agosto | 9 horas | local: hotel ponta do sol | sala maracajaú

prêmio lévi-strauss 03 de agosto | 8h30min - 13 horas | local: hotel ponta do sol | sala pirangi

Reunião do Conselho Diretor da ABA (exclusiva para os conselheiros) 03 de agosto | 14 - 15h30min | local: hotel ponta do sol | sala maracajaú

gt povos tradicionais, meio ambiente e grandes projetos 03 de agosto | 14 - 15h30min | local: hotel ponta do sol | sala pirangi

Fórum dos Coordenadores de Pós-Graduação em Antropologia 04 de agosto | 13 - 14 horas | local: setor II - sala A2

comitê de antropologia visual 05 de agosto | 13 - 14 horas | local: Setor II -

sala B1

REA/ABANNE 05 de agosto | 13 - 14 horas | local:

setor II - sala A3

Reunião IUAES 2018-Brasil 05 de agosto | 13 - 14 horas | local: setor II - sala A1

prêmio lévi-strauss A - reunião do juri 06 de agosto | 14 - 17 horas | local: laboratório II DAN - prédio CCHLA

assembléia geral ordinária | entrega do prêmio lévi-strauss 06 de agosto | 19 - 19h45min | local: auditório da reitoria

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abertura oficial Cerimônia de Abertura da 29a. RBA Entrega da Medalha e dos Prêmios: prêmio lévi-strauss | prêmio pierre verger | prêmio direitos humanos | prêmio heloisa alberto torres 03 de agosto | 18 - 19 horas | local: centro de convenções de natal [via costeira, ponta negra]

conferências Reflexões sobre 50 anos de diálogos antropológicos conferência de abertura

Richard Price & Sally Price (College Willam & Mary) Apresentação: Antonio Augusto Arantes (UNICAMP)

03 de agosto | 19 - 20 horas | local:

centro de convenções de natal [via costeira, ponta negra]

Os Antropólogos Indígenas: Desafios e Perspectivas Gersem Luciano Baniwa (UFAM) Tonico Benites (MN-UFRJ) Apresentação: João Pacheco de Oliveira (MN-UFRJ)

04 de agosto | 19 - 19h45min | local: auditório da reitoria | ufrn

duetos Fronteiras da Etnografia Hélio Silva (UFSC) e Claudia Fonseca (UFRGS) 04 de agosto | 18 - 18h45min | local: auditório da reitoria | ufrn

O Futuro da Cidades Ruben Oliven (UFRGS) Monica Heller (Universidade de Toronto/Presidente da AAA) 05 de agosto | 18 - 18h45min | local: auditório da reitoria | ufrn

Gênero e Sexualidade: perspectivas contemporâneas em um mundo globalizado Niko Besnier (UVA/Amsterdam) e Maria Filomena Gregori (UNICAMP) 06 de agosto | local: 18 - 18h45min | local: auditório da reitoria | ufrn

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simpósios especiais simpósios especiais

001 A diferença e o sentido revolucionário Homenagem aos Antropólogos Luiz de Castro Faria, Renê Ribeiro, Gioconda MussOlini e Egon Schaden Coordenador/a: Renato Monteiro Athias (Ufpe) Co-coordenador/a: Roque de Barros Laraia (UNB) Debatedor/a 1ª sessao: Antonio Carlos de Souza Lima (MUSEU NACIONAL - UFRJ) Debatedor/a 2ª sessao: Mísia Lins Vieira Reesink (UFPE) Debatedor/a 3ª sessao: Renato Monteiro Athias (Ufpe) Participante 1ª sessão: Roque de Barros Laraia (UNB), Alfredo Wagner Berno de Almeida (UEA), Julio Cezar Melatti (UNB) Participante 2ª sessão: Peter Fry (UFRJ), Roberto Mauro Cortez Motta (UFPE/UEPB), Roberta Bivar Carneiro Campos (UFPE) Participante 3ª sessão: Andrea Ciacchi (Universidade Federal da Integração latino-Americana), Eunice Ribeiro Durham (NUPPS/USP), Pedro Martins (UDESC)

04, 05 e 06 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H2 Este simpósio em homenagem aos Antropólogos Luiz de Castro Faria, Renê Ribeiro, Gioconda Mussolini e Egon Schaden enfocando a diferença e outro, como assinala a antropóloga Eunice Durham, a Antropologia de hoje, como aquela produzida ontem, sempre será relevante, pois sempre está associada a um debate profundo sobre a visão de mundo, que esteve e ainda está se construindo em nossa sociedade, dando sentido a muitos aspectos revolucionários da vida humana, das sociedades que são objetos de estudos. Esse simpósio está sendo proposto para homenagear colegas, que se estivessem vivos hoje estariam completando 100 anos. São eles: Luiz de Castro Faria, René Ribeiro, Gioconda Mussolini, Egon Schaden. Todos eles, através de seus estudos enfatizaram a relação dialógica da compreensão profunda das diferenças como pressuposto para a interpretação do mundo e a realidade social. Vários aspectos abordados pelos antropólogos que são homenageados nesse simpósio mostrando o grau com que a atividade antropológica consonância com as reivindicações sociais das sociedades que estudam. A história da Antropologia no Brasil já foi dividida em três momentos: aquele dos pioneiros, aquele do período formativo e o atual. Ao homenagear esses colegas que nos antecederam, estamos olhando para o “período formativo” de nossa antropologia, esse simpósio procurará buscar como cada um deles como cada um lidou com a diferença e os aspectos centrais de suas antropologias. O Simpósio estará dividido em três sessões. 1. A Antropologia de Luiz de Castro Faria 2. A Antropologia de Renê Ribeiro 3. A Antropologia de Gioconda Mussolini e Egon Schaden.

Para além de estereótipos: René Ribeiro, antropólogo Autores: Roberta Bivar C. Campos (PPGA-UFPE) e Mísia Lins Reesink (PPGA-UFPE)

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simpósios especiais

René Ribeiro: Um Percurso Paradigmático na Antropologia Brasileira Autores/as: Roberto Mauro Cortez Motta

Aspectos do Fazer Antropológico de Luiz de Castro Faria Autores: Julio Cezar Melatti

A produção Acadêmica de Luiz de Castro Faria Autores: Alfredo Wagner de Almeida

Um Bacamarte em Pernambuco? René Ribeiro entre 60 xangozeiros em Recife Autores: Peter Fry

Egon Schaden - um antropólogo entre duas culturas Autores: Pedro Martins

002 Antropologia e Arqueologia: diálogos, convergências e possibilidades Coordenador/a: Jane Felipe Beltrão (Universidade Federal do Pará) Co-coordenador/a: Denise Pahl Schaan (Universidade Federal do Pará) Participante 1ª sessão: Dominique Tilkin Gallois (Universidade de São Paulo), Giralda Seyferth (MN/UFRJ), Jorge Eremites de Oliveira (Universidade Federal de Pelotas) Participante 2ª sessão: Andrei Isnardis Horta (Universidade Federal de Minas Gerais), Sergio Baptista da Silva (PPGAS -UFRGS), William Balee (University of Tulane)

04 e 05 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H1 A Arqueologia nas Américas nasceu como parte da Antropologia, tendo em vista o fato de que as sociedades pré-colombianas foco dos arqueólogos eram formadas pelos antepassados dos grupos indígenas estudados pela nascente antropologia no século XIX. No Brasil, o Museu Nacional do Rio de Janeiro e o Museu Paraense Emílio Goeldi foram as duas instituições que apoiaram as primeiras pesquisas destinadas e recolher os vestígios arqueológicos e etnográficos de grupos que estavam “desaparecendo” à medida em que se consolidava a sociedade nacional. Apesar de continuarem juntas nos museus no início do século XX, a partir da consolidação das disciplinas em universidades a Antropologia e Arqueologia se distanciam, seguindo caminhos opostos. Recentemente, entretanto, temos assistido à busca pelo reencontro dessas duas sub-disciplinas tradicionais da Antropologia a Antropologia social e a Arqueologia, em cursos de graduação e pós-graduação no país. Os que tem participado desses programas, discentes e docentes, frequentemente argumentam que arqueólogos estão mais abertos à Antropologia Social entretanto o contrário não se faz sentir. O simpósio quer refletir sobre esse reencontro, trazendo diversos exemplos de pesquisas que tem com sucesso aproximado a Antropologia do passado da Antropologia do presente, seja por intermédio do estudo da cultura material, da Etnoarqueologia, da

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simpósios especiais

Arqueologia antropológica ou da Arqueologia pública. Pretende-se, com isso, ampliar o debate sobre a interdisciplinaridade na Antropologia e melhorar nosso entendimento sobre a diversidade sociocultural além e apesar das barreiras cronológicas.

Corpos, peles e aldeias: reflexões sobre possibilidades de diálogo entre a Etnologia e a Arqueologia brasileiras Autores/as: Andrei Isnardis Horta

Cosmo-ontologias ameríndias: reflexões em torno de territorialidades, corpos, pessoas e das relações entre os campos disciplinares da Antropologia e da Arqueologia Autores/as: Sergio Baptista da Silva

Diálogos extramuros entre Antropologia Social e Arqueologia: o uso da Etnoarqueologia para a produção de laudos sobre terras indígenas na região CentroOeste do Brasil Autores/as: Jorge Eremites de Oliveira

Saberes wajãpi sobre a formação da terra e da humanidade: desafios de uma pesquisa colaborativa Autores/as: Dominique Tilkin Gallois

003 Antropologia e patrimônio cultural: uma via de mão dupla Coordenador/a: Silvana Barbosa Rubino (Universidade Estadual de Campinas) Co-coordenador/a: Ilana Seltzer Goldstein (Escola de Artes, Ciências e Humanidades - EACH/USP) Participante 1ª sessão: Antonio Augusto Arantes Neto (UNICAMP), Daniel Reis (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular), Ana Gita de Oliveira (IPHAN) Participante 2ª sessão: Guacira B. Coelho Waldeck (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/Iphan), Ilana Seltzer Goldstein (Escola de Artes, Ciências e Humanidades - EACH/USP), Rafael Winter Ribeiro (UFRJ) Participante 3ª sessão: Alicia Norma Gonzalez de Castells (Departamento de Antropologia UFSC), Ana Lúcia Duarte Lanna (Fau usp), Silvana Barbosa Rubino (Universidade Estadual de Campinas)

04, 05 e 06 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H3 É consenso que os processos de patrimonialização e musealização cresceram expressivamente nas últimas décadas, revelando novas formas de representação de si e dos outros, contribuindo para a inserção de localidades em mapas simbólicos, e, suscitando, ao mesmo tempo, disputas diversas. Seja na perspectiva da gestão cultural, seja do ponto de vista da construção e da discussão da memória social, museu e patrimônio constituem, hoje, recursos potentes para todos os envolvidos. Tal fenômeno não poderia passar desapercebido pelo campo da Antropologia, que, há pelo menos duas décadas, dedica-se a analisá-lo, tendo inclusive contribuído para a formulação de políticas públicas no setor. Partindo dessa premissa, o Comitê de Patrimônio e Museus da ABA propõe um Simpósio Temático que pretende

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simpósios especiais

refletir sobre a contribuição do antropólogo a esse debate, seja por meio de pesquisas, publicações, curadorias, ou do ativismo; as fronteiras e permeabilidades disciplinares, ou seja, de um lado as especificidades da atuação do antropólogo, e de outro seu diálogo com museólogos, historiadores, artistas, geógrafos etc.; a experiência do antropólogo em órgãos de preservação; os museus, as coleções e a Antropologia: como se dá esse diálogo de mão dupla: o que a presença de um antropólogo acrescenta à área de museus, inclusive de arte?

Da luta do Barro à Cerâmica de Apiaí Autores/as: Guacira B. Coelho Waldeck

004 Cinquenta anos depois do golpe militar: Direitos Humanos, novas demandas, conflitos e controvérsias Coordenador/a: Carlos Alberto Steil (UFRGS) Participante 1ª sessão: Patricia Birman (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Regina Celia Reyes Novaes (CNPq -pesquisador), Carlos Alberto Steil (UFRGS) Participante 2ª sessão: Adriana Facina Gurgel do Amaral (UFRJ), Lia Zanotta Machado (Universidade de Brasília), Maria das Dores Campos Machado (UFRJ) Participante 3ª sessão: Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP), Dulce Chaves Pandolfi (Fundação Getulio Vargas), Claudia Lee Williams Fonseca (UFRGS)

04, 05 e 06 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H4 Há 50 anos o golpe militar no Brasil interrompeu o processo democrático e a consolidação de direitos individuais, sociais e políticos. Evocando valores universais, definidos no marco da Declaração dos Direitos Humanos da ONU, diversos atores sociais denunciaram a tortura aos presos políticos e o silêncio imposto pela censura à liberdade de opinião. Em nome dos Direitos Humanos também se posicionaram contra o modelo econômico, imposto pelo Estado militar que produzia pobreza e desigualdade social juntamente com crescimento e enriquecimento de poucos. Na esteira das reivindicações de caráter político e social emergiram outros direitos, que foram inscritos no marco dos Direitos Humanos. Os direitos sexuais, protagonizados pelo movimento das mulheres, dos homossexuais. Os direitos das crianças, dos adolescentes e jovens. Os direitos de populações indígenas, negras e dos grupos vulneráveis. Os direitos ambientais que questionaram o desenvolvimento não sustentável. Enfim, os Direitos Humanos estabeleceram um campo aberto de controvérsias e justificativas que a cada dia vêm agregando novas reinvindicações, argumentos e demandas sociais. O presente Simpósio tem como objetivo situar alguns dos direitos que emergem ao longo desses 50 anos no país e assinalar estratégias e ações pelas quais eles foram inscritos no marco dos Direitos Humanos.

Juventudes: de estudantes revolucionários aos múltiplos “sujeitos de direitos” Autores/as: Regina Celia Reyes Novaes

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simpósios especiais

Cultura como crime, cultura como direito: a luta contra a resolução 013 no Rio de Janeiro Autores/as: Adriana Facina Gurgel do Amaral

Os pentecostais e as controvérsias sobre os Direitos Humanos no Brasil Autores/as: Maria das Dores Campos Machado

Política e sentimento: Pleiteando direitos na era da “razão humanitária” Autores/as: Claudia Lee Williams Fonseca

Sofrimento, violência e direito à reparação: tensões em torno da figura da vítima Autores/as: Cynthia Andersen Sarti

005 Cosmolocalitas. Aproximações etnograficas no mundo contemporâneo Coordenador/a: Antonio Motta (UFPE) Co-coordenador/a: Julie Cavignac (UFRN) Debatedor/a 1ª sessao: Antonio Motta (UFPE) Debatedor/a 2ª sessao: Julie Cavignac (UFRN) Debatedor/a 3ª sessao: Paola Bolados (Universidade de CHile) Participante 1ª sessão: Richard Price (Univ Princeton), Miguel Bartolomé (ufsc) Participante 2ª sessão: Sally Price (Univ Princeton), Jorge Costa de Freitas Branco (ISCTE Instituto Universitário de Lisboa) Participante 3ª sessão: Jacques Galinier (CNRS França)

04, 05 e 06 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H5 Trata-se de reunir uma rede internacional de pesquisadores que tem como objetivo trocar e discutir experiências etnográficas em contextos contemporâneos, a partir de um eixo comum a ser considerado ; as tensões entre o cosmopolitismo e o localismo. O arcabouço teórico e as linhas temáticas diferenciadas são úteis para desvendar questões de dominação cultural, mas também como estratégia para discutir os paradigmas de identidade da produção teórica da antropologia contemporanêa em contextos nacionais diversos. O simposio especial pretende congregar os pesquisadores da rede para apresentação e discussão de seus trabalhos mais recentes, ampliando a possibilidade de integrar antropólogos brasileiros interessados.

006 Crescimento econômico, transformações sociais e direitos culturalmente diferenciados no Brasil contemporâneo Coordenador/a: Antonio Carlos de Souza Lima (MUSEU NACIONAL - UFRJ) Co-coordenador/a: Maria Macedo Barroso (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Debatedor/a 1ª sessao: João Pacheco de Oliveira Filho (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

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simpósios especiais

Debatedor/a 2ª sessao: Eliane Cantarino O’Dwyer (Universidade Federal Fluminense) Debatedor/a 3ª sessao: Ana Flávia Moreira Santos (Universidade Federal de Minas Gerais) Participante 1ª sessão: Gustavo Lins Ribeiro (Universidade de Brasília), Carlos Bernardo Vainer (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Ela Wiecko Volkmer de Castilho (Ministério Público Federal/ Procuradoria Geral da República) Participante 2ª sessão: Thereza Cristina Cardoso Menezes (UFAM), Ricardo Cid Fernandes (Universidade Federal do Paraná), Henyo Trindade Barretto Filho (IEB) Participante 3ª sessão: Cássio Noronha Ingles de Sousa (Comtexto Consultoria), Guilherme Martins de Macedo (GIZ), Marcio Martins dos Santos (Ministério Público Federal)

04, 05 e 06 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H7 Partindo de uma reflexão sobre os cenários do que se considera “crescimento econômico” e “desenvolvimento” na atualidade do mundo capitalista globalizado, o simpósio propõese a pensar a intensificação das transformações sociais que vêm sendo produzidas na vida de coletividades territorializadas no Brasil que se vêm acoçadas por uma multiplicidade de empreendimentos. Muitas dessas coletividades – mas não necessariamente todas elas – são detentoras de direitos culturalmente diferenciados, cujo reconhecimento envolve por vezes a mediação do conhecimento antropológico junto à administração pública. Tais direitos que vêm sendo menoscabados em nome do progresso e do bem-estar geral da sociedade brasileira, na medida em que o avanço sobre os territórios em que habitam vem se justificando ela necessidade de crescer economicamente para redistribuir renda, reduzindo as desigualdades sociais. Como concretamente é possível assegurar direitos de minorias frente aos imperativos da superação da pobreza? O simpósio abordará tais questões tanto em sentido abrangente, em termos de princípios e tendências que têm se imposto na ação do Legislativo e da administração pública direta, procurando perceber como as transformações sociais impostas pelo crescimento econômico incidem sobre diferentes coletividades em distintas regiões do país, bem como estas coletividades têm lidado com empreendimentos, empresas, agências de governo e outros atores sociais promotores do crescimento. Por fim, cabe indagar como, em tais situações e a partir de diferentes posições sociais, os antroólogos têm atuado em funções de produção de instrumentos para assegurar direitos, de mediação de conflitos, e de assessoramento de instâncias de planejamento e tomada de decisão.

A discursividade contra-hegemônica das “maiorias sociais”: virando o desenvolvimento pelo avesso Autores/as: Henyo Trindade Barretto Filho

A reestruturação do mercado formal de terras na Amazônia: notas a violência e a desterritorialização de trabalhadores rurais e comunidades tradicionais no Sul do Amazonas Autores/as: Thereza Cristina Cardoso Menezes

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simpósios especiais

Do Desenvolvimentismo ao Crescimentismo: Estado e Modelo de Desenvolvimento no Brasil Autores/as: Carlos Bernardo Vainer

Empreendimentos que impactam Terras Indígenas: Um olhar sobre a atuação do MPF, a partir de situações no Tocantins e no Ceará Autores/as: Marcio Martins dos Santos, Sérgio Góes Telles Brissac

Falas e ausências nos processos judiciais relativos a grandes empreendimentos Autores/as: Ela Wiecko Volkmer de Castilho

Índios, conhecimentos tradicionais e propriedade intelectual:novos mercados, novos contratos Autores/as: Guilherme Martins de Macedo

Plus ça change...

Autores/as: Gustavo Lins Ribeiro

Protagonistas e mediadores: Indígenas e Hidrelétricas na bacia do rio Uruguai Autores/as: Ricardo Cid Fernandes

Reflexões sobre a relação entre povos indígenas e o setor privado na perspectiva de um antropólogo Autores/as: Cássio Noronha Ingles de Sousa

007 Deslocamentos, Desigualdades e Violência de Estado Coordenador/a: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP) Co-coordenador/a: Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR/CEM/CEBRAP) Debatedor/a 1ª sessao: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP) Debatedor/a 2ª sessao: Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR/CEM/CEBRAP) Participante 1ª sessão: Eduardo Domenech (Universidad Nacional de Córdoba / CONICET), Daniel Veloso Hirata (NECVU-UFRJ), Adriana Piscitelli (PAGU-Unicamp) Participante 2ª sessão: Liliana Sanjurjo (Universidade Federal de São Carlos), Adriana de Resende Barreto Vianna (MN/UFRJ), Gioconda Herrera (Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales Sede Ecuador)

04 e 05 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H8 Na atual conjuntura do capitalismo global, paralelamente à crescente circulação de pessoas, capitais, produtos e símbolos, está havendo um aumento de restrições na seleção de contingentes migratórios relacionada às políticas contemporâneas, sejam elas neo-liberais ou desenvolvimentistas. Também, como parte de processos de criminalização da imigração, agências multilaterais e Estados-nações tendem a definir a prostituição como uma forma de tráfico de seres humanos. Ademais, grandes projetos desenvolvimentistas e interesses

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simpósios especiais

imobiliários estão provocando remoções de populações vulneráveis tanto no campo quanto na cidade, higienização urbana e maior controle nas fronteiras em nome da segurança nacional. Este simpósio especial tem como objetivo examinar, comparar e articular esses diversos deslocamentos a partir de uma mesma lógica de produção de desigualdade e suas relações com a violência do Estado, nessa conjunção da acumulação capitalista. Dessa perspectiva, nossa intenção é a de apresentar e discutir, em duas sessões, questões centrais relacionadas às políticas desenvolvimentistas e neoliberais em curso, assim como estimular a prática de diálogos críticos a partir de perspectivas comparativas.

Extranjeros indeseables, expulsables y deportados: la formación sociohistórica de la deportación como instrumento de control social Autores/as: Eduardo Domenech

Habitando la “ilegalidad”: estrategias de vida de migrantes indígenas ecuatorianos en Nueva York. Autores/as: Gioconda Herrera

Memória, Verdade e Justiça: laços de sangue e legitimação política na Argentina pós-ditatorial Autores/as: Liliana Sanjurjo

Segurança pública nas fronteiras como “problema”: apontamentos preliminares Autores/as: Daniel Veloso Hirata

Territórios e temporalidades em deslocamento: sobre administrações e resistências dos “mortos da favela” e dos “refugiados colombianos” . Adriana Vianna e Angela Facundo Autores/as: Adriana de Resende Barreto Vianna

Trabalhadoras/es migrantes e tráfico internacional de seres humanos Autores/as: Adriana Piscitelli, laura lowekron

008 Dez anos da Convenção do Patrimônio Imaterial: O papel da

Antropologia

Coordenador/a: Manuel Ferreira Lima Filho (Universidade Federal de Goiás) Co-coordenador/a: Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (Universidade Federal do Estado do rio de Janeiro) Debatedor/a 1ª sessao: Adriana Russi Tavares de Mello (Universidade Federal Fluminense) Debatedor/a 2ª sessao: Izabela Maria Tamaso (UFG) Debatedor/a 3ª sessao: Maristela de Paula Andrade (Programa de Pós Graduação C. Sociais UFMA) Participante 1ª sessão: Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), Paulo Peixoto (UERJ), Fernando Barona Tovar (Museu de Oro)

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simpósios especiais

Participante 2ª sessão: Maria Cecilia Londres Fonseca (IPHAN), Célia Maria Corsino (IPHAN), Renato Monteiro Athias (Ufpe) Participante 3ª sessão: José Reginaldo Santos Gonçalves (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Manuel Ferreira Lima Filho (Universidade Federal de Goiás), Susana Bela Soares Sardo (Universidade de Aveiro)

04, 05 e 06 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H9 Em 2003, foi promulagado pela UNESCO o documento da Convenção do Patrimônio Imaterial. Em resposta às chamadas “Recomendações” da UNESCO geradas pela Convenção, diversos países-membros colocaram em marcha, políticas voltadas para a identificação, preservação e promoção de diversas modalidades de patrimônio, privilegiando a noção de singularidade cultural e de conhecimento tradicional, dando lugar ao que poderíamos denominar como “patrimonialização das diferenças”. Os antropólogos tiveram desde o início papel de destaque, seja como formuladores de políticas públicas, seja como implementadores destas políticas, seja como mediadores entre culturas locais, instâncias nacionais e agências multilaterais. Além disso, vimos surgirem novos agentes sociais como organizações não governamentais, associações representativas de movimentos sociais. Passados dez anos, quais as contribuições efetivas das políticas públicas desencadeadas pela Convenção do Patrimônio Imaterial? Quais os efeitos de programas de patrimonialização em contextos locais, regionais ou transnacionais? Quais novos processos foram observados em contextos de comunidades tradicionais como consequências de registros, tombamentos ou inventários de manifestações culturais? Quais os papéis desempenhados por antropólogos em diferentes circunstâncias, como inventários, registros, projetos de salvaguarda, pareceres, participação em comissões, laudos?

O papel da Etnomusicologia na ratificação por Portugal da Convenção da UNESCO para o Património Imaterial. O caso do Kola San Jon Autores/as: Susana Bela Soares Sardo

Patrimônio, Memória e Lugar num Subúrbio Carioca Autores/as: José Reginaldo Santos Gonçalves

009 Diversas faces de projetos e políticas de desenvolvimento: territórios, direitos, tensões e negociações em diferentes esferas Coordenador/a: Russell Parry Scott (Universidade Federal de Pernambuco) Co-coordenador/a: Vânia Rocha Fialho de Paiva e Souza (UPE) Debatedor/a 1ª sessao: Mauro William Barbosa de Almeida (UNICAMP) Debatedor/a 2ª sessao: Eduardo Araripe Pacheco de Souza (UFPE) Debatedor/a 3ª sessao: Dayse Amâncio dos Santos (UFPE) Participante 1ª sessão: Andréa Luisa Zhouri Laschefski (UFMG), Sonia Maria Simoes Barbosa Magalhães

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simpósios especiais

Santos (UFPA), Charles Rice Hale (Teresa Lozano Long Institute of Latin American Studies) Participante 2ª sessão: Arlei Sander Damo (UFRGS), José Sergio Leite Lopes (MN/UFRJ), Edison Luis Gastaldo (UFRRJ) Participante 3ª sessão: Marion Teodósio de Quadros (Universidade Federal de Pernambuco/ DAM), Andrea Lorena Butto Zarzar (Uiversidade Federal Rural de Pernambuco), Emília Pietrafesa de Godoi (UNICAMP)

04, 05 e 06 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H10 O envolvimento da população brasileira com políticas e com grandes projetos de desenvolvimento tem se tornado cada vez mais multi-facetado. A multiplicidade de formas que as políticas de desenvolvimento assumem abre uma série de frentes de negociações em diferentes níveis de poder e em diferentes esferas. A intenção deste fórum especial é de discutir algumas questões suscitadas sobre territórios, direitos e legados como campos de negociação com ênfase em três faces desses projetos e políticas de desenvolvimento: territórios e identidades; a copa do mundo; e as políticas de gênero. Em cada mesa os participantes discorrerão sobre os cenários de buscas de metas e objetivos, ora conflitantes, ora convergentes, e a elaboração de estratégias de ação diante das situações provocadas nas diferentes esferas realçadas nas mesas. Direitos, territórios e identidades são constantemente em jogo diante de políticas de reconhecimento de identidades culturais e políticas diversas de estímulo a produção e exportação; grandes projetos de investimentos em megaeventos provocam mudanças nos espaços urbanos e na incorporação de grupos de investidores e em remoções de moradores; e políticas que se dirigem à promoção de igualdade de direitos numa diversidade de contextos intersectam com diversas questões de direitos, territórios e cidadania.

010 O ENSINO DE ANTROPOLOGIA: expandindo fronteiras no século XXI Coordenador/a: Simoni Lahud Guedes (UFF) Co-coordenador/a: Christina de Rezende Rubim (UNESP) Debatedor/a 1ª sessao: Neusa Maria Mendes de Gusmão (UNICAMP) Debatedor/a 2ª sessao: Estêvão Martins Palitot (PPG em Antropologia/Universidade Federal da Paraíba) Participante 1ª sessão: Tania Dauster Magalhães e Silva (PUC-RIO), Ceres Karam Brum (Universidade Federal de Santa Maria), Christina de Rezende Rubim (UNESP) Participante 2ª sessão: Amurabi Pereira de Oliveira (Universidade Federal de Alagoas), Luiz Fernando Rojo (UFF), Elisete Schwade (UFRN)

04 e 05 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala D1 O ensino de antropologia tem sido uma preocupação constante na história da antropologia no Brasil. Já em 1949 ocorre o Symposium sobre o Ensino de Sociologia e Etnologia, cujo debate se aprofunda partir dos anos sessenta e setenta do século passado, período

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em que surgem os primeiros Programas de Pós-Graduação em Antropologia no Brasil, nesse momento Eunice Durham e Ruth Cardoso (1961) apontavam em um artigo os problemas enfrentados pelo ensino da disciplina na graduação no país e Pedro Agostinho (1979) sobre o seu ensino na pós-graduação aliado a teoria e a pesquisa. Mas foi no final dos anos 1990 que a temática passou a estar presente em vários de nossos encontros como, por exemplo, em abril de 1995 a organização pela ABA do seminário sobre o Ensino de Antropologia que se realizou na UFRJ e o encontro também organizado pela ABA Ensino de antropologia: diagnóstico, mudanças e novas inserções no mercado de trabalho realizado em Florianópolis em dezembro de 2002. É segu indo essa trajetória que a Comissão de Ensino vem trabalhando. Atualmente, em meio ao cenário brasileiro de expansão dos Programas de Pós-Graduação em Antropologia, e de criação das primeiras graduações em Antropologia, alguns problemas vem sendo enfrentados como é o caso da definição do perfil profissional para concursos para docentes de Antropologia e o ensino da disciplina em outros campos. Nesta direção, mostra-se fundamental a socialização de experiências outras como é o caso da América Latina ou Europa.

Antropologia como Educação: uma reflexão sobre ocupação, vocação e formação dos antropólogos Autores/as: Ceres Karam Brum

Dauster,T.” Uma experiência interdisciplinar”- Antropologia e Educação na PUC-RIO Autores/as: Tania Dauster Magalhães e Silva

O ensino de antropologia na formação de professores da rede de educação básica Autores/as: Elisete Schwade

O Lugar da Antropologia nas Licenciaturas em Ciências Sociais Autores/as: Amurabi Pereira de Oliveira

Os cursos de graduação em Antropologia Autores/as: Luiz Fernando Rojo, Luiz Fernando Rojo

Quarenta anos de PPGAS no Brasil Autores/as: Christina de Rezende Rubim

011 Povos isolados e de contato recente: políticas públicas e experiências de proteção Coordenador/a: Ricardo Verdum (UnB) Participante 1ª sessão: Terri Valle de Aquino (FUNAI), Juan Carlos Peña Márquez (UEA), Uirá Felippe Garcia (UNICAMP)

04 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala H6

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simpósios especiais

De acordo com dados da Fundação Nacional do Índio (Funai, 2011), existem no Brasil 77 referências de povos indígenas isolados ou recém-contatados, aí incluídas aquelas que estariam ainda sendo investigadas pelo órgão indigenista. A maioria das ocorrências confirmadas localiza-se no interior de Terras Indígenas; há, contudo, evidência de grupos que habitariam outras áreas. Periodicamente, notícias que indicam as pressões por eles sofridas – decorrentes da exploração madeireira e do garimpo, entre outras atividades – são veiculadas pela imprensa, ensejando debate acerca da efetividade da política pública de proteção desses grupos. Em 1987, a Funai procurou pôr em prática novas diretrizes políticas em relação a esses povos, priorizando não mais o contato, mas a proteção de suas terras e de seu meio ambiente, de modo a garantir condições para a reprodução de seu modo de vida. Transcorridas quase três décadas dessa mudança de orientação da ação estatal, pretende-se, neste simpósio, debater as políticas públicas para estes povos à luz de experiências de antropólogos com situações de recente ou limitado contato.

012 Corpo, Genética, Bioética e Novas Formas de Eugenia Coordenador/a: Adriana Dias (COMITÊ DEF ACESSIBILIDADE/AAA/UNICAMP) Co-coordenador/a: Debora Diniz (Universidade de Brasília) Debatedor/a 1ª sessao: Adriana Dias (COMITÊ DEF ACESSIBILIDADE/AAA/UNICAMP) Debatedor/a 2ª sessao: Luiz Gustavo Pereira de Souza Correia (Universidade Federal de Sergipe) Participante 1ª sessão: Marilena Cordeiro Dias Villela Correa (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Anahi Guedes de Mello (NIGS/UFSC), Debora Diniz (Universidade de Brasília) Participante 2ª sessão: Vera Lucia Ferreira Mendes (Ministério da Saúde), Luiz Augusto de Paula Souza (PUC SP), Adriana Dias (COMITÊ DEF ACESSIBILIDADE/AAA/UNICAMP)

04 e 05 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala E1 Nas últimas décadas, desde o surgimento do movimento pelos direitos civis das pessoas com deficiência, a investigação em torno da deficiência se formatou como um campo significativo na temática dos direitos humanos a nível internacional. Dos debates, importantes formulações nascidas dentro da sociedade civil permitiram vitórias importantíssimas, como a publicação da Convenção da ONU dos Direitos das Pessoas com Deficiência, pautado numa visão antropológica, localizando nas barreiras produzidas pela relação com o meio as imensas dificuldades vivenciadas por essas pessoas na busca de uma vida plena. Do estado eugênico estatal nazifascista ao modelo ideal de estado que abarque todos os corpos de forma inclusiva, vários modelos médicos e sociais são possíveis. Portanto, é preciso que o debate acadêmico atrevesse a temática da deficiência com toda a diversidade exigida pela questão, aceitando os desafios de diversas agendas, como gênero, racismo, classe e ciclos de vida, entre outros, para ampliar significativamente a centralidade opressiva que os entendimentos normativos assumem, nas práticas (inclusive as discursivas) seja na fixação de sujeitos, seja na demanda de direitos (bio)sociopolíticos. Corpo, genética, bioética e novas formas de eugenia surgem como temas fundamentais, desafiadores, e propõem

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repensar autores clássicos de gênero e raça. O corpo da pessoa com deficiência, que por vezes submete-se a diagnósticos, aconselhamentos genéticos, estigmas, medicalizações, desvelando síndromes, algumas vezes raras, e impedimentos múltiplos numa sociedade tão patologizada como a ocidental, é facilmente é visto como doente e menos humano e capaz, permitindo o surgimento de atitudes capacitistas. Neste SIMPÓSIO ESPECIAL desejamos debater profundamente estes temas.

Avatar, o filme: à guisa de introdução à Teoria Crip Autores/as: Anahi Guedes de Mello

013 Debates em Torno da Antropologia Colaborativa Coordenador/a: Márcia Regina Calderipe Farias Rufino (Universidade Federal do Amazonas) Co-coordenador/a: Deise Lucy Oliveira Montardo (UFAM) Debatedor/a 1ª sessao: Rita de Cácia Oenning da Silva (UFSC) Debatedor/a 2ª sessao: Márcia Regina Calderipe Farias Rufino (UFAM) Participante 1ª sessão: Rafael Victorino Devos (UFSC); Marília Raquel Albornoz Stein (UFRS); Vherá Poty Benites da Silva (TekoáPindó Mirim/RS). Participante 2ª sessão: Rita de Cácia Oenning da Silva (UFSC) e Adriano Ferreira da Silva (FavelaNews); Deise Lucy Oliveira Montardo (UFAM); Moisés Luiz da Silva – (Baniwa – ACCIC) e Luiz Laureano da Silva (Baniwa – ACCIC).

04 e 05 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala E2 Este simpósio especial pretende oferecer um espaço de discussão sobre a criação conjunta - de textos, audiovisuais, exposições e outros - entre os pesquisadores e os indivíduos e coletivos que se encontram nos locais de suas pesquisas. Entende-se por produções colaborativas aquelas em que ao menos dois grupos ou sujeitos e interesses estão envolvidos – um o pesquisador em campo e o outro a comunidade, ou indivíduos alvo da pesquisa. A iniciativa de trazer ao conhecimento e à discussão um amplo espectro destas iniciativas é norteada por dois principais objetivos: refletir sobre a importância política destas colaborações em diferentes contextos e explorar o potencial que estas apontam para revigorar diferentes instâncias da produção de saberes da sociedade nacional. O trabalho antropológico envolve um estar em campo que coloca sujeitos em contato de modo muitas vezes prolongado e íntimo, e que não raras vezes resulta numa parceria na produção da pesquisa. O pesquisador pode se engajar, quando adequado, em projetos do próprio grupo, em atividades cotidianas, como professor, como intérprete, como mediador entre os saberes desse grupo e o da sociedade nacional. Esse diálogo tem sido crescente na antropologia, e um debate sobre suas abrangências e possibilidades estéticas, éticas e políticas parece ser

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simpósios especiais

fundamental para pensar os caminhos e abrangências que tais produções podem tomar na sociedade nacional. O Simpósio Especial pretende oferecer um espaço onde se possa mostrar essa produção, discutir seus processos, expor suas angústias, dificuldades, suas conquistas e avaliar impactos dessas produções colaborativas. Oferecerá ainda espaço para um debate sobre o fazer antropológico e suas assimetrias, da abertura da academia para o saber popular, tema tão importante atualmente com a lei dos mestres. Esse diálogo, onde os grupos pesquisados são parceiros de produção de saberes oferece ainda uma oportunidade para confrontar fazeres antropológicos e seus impactos políticos nas diferentes sociedades e na sociedade nacional, inclusive nas políticas públicas.

Biblioteca Oral Krahô: uma estratégia sonora para a educação Autores/as: Veronica Aldè

Colaboraciones entre pensamiento sonoro y antropología: Lévi-Strauss, lo sonoro y la música Autores/as: Ana María Ochoa Gautier

Compartilhando e (re)produzindo imagens na pesquisa antropológica Autores/as: Rafael Victorino Devos

Em torno da Antropologia Colaborativa: Produção videográfica com crianças e a reflexividade antropológica Autores/as: Rita de Cácia Oenning da Silva

Refletindo sobre experiências em Etnomusicologia Colaborativa no Extremo Sul do Brasil Autores/as: Marília Raquel Albornoz Stein, Vherá Poty Benites da Silva (Tekoá Pindó Mirim/RS)

‘Levantando a Maloca “Casa de Conhecimento”’, projeto colaborativo no Alto Rio Negro Autores/as: Deise Lucy Oliveira Montardo

014 territórios ressignificados Coordenador/a: Andréa de Souza Lobo (Universidade de Brasília) Co-coordenador/a: Juliana Gonçalves Melo (Departamento de Antropologia UFRN) Debatedor/a 1ª sessao: Maria Jose Alfaro Freire (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN) Debatedor/a 2ª sessao: Juliana Gonçalves Melo (Departamento de Antropologia UFRN) Participante 1ª sessão: Carlos Guilherme Octaviano do Valle (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), Rita de Cássia Maria Neves (Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)), Soraya Fleischer (Departamento de Antropologia/Universidade de Brasília) Participante 2ª sessão: Stephen Grant Baines (Universidade de Brasília), Carlos Alexandre Barboza Plínio dos Santos (Departamento de Antropologia/UnB), Aina Guimarães Azevedo (Universidade de Brasília)

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04 e 05 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala E3 A noção de território, clássica na Antropologia, conserva sua pertinência analítica ao ser ressignificada com as novas configurações sociais, econômicas e políticas das sociedades contemporâneas. As situações concretas vivenciadas pelas populações tradicionais são ponto de partida para discussão sobre o reconhecimento dos territórios tradicionalmente ocupados, o acesso à terra e às políticas públicas, a perda da autonomia econômica, as mobilidades e as migrações, as reconfigurações políticas, etc. Grupos tradicionais, notadamente os quilombolas, os indígenas têm se mobilizado e lançado questões importantes para pensarmos a relação entre os conhecimentos tradicionais, a patrimonialização e a implementação de direitos universais, como à educação e a saúde. As coletividades mobilizam seus esforços para manter o controle sobre o território, os conhecimentos acumulados e as práticas culturais, fazendo frente a interesses do Estado ou de multinacionais, a implementação de novas tecnologias, como por exemplo a implantação da internet ou da energia eólica, o impacto do turismo internacional, a organização de grandes eventos mundiais, como a Copa do Mundo que projetam essas populações na cena e na agenda internacional. O simpósio propõe investigar os territórios - geográficos, políticos ou simbólicos - no contexto contemporâneo de grupos imersos em redes que ultrapassam as fronteiras locais. Três eixos serão privilegiados pelos componentes do simpósio que retoma temas de investigação do projeto PROCAD casadinho entre a UFRN e a UNB: a saúde, o rural e o urbano e contexto dos fenômenos oriundos da globalização.

Territórios indígenas ressignificados Autores/as: Stephen Grant Baines

015 Transnacionalidade, pesquisa de campo e visualidades Coordenador/a: Paula Morgado Dias Lopes (UNIVERSIDADE DE SAO PAULO) Co-coordenador/a: Alexandre Fleming Câmara Vale (Universidade Federal do Ceará) Debatedor/a ª sessao: Alexandre Fleming Câmara Vale (Universidade Federal do Ceará) Participante 1ª sessão: Clarice Peixoto (UERJ), Denise Dias Barros (Universidade de São Paulo), Angela Torresan (Universidade de Manchester)

04 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala F1 Quando falamos em transnacionalidade, fazemos referência às experiências de contato ou contrastivas, experiências desde sempre constitutivas do saber antropológico. Fazemos também referência aos fluxos, intercâmbios e processos de internacionalização que marcam o campo da antropologia no Brasil. O propósito do Simpósio Transnacionalidade, pesquisa de campo e visualidades é o de intensificar o intercâmbio de teorias e experiências no que se refere ao lugar da artesania fílmica e das novas ferramentas midiáticas para a produção do conhecimento antropológico. Pensamos, assim, em um cruzamento de olhares

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multissituados, partindo da experiência concreta de pesquisadoras que trabalharam fora do Brasil (África, Inglaterra e França), dialogando com outras tradições de antropologia visual e que produziram documentários, apesar do pouco suporte acadêmico encontrado no exterior. Assim, perguntamos: como pensar essas zonas de contato entre distintas tradições de antropologia visual? Em que esse intercâmbio pode contribuir para avançarmos na teoria antropológica? Ou ainda, como a artesania fílmica, com sua visualidade, poderia se constituir como metáfora-radical para a atividade coletiva do trabalho de campo? O presente simpósio visa proporcionar um conjunto de relatos etnográficos e etnobiográficos onde poderemos localizar modos diversos de conhecimento e representações de alteridades, refletindo sobre temas diversos como envelhecimento, migração, loucura e sexualidade.

Reflexões sobre as interações (e demandas) que se organizam à margem do fazer acadêmico no trabalho de campo Autores/as: Denise Dias Barros

Sentimentos compartilhados: a experiência do campo e a construção do filme Autores/as: Clarice Peixoto

016 Violações aos direitos indígenas: ditadura militar e regime tutelar Coordenador/a: João Pacheco de Oliveira Filho (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Participante 1ª sessão: José Gabriel Silveira Corrêa (Universidade Federal de Campina Grande), César Augusto Baldi (TRF4-PGR), Marcelo Zelic (Grupo Tortura Nunca Mais-SP)

05 e 06 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala F2 Em novembro de 2012, um grupo de trabalho destinado a apurar violações de direitos humanos praticadas contra os povos indígenas foi instalado no âmbito da Comissão Nacional da Verdade (1946-1988). Dias antes, a imprensa noticiara a descoberta, no acervo do Museu do Índio, do filme “Arara”, de Jesco von Puttmaker, que reúne cenas da formatura da primeira turma da Guarda Rural Indígena, em 1970, incluindo uma demonstração das técnicas de tortura ensinadas durante o treinamento. A reportagem mencionava ainda a existência do que ficou conhecido como Reformatório Krenak, colônia penal em que indígenas eram confinados e submetidos a trabalhos forçados. Já em 2013, voltou à luz o Relatório Figueiredo – desaparecido durante 45 anos, o relatório documenta torturas e outras práticas criminosas cometidas contra povos indígenas por agentes do Estado, incluindo o extermínio de aldeias inteiras. Estas e outras pesquisas recentes têm demonstrado a necessidade de investigar e punir as violações aos direitos indígenas levadas a cabo durante a ditadura militar. Isto veio estimular também uma reflexão crítica sobre o regime tutelar e as múltiplas conexões que ele manteve com ações repressivas apoiadas em práticas militares, contribuindo para o avanço da análise antropológica sobre o indigenismo e suas peculiaridades no contexto nacional. [ 32 ]

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017 Antropologia, Direitos Sexuais e Fundamentalismos Coordenador/a: Sérgio Luis Carrara (UERJ) Co-coordenador/a: Camilo Braz (UFG) Participante 1ª sessão: Emerson Giumbelli (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Luiz Fernando Dias Duarte (UFRJ), Sonia Onufer Corrêa (Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS) Participante 2ª sessão: Fátima Weiss de Jesus (UFAM), Marcelo Tavares Natividade (Universidade Federal do Ceará), Rozeli Maria Porto (UFRN) Participante 3ª sessão: Peter Fry (UFRJ), José Miguel Nieto Olivar (Núcleo de Estudos de Gênero PAGUUnicamp), Sérgio Luis Carrara (UERJ)

04, 05 e 06 agosto | 16 - 17h30min | local: auditório NEPSA A proposta deste Simpósio Especial, sob organização do GT de Gênero e Sexualidade da ABA, é dupla: primeiramente, pensar a questão dos fundamentalismos religiosos e laicos em relação aos desafios contemporâneos relativos à sexualidade, por meio de problematizações antropológicas em torno de temas como aborto, direitos LGBT, prostituição etc., bem como o uso que vem sendo feito de manuais psiquiátricos para legitimar argumentos religiosos. A ideia é discutir a própria noção de fundamentalismo e, caso ela se sustente, também pensar em suas vertentes laicas (racionalistas, universalistas), muitas delas formuladas na linguagem dos direitos, inclusive na dos direitos sexuais. Em segundo lugar, pretendese discutir como os/as antropólogos/as articulam ou não, em seu fazer antropológico, o trabalho de pesquisa/produção intelectual e suas militâncias (convicções políticas e noções de cidadania) ou sua participação em processos governamentais e estatais (assessorias, consultorias, laudos, moções públicas). Tal tópico é um desdobramento de inquietações clássicas, que giram em torno das relações entre ciência, sociedade/cultura e poder/política. Consequentemente, sobre o próprio estatuto de verdade do discurso antropológico.

Para que(m) serve a laicidade? Autores/as: Emerson Giumbelli

018 Justiça, Cidadania e Conflito em Perspectiva Comparada Coordenador/a: Luís Roberto Cardoso de Oliveira (Universidade de Brasília) Participante 1ª sessão: Roberto Kant de Lima (Universidade Federal Fluminense - UFF), José Manuel Resende (Universidade Estadual Norte Fluminense), Gabriel David Noel (IDAES/UNSAM)

04 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala F3 A ideia deste simpósio é colocar em discussão concepções de justiça e de cidadania, a partir da análise de casos etnográficos que envolvam situações de conflito. Trate-se de conflitos situados na área da segurança pública, nas lides ou processos judiciais, ou ainda daqueles caracterizados pelo enfrentamento de demandas de direito na esfera pública.

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simpósios especiais

Cada expositor terá como referencia contextos etnográficos em um país específico, fazendo com que a comparação ou contraste entre as apresentações ilumine os casos analisados e permita melhor compreensão sobre a relação entre concepções de justiça e de cidadania na administração de conflitos.

Controles burocráticos, tutela estatal e construção da cidadania brasileira: uma discussão necessária Autores/as: Roberto Kant de Lima

De Insensatos y Casas sobre Arena: Justicia, Ciudadanía y Legitimidad en el Marco de un Conflicto Ambiental en una Ciudad Intermedia de la Costa Atlántica Argentina Autores/as: Gabriel David Noel

E se fosse soropositivo? Entre o segredo e a revelação o conflito à flor da pele Autores/as: José Manuel Resende

019 o ofício do antropólogo / a Coordenador/a: Carmen Rial (UFSC) Participante 1ª sessão: Antonio Augusto Arantes Neto (UNICAMP), Eunice Ribeiro Durham (NUPPS/USP), Henyo Trindade Barretto Filho (IEB), Clara Saraiva (CRIA-Universidade Nova de Lisboa)

04 de agosto | 16 - 17h30min | local: setor II - sala G1 Nos últimos anos a Associação Brasileira de Antropologia tem sido estimulada a ampliar o espaço de participação dos antropólogos que atuam fora da academia e, eventualmente, a rediscutir a definição de suas categorias de associado. O aumento recente no número de antropólogos formados no Brasil, assim como no número de associados da ABA é parcialmente responsável por este movimento. Da mesma forma, o mercado de trabalho para antropólogos cresceu, na academia, nas ONGs e em órgãos públicos. Este simpósio discute as possibilidades de reconhecimento da profissão a nível do Estado com as diversas frentes de atuação do antropólogo no cenário atual do Brasil. Cada um dos participantes desse simpósio apresentará a partir de suas experiências individuais essas possibilidades de profissionalização o que impactos esse reconhecimento da profissão teria em uma associação como a ABA.

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

mostra de filmes, fotografias e etnografias sonoras mostra pierre verger de vídeo etnográfico Presidência do Prêmio Edgar Teodoro da Cunha (UNESP) Comissão de Organização Johannes Andreas Valentin (UERJ/IUPERJ), Edgar T. da Cunha (UNESP) Lisabete Coradini (UFRN) Paula Morgado (USP) Comissão de Júri Catarina Alves Costa (Universidade Nova de Lisboa) Cláudia Cardoso Mesquita (UFMG) Ronaldo Entler (FAAP)

04, 05 e 06 de agosto | 16 - 18h30min | local: BCZM - biblioteca central zila mamede 4 de agosto Farmácia Verde do Sertão, 10 min. SESSÃO 1 |

Mariana Leal Rodrigues

Favela Fabril, 50 min.

Mariana Cavalcanti Rocha dos Santos, Paulo Fontes e Thais Blank

Sé Mak Sala Tenkeser Selu Sala - desafios de justiça, direitos e diferenças em TimorLeste, 40 min. Daniel Schroeter Simião

O que Lévi-Strauss deve aos Ameríndios, 50 min. Edson Tosta Matarezio Filho

SESSÃO 2 | 5 de agosto

Uma Ciência Encantada, 20 min. Francisco Sales de Lima Segundo

Vende-se Pequi, 24 min.

André Luís Lopes Neves e João Paulo Kayoli

Roberto DaMatta, seus carnavais, malandros e heróis, 39 min. Clarice Peixoto, Mariana Leal Rodrigues e Bárbara Copque

Los argentinos también descendemos de esos barcos, 20 min. Milena Annecchiarico

Naufrágio, 52 min.

Alex Giuliano Vailati e Matias Gódio

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mostra de filmes, fotografias e etnografias sonoras

SESSÃO 3 | 6 de agosto

Ondas Curtas, 15 min.

Samuel Leal Barquete e Leandro Parinai’a

Fios da Vida, 20 min.

Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer

Había una vez un sombrero, 10 min.

América Yanira Larraín González, Izomar Lacerda e Carlos Uscátegui

Me’Ôk, Nossa Pintura, 24 min. Thiago Lopes da Costa Oliveira

Mãe Rampa, 51 min. Adriana Andrade Xerez

O Espírito da Floresta, 43 min.

Amilton Pelegrino de Mattos e Ibã Huni Kuin

mostra pierre verger de fotografias Coordenadora: Viviane Vedana

04, 05 e 06 de agosto | Local: Pierre Verger - Galeria do NAC - Centro de Convivência A opy como espaço de atualização das práticas-saberes Mbyá Guarani: os xondaro e xondaria na Terra Indígena Ribeirão Silveira Damiana Bregalda Jaenisch

A pomada milagrosa de São Benedito Mariana Leal Rodrigues

A Razão das Cores

Mário Eugênio Saretta Poglia

Anjos de Minas

Edilson Sandro Pereira

Awo Irin, os segredos do ferro Lucas de Mendonça Marques

Feitura de Santo - Uma narrativa artística e foto-etnográfica de uma iniciação no Candomblé Larissa Yelena Carvalho Fontes

Lutando na terra dos outros Jorge Luan Rodrigues Teixeira

Mãos

Roberto Adrian Ribaric [ 36 ]

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mostra de filmes, fotografias e etnografias sonoras

Navegar nas águas de um espelho: os Paumari do rio Tapauá, –AM Mario Rique Fernandes

O laço do vaqueiro amazônico Pedro Stoeckli Pires

MOSTRA DIGITAL FOTOGRÁFICA A festa do Nêgo Fugido em Acupe, Ba: uma fotoetnografia do movimento e da performance Maria José Villares Barral Villas Boas

Bodas em México: ensaios em preto e branco Ana Luisa Fayet Sallas e Angelo José da Silva

Dia de Muertos, Oaxaca México: educando para a tradição Edwin Reesink e Mísia Lins Reesink

Diáspora africana na Índia e religiosidade: o caso dos Siddis cristãos, hindus e muçulmanos de Karnataka Andreas Hofbauer

Fruto de Oliveira: os negros Leonídios e a devoção a Nossa Senhora do Rosário Dalva Maria Soares e Davi Marques

Louvem-no com tamborins e danças: Ministérios de Dança, adoração e culto evangélico Ana Letícia Aires Ribeiro Ricco e Marcia de Vasconcelos Contins Gonçalves

Oguatá Porã

Bruno Schultze e Flavia Cristina de Mello

Os “Pimentas” de Minas Gerais: um olhar sobre os pretos de Pimentel Aline Domingos Corrêa e Stéphanie Campos Paiva Moreira

Os meeiros do cacau Emiliano Ferreira Dantas

Romeiros de Padre Cícero Marcelo Eduardo Leite

Salamandra onde ciganos se encontram Cleiton Machado Maia

Salve o Santo Guerreiro! Sandro Dias Tebaldi

Tecendo a Vida

Francirosy Campos Barbosa Ferreira

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mostra de filmes, fotografias e etnografias sonoras

Mostra Hipermídia e Etnografia Sonora 04, 05 e 06 de agosto | Local: Galeria móvel da Zoon O Son Jon de Porto Novo - Um registro etnográfico Alcides José Delgado Lopes

-O Aprendiz do Samba Ana Lucia Ferraz

Caixas, Corpos, Sons, Vibrações e Cidade. Etnografia Sonora na região do Comércio em Belém do Pará Barbara de Souza Aquino

Meu Quintal, Nossa Chapada - o agronegócio e a resistência camponesa no Leste do Maranhão Benedito Souza Filho

Saberes e Sabores da Colônia Cláudia Turra Magni

Etnografias do Trabalho: saberes e fazeres

Cornelia Eckert, Ana Luiza Carvalho da Rocha, Viviane Vedana

Sonoridades Urbanas: a feira de São Joaquim, Salvador, Bahia Fernando Firmo Luciano

Conversando com Tradições Indígenas do Paraná Gláucia Buratto Rodrigues de Mello

Embruxada

Letícia Grala Dias

O Elefante Branco. Resistência Indígena à Transposição do Rio São Francisco

Manuela Schillaci

Cumbuca.org.br

Oswaldo Giovannini Junior

Sonoridades do Paraná Paulo Renato Guérios

Paisagem Musical nas Ruas do Centro de São Paulo Raoni dos Santos Costa

A Alagação Ofende Raquel Duarte Venturato

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mesas redondas

mesas redondas

001 Etnologias da Amazônia e região Nordeste/Leste: diálogos, convergências e intersecções Coordenador/a: Ugo Maia Andrade (Universidade Federal de Sergipe) Debatedor/a: Maria Rosário Gonçalves de Carvalho (Universidade Federal da Bahia) Participante: Cecilia Anne McCallum (UFBA), Edwin Reesink (Universidade Federal de Pernambuco), Amiel Ernenek Mejía Lara (Universidade Estadual de Campinas)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local:

auditório da reitoria

A Mesa Redonda intenta abordar eixos pertinentes de aproximação/comparação entre sistemas ameríndios na Amazônia e no Nordeste/Leste, regiões cujas etnologias tradicionalmente vêm conservando, uma em relação à outra, reservas e antíteses, seja de natureza conceitual, metodológica ou ideológica. Etnografias recentes sobre povos distribuídos nessas regiões têm mostrado, contudo, que temas como cosmologia, sociogênese, ritual, parentesco, xamanismo e movimentos de reetnização podem apresentar bom rendimento em ambos os lados, desautorizando o pressuposto da diferença irredutível entre povos da Amazônica e do Nordeste/Leste. Admitindo-se a inexistência de índio “a priori” – levando em conta a necessidade de povos ditos ameríndios ascenderem, em algum momento de suas trajetórias, a este referente forjado pela agência colonial a fim de classificar populações com determinadas restringências – compete indagar por tais especificidades, seus arranjos, distribuições e afastamentos. Desta maneira, a Mesa Redonda ora proposta retoma, em outro formato, discussões que articularam pesquisadores em torno dos GTs “A etnologia indígena da Amazônia e do Nordeste Brasileiro” (REA/ABANNE, 2011), “Amazônia e Nordeste indígenas: por uma etnologia transversa” (RBA, 2012) e “Diálogos transversos: pesquisas em etnologia indígena na Amazônia e no Nordeste” (REA/ABANNE, 2013).

A Apoteose do Racismo no Brasil: Povos indígenas, o estado e a produção da indiferença nacional Autores/as: Cecilia Anne McCallum

A etnologia das terras baixas do Nordeste: um pouco de diálogo Autores/as: Edwin Reesink

Questionando fronteiras...

Autores/as: Amiel Ernenek Mejía Lara

002 A antropologia como prática criativa: interfaces com design e artes visuais Coordenador/a: Zoy Anastassakis (Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ESDI/UERJ)) Debatedor/a: Barbara Peccei Szaniecki (ESDi/UERJ)

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mesas redondas

Participante: Karina Kuschnir (UFRJ), Raquel Gomes Noronha (Universidade Federal do Maranhão), Wendy Gunn (University of Southern Denmark)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local:

auditório da bczm - biblioteca central zila mamede

Esta mesa-redonda propõe reunir antropólogos envolvidos com práticas de ensino e pesquisa em antropologia que dialoguem com o campo do design e das artes visuais, seja no que tange ao domínio da visualidade e da representação gráfica como meios para registro, análise e apresentação da pesquisa, seja no sentido de uma aproximação com a dimensão projetual, expandindo a ação dos antropólogos para o exercício de projeto, tal como o formulam os designers. A partir desse debate orientado para os modos através dos quais antropólogos vem experimentando reconfigurar determinadas abordagens interdisciplinares por meio de um diálogo direto com os domínios da arte, da criatividade e do design, a mesa-redonda busca discutir como tais aproximações infletem no próprio exercício da antropologia, tanto na prática de pesquisa, quanto no âmbito do ensino. Através de experiências de antropólogos envolvidos com experimentações nesse campo, propomos um debate sobre os modos através dos quais as dimensões visuais, criativas e projetuais do design e da arte podem se combinar ao exercício da antropologia. Ao colocar em questão os rendimentos dessas interações interdisciplinares, a mesa-redonda pretende contribuir também para a discussão sobre o exercício da antropologia na contemporaneidade.

Desenho etnográfico: uma experiência de ensino e antropologia Autores/as: Karina Kuschnir

Design Anthropology Autores/as: Wendy Gunn

Entre olhares: quando a imagem nasce híbrida Autores/as: Raquel Gomes Noronha

003 A experiência colonial e a classificação da vida social em contextos africanos Coordenador/a: Juliana Braz Dias (Universidade de Brasília) Participante: Albert Farré (Universidade de Brasília), Omar Ribeiro Thomaz (Unicamp), Carla Susana Alem Abrantes (UNILAB - Universidade da Integração Internacional)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local:

setor II - sala C5 - auditório antropologia

O colonialismo foi mais do que um sistema de exploração econômica e dominação política, podendo mesmo ser entendido como um modo de percepção do mundo. Produziu formas de enquadramento da vida social e construiu, assim, uma hegemonia – sempre em tensão construtiva com imagens contra-hegemônicas. Esta mesa redonda tem por objetivo

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mesas redondas

proporcionar uma discussão sobre as categorias geradas pelo colonialismo. Reunindo trabalhos cujo enfoque recai sobre a experiência colonial em África, a mesa redonda remete à fabricação de sistemas classificatórios em variados domínios dessas sociedades. Articula as categorias jurídicas que condicionavam o acesso a direitos políticos e civis dos sujeitos coloniais a outras tantas classificações sociais, de naturezas diversas (religiosa, estética, comportamental etc.). Com base em dados empíricos, as contribuições agregadas nesta mesa visam à análise dos mapas mentais elaborados no intuito de orientar a navegação na paisagem colonial africana. Ainda, buscam fornecer subsídios para uma reflexão crítica sobre o que restou desse modo de enquadrar o mundo depois das descolonizações: das persistentes representações raciais às formas contemporâneas de classificação e hierarquização dos modos de conhecimento, das línguas, das práticas alimentares, das manifestações artísticas e do gosto.

A linguagem da administração colonial portuguesa: conhecimento, ensino e poder Autores/as: Carla Susana Alem Abrantes

Da cláusula de repugnância colonial aos direitos humanos: Moçambique e a diversidade cultural Autores/as: Omar Ribeiro Thomaz

Os Frankensteins africanos Autores/as: Albert Farré

004 Alterações climáticas, formas de controle e estratégias socioambientais Coordenador/a: Priscila Faulhaber Barbosa (Museu de Astronomia e Ciências Afins) Debatedor/a: Edna Maria Ramos de Castro (Núcleo de Altos Estudos Amazônicos) Participante: Renzo Romano Taddei (Universidade Federal de São Paulo), Ana Carla Dos Santos Bruno (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia INPA), Erika Mesquita (IFAC)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala C4 - auditório história Esta mesa propõe a correlacionar análises antropológicas focalizando efeitos das políticas públicas que agem no sentido do controle de processos socioambientais bem como o papel dos meios de comunicação na mediação da percepção de tais eventos. Impõe-se cautela quanto à análise das causas dos eventos extremos devendo-se evitar o reducionismo climático e ambiental, como uma nova versão do determinismo climático uma vez que a exigência de controle sobre as mudanças climáticas pode ser apropriada por interesses privados ocorrendo ingerências políticas de indivíduos que usam o meio ambiente em proveito próprio em detrimento das populações afetadas. As abordagens sobre “conhecimentos tradicionais”, “conhecimentos locais ou “conhecimentos indígenas” muito se enriquecem

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mesas redondas

com etnografias sobre o “conhecimento [multi] situado” de povos ou grupos específicos, em termos da cosmovisão - compreendendo a orientação das atividades, a vinculação do calendário, a paisagem cultural e lugares significativos para as performances sociais e territoriais. Trata-se aqui de considerar estratégias socioambientais de diferentes grupos sociais em contextos diferenciados, de modo a comparar como os atores sociais lidam com as tentativas de controle ambiental e climático. Cabe perguntar em que medida sujeitos individuais e coletivos são moldados pela cultura ou ao contrário são capazes de moldá-la, interferindo sobre ela.

Mudanças Climáticas e os conhecimentos dos povos da floresta Autores/as: Erika Mesquita

Quando as discussões sobre Mudanças Climáticas modificam as agendas e afetam a vida dos sujeitos sociais.- Indígenas e Extrativistas Autores/as: Ana Carla Dos Santos Bruno

Reflexões etnográficas sobre o conceito (e as práticas) de geoengenharia Autores/as: Renzo Romano Taddei

005 Antropologia da midia Coordenador/a: Heloisa Buarque de Almeida (USP) Participante: Débora Krischke Leitão (universidade federal de santa maria), Rita de Cássia Lahoz Morelli (IFCH - UNICAMP), Laura Graziela Figueiredo Fernandes Gomes (Universidade Federal Fluminense)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala C4 - auditório história Esta mesa propõe reunir pesquisadoras que estudam a mídia eletrônica (televisão e internet), tendo como foco uma reflexão metodológica sobre como fazer uma antropologia da mídia. Os estudos sobre mídia muitas vezes se concentram numa abordagem que trata ou do conteúdo dos bens culturais, ou de sua produção, ou de sua recepção. Mais ainda, quando se busca discutir a questão do gênero na mídia, geralmente esta discussão aparece nos trabalhos que privilegiam o conteúdo dos bens culturais, ou a recepção. Poucos trabalhos refletem sobre gênero quando se trata da produção desses bens, ou mesmo da diferença das abordagens antropológicas em se tratando do gênero dos pesquisadores. Assim, os trabalhos aqui reunidos buscam adotar uma perspectiva que considera a mídia como produtora de significados simbólicos, mas a análise destes sentidos é conectada com a compreensão das formas de produção destes bens culturais e de sua recepção ou consumo, ao mesmo tempo em que se leva em consideração a questão de gênero. Os usos sociais da mídia feitos pelos seus produtores ou consumidores são considerados como um fator fundamental para a compreensão e interpretação dos sentidos simbólicos presentes nos bens culturais. As abordagens etnográficas da mídia propostas buscam produzir um olhar mais complexo de

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mesas redondas

compreensão da mídia como uma experiência social entranhada no cotidiano dos sujeitos na sociedade contemporânea, levando em conta a estrutura de produção da indústria cultural.

Mulheres, trabalho e imagem: Histórias e experiências de cantoras da televisão de São Paulo dos anos de 1950. Autores/as: Rita de Cássia Lahoz Morelli

Pesquisa antropológica em mídias digitais interativas Autores/as: Débora Krischke Leitão

Profissão, carreira e trabalho feminino qualificado na teledramaturgia brasileira e norte-americana contemporânea. Uma perspectiva comparada. Autores/as: Laura Graziela Figueiredo Fernandes Gomes

006 Antropologia, Etnografia e Educação: debates em torno de categorias e experiências Coordenador/a: Neusa Maria Mendes de Gusmão (UNICAMP) Debatedor/a: Max Maranhão Piorsky Aires (Universidade Estadual do Ceará) Participante: Gilmar Rocha (UFF), Amurabi Pereira de Oliveira (Universidade Federal de Alagoas), Sandra de Fátima Pereira Tosta (PUC- Minas)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório do NEPSA Desde 1990, um grupo de pesquisadores tem colocado nas RBAs a questão das relações entre Antropologia e Educação, cujo interesse pode ser atestado no balanço da última Reunião. Para 2014, o que se propõe é a reflexão sobre a compreensão das categorias antropológicas que operacionalizam e permitem a apreensão dos fenômenos educativos no contexto contemporâneo. Categorias não constituem realidades fixas, pois, dependem de um dado contexto e época e do movimento dos fenômenos sociais que desafiam a produção científica, por vezes, pouco flexível. Fato que coloca em jogo sua capacidade explicativa. Hoje, torna-se inevitável pensar as categorias sociais forjadas no movimento de lutas de atores políticos, tais como negros, indígenas, crianças, velhos, sem terra e outros segmentos que alteram o cenário social. Percebe-se que diferentes categorias tensionam a categoria fundante do campo antropológico – a cultura – e colocam em jogo a teoria e a prática deste campo em contextos interdisciplinares. Assim, a proposta da M R é discutir os usos de uma mesma categoria em uma rede de interdependência de sentidos, conforme os atores e os interesses colocados do mundo acadêmico ao mundo político. Trata-se de mapear e refletir sobre transições de categorias constituídas no campo da Antropologia e pensá-las em seu alcance explicativo quando a temática é a educação. O debate se volta para a emergência de uma Antropologia e Educação contemporânea, moderna, critica e compreensiva.

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mesas redondas

A educação como patrimônio – desafios teórico-metodológicos Autores/as: Gilmar Rocha

Corpo, Brincadeira e Aprendizagem entre Crianças de Candomblé Autores/as: Amurabi Pereira de Oliveira

Uma Etnografia para a escola na América Latina Autores/as: Sandra de Fátima Pereira Tosta

007 Antropologias do Mundo hoje: perspectivas e diálogos após 10 anos Coordenador/a: Gonzalo Díaz Crovetto (DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA/UCT/CHILE) Debatedor/a: Ruben George Oliven (UFRGS) Participante: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP), Gustavo Lins Ribeiro (Universidade de Brasília), Cristiana Bastos (Instituto de Ciencias Sociais - Universidade de Lisboa)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório B do prédio CCHLA A Mesa intitulada “Antropologias do Mundo hoje: perspectivas e balanços após 10 anos” pretende ser um espaço de reflexão e debate passados mais de 10 anos do estabelecimento do projeto de Antropologias do Mundo. A mesa estabelecerá um diálogo sobre questões fundamentais colocadas pelo seminário original realizado em 2003 e relacionado à articulação da Rede de Antropologias do Mundo (www.wan-ram.net) e ao seu e-journal. A primeira reflexão após uma década transcorrida foi levada a cabo em 2013, na cidade de Córdoba, Argentina, em uma mesa redonda da X Reunião de Antropologia do Mercosul. Entre as propostas centrais da Rede cabe assinalar ao menos duas: 1) pensar em antropologias no plural antes que no singular, 2) entender que as relações desiguais entre antropologias estão relacionadas com situações de poder e configurações do sistema mundial antropológico em diferentes escalas. O propósito do projeto das Antropologias do Mundo visou, desde seus inicios, a criação de uma rede que tinha como objetivo contribuir para a transformação das condições de conversabilidade entre as diferentes antropologias e antropólogos/as no mundo. Hoje, cabe perguntar-se sobre o momento atual do projeto e da rede.

Cosmopolitismos antropológicos e cosmopolíticas. Autores/as: Gustavo Lins Ribeiro

O WCAA face aos desafios das antropologias mundiais Autores/as: Bela Feldman-Bianco

Processos locais em fluxo: para aquém e para alem das world anthropologies Cristiana Bastos

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mesas redondas

008 Centenário de René Ribeiro: Uma Época e um Lugar na Antropologia Brasileira Coordenador/a: Roberto Mauro Cortez Motta (UFPE/UEPB) Participante: Peter Fry (UFRJ), Mísia Lins Vieira Reesink (UFPE), Roberta Bivar Carneiro Campos (UFPE)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório B do prédio CCHLA René Ribeiro ocupa posição de destaque na história da Antropologia brasileira. Há, para começar, sua obra sobre religião e relações raciais, com trabalhos não só sobre o Xangô de Pernambuco, como também sobre igrejas e seitas pentecostais, além dos seus estudos sobre movimentos messiânicos. No domínio das relações raciais, seu livro Religião e Relações Raciais, associado ao PROJETO UNESCO sobre o sistema brasileiro de relações raciais, representa um marco, inclusive pela maneira como sintetiza o pensamento de G. Freyre com a influência de D. Pierson, M. Herskovits, R. Bastide e F. Fernandes. Há também o René que, além de antropólogo, era psiquiatra e psicólogo social, com pesquisas sobre religião, cultura e personalidade. Entre esses estudos destacam-se os dedicados à interpretação do transe no Xangô de Pernambuco. Last, but not least, há também o fato de René ter vivido e trabalhado num período de agitação e renovação. É ligado a Gilberto Freyre, mas longe de ser seu discípulo incondicional. Orientando de M. Herskovits, traz para o Brasil conceitos provenientes do solo boasiano da Antropologia norte-americana. Há finalmente o papel que desempenhou na evolução da ABA, inclusive como presidente da associação no ano de 1978, com a crucial e agitada reunião no Recife, depois da qual a ABA jamais voltaria a ser a mesma. Em seu centenário, a mesa se propõe a realizar uma justa homenagem reflexiva sobre René Ribeiro e suas ações e relações com a Antropologia.

Para Além de Estereótipos: René Ribeiro, Antropólogo

Autores: Roberta Bivar C. Campos (PPGA-UFPE) e Mísia Lins Reesink (PPGA-UFPE)

009 comer ou não comer: Comida, Comestível, Comível Coordenador/a: Maria Eunice de Souza Maciel (UFRGS) Participante: Carlos Fausto (UFRJ), Bernardo Lewgoy (universidade federal do rio grande do sul), Vilson Caetano de Sousa Junior (UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala C5 - auditório antropologia Como colocou Lévi-Strauss, a cozinha é “uma linguagem na qual cada sociedade codifica as mensagens que lhe permitem significar ao menos uma parte do que essa sociedade é” (LéviStrauss, 1968). A alimentação é um campo de reflexão particularmente fecundo em que o objeto, a comida.remete a ontologias que são particularmente importante para pensarmos a vida em sociedade. Pensar a alimentação a partir da Antropologia extrapola as questões

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sobre hábitos e costumes alimentares envolvendo a busca pela compreensão das interrelações de grupos humanos entre si e com o seu meio. O que é considerado “comida”, assim como o “comível” e o “comestível” implica em que se considere o conjunto de ações (entre elas as técnicas) e de operações (entre elas as simbólicas) que transformam o que pode ser considerado (em vários sentidos) “alimento” em algo consumível. Entre as questões propostas, está a comensalidade envolvendo regras e normas, prescrições e proibições que implicam em relações sociais formais e estruturadas.

010 Conflitos e Mobilizações Coletivas em Contextos de Grandes Projetos Urbanos Coordenador/a: Neiva Vieira da Cunha (UERJ) Debatedor/a: Marco Antônio da Silva Mello (IFCS/UFRJ) Participante: Manuel Delgado Ruiz (Universitat de Barcelona), Maria Carman (CONICET / UBA), Leticia de Luna Freire (UFF)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala A1 A temática desta mesa-redonda concerne aos conflitos e mobilizações coletivas desencadeados em regiões metropolitanas de diferentes países, na América Latina e na Europa, por ocasião da implantação de grandes projetos urbanos, como a construção de novos eixos viários, a realização de obras de revitalização de áreas consideradas degradadas e os processos de remodelação das cidades para sediarem megaeventos esportivos internacionais. Assim como o Brasil vive um momento histórico particular devido à realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014 em doze cidades e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Verão em 2016, no Rio de Janeiro, países como a França, a Espanha e a Argentina, também já vivenciaram processos semelhantes de reconfiguração urbana em algumas de suas mais importantes metrópoles (Paris, Barcelona e Buenos Aires). Em todos esses casos, tais processos, além de modificarem a morfologia das cidades, foram marcados pelo acirramento de conflitos urbanos e acompanhados de mobilizações coletivas de enfrentamento e resistência aos projetos públicos. Reunindo pesquisadores provenientes de alguns desses países, esta mesaredonda tem como propósito fomentar o debate acerca de tais questões a partir de contextos etnográficos específicos, mas tendo como horizonte de reflexão crítica uma perspectiva antropológica comparativa.

Barcelona 1992, el porvenir de una ilusión Autores/as: Miquel Fernández González

Copa e Olimpíadas para quem? intervenções urbanas e mobilizações coletivas no Rio de Janeiro Autores/as: Leticia de Luna Freire

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Una larga conversación ambiental: las narrativas del padecimiento en una política de relocalización. Autores/as: Maria Carman, María Carman

011 Diálogos antropológicos contemporâneos: aborto no Brasil e na América Latina Coordenador/a: Rozeli Maria Porto (UFRN) Debatedor/a: Miriam Pillar Grossi (Universidade Federal de Santa Catarina) Participante: Debora Diniz (Universidade de Brasília), Maria Luiza Heilborn (SERVIDORA PÚBLICA), Susana Rostagnol (Universidad de la República)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório B do prédio CCHLA Inscrito no âmbito dos direitos reprodutivos, o aborto tem sido alvo de grande debate nas sociedades latino-americanas, colocando em confronto no espaço público posições de diferentes agentes sociais. Esse problema social desperta polêmica e têm sido objeto de opiniões que se circunscrevem não somente aos campos jurídicos ou da saúde, como também ao religioso e moral, tangendo o poder legislativo, a mídia e a opinião pública. O tema representa uma das temáticas mais importantes na agenda feminista, e têm incorporado as contribuições da antropologia feminista e estudos de gênero, sobretudo aos desafios antropológicos contemporâneos. No âmbito das pesquisas das ciências humanas e mais especificamente da Antropologia - como disciplina de caráter indiscutivelmente reflexivo - entende-se que trabalhar no sentido de compreender o ponto de vista dos vários agentes sociais (e não congelar o debate apenas à mulher) serve para que possamos perceber como o aborto é tratado no Brasil e na América Latina destacando em que partes tais discursos e práticas interferem nas experiências das mulheres que passam por esta situação. Diversas pesquisadoras tem se debruçado sobre o tema e tentam contribuir com reflexões para formulação de políticas públicas numa relação mais acentuada com a sociedade. Uma Mesa Redonda durante a RBA, certamente representa um foro privilegiado para as trocas entre estas pesquisadoras, expandindo fronteiras, especialmente na avaliação do estado da arte desses estudos.

Suicídio e autonomia

Autores/as: Maria Luiza Heilborn, Rachel Aisengart Menezes

012 Direitos humanos: tecnologias de poder, espaços de diversidade Coordenador/a: Claudia Lee Williams Fonseca (UFRGS) Debatedor/a: Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR/CEM/CEBRAP)

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mesas redondas

Participante: Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP), Patrice Schuch (UFRGS), Adriana de Resende Barreto Vianna (MN/UFRJ)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: anfiteatro B do CCET As leis – normas classificatórias e abstratas – são produzidas e aplicadas via práticas da vida cotidiana. Assim também são produzidos e aplicados os pactos, convenções, cartas e declarações de direitos humanos que, há séculos, registram tensões culturais forjadas em complexos contextos sociopolíticos de lutas por reconhecimento de identidades e por reparação de injustiças. Os trabalhos desta mesa convergem na preocupação de interrogar como práticas específicas da ciência, da expertise, de instituições voltadas para crianças e adolescentes e de militantes políticos interagem com discursos e práticas de direitos humanos a fim de criar, reforçar ou reformular orientações normativas. Ao analisar certos pontos de mediação dessas interações entre os múltiplos “atores”, tornam-se evidentes espaços de jogo que configuram tanto a criatividade, quanto a vulnerabilidade do sistema de justiça, especialmente das polícias, do Judiciário e de políticas públicas implementadas por secretarias de governo. Estratégias, debates e articulações em torno dos danos cometidos ou sofridos pelos sujeitos e das formas de responsabilização e reparação são centrais nesse processo, pois revelam tensões acerca de concepções, práticas e sentidos de justiça e direitos humanos no vivido das normas sociais.

Fios da vida: crianças abrigadas, hoje adultas, diante de seus prontuários Autores/as: Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer

013 E depois da pesquisa? Reflexões sobre os desafios da devolução de resultados de pesquisa na Antropologia da saúde Coordenador/a: Soraya Fleischer (Departamento de Antropologia/Universidade de Brasília) Participante: Jaqueline Ferreira (Instituto de Estudos em Saúde Coletiva), Sônia Weidner Maluf (Universidade Federal de Santa Catarina), Daniela Riva Knauth (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala E1 Há uma etapa no trabalho antropológico, que embora traduza aspectos epistemológicos e deontológicos da disciplina, é pouco relatado pela comunidade acadêmica: a restituição dos dados. Depois que uma pesquisa termina, pouco se registra e reflete sobre as estratégias, os desafios e os desdobramentos dos rituais de devolução de seus resultados. Todo pesquisador teme as reações, sobretudo, mal entendidos, distorções ou simplificações por parte dos receptores. Assim, é pertinente nos questionarmos: para quem se devolve? Em que situação e em que momento isso acontece? Em que formato os resultados são devolvidos? Que constrangimentos são gerados a partir do momento em que a pesquisa antropológica volta às mãos de quem ajudou a construí-la? O silêncio sobre essa etapa de nosso exercício

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profissional implica estarmos diante de um tabu da antropologia? No caso da Antropologia da saúde, esse tabu é maior ou menor? Há nessa área suficiente reflexão sobre este aspecto que possa auxiliar nos ritos de devolução? Essa Mesa Redonda pretende reunir antropólogas da saúde que têm acumulado diferentes experiências de devolução de resultados de seus projetos de pesquisa e extensão. Pretende-se conhecer relatos dessas experiências com o intuito de, primeiro, popularizar e ao mesmo tempo problematizar a comunicação sobre essa etapa da pesquisa e, segundo, perceber se há uma contribuição específica da Antropologia da saúde nas práticas de devolução dos resultados.

Entre políticas públicas e experiências sociais: impactos da pesquisa etnográfica e suas múltiplas devoluções Autores/as: Sônia Weidner Maluf

Restituição dos Dados na Pesquisa Etnográficas em Saúde: questões para o debate Autores/as: Jaqueline Ferreira

Resultados e Efeitos da Pesquisa Antropológica na área da saúde. Autores/as: Daniela Riva Knauth

014 Ensaiando um “crack” : um debate sobre as etnografias e as drogas Coordenador/a: Rubens de Camargo Ferreira Adorno (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO) Participante: Marcelo Simão Mercante (Universidade Federal de Minas Gerais), Regina de Paula Medeiros (Pontificia Universidade Católica de Minas Gerais), Edward John Baptista das Neves MacRae (Universidade Federal da Bahia)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório do NEPSA Esse painel pretende a partir do espaço que ganhou o tema das drogas e especificamente do consumo do crack, como um fenômeno ao mesmo tempo político, ao mesmo tempo focalizado como de “saúde pública”, trazer o debate para um campo antropológico, partindo do pressuposto de que o consumo de drogas, para além de enquadrado em conceitos como “adição” ou “dependência” relaciona-se com a compreensão da construção de subjetividade, corporalidades e identidades que por sua vez se articulam com as relações de poder estão e os processos macrossociais, ou como processos locais que são impulsionados pela trama dos processos globais. Essa é uma perspectiva dentro de etnografias contemporâneas, desenvolvidas sobretudo como apreensões críticas do próprio processo contemporâneo de consumo da saúde, em que se circunscrevem os chamados adictos ou dependentes, ou que equaciona um determinado conhecimento e poder às ciências biológicas, entendidas univocamente como os modelos explicativos para os efeitos do uso de drogas no corpo. As etnografias críticas contemporâneas desenvolveram o conceito de corporalidade, que

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busca exprimir os sintomas, as sensações, as emoções , as formas de prazer e de dor como resultado da constituição das subjetividades a partir do lugar social, seja de classe, geração, gênero, etc.. constituído pelas linguagens e narrativas que atravessam e compõem a trama social de significados desse corpo.

Dados etnográficos sobre o uso da ayahausca no tratamento da dependência em crack e pasta base de cocaína. Autores/as: Marcelo Simão Mercante

015 Ensino de Antropologia Visual: Experiências e Projetos Coordenador/a: Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz (UFF) Participante: Clarice Peixoto (UERJ), Andréa Claudia Miguel Marques Barbosa (UNIFESP), Lisabete Coradini (UFRN)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório da BCZM - biblioteca central zila mamede A Mesa Redonda deve aproximar um conjunto de depoimentos visando refletir sobre as diferentes experiências de institucionalização do ensino de antropologia visual em universidades brasileiras, fazendo um balanço dos fundamentos práticos e teóricos do aprendizado com o trabalho na área. Os membros da mesa são docentes em instituições de ensino superior no Brasil. Clarice Peixoto coordena o INARRA na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Ana Lúcia Ferraz é fundadora do Laboratório do Filme Etnográfio (UFF); Andrea Miguel Marques Barbosa, coordena o VISURB (Unifesp) e Lisabete Coradini, o NAVIS (UFRN), todos centros emergentes na produção de antropologia visual no país. A Mesa deve se comunicar com o lançamento do livro Antropologia Visual: Perspectivas de Ensino e Pesquisa (Mendonça, João Martinho e Ferraz, Ana Lúcia (orgs.) ABA, 2013), coletânea das comunicações de pesquisas apresentadas no GT-12 “Antropologia Visual: história, ensino e perspectivas de pesquisa” da 28ª Reunião Brasileira de Antropologia, com depoimentos de pesquisadores de importantes centros de antropologia visual no Brasil e no exterior.

Antropologia visual: como transmitir esse conhecimento? Autores/as: Clarice Peixoto

O ensino de Antropologia e Imagem Autores/as: Lisabete Coradini

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016. Estado, comunidades tradicionais e desenvolvimento: limites da resolução negociada dos conflitos ambientais Coordenador/a: Andréa Luisa Zhouri Laschefski (UFMG) Participante: Sonia Maria Simoes Barbosa Magalhães Santos (UFPA), Eliane Cantarino O’Dwyer (Universidade Federal Fluminense), Felicio Pontes (MPF)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: anfiteatro A do CCET A institucionalização do tema ambiental na agenda pública do país teve impulso significativo a partir da Rio 92. Se, por um lado, isso significou o reconhecimento da relevância do meio ambiente como assunto que concerne toda a sociedade, por outro, implicou também a adoção de práticas e técnicas de governo próprias de um regime internacional que, capitaneado por instituições financeiras internacionais, desqualifica o debate político interno da nação brasileira, na sua multiplicidade de visões, trajetórias, tensões e desafios. Nos últimos anos, processos de democratização do país vem sendo esvaziados e subsumidos por técnicas de governo que, a despeito de utilizarem termos comuns, partilham, de fato, de léxicos e projetos políticos divergentes daquele que aponta para a emancipação da sociedade. Assistimos, pois, à proliferação de procedimentos de negociação/mediação/ resolução de conflitos ambientais e construção de consensos que, sob o pretexto de aderirem às formas democráticas de gestão, em realidade deslocam o foco de atuação da esfera dos direitos para a dos interesses, flexibilizando direitos constitucionalmente conquistados. O tema foi objeto do seminário nacional: Formas de matar, de morrer e de resistir: limites das resolução negociada de conflitos e a defesa dos direitos humanos e difusos (UFMG 2012), bem como de mesa-redonda na ANPOCS. Pretende-se dar continuidade à discussão no âmbito da RBA, com enfoque para os desafios antropológicos em contextos de conflito.

017 Etnicidade e nacionalidade em fronteiras: povos indígenas entre Estados nacionais Coordenador/a: Stephen Grant Baines (Universidade de Brasília) Debatedor/a: Eliane Cantarino O’Dwyer (Universidade Federal Fluminense) Participante: Claudia Leonor Lopez Garces (Museu Paraense Emílio Goeldi), Giovani José da Silva (Universidade Federal do Amapá), Sebastián Valverde (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório da reitoria A Mesa Redonda aborda a interface de nacionalidade e etnicidade em povos indígenas que vivem ao longo de duas ou mais fronteiras internacionais. Os trabalhos de Roberto Cardoso de Oliveira entre os Terêna e Tikuna nos anos 1950-60 primeiro chamaram atenção, na Antropologia que se faz no Brasil, a situações de povos indígenas que vivem em fronteiras

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internacionais. Na década de 1990, um projeto de pesquisa coordenado pelo professor Roberto Cardoso de Oliveira focalizou diversas situações de populações indígenas e nãoindígenas que vivem em fronteiras nacionais, explorando a interface entre nacionalidade e etnicidade. Esta Mesa Redonda pretende comparar algumas situações contemporâneas de povos indígenas em fronteiras internacionais, no momento histórico de uma crescente globalização das políticas indigenistas e iniciativas por parte dos Estados nacionais de integração econômica como a Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional SulAmericana (IIRSA) e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1 e PAC 2) no Brasil. Abordamos diversas situações para estabelecer um recorte comparativo: os Mapuche na fronteira da Argentina-Chile, os Tikuna na fronteira tríplice Brasil-Colômbia-Peru, os Camba na fronteira Brasil-Bolívia, e os Makuxi e Wapichana na fronteira Brasil-Guiana. Etnicidades e nacionalidades na fronteira Brasil-Bolívia: identidades, migrações e práticas culturais Camba-Chiquitano

Etnicidades e nacionalidades na fronteira Brasil-Bolívia: identidades, migrações e práticas culturais Camba-Chiquitano Autores/as: Giovani José da Silva

Os Tikuna e a fronteira Brasil-Colômbia-Peru: práticas e representações identitarias Autores/as: Claudia Leonor Lopez Garces

“Pueblos indígenas, Estados-Nacionales y práctica antropológica: experiencias de articulación con comunidades y movimientos Mapuche en el Parque Nacional Nahuel Huapi” Autores/as: Sebastián Valverde, Sebastián Valverde

018 Etnicidades, Narrativas, Saberes e Tradições: Alteridades Contemporâneas e Desafios Teóricos Coordenador/a: Maria Helena Ortolan (Universidade Federal do Amazonas) Participante: Edviges Marta Ioris (Universidade Federal de Santa Catarina), Carlos Guilherme Octaviano do Valle (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), Rodrigo de Azeredo Grünewald (Universidade Federal de Campina Grande

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: anfiteatro A - CCET A Mesa-Redonda apresentará trabalhos que analisam a importância cultural, social e política de modos de significação e elaboração étnica, preparados a partir de pesquisas concretas que se encontram em grau avançado de condução e reflexão, tanto na Amazônia quanto no Nordeste. Sua perspectiva teórica considera a discussão basilar sobre as relações entre etnicidade e cultura, que se apresenta nos desdobramentos da proposta analítica de Fredrik Barth sobre fronteiras étnicas, tradições de conhecimento, fluxos culturais e configuração

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de cosmologias. Assim, a partir de casos particulares, estudados tanto na Amazônia quanto no Nordeste, esperamos promover um debate atualizado sobre elaboração e transformação de cosmologias indígenas, narrativas étnicas, memória, tradição, identidade, e mobilização política. Neste intuito, pretendemos ainda discutir e problematizar com teorias da cultura, etnicidade e criatividade que vêm sendo elaboradas nas últimas duas décadas para abordar processos de elaboração étnica, inclusive no campo etnológico brasileiro. Com profundo conhecimento dos movimentos étnicos na América Latina, o debatedor da MR fará contrapontos daquelas situações com os casos brasileiros que serão apresentados, destacando alcances e principais desafios teóricos e interpretativos.

História, identidades, narrativas étnicas e representações xamânicas na reelaboração das tradições indígenas Autores/as: Edviges Marta Ioris

Lugares, memórias e diásporas: articulando semânticas e experiências entre os Tremembé do Ceará Autores/as: Carlos Guilherme Octaviano do Valle

Rituais Atikum: Práxis, Fluxos e Conhecimento Autores/as: Rodrigo de Azeredo Grünewald

019 Etnografias do Judiciário e sistema prisional: justiça e criminalidade em perspectiva Coordenador/a: Juliana Gonçalves Melo (Departamento de Antropologia UFRN) Debatedor/a: Juliana Gonçalves Melo (Departamento de Antropologia UFRN) Participante: Luiz Antônio Bogo Chies (Universidade Católica de Pelotas), Luiz Claudio Lourenço (Universidade Federal da Bahia), Fábio Wellington Ataíde Alves (TRIBUNAL DE JUSTIÇA)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: anfiteatro B - CCET Propõe-se a analisar a interface entre direito e antropologia a partir de um olhar multidisciplinar e do entendimento do direito como sistema cultural. O intuito é refletir sobre os processos de acesso à justiça no Brasil e, particularmente, sobre as noções de justiça e criminalidade. A partir de análises que tem por foco o sistema prisional e de uma perspectiva interdisciplinar (antropológica e jurídica), pretende-se refletir sobre as representações acerca do sistema de justiça criminal nacional e evidenciar diferentes sensos de justiça e criminalidade. O debate pretende fomentar a discussão sobre a articulação entre os ordenamentos jurídicos e as práticas sociais vigentes, bem como evidenciar a complexidade que marca o acesso e a distribuição de direitos no Brasil. Em termos gerais, o exercício importa para uma compreensão mais densa acerca das dinâmicas contemporâneas, podendo evidenciar nuances importantes da cultura brasileira e dos modelos de sociabilidades atuais.

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020 Fronteiras, Fluxos e Lugares nas Sociedades Contemporâneas Coordenador/a: Paula Godinho (Dep. Antropologia e IELT-FCSH-UNL) Participante: José Lindomar Coelho Albuquerque (UNIFESP), Maria Lois (Universidad Complutense de Madrid), Fernando Rabossi (UFRJ)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala A1 As investigações sobre fronteiras têm se constituído em um lugar de referência para refletir sobre as mudanças do Estado nacional, a emergência de novas estruturas supranacionais e as dinâmicas da globalização. Os espaços fronteiriços continuam a ser um objeto que coloca em xeque muitas formulações sobre o mundo contemporâneo. Nesse sentido, visualizamos a formação de experiências políticas e econômicas supranacionais, como a União Européia e o Mercosul, onde se deslocam os controles e se instituem novos sentidos e lugares de fronteiras. O fim das barreiras alfandegárias entre vários países europeus convive com intensos movimentos migratórios para os países centrais da Europa que, por sua vez, produzem novos controles cotidianos para os denominados trabalhadores “ilegais” e “indocumentados”. Na América do Sul, as transformações produzidas pelo Mercosul e os discursos e as práticas de integração acionam tensões e disputas geopolíticas nos espaços das fronteiras nacionais. Diante deste cenário, torna-se relevante a organização de uma Mesa Redonda que tenha como preocupação principal a realização de pesquisas empíricas em regiões fronteiriças, abordando diferentes espaços fronteiriços, assim como situações de fronteiras que ultrapassem as referências territoriais e as cartografias oficiais. A particularidade das investigações (fronteiras na América Latina e na Europa) assegura a possibilidade de poder abrir espaços de comparação e discussão entre distintos contextos. Entre as dimensões nas que versariam as comunicações, destacam-se: os circuitos variados do capital e das mercadorias (legal/ilegal/formal/ informal), os fluxos de pessoas (viajantes, turistas, migrantes, refugiados etc.), a circulação de imagens/ideias/ideologias/informações, o papel dos lugares e as discussões territoriais das fronteiras nacionais em diferentes situações de contatos e mediações culturais e políticas.

021 Mostras, núcleos, cursos e redes. Políticas para a Antropologia Visual Coordenador/a: Gabriel Omar Alvarez (PPGAS/FCS/UFG) Debatedor/a: Maria Margarita Dalton Palomo (CENTRO DE INVESTIGACIONES Y ESTUDIOS SUPERIORES EN ANTROPOLO) Participante: Cornelia Eckert (UFRGS), Mariano Báez Landa (CIESAS), José da Silva Ribeiro (Universidade Aberta de Portugal)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório da BCZM - biblioteca central zila mamede

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A Mesa propõe discutir as diferentes estratégias implementadas para a produção, distribuição e exibição da produção em antropologia visual. A mesa discutirá, as políticas para formação de recursos humanos e para a produção e divulgação da antropologia visual no México, Portugal e Brasil. Quais são os núcleos de produção e as estratégias de institucionalização? Quais são os circuitos de exibição deste tipo de antropologia? Qual é o público e estratégias para consolidação e ampliação destes canais com o público? A mesa propõe discutir diferentes experiências, e assinalar prospeções e perspectivas políticas para a criação redes interinstitucionais, internacionais, que permitam o intercâmbio de experiências no campo da antropologia visual.

022 O estatuto da noção de lugar nas investigações sobre os patrimônios Coordenador/a: Antonio Motta (UFPE) Debatedor/a: Antonio Augusto Arantes Neto (UNICAMP) Participante: Izabela Maria Tamaso (UFG), Filomena Silvano (Universidade Nova de Lisboa), Monica Lacarieu (CONICET)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala A1 Em 1967, numa conferência que só viria a ser publicada no início da década de 1980, Foucault previu a importância que o espaço assumiria, tanto no trabalho intelectual de compreender o mundo como, ou talvez sobretudo, nas vidas quotidianas de todos nós. Geertz sinalizou para o fato de que uma breve observação nos volumes de monografias, e livros de antropologia nos permitiria constatar a ausência do lugar como conceito analítico e descritivo, não obstante a presença das descrições físicas. Nos anos 90, se intensificaram nas Ciências Sociais os estudos sobre espaço e lugar. Antropólogos deslocaram suas abordagens, de forma que as dimensões espaciais das culturas deixaram de ser apenas o pano de fundo e assumiram função de destaque. Desde então, a categoria analítica ou o conceito de lugar têm balizado estudos sobre sociedades indígenas, quilombolas, camponesas, grupos urbanos, ribeirinhos, de refugiados, de deslocados, de migrantes, grupos impactados por projetos de desenvolvimento, pelo processo de globalização, pelos processos de patrimonialização e gentrification, grupos que vivenciam conflitos étnicos e/ou políticos, dentre outros. Não obstante, há ainda pouca reflexão sobre a estreita relação entre o conceito de lugar e patrimônios e as várias possibilidades que podem advir desta abordagem. Nesta MesaRedonda refletiremos sobre o estatuto da noção de lugar nos estudos dos patrimônios culturais que se realizaram em Portugal, Brasil e Argentina, nas últimas décadas.

Lugares y patrimonios: ¿relación de conveniencia? Autores/as: Mônica Lacarieu (UBA / CONICET)

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Macao, « l’Occident » des Chinois : authenticité et hyperréalité, deux formes de représentation des lieux dans un espace urbain fragmenté Autores/as: Maria Filomena de Almeida Paiva Silvano (FCSH-UNL/CRIA - Portugal)

Patrimônios e Lugares: notas sobre antropologia brasileira Autores/as: Izabela Maria Tamaso (PPGAS e Performances Culturais / UFG)

023 O Policiamento como Objeto da Reflexão Antropológica: emoções, discursos e práticas institucionais Coordenador/a: Maria Claudia Pereira Coelho (UERJ) Debatedor/a: Ceres Gomes Víctora (UFRGS) Participante: Mariana Sirimarco (Conicet - Universidad de Buenos Aires), Silvia Garcia Nogueira (UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA), Susana Soares Branco Durão (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local: anfiteatro B - CCET O tema do policiamento tem já há décadas lugar consolidado nas ciências sociais brasileiras, com a atenção fortemente orientada para algumas temáticas: a - a tensão entre modelos antagônicos de policiamento (autoritário/repressivo x comunitário/de proximidade); b – as interações e conflitos entre policiais e camadas populares; c – as violações dos direitos humanos. Esta mesa procura dialogar com estas perspectivas, privilegiando a abordagem da dimensão emocional da atividade policial. Insere-se assim em uma vertente da antropologia das emoções orientada para o trabalho político e moral das emoções na “cena pública”. Combinamos três planos analíticos: a – a prática na formação policial, com atenção para a ressignificação pela academia dos “tipos-ideais” de policiamento; b – o exercício em si da atividade policial; e c - as percepções da atividade policial, através da produção discursiva da instituição sobre si mesma. A temática das emoções atravessa estes planos analíticos, contemplando a articulação sacrifício-esperança na formação de policiais africanos na academia portuguesa, com ênfase em sua “repatriação”; a presença da solidariedade no atendimento da polícia federal a migrantes internacionais, colocando em xeque o suposto predomínio da “burocracia”; e a combinação fidelidade-coragem na produção de uma narrativa sobre heroísmo a serviço da construção de uma imagem institucional. Os casos analisados incluem Portugal, Brasil, Argentina e os países da África lusófona.

A Policia Federal no lugar do “outro”: percepções e sentimentos de agentes da Delemig com estrangeiros regulares na Paraíba Autores/as: Silvia Garcia Nogueira

Chonino: la conversión de una historia en narrativa. Relato y emoción en el ámbito policial argentino Autores/as: Mariana Sirimarco

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Sacrifícios e aspirações. Experiências de cadetes africanos expatriados em Portugal Autores/as: Susana Soares Branco Durão

024 O testemunho cristão: etnografias contemporâneas comparadas Coordenador/a: Luiz Fernando Dias Duarte (UFRJ) Debatedor/a: Paula Montero (CEBRAP/USP) Participante: Bruno Reinhardt (Universidade de Utrecht), Carlos Cesar Leal Xavier (Fundação Oswaldo Cruz), Carlos Eduardo Valente Dullo (DA/USP e CEBRAP)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório D - prédio CCHLA A prática do testemunho no cristianismo é tão antiga quanto a própria religião. À abundância de relatos etnográficos que a descrevem não corresponde uma discussão conceitual e analítica prolífica. A justificativa para a Mesa Redonda é a de discutir o fenômeno em bases conceituais a partir de pesquisa etnográfica. A reunião das três apresentações desta Mesa Redonda pluraliza os contextos etnográficos em que o testemunho foi observado, permitindo um exercício comparativo. Cada uma das apresentações oferecerá uma análise do testemunho cristão a partir de seu entrelaçamento com a lógica local, isto é, com universos tão díspares quanto as escolas missionárias em Gana (na África Ocidental), o grupo indígena Kuripako (no Alto Rio Negro amazônico) e um Centro Social católico na periferia de São Paulo. Todos os trabalhos se deterão na relação dessa prática com a noção social de Pessoa (cada um com matizes teóricos próprios), com as formas narrativas mobilizadas (história de vida, transmissão de “carisma” e mitologia indígena) e com os efeitos sociais buscados pelo testemunhante na articulação de sua audiência. As apresentações pretendem, com isso, oferecer uma reflexão acerca das condições de agência (humana e/ou divina) na enunciação e na recepção, considerando que o objetivo central do testemunho é transmitir (de maneira informativa e performativa) uma experiência pessoal densa de sentido.

De epifania a método: o testemunho e a normalização da experiência religiosa em um seminário Pentecostal em Accra, Gana Autores/as: Bruno Reinhardt

O testemunho entre os crentes Koripako – Falar de um outro ao falar de si Autores/as: Carlos Cesar Leal Xavier

Testemunho: cristão e secular

Autores/as: Carlos Eduardo Valente Dullo

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025 Os Espíritos e as Bebidas: patrimonialização e sociabilidades, padronização e a domesticação do mercados Coordenador/a: May Waddington Telles Ribeiro (UFPI-PPGANT E PRODEMA) Debatedor/a: Julie Cavignac (UFRN) Participante: João Azevedo Fernandes (Departamento de História - UFPB), Andrea Jimena Villagrán (Docente-investigadora), Maria José Teixeira Carneiro (UFRRJ)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala C5 - auditório antropologia As bebidas, etílicas ou sóbrias, correspondem a diferentes formas de produção e práticas de consumo com grande variabilidade cultural, inserindo-se em rituais de hospitalidade e múltiplas formas de interação social que reforçam vínculos afetivos, despertem sentimentos de pertença, salientam formas de reciprocidade que podem ser compreendidos através da teoria da dádiva e contra-dádiva de Mauss. A circulação de bens e favores gera obrigações mútuas e colocam em cena símbolos que promovem a distinção e tecem vínculos sociais. A análise destes rituais revela a força integradora dos aspectos morais, religiosos, econômicos e sociais simbolizados nos valores atribuídos às bebidas. Em anos recentes, o mercado internacional se agiganta, promovendo a padronização da produção enquanto processos de patrimonialização e/ ou de certificação de origem conduzidos por Estados nacionais ou instituições reguladoras procuram formalizar, proteger ou reivindicar os valores atribuídos às diferentes bebidas, reforçando marcadores identitários. No processo, revelam-se tensões entre comunidades locais e a sociedade nacional. A Mesa apresenta diferentes processos de produção, consumo, certificação e patrimonialização de bebidas (vinho, sidra, cajuína e cachaça) em contextos etnográficos distintos para avançar na reflexão sobre a importância e conseqüências da interferência do Estado sobre esta dimensão cultural.

026 Os Imigrantes indesejados e a retórica de que o Brasil acolhe bem os estrangeiros Coordenador/a: Miriam de Oliveira Santos (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) Debatedor/a: Maria Catarina Zanini (UFSM) Participante: Douglas Mansur da Silva (Universidade Federal de Viçosa), Sidney Antonio da Silva (Universidade Federal do Amazonas), Thaddeus Gregory Blanchette (UFRJ)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório CED Notícias publicadas recentemente no Brasil dão conta de um novo fluxo migratório para o Brasil formado majoritariamente de haitianos pobres, mas com formação profissional, que são tratados pela mídia como invasores e indesejados. Quase simultaneamente ganha as manchetes um outro fluxo, esse formado por europeus e tratados como migrantes qualificados que representam uma comprovação que o Brasil é um país que deu certo e

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está realmente se firmando como pólo atrator de mão-de–obra. No entanto ao olhar para os fluxos migratórios históricos verificamos que nenhuma das duas reações é novidade. Os imigrantes no Brasil sempre foram vistos como necessários para o trabalho, os famosos “braços para a lavoura”, mas também eram os indesejados, “o perigo amarelo” das manchetes do início do século XX. A proposta dessa mesa é discutir quem são esses imigrantes indesejados na contemporaneidade e também examinar os discursos sobre os indesejados ao longo da história das migrações no Brasil.

As American Girls: Migração, Sexo e Status Imperial em 1918 Autores/as: Thaddeus Gregory Blanchette

Os haitianos e o mercado de trabalho no Amazonas Autores/as: Sidney Antonio da Silva

027 Panorama atual da antropologia da comunicação de massa: Bélgica, Portugal, Espanha e Brasil Coordenador/a: Isabel Siqueira Travancas (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Debatedor/a: Isabel Siqueira Travancas (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Participante: Tomke Lask (Université Libre de Bruxelles), Sónia Sofia de Sousa Alves Ferreira (CRIA - Centro em Rede de Investigação em Antropologia), Elisenda Ardevol (UOC)

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala C4 - auditório história As pesquisas antropológicas sobre os meios de comunicação de massa tem crescido nas duas últimas décadas e ganhado relevância na contemporaneidade. Tanto na Espanha como em Portugal crescem as pesquisas sobre este tema e os congressos de antropologia daqueles países como os da APA (Associação Portuguesa de Antropologia) e da FAAEE (Federación de Asociaciones de Antropología de España) vem incluindo Grupos de Trabalhos sobre esta nova área. O objetivo desta mesa é discutir as investigações que estão sendo produzidas nos quatro países, analisar seus objetos de pesquisa, avaliar suas metodologias, e conhecer as dificuldades e particularidades de cada contexto para avançar na reflexão sobre esse campo antropológico. Tomke Lask(ABA) apresentará um estudo de caso realizado em Ruanda, na República Democrática do Congo e no Burundi cujo objetivo foi entender como as pessoas se relacionavam com o rádio, meio de comunicação de maior difusão na região. Sonia Ferreira(EASA) abordará os meios de comunicação em um contexto de migração portuguesa no Brasil, na França e no Canadá a partir de uma etnografia da produção de programas televisivos. Elisenda Ardévol (ICA-EASA) vem desenvolvendo pesquisas no campo virtual e analisará as relações dos indivíduos com as novas tecnologias e o uso da metodologia antropológica nestes contextos de investigação. Isabel Travancas, que coordenará e mediará a mesa, discutirá as particularidades das pesquisas sobre o tema no Brasil.

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028 Pesquisando religião: novos temas, novos métodos, novos desafios Coordenador/a: Renata de Castro Menezes (Museu Nacional/UFRJ) Debatedor/a: Ronaldo Romulo Machado de Almeida (Unicamp) Participante: Carly Barboza Machado (UFRRJ), Emerson Giumbelli (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Christina Vital da Cunha (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório D - prédio CCHLA Nas últimas décadas, a presença das religiões no espaço público tem se tornado mais destacada, assumindo contornos muitas vezes surpreendentes. Também os estudos sobre religião têm se multiplicado, sob as mais diversas perspectivas, sem, no entanto, que a correlação entre esses dois movimentos se dê de maneira automática. O objetivo desta mesa-redonda é refletir sobre esses processos, a partir da experiência de seus participantes, discutindo os desafios de pesquisa encontrados na área de Antropologia da Religião, que demandam criatividade teórica e inovações metodológicas.

Arte efêmera, religião e criminalidade violenta em favelas Autores/as: Christina Vital da Cunha

Religiões, mídias e mediações Autores/as: Carly Barboza Machado

Turismo Religioso, Gospel e Políticas Culturais: notas sobre articulações entre religião e cultura no Brasil Autores/as: Emerson Giumbelli

029 Regimes de uso de territórios tradicionais: expropriação e resistência Coordenador/a: Mauro William Barbosa de Almeida (UNICAMP) Debatedor/a: Maria Dione Carvalho de Moraes (Universidade federal do Piauí) Participante: Augusto de Arruda Postigo (ISA/UNICAMP), Carmen Silvia Andriolli (PPGAS/MN/UFRJ), José Colaço Dias Neto (Universidade Federal Fluminense - UFF)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local: anfiteatro A - CCET Esta proposta de mesa redonda tem como objetivo expor trabalhos vinculados à temática dos regimes de uso de territórios tradicionais e os processos que afetam a continuidade desses regimes no futuro. O foco será colocado em duas dinâmicas em curso. Uma delas referese à ocupação e expropriação pelo Estado e por empresas de territórios tradicionalmente ocupados por índios, sertanejos, faxinalenses, seringueiros, caiçaras, processo aqui

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compreendido como de expropriação territorial. É o caso, por exemplo, de caiçaras (e.g. Estação Ecológica da Juréia/SP) e sertanejos (Parque Nacional Grande Sertão Veredas, MG/BA e veredeiros expulsos pela soja no Sertão do Piauí), afetando a totalidade das unidades de conservação do país. Essa dinâmica não deve ser confundida com os conflitos também correntes entre diferentes formas de uso de terras pública (ou sobreposição de territórios). A segunda dinâmica refere-se às demandas pelo reconhecimento dos regimes de uso tradicionais da natureza praticados por populações de pescadores artesanais e extrativistas florestais, bem como sistemas agrícolas costumeiros e os conhecimentos a eles associados que em muitos casos não tem sido contemplados nas políticas públicas que afetam diretamente seus territórios.

Costume e Resistência: Elementos para uma política do enfrentamento entre pescadores artesanais da região norte-fluminense Autores/as: José Colaço Dias Neto

Expropriação e resistência de sertanejos nos Gerais do Grande Sertão Veredas Autores/as: Carmen Silvia Andriolli

Unidade de Conservação ou Território tradicional: o processo de expulsão pelo Estado dos caiçaras da Juréia Autores/as: Augusto de Arruda Postigo

030 Revisitando “Studying Up”: reflexões desde os estudos da vida política Coordenador/a: Andréa de Souza Lobo (Universidade de Brasília) Participante: Carla Costa Teixeira (dEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA/UNB), Sérgio Ricardo Rodrigues Castilho (UNiversidade Federal Fluminense - Depto Sociologia), Gustavo Blazquez (CONICET/ UNIVERSIDAD NACIONAL DE CÓRDOBA)

04 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório CED Há cerca de 40 anos Laura Nader convidava os antropólogos a contribuir para a compreensão dos processos por meio dos quais o poder e a responsabilidade são exercidos em suas sociedades. Desde então muito se avançou na produção de etnografias sobre media, laboratórios, burocracias – só para citar alguns universos empíricos incorporados pela disciplina. As ferramentas conceituais e estratégias metodológicas também se transformaram em face ao desafio de lidar com contextos tão distintos daqueles que estiveram nas origens da antropologia, bem como com indagações pautadas em momentos históricos que traziam outras inquietações teóricas, éticas e políticas. Integrando um conjunto de atividades acadêmicas que reconhecem a relevância deste convite para a antropologia em suas diferentes inserções nacionais, a ambição dos integrantes desta Mesa é refletir sobre seus

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desdobramentos tomando como ponto de partida as pesquisas sobre interações, instâncias, valores e dispositivos que constituem a vitalidade do tecido político em nossas sociedades.

Juventudes das elites: Noite, amizade e música na Argentina Autores/as: Gustavo Blazquez

Os “marqueteiros” e seus desafios para uma antropologia das elites políticas Autores/as: Sérgio Ricardo Rodrigues Castilho

Pesquisa como função de estado? Notas iniciais sobre burocracia e ciência Autores/as: Carla Costa Teixeira

031 Tradições de conhecimento, processos políticos e construções cosmológicas: reflexões a partir dos casos Pankararu, Guarani e Uitoto Coordenador/a: Edmundo Marcelo Mendes Pereira (DAN/CCHLA/UFRN) Debatedor/a: João Pacheco de Oliveira Filho (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Participante: Fabio Mura (UFPB), Claudia Mura (Universidade Federal de Alagoas), Edmundo Marcelo Mendes Pereira (DAN/CCHLA/UFRN)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório da reitoria Nos estudos etnológicos contemporâneos vêm se ampliando os usos analíticos e etnográficos de noções como cosmologia, antes, sobretudo, manejada por tradições estrutural-funcionalistas e estruturalistas (Goody 2010). Seguindo principalmente as sugestões de Barth (1987), a presente mesa procura reunir estudos que que tenham cosmologia como uma de suas questões motoras a partir de uma prática investigativa alternativa que tem gerado rendimentos tanto na Melanésia quanto nas Américas do Norte e do Sul, buscando-se, assim, ampliar e diversificar o debate sobre o tema. Buscando dar continuidade a investimentos anteriores, apresentam-se etnografias relativas a três distintos contextos indígenas, centradas sobre a organização social de fluxos culturais em tradições de conhecimento e sobre a relevância dos aspectos políticos na geração, organização e administração das relações cosmológicas. O intuito é tanto de apreender estratégias de uso dos repertórios cosmológicos, quanto, partindo das reflexões indígenas, compreender o Cosmo como constituindo uma grande arena política onde se estabelecem relações de força entre seres humanos e não-humanos, se planejam estratégias e se busca orientar o destino da vida e do universo. Em ambas as dimensões investigativas, os processos sociais produzem contínua variação de formas sociais e culturais, permitindo configurações e reconfigurações de quadros morais e a administração e orientação de experiências individuais e coletivas.

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mesas redondas

O Cosmo e os Troncos: processos políticos e tradição de conhecimento entre os Pankararu Autores/as: Claudia Mura

032 “Religião hoje, outras leituras, outras ideias...”: homenagem a Antônio Flávio Pierucci Coordenador/a: Léa Freitas Perez (UFMG) Participante: Fátima Regina Gomes Tavares (UFBA), Marcelo Ayres Camurça Lima (Universidade Federal de Juiz de Fora), Francesca Maria Nicoletta Bassi Arcand (UFBA)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório D - prédio CCHLA Esta proposta de mesa redonda objetiva prestar uma homenagem a um dos mais importantes sociólogos da religião do Brasil, Flávio Pierucci, falecido em 2012, não falando de seu trabalho, mas recuperando algumas de suas ideias geniais. Em 28 de outubro de 2008 aconteceu no 32º Encontro Anual da ANPOCS, por iniciativa de Flávio, a mesa redonda “Religião hoje, outras leituras, outras ideias: Derrida, Vattimo, Habermas”, cujo espírito era o de ir além de nossas estreitas fronteiras disciplinares e acolher como quem chega de fora um autor cujo pensamento põe em ação dispositivos conceituais distintos do nosso próprio movimento de pensar. Dela participaram Joanildo Burity, Paula Montero e Léa Freitas Perez. A mesa que agora propomos, com a participação de Fátima Tavares (UFBA), Marcelo Camurça (UFJF), Renata Menezes (Museu Nacional), sob a coordenação de Léa Freitas Perez (UFMG), visa partilhar com o público antropológico as possibilidades de diálogo entre a antropologia e a sociologia da religião e outros campos disciplinares, apresentando cada um dos membros da banca um autor de fora de seu campo disciplinar, tal como proposto por Flávio. Serão tratados os seguintes autores: o romancista Érico Veríssimo, o medievalista Jean-Claude Schimitt e o filósofo Gilles Deleuze.

O campo religioso brasileiro na obra “O Tempo e o Vento” de Érico Veríssimo Autores/as: Marcelo Ayres Camurça Lima

033 Desafios dos Estudos e Politicas de Sexualidades A Mesa Redonda propõe uma reflexão sobre o campo de estudos da sexualidade no mundo contemporâneo, à partir da experiência acadêmica e politica em diferentes contextos nacionais e internacionais de seus participantes. Coordenadora: Miriam Pillar Grossi (UFSC)

06 de agosto | 14 - 15h30min | local: auditório NEPSA

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mesas redondas

Same-Sex Marriage in France and the Politics of Nation and Race Eric Fassin (Université de Paris 8)

Política pura, política impura: interseccionalidade academia / movimentos sociais / mídia / política” Miguel Vale de Almeida (ICSTE)

Sexualidades, Interseções e Políticas Richard Parker (Columbia University)

Debatedora: Assumpta Sabuco Cantó (Universidad de Sevilla – Espanha)

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grupos de trabalho grupos de trabalho

001 A antropologia visual e os desafios atuais na produção de acervos, memórias coletivas e restituição de imagens e sons Coordenadores: Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque (UERJ), João Martinho Braga de Mendonça (Universidade Federal da Paraíba)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório da BCZM - biblioteca central zila mamede

Esse GT se propõe a reunir trabalhos que discutam questões éticas, estéticas, políticas e de linguagem no que diz respeito à formação, organização e disponibilização de acervos imagéticos e sonoros. Tem se desenvolvido uma ampla sensibilidade no meio acadêmico com relação à memória institucional da disciplina (antropologia) como também acerca do relacionamento junto aos grupos com os quais o antropólogo realiza seu trabalho, muitos dos quais já em condições de acesso à rede mundial de computadores. Temas como ações politicas, culturais, educacionais e mesmo de autonomia econômica apresentam-se como espaço dialógico e reflexivo juntos a esses grupos. São bem vindos trabalhos sobre antropologia visual, ética de abordagem com imagens, ratriação de imagens e sons como objetos compartilhados, produção e organização de acervos imagéticos e sonoros, memórias coletivas, trabalhos focados em construção de hipermídias, uso da internet em trabalho de campo, museus nativos e/ou virtuais bem como outras formas não tradicionais de disponibilização desse tipo de acervo. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: José da Silva Ribeiro

A arte de tornar o efêmero presente: reflexões sobre registros sonoros e imagéticos das festas brasileiras Autora: Lilian Sagio Cezar

A criação do Acervo Imagético e Sonoro do Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo/UFPA Autor: Alessandro Ricardo Pinto Campos

Arquivo em supervivência: montagem e constelações poéticas de imagens Autora: Fabiana Bruno

Caso Vladimir Herzog: Um debate sobre memória e simbolismo Autora: Bárbara Rossin Costa

Contribuições imagéticas para a patrimonialização de bens intangíveis Autora: Cláudia Turra Magni

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grupos de trabalho

Entrevistando cientistas sociais: observações sobre a constituição de um acervo audiovisual Autor: Celso Correa Pinto de Castro

Imagens que ardem: as fotografias de infância de travestis e transexuais Autora: Marcela Roberta Guimarães Vasco

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Fernanda Rechenberg

“Ilha da Devoção”: um documentário etnográfico compartilhado Autor: Fernando Firmo Luciano

A Fotografia como porta de entrada: Relatos da religiosidade em Juazeiro do Norte CE Autor: Marcelo Eduardo Leite

A fotografia como “lugar de memória” individual e coletiva dos familiares de vítimas de violência Autora: Aline Gama de Almeida

A negociação do segredo ritual nas Religiões Afro-Brasileiras em Alagoas e suas relações com a fotografia e outros meios de registro etnográfico Autora: Larissa Yelena Carvalho Fontes

Análise da recepção a filmes etnográficos produzidos por alunos da UFPR Autor: Paulo Renato Guérios

Imagens invisíveis: “lugares de memória” e acervos fotográficos Autora: Iara Cecília Pimentel Rolim

Mulheres Indígenas, imagens e redes de sociabilidade na Cidade. Autora: Camila Vasconcelos Meneghini

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Rafael Victorino Devos

Cumbuca.org.br, uma experiência antropológica? Autor: Oswaldo Giovannini Junior

Global African Hair

Autores/as: Angela Figueiredo

Memória indígena e indigenista: refletindo sobre o processo de organização, salvaguarda e disponibilização do acervo do Cimi/Nordeste Autora: Lara Erendira Almeida de Andrade

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grupos de trabalho

Museus afro-digitais: educação, patrimônio, construção de identidades e etnicidades. Autora: Maria Alice Rezende Gonçalves

Refletindo a pesquisa audiovisual – a construção do acervo imagético do GT Indígena na UFPB Autora: Kelly Emanuelly de Oliveira

Uma etnografia do acervo Mafuá: pintura e design popular no Brasil Autora: Suiá Omim Arruda de Castro Chaves

002 Alimentação, cultura e consumo Coordenadoras: Janine Helfst Leicht Collaço (Universidade Federal de Goiás), Renata Menasche (Universidade Federal de Pelotas)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala A2 O ato de comer é necessidade de primeira ordem, mas é também fato social, cultural e econômico. Apesar de inserida em rotina e aparente monotonia, ingerir alimentos nunca é ação neutra: reveste-se de sentidos e valores, que se concretizam em escolhas e práticas alimentares. Comer é também ato político e novas questões têm permeado as decisões de consumo alimentar, repercutindo em processos de produção e distribuição de alimentos, construindo novos mercados, gerando tendências culinárias, transformando produtos e embalagens, incorporando inovações tecnológicas, orientando políticas públicas. Temas críticos de nosso tempo estão, assim, evidenciados no consumo alimentar: comida é, entre outras coisas, meio ambiente, nostalgia, saúde, segurança alimentar. É nesse quadro e com o olhar dirigido às articulações entre alimentação, cultura e consumo, que este Grupo de Trabalho pretende conformar e estimular um espaço de debates. Sessão 1 - 04 de agosto

“Fresh-Food”, um novo conceito de alimentação. Autora: Juliane Monteiro de Figueiredo Gomes

As representações do comer saudável e suas traduções no cotidiano de mulheres que trabalham fora de casa Autora: Amélia Cristina Stival Duarte

Ativismo vegano e consumo político na cidade do Natal/RN Autor: Diêgo Breno Leal Vilela

Criar, carnear e consumir porco de banha: um ato político de resistência na região polo agroindustrial de Chapecó – SC Autora: Débora Vallilo Siqueira

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grupos de trabalho

Monitorando a alimentação em políticas se Segurança Alimentar e Nutricional em Maringá, Paraná – Brasil Autora: Stefany Ferreira Feniman

Novas Éticas de Consumo: o Caso do Slow Food no Brasil Autor: Daniel Coelho de Oliveira

O consumo de alimentos entre beneficiárias do Programa Bolsa Família no Rio de Janeiro Autores: Denise Oliveira e Silva | Coautores: Maria Raquel Passos Lima (PPGSA/IFCS/UFRJ); Liliane Pontes (FIOCRUZ); Denise Barros (ENSP/FIOCRUZ) Sessão 2 - 05 de agosto

A comida nos rituais pomeranos: o caso de Santa Maria de Jetibá-ES Autora: Adriele Schmidt

Antes da carne: sobre trabalhadores, animais e consumo em um frigorífico do interior paulista. Autora: Míriam Rebeca Rodeguero Stefanuto

Comida emblemática e seus cenários de consumo: simulacros, mercadorias e cozinha de tradição no turismo cultural da Cidade de Goiás Autor: Filipe Augusto Couto Barbosa

O alimento enquanto tática e estratégia Autora: Beatrice Corrêa de Oliveira Gonçalves

O consumo dos sabores rurais pomeranos: turismo e patrimônio na Serra dos Tapes, Rio Grande do Sul Autor: Evander Eloi Krone

O Kochkäse como Patrimônio Cultural Imaterial do Vale do Itajaí (SC) Autora: Marilda Checcucci Gonçalves da Silva

Queijos e beijus tradicionais: da nostalgia e segurança alimentar Autora: Sônia de Souza Mendonça Menezes Sessão 3 - 06 de agosto

Continuidades e descontinuidades nos hábitos alimentares: Flutuação dos significados das categorias alimentares a partir do fluxo rural-urbano Autora: Rodica Weitzman

Fazendo comestível a cidade: indígenas urbanos e sociabilidade a través da alimentação nas cidades amazônicas de Letícia (Colômbia) e Tabatinga (Brasil) Autora: Blanca Yagüe [ 68 ]

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grupos de trabalho

Ginga com Tapioca: complexidade de sabores e de saberes.

Autores/as: Rebekka Fernandes Dantas, Rebekka Fernandes Dantas, Michelle Cristine Medeiros da Silva, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves Damasceno, Alexsandro Galeno Araújo Dantas.

Na comunidade é de graça, aqui não: produção e consumo de bebidas fermentadas indígenas no alto rio Negro Autora: Talita Samanta Sene

O espaço social alimentar em grupos consumidores de shake Autores/as: Andrea Sugai Mortoza

Percepções acerca do mundo rural num espaço de mercado urbano: o caso dos produtores rurais no ‘Feirão Colonial’ em Santa Maria (RS). Autora: Silvana Silva de Oliveira

Práticas Alimentares do Grupo Indígena Kariri-Xocó de Lauro de Freitas/BA Autoras: Sandra Simone Queiroz de Morais Pacheco, Sandra Simone Morais Pacheco, Kate Oliveira Xavier

003 Antropologia da Arquitetura e do Urbanismo Coordenadores: José Reginaldo Santos Gonçalves (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Roberta Sampaio Guimarães (UERJ)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala A3 Projetos de arquitetura, urbanismo, paisagismo e preservação histórica frequentam o espaço das grandes cidades contemporâneas, seja no plano ideológico ou das experiências sociais e políticas cotidianas. Suas concepções de espaço estão longe de ser universais, embora seja possível reconhecer em outras sociedades ou culturas formas específicas do que, nós modernos, viemos a conhecer como “arquitetura”. Em qualquer sociedade humana, produzem-se não apenas formas utilitárias de espaço, mas fundamentalmente formas associadas a valores morais, mágicos, religiosos, estéticos, políticos, configurando o que Marcel chamou de “fatos sociais totais”. Nas cidades contemporâneas, arquitetos, urbanistas, paisagistas, especialistas em patrimônios culturais exercem papel decisivo nas alterações físicas e simbólicas dos espaços públicos e privados, afetando a experiência cotidiana e a memória coletiva dos diversos segmentos sociais. Apresentados como intervenções estritamente técnicas, tais projetos trazem em si concepções de espaço que dialogam, desafiam ou destroem experiências e memórias. Este GT pretende reunir estudos que focalizem como esses projetos (e sua implementação) podem expressar, destruir ou reconstruir fronteiras sociais; e como, nesse processo, contribuem para produzir subjetividades individuais e coletivas.

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grupos de trabalho

Sessão 1 - 04 de agosto

Arquitetura, cotidiano e a vida em metrópoles: “Artes de morar apesar do medo” no bairro da Sacramenta em Belém/PA Autores/as: Diego Amador Tavares

As Memórias Negras de Camorim: Paisagem, Restauração e Reconhecimento Autores/as: Luz Stella Rodríguez Cáceres

Construindo patrimônios: discursos de preservação da história e da identidade de Contagem-MG Autores/as: Adebal de Andrade Júnior

Fazendo cercas: notas etnográficas sobre os processos de criação de pequenos lotes em Urucuia, MG. Autores/as: Luzimar Paulo Pereira

Imagens de natureza e classificações de espaço: problematizando a “paisagem” Autores/as: Rachel Paterman Brasil

O patrimônio como passante dos torreões aos lambrequins: a arquitetura dos barões e dos colonos num antigo caminho de Curitiba. Autores/as: Geslline Giovana Braga

Os usos da memória no espaço urbano: Caminhadas de uma antropóloga na “esquina” da “José Malcher” com a “Generalíssimo” em “Nazaré” (Belém-Pa) Autores/as: Rosangela Marques de Britto Sessão 2 - 05 de agosto

Centro Cultural Oscar Niemeyer: a articulação entre Cultura e Arquitetura na produção de “Memórias” e “Desmemórias” da Praça do Pacificador Autores/as: Adriana Batalha dos Santos

Deixando de ser “redundant”: dessacralização de espaços religiosos como estratégia de preservação Autores/as: Edlaine de Campos Gomes

Monumento aos Pracinhas: Arquitetura e Memória. Autores/as: Antônio Agenor Barbosa

No embalo do arrasta-pé: sociabilidades e ressignificações na produção social de espaços no “Maior São João do Mundo” Autores/as: Tiago Fernandes Alves

O tombamento de uma obra de arte “viva”: o caso da Escadaria Selarón, Lapa, RJ. Autores/as: Raquel Martini Carriconde [ 70 ]

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grupos de trabalho

Ordenação da experiência e construção do indivíduo – museu, espaço e arquitetura. Autores/as: Renata da Silva Montechiare Pires

Patrimônio Culturais e Imaginários Urbanos: apropriações do espaço público pelos mercados populares Autores/as: Nina Pinheiro Bitar

Sessão 3 - 06 de agosto

A “Barra Olimpica” e o Morar Carioca que não aconteceu Autores/as: Mariana Cavalcanti Rocha dos Santos

Construções: imagens, discursos e narrativas na Brasília de Thomaz Farkas Autores/as: Juliana de Arruda Sampaio

E o destino da Lomba do Asseio? Estudo etnográfico sobre conflito, ambiente e política urbana em Porto Alegre, RS. Autores/as: Ana Paula Marcante Soares

Imagens de Goiânia: paisagens míticas Autores/as: Marcos H. B. Ferreira

Moradia e experiências de cidade: Considerações a partir da implantação do Programa Minha Casa Minha Vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Autores/as: Samuel Thomas Jaenisch

O que o design pode fazer pela cidade? agenciamentos e articulações das categorias de cidade, patrimônio histórico-cultural e design no contexto sócio-político carioca contemporâneo Autores/as: Zoy Anastassakis

Ressignificações do morar a partir de uma intervenção “revitalizadora”: novas percepções acerca da Vila Belga Autores/as: Danielle Faccin

004 Antropologia da dança Coordenador/a: Renata de Sá Gonçalves (Universidade Federal Fluminense), Patricia Silva Osorio (Universidade Federal de Mato Grosso)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala B1 Ao dar continuidade às discussões propostas na 28a. RBA, o GT Antropologia da Dança pretende compartilhar estratégias e experiências de pesquisa que tenham a dança como foco de investigação. Ao promover o encontro entre pesquisadores que relacionam dança e sociedade, e diante da amplitude e do caráter transversal do tema,

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grupos de trabalho

discutiremos as diversas abordagens metodológicas propostas, de modo a refletir sobre os caminhos da prática etnográfica e da teoria antropológica. Indicamos que as diversas perspectivas promovidas e mediadas pela dança acompanham complexos e instigantes modos de lidar com as sociedades, com os sujeitos e seus múltiplos arranjos e planos de significação. Como arte performática, as danças resultam das formas liminares e reflexivas que caracterizam o “drama social”, no qual as estruturas da experiencia de grupo são replicadas, desmembradas, remembradas, remodeladas e tornadas significativas. Debateremos sobre como os pesquisadores abordam a dança em suas relações associadas às questões urbanas, étnicas, étarias, de gênero, familiares e religiosas. A intenção é a de refletir sobre as relações entre dança e estados emocionais, corporeidades, sociabilidades e construções identitárias. Traremos para o debate as experiências etnográficas que alinhem a criatividade teórica do pesquisador às inovações metodológicas como, por exemplo, a etnografia multissituada, a etnobiografia, o uso da produção audiovisual. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Felipe Berocan Veiga

A Dança do Wititi: tradição e espetacularização no vale do colca (Arequipa, Peru). Um estudo etnográfico e comparativo entre três situações dramáticas sobre dança e identidade na região andina. Autores/as: Maria Jose Alfaro Freire

A Dramaturgia da Dança nas Manifestações Populares: Um Estudo Sobre a Dança de São Gonçalo de Amarante Autores/as: Victor Hugo Neves de Oliveira

A transmissão da memória: O Samba de Roda no Recôncavo Baiano. Autores/as: Rosa Claudia Lora Krstulovic

Cortejando pela rua, cortejado pelo palco: a dança do candombe uruguaio Autores/as: Marcela Monteiro Rabelo

Dança e identidade entre maranhenses da Companhia Mariocas na cidade do Rio de Janeiro. Autores/as: Ana Beatriz Cunha Gonçalves

Movimentos de um jovem coreógrafo de siriri: dança e cultura popular na contemporaneidade Autores/as: Patricia Silva Osorio

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Joao Gabriel Lima Cruz Teixeira

A efêmera dança dos corpos: articulações entre imagens indizíveis Autores/as: Vivian Marina Redi Pontin [ 72 ]

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grupos de trabalho

Dança de fronteira – reflexões sobre um processo de pesquisa e criação em dança a partir de uma abordagem antropológica Autores/as: Maria Acselrad

O que fica é mais que o resto: ligeiras notas sobre a videodança. Autores/as: Luisa Günther Rosa

Percurso metodológico: de uma etnografia do corpo dançando à análise da arteeducação como política do corpo em movimento Autores/as: Anne-Sophie Marie Frédérique Gosselin

Perspectivas auto-etnográficas em pesquisas com dança contemporânea. Autores/as: Sandra Meyer Nunes

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Renata de Sá Gonçalves

Feminilidades a dedo: danças, performances e erotismos no show business brasileiro Autores/as: Raphael Bispo dos Santos

Nas trilhas do Congado: dança, identidade e memória na Comunidade os Arturos Autores/as: Camila Camargo Vieira

O “dancing ao contrário”: redefinindo sociabilidades e papeis no mundo da dança de salão carioca Autores/as: Felipe Berocan Veiga

Prestígio e poder no circuito break dance carioca. Tensão entre os b-boys Autores/as: Otávio Ribeiro Raposo

“Gingando e balançando em sincronia”: corpo, preparação e dança no Boi Garantido/ Parintins-AM. Autores/as: Socorro de Souza Batalha

005 Antropologia da imagem, montagem, conhecimento Coordenador/a: Johannes Andreas Valentin (UERJ/IUPERJ), Yara Schreiber Dines (USP)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: laboratório de políticas públicas 1 (labplan) “A imagem é uma extraordinária ‘montagem’ - não histórica - do tempo”. HUBERMAN, 2000 Propomos aqui a discussão e problematização da noção de “montagem” na antropologia da imagem como questão de linguagem e de produção de conhecimento. Presente nas produções videográficas, fotográficas e em sites na internet carece, no entanto, de debates e reflexões mais aprofundadas. A montagem, assim como a desmontagem e a remontagem operam com o tempo e o espaço. Desse modo, quando trabalhamos com a montagem na

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grupos de trabalho

antropologia da imagem, quais sentidos, significados e narrativas vêm à tona? Essas são algumas das questões que introduzimos ao propormos uma reflexão sobre como lidar com a montagem de imagens na antropologia. O trabalho de campo, a etnografia visual, os depoimentos somados à leitura da bibliografia criam um arcabouço metodológico para que ocorra tanto uma montagem da experiência antropológica vivenciada, como principalmente uma montagem imagética que gera narrativas híbridas. Conforme Huberman, “montagem é uma exposição de anacronias na medida em que surge como uma explosão da cronologia. A montagem corta as coisas habitualmente reunidas e conecta as coisas habitualmente separadas. Cria então um choque e um movimento”. Uma vez que a imagem é sempre uma construção, são tais aspectos relacionados à etnografia e à produção visual associados à epistemologia do conhecimento antropológico que pretendemos aproximar e cruzar. Sessão 1 - 04 de agosto

A percepção na montagem fílmica: um processo de ordenação interior Autores/as: Eveline Stella de Araujo

Desfazendo imagens, fissurando significados. Alteridades em tensão no cinema sobre Amazônia na primeira mitade do século XX. Autores/as: Oscar Guarín Martínez

Estratégias descritivas na montagem do filme etnográfico “O Exú no Reino de Ogum”. Autores/as: Carlos Francisco Pérez Reyna

Narrativa ritual e narrativa fílmica: da montagem como processo de criação de mundos Autores/as: Samuel Leal Barquete

Narrativas, histórias assombrosas e pesquisa videográfica nos bairros Padre Palhano e Santa Casa na cidade de Sobral/CE Autores/as: Nilson Almino de Freitas

O FILME COMO CORPO NARRATIVO CONSTRUÍDO. Interseções entre pesquisa, roteiro, filmagem e montagem num filme etnográfico sobre a Ocupação da Câmara de Vereadores de Porto Alegre (10-18/07/2013) Autores/as: Josep Juan Segarra

Sessão 2 - 05 de agosto

Antropologia da Pose: Os retratos de família no espaço rural em Minas Gerais Autores/as: Paulo Augusto Franco de Alcântara

Entre o Múquem e o Baixio das Palmeiras: a utilização da fotografia e a apropriação do cotidiano Autores/as: Rubens Venâncio

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grupos de trabalho

O documento fotográfico na era digital e as possibilidades de narrativa frente à abundância de imagens. Autores/as: Wagner Souza e Silva

Práticas de memória, imaginação fotográfica e cultura visual: São Paulo 1920-1960 Autores/as: Alexandre Araujo Bispo

Uma cidade no cartão-postal: imagens de presenças e exames de ausências Autores/as: Sylvana Marques

Sessão 3 - 06 de agosto

Montagem e a dialética do olhar de Walter Benjamin Autores/as: Carolina de Camargo Abreu

Montagem e convenções do realismo: contribuições para um debate Autores/as: Ana Lucia Lucas Martins

Notas sobre montagens e justaposições na exposição “O agora, o antes: uma síntese do acervo do MAC-USP”. Autores/as: Adriana de Oliveira Silva

Um exercício analítico sobre imagens produzidas por drag queens e transformistas e compartilhadas em ambientes de sociabilidade on-line Autores/as: Marina Leitão Mesquita

´Olhares Íntimos do Mundo´ - experiência dialógica e montagem fotográfica Autores/as: Yara Schreiber Dines

006 Antropologia da técnica Coordenador/a: Carlos Emanuel Sautchuk (Universidade de Brasília), Fabio Mura (UFPB)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala A1 Este GT visa reunir pesquisas com interesses etnográfico e analítico direcionados aos processos técnicos, entendendo-se como tal a sequência de interações entre humanos, artefatos, plantas, animais, minerais e ambiente de modo geral. Inclui-se nisso atividades de coleta, cultivo, criação, produção, uso e circulação em diferentes escalas, inclusive de caráter industrial. Para compreender tais processos resulta significativo focar as práticas, os conhecimentos e as habilidades que estão na base das cadeias operatórias e da organização técnica. Considera-se de grande relevância a abordagem de processos de transformação, sejam eles deliberados ou não, como mudanças sociais e econômicas, escolhas técnicas ou transferência de tecnologia através de políticas públicas específicas (extensionismo, gestão territorial, manejo ambiental, patrimonialização etc.). São também valiosos os enfoques

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grupos de trabalho

dos processos políticos, entendidos como processos técnicos voltados a mobilizar, ordenar e hierarquizar forças de diversas naturezas, definindo relações de poder e, assim, configurando sistemas sociotécnicos. Espera-se que os trabalhos apresentem investimento empírico e que privilegiem a análise dos processos técnicos como fator constitutivo, por exemplo, na construção de cosmologias e de pessoas, na definição da organização social e das relações de parentesco, na implementação de políticas públicas e na estruturação de relações de poder. CCs Sessão 1 - 04 de agosto

Antropologia simétrica da técnica (s) e da tecnologia (s): a produção, tradução e circulação de plantas medicinais na comunidade e no laboratório Autores/as: Diego Soares da Silveira

Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Jeremy Paul Jean Loup Deturche

Conversando sobre a pesca com o inhaku: cosmologia, técnica e transformações em uma tradição de conhecimento Wapichana. Autores/as: Alessandro Roberto de Oliveira, Alessandro Roberto de Oliveira CCs Sessão 1 - 04 de agosto

Habilidades técnicas em seringais de cultivo no noroeste paulista Autores/as: Eduardo Di Deus

Interações na roça: por uma ecologia das práticas da produção de mandioca no médio Solimões/AM Autores/as: Angela May Steward

Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Jeremy Paul Jean Loup Deturche

“Fazer artesanato para fazer a roça”: apropriações e usos de recursos naturais na Comunidade Quilombola da Serra das Viúvas, sertão alagoano. Autores/as: Fanny Longa Romero

“Flecha é igual 22”: armas de caça Panará (Jê) Autores/as: Fabiano Campelo Bechelany

CCs Sessão 2 - 05 de agosto

A Medida do Artesanato e a Arte do Modelismo - Transformações nas técnicas de construção de miniaturas das embarcações tradicionais maranheses. Autores/as: Simone Miranda Soares

Coleção “Vida Vento”: o design como fator de transformação Autores/as: Júlia Dias Escobar Brussi

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grupos de trabalho

Entre Bonecos e Bonecas do Barro: da distinção sociotécnica na produção do Alto do Moura Autores/as: Darllan Neves da Rocha

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Manuel Ferreira Lima Filho

Forjando o santo, transformando relações: inovações e controvérsias na ferramentaria de santo da Bahia Autores/as: Lucas de Mendonça Marques

O governo da e pela cultura. Ecologias locais de governança na formação do Estado em Timor-Leste Autores/as: Kelly Cristiane da Silva

Recursos e Patrimônios: matéria, forma e transformações técnicas nas políticas da agrobiodiversidade Autores/as: Guilherme Moura Fagundes Sessão 3 - 05 de agosto

Da sapata e do pisar o chão: reflexões sobre a constituição do Mestre nas Cambindas Autores/as: Érika Catarina de Melo Alves CCs Sessão 3 - 06 de agosto

Domesticação de animais para produção: repensando a fronteira natureza e cultura Autores/as: Joelma Batista do Nascimento Sessão 3 - 06 de agosto

O Periperi e as Hidrelétricas : reflexões sobre o reconhecimento de territórios quilombolas a partir de uma perspectiva sociotécnica. Autores/as: Ornela Fortes de Melo

Paralaxe no mar: técnicas de navegação diurna e costeira entre jangadeiros na Paraíba e Rio Grande do Norte (Brasil) Autores/as: Gabriel Coutinho Barbosa

CCs Sessão 3 - 06 de agosto

Projeto e processo em dois contextos cinegéticos: “caza menor” na Andaluzia e a “guerra ao javali” no Brasil Meridional Autores/as: Caetano Sordi

Sessão 3 - 06 de agosto

Transferência de tecnologia para além da “fluidez”: assimetrias, escalas, controles Autores/as: Letícia Maria Costa da Nóbrega Cesarino

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grupos de trabalho

CCs Sessão 3 - 06 de agosto

“Nossa reserva”: redes e interações entre peixes e pescadores na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá Autores/as: José Cândido Lopes Ferreira, Nelissa Peralta, Rafael Barbi

007 Antropologia das emoções e da moralidade Coordenador/a: Mauro Guilherme Pinheiro Koury (PPGA/UFPB), Francisca Verônica Cavalcante (Universidade Federal do Piauí)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala B2 A proposta do GT é refletir as emoções nas esferas da vida social na contemporaneidade. O objetivo é contemplar estudos que tenham a Antropologia das Emoções e da Moralidade como tema principal e ou como recorte transversal, na discussão de sensibilidades cotidianas. Encontram-se entre os seus interesses as problemáticas relacionadas à conformação de vínculos sociais, à religiosidade, ao lazer, ao trabalho, à família, assim como às questões ligadas ao sofrimento social, à disciplina, à vitimidade e vitimização, à alteridade, à memória social e às emoções específicas como aflição, solidão, exclusão, sentimentos de perda e medos, e questões associadas à problemática da felicidade, do amor, do prazer, da solidariedade, dos processos de amizade etc., bem como às ações de justificação-acusação que redundem em discursos e práticas morais, em humilhação individual ou coletiva, e à vergonha, ódio, angústia e depressão. Interessa ainda estudos sobre emoções e moralidade que indaguem sobre temas relacionados à felicidade, ao amor, ao encontro/desencontro, ao prazer, à solidariedade, à amizade, em uma visão antropológica e interdisciplinar, contemplando ainda problemas conectados às ideias de correção normativa e noções de justiça. As emoções, os sentimentos e processos constituintes de espaços de moralidade que movem as relações sociais e impulsionam e engendram as redes de sociabilidades trazendo à tona antigas e novas formas de socialidades e redes sociais interessam a este GT. Sessão 1 - 04 de agosto

Construindo “devagarzinho”: a linguagem dos diminutivos como forma de evitação de conflitos nas relações sociais em bairros de periferia Autores/as: Geísa Mattos de Araújo Lima

Da “cultura” como forma social: “saraus”, artes e fronteiras do político na/da Baixada Fluminense: Autores/as: Jussara Freire (ESR/UFF; CEVIS/UERJ; PPGPS/UENF), Cesar Pinheiro Teixeira (NECVU/UFRJ e CEVIS/ UERJ)

Infidelidade feminina: moralidade conjugal, estigma e honra em redes de fofoca e de vizinhança Autores/as: Francisca Luciana de Aquino [ 78 ]

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grupos de trabalho

O ódio nosso de cada dia: experiências juvenis na construção de desafetos Autores/as: Juliane Bazzo

O sentimento de medo e sua influência nas sociabilidades dos moradores de Feira de Santana – Ba. Autores/as: Herbert Toledo Martins

Rituais de interação em situações de intensa pessoalidade Autores/as: Raoni Borges Barbosa

Sessão 2 - 05 de agosto

A dor do outro: reflexões sobre afeto, sofrimento e violência na prática cotidiana de polícias de uma Delegacia de Defesa da Mulher Autores/as: Fabiana de Andrade

Consumo popular e disputas simbólicas: impacto nas emoções, elos de pertença e estratégias de distinção Autores/as: Ana Lúcia de Castro

Dor, sofrimento e formas de luto das mães nas favelas de Fortaleza. Autores/as: Leonardo Damasceno de Sá

No (Des)Compasso da Terceira Idade: O Movimento das Emoções na Vida de Idosos em um Grupo de Sociabilidade em Teresina- PI. Autores/as: Cidianna Emanuelly Melo do Nascimento

O circuito comunicacional das emoções: a Internet como arquivo e tribunal da cólera cotidiana Autores/as: João Freire Filho

“Todas as portas que eu encontrei fechadas”: a política do sofrimento na denúncia pública do desaparecimento civil no Brasil Autores/as: Eduardo Martinelli Leal Sessão 3 - 06 de agosto

As emoções desnaturadas do sujeito. O bonito, o feio e a arte de viver na sociedade contemporânea. Autores/as: Regina de Paula Medeiros

Emoções, afetos e engajamento político: uma análise dos itinerários de lideranças dos movimentos homossexual e LGBT em Sergipe Autores/as: Marcos Ribeiro de Melo

Juventude em Rede: A questão da amizade na geração Y Autores/as: Maria Cristina Rocha Barreto

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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grupos de trabalho

Micropolítica das emoções: Estigma e vergonha entre mulheres com práticas homoeróticas em João Pessoa, PB Autores/as: Jainara Gomes de Oliveira

Uma Arquitetura da arte de morrer no Semiárido Piauiense Autores/as: Maria Rosâgela de Souza

“Fronteiras do eu”: embates e dilemas na constituição da pessoa na moda e na publicidade. Autores/as: Fabiana Jordão Martinez

008 Antropologia do cinema: entre narrativas, políticas e poéticas Coordenador/a: Debora Breder Barreto (UFMG), Luiz Gustavo Pereira de Souza Correia (Universidade Federal de Sergipe)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório D - CCHLA O objetivo deste GT é dar continuidade às discussões empreendidas no âmbito da 28ª RBA, da X RAM, da IV REA/ABANNE, do III Congreso Latinoamericano de Antropología, entre outros eventos, acerca das múltiplas relações entre Antropologia & Cinema. Em um mundo cada vez mais constituído por fluxos e contra-fluxos de narrativas audiovisuais, propõe-se não apenas discutir os enunciados antropológicos de um cinema etnográfico ou de uma antropologia fílmica, mas também o desafio enfrentado pelos antropólogos de empreender uma Antropologia do Cinema. Trata-se de debater o Cinema como objeto antropológico, focando: 1) as articulações entre Cinema, narrativas, memória e subjetividade; 2) as representações e interpretações que as narrativas cinematográficas nos propõem sobre os mais diversos temas, como a relação natureza/cultura, o estatuto do humano/não-humano, de corpo, gênero, sexualidade, identidade, etc; 3) as condições sociais de produção, circulação e recepção dessas narrativas em seus mais diferentes formatos e gêneros, considerando as diversas categorias que estruturam o campo cinematográfico. Em suma, objetiva debater as potencialidades do olhar antropológico dirigido ao Cinema, do diálogo entre as narrativas cinematográficas e as narrativas antropológicas e das etnografias do/no cinema, no âmbito de estudos sobre a contemporaneidade e os novos procedimentos de construção de sentido. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Francisco de la Peña Martínez

A noção de humano na ficção científica norte-americana entre 1960 e 70 Autores/as: Thais Farias Lassali

Cinema, Antropologia e a construção de mundos: algumas contribuições ao debate Autores/as: Marcos Aurélio da Silva [ 80 ]

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grupos de trabalho

Máquina e máscara: corpo e tecnologia na produção cinematográfica. Autores/as: Carmela Morena Zigoni Pereira

Narrativa e Diegese: duas dimensões propositivas para uma antropologia do cinema Autores/as: Vitor França Netto Chiodi

O cinema como objeto de pesquisa antropológica: um olhar para o cinema de Bahman Ghobadi Autores/as: Kelen Pessuto

Quem tem medo de cinema? (ou a experiência de “Das nuvens para baixo”) Autores/as: Eliska Altmann, Eliska Altmann (UFRRJ) e Marco Antonio Gonçalves (UFRJ) Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Eliska Altmann

A cidade e o crime: um estudo etno-narrativo do filme M, o Vampiro de Düsseldor Autores/as: Ana Lúcia Modesto

Ambiência de formação cultural e experiências com cinema no Clube de Cinema de Fortaleza(1948-1960) Autores/as: Raul Kennedy Gondim Pereira

Barcelona entre o cotidiano e o ordinário: estética e política em Vicky Cristina Barcelona e Biutiful Autores/as: Paulo Jorge da Silva Ribeiro

Cineclubismo em Belém: Consumo e Sociabilidades no circuito alternativo de cinema. Autores/as: Raoni Arraes

Narrativas e representações sobre o Rio de Janeiro nos documentários contemporâneos. Autores/as: Ana Paula Pereira da Gama Alves Ribeiro

Percorrendo o ABC paulista com Leon Hirszman: ABC da Greve e Eles Não Usam Blacktie Autores/as: Paula Alves de Almeida

Transculturalidade e Ficções Migratórias: A Experiência Diaspórica da Subjetividade e da Autoctonia em LONDON RIVER e 14 KILÔMETROS Autores/as: Rafael Tassi Teixeira Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Ana Paula Pereira da Gama Alves Ribeiro

A trajetória do cinema latino americano sob a lente antropológica Autores/as: Juliano Gonçalves da Silva

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grupos de trabalho

El cine indígena en México

Autores/as: Francisco de la Peña Martínez

O corpo extremo. Aporias do retrato fotográfico ou cinematográfico contemporâneos Autores/as: Samuel José Gilbert de Jesus

Os “A(r)tivismos” cinematográficos e midiáticos dxs queer of color: Reflexões em torno das criações do coletivo Queer Women of Color Media Arts Project. Autores/as: Glauco Ferreira

Por uma estética de gênero: O filme “Silêncio da Mulher” de Gabriel Mondlane Autores/as: Esmael Alves de Oliveira

Um estudo de Antropologia da Criança, através de uma análise do processo de recepção fílmica, do filme Tomboy. Autores/as: Brisa Evangelista de Queiroz

009 Antropologia do esporte: campos e intersecções no estudo das práticas esportivas Coordenador/a: Matias Godio (Universidad Nacional de Tres de Febrero), Leonardo Turchi Pacheco (Universidade Federal de Alfenas)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala B3 Este grupo de trabalho visa dar sequência ao processo de fortalecimento dos estudos sobre esporte e sociedade na Antropologia Brasileira. Durante os últimos encontros do grupo (RBA e RAM) constatamos que o esporte é um território sócio-cultural privilegiado para o estudo de significados que constroem e articulam nossas sociedades. Esta área temática tem adquirido cada vez maior visibilidade, seja pelo investimento nos chamados “grandes eventos esportivos” (tais como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016), seja pelo desenvolvimento de núcleos de pesquisa e a ampliação do número de dissertações e teses de pós-graduação que abordam o tema. O esporte tem permitido refletir sobre a formação das identificações sociais (gênero, étnicas, etárias, regionais, globais, locais) assim como sobre as articulações com outros campos de conhecimento em antropologia. Este GT propõe o debate sobre as amplas relações entre esportes e processos de construção social e cultural da apresentação, significação, circulação e institucionalização dos agentes que integram este campo, assim como a incorporação de discussões teórico-metodológicas de outras disciplinas e áreas temáticas com o objetivo de acrescentar novas perspectivas ao estudo dos esportes. Isto significa tanto pensar o

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grupos de trabalho

esporte através dos conceitos antropológicos como fazer de esta última pensável através das dimensões de análise que a historia do conhecimento sobre o esporte nos oferece. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Allan de Paula Oliveira

“A busca por uma gestão profissional”: relato etnográfico de um fórum de gestores das arenas de futebol no Brasil Autores/as: Ricardo César Gadelha de Oliveira Júnior

El barrio, la cancha y los trapos: a identidade e alteridade entre as barras argentinas! Autores/as: Ailton Laurentino Caris Fagundes

Futebol e Identidade: o Athletic Club como representante do nacionalismo basco Autores/as: Mário Sérgio Barbosa Costa

Identidades e Comportamentos de Torcedores de Futebol em Cuiabá/MT Autores/as: Francisco Xavier Freire Rodrigues

Uma análise da construção da identidade negra no basquete de rua da CUFA-Ce Autores/as: Cristiane Sousa da Silva

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Fernando Gonçalves Bitencourt

“ELAS NAMORAM, ESTUDAM E AINDA JOGAM FUTEBOL”: carreiras e trajetórias de jogadoras de futebol no Esporte Clube Radar Autores/as: Caroline Soares de Almeida

Futebol Feminino, da periferia para o centro: primeiras notas etnográficas sobre a formação de jogadoras de futebol da cidade de São Paulo Autores/as: Mariane da Silva Pisani

Praça Roosevelt: sociabilidade e conflitos em um pedaço skatista Autores/as: Giancarlo Marques Carraro Machado

“Lugar de mulher... é no Rugby”: notas sobre relações de gênero e corporeidade no interior de Minas Gerais Autores/as: Leonardo Turchi Pacheco

« ESTOU AQUI COMO UM PROFETA DE DEUS » Zé Roberto: o futebol e a religiosidade como “beliscão do destino” Autores/as: Claude Petrognani

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grupos de trabalho

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Maycon Henrique Franzoi de Melo

A prática do skate como tema de pesquisas em antropologia Autores/as: Rodrigo Balza Moda

Etnografia e Esportes: experiências de campo com atletas profissionais de futebol e vôlei Autores/as: Fernando Gonçalves Bitencourt

Preparativos para a Copa do Mundo de 2014 na cidade de Manaus/AM: uma abordagem antropológica Autores/as: Rodrigo Fadul Andrade

Separar, dividir e mortificar. Os dispositivos de segurança nos estadios de futebol argentino. Autores/as: Matias Godio, Santiago Uliana

Um Olhar Antropológico sobre as Performances de Luta do MMA em um Evento do UFC Autores/as: Daniel Ferreira Gonçalves de Oliveira

010 Antropologia e as doenças de longa duração Coordenador/a: Soraya Fleischer (Departamento de Antropologia/Universidade de Brasília), Mónica Franch (UFPB)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala B4 Este GT busca aglutinar pesquisas antropológicas voltadas ao estudo das doenças de longa duração: aflições que não podem ser curadas, mas “controladas” graças aos avanços da biotecnologia e da medicina. A diabetes, a hipertensão e até mesmo doenças como a aids mobilizam o interesse dos gestores de saúde, dos indivíduos afetados e de seus cuidadores. Contudo, o interesse da antropologia pelo tema ainda é tímido, o que talvez decorra do valor atribuído à dicotomia saúde/doença. A doença de longa duração perturba essa polaridade ao permitir ser apreendida, ao mesmo tempo, como doença e como saúde. O estudo da cronicidade remete a uma série de questões subsidiárias: De que maneira essa situação é significada pelos afetados e pelos atores ao seu redor? Quais as táticas empreendidas para fazer o manejo diário dessas condições? De que modo ocorre o “controle” das doenças – monitoramento de “números” (taxas, cargas virais, batimentos cardíacos), “adesão” aos “remédios”? Que tensões se estabelecem no processo de gestão da doença? Os sujeitos adoecidos se empoderam a ponto de reverterem a relação passiva e hierárquica com os cuidadores/profissionais e de funcionarem como referências para mudanças nos protocolos dos serviços de saúde? O quanto a cronicidade contribui para que associações e coletivos

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grupos de trabalho

de adoecidos se formem? Que termos têm sido usados, por adoecidos e demais atores, para essas doenças? Até que ponto, enfim, o “crônico” tem significado fora das fronteiras institucionais? Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Sônia Weidner Maluf

Como se vive o autismo. Notas etnográficas sobre o sofrimento, o cuidado e o desenvolvimento de crianças autistas. Autores/as: Leonardo Carbonieri Campoy

Narcóticos Anônimos: um olhar antropológico sobre adoecimento crônico e tratamento em um grupo de ajuda mútua. Autores/as: Tatiane Vieira Barros

Narrativas de itinerários terapêuticos e doenças crônicas Autores/as: Paulo Cesar Borges Alves

O uso de remédios controlados entre os Wajãpi do Amapari (AP) Autores/as: Juliana Rosalen

Pós-velhice: um conceito sobre a dependência no processo de envelhecimento Autores/as: Demócrito José Rodrigues da Silva

Rumo à sobriedade: a definição da realidade do alcoolismo como “doença crônica” entre os Alcoólicos Anônimos Autores/as: Rodrigo de Castro Dias da Silva

Usos da medicação psiquiátrica no (des)controle dos sintomas Autores/as: Sílvia Monnerat Barbosa Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Ivia Maksud

A AIDS E O “TRABALHO DO TEMPO”: narrativas de homens que vivem com HIV há mais de 20 anos Autores/as: Marcio Zamboni

A clínica e o “açúcar”: o manejo do diabetes tipo 2 em grupos Hiperdia Autores/as: Lucas Pereira de Melo

Cuidados cotidianos, trabajo en red y relaciones de género en un grupo de personas que viven con diabetes en un centro de atención primaria de la salud en José León Suárez, Argentina Autores/as: Leila Martina Passerino. Co-autor: Ana Domínguez Mon (IIGG, UBA)

Experiência à flor da pele: estudo antropológico sobre pessoas com psoríase Autores/as: Naldimara Ferreira Vasconcelos

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grupos de trabalho

PACIENTE CRÔNICO - SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO: Estudo de identidade em sujeitos com sorologia positiva para o HIV Autores/as: Rafael Agostini Valença Barreto Gonçalves

Viver com (e apesar de) a doença: apontamentos sobre a experiência do adoecimento crônico entre diabéticos da ADJP/PB Autores/as: Ednalva Maciel Neves

‘Ser’ cuidado, ‘ser’ cuidador: reflexões a partir de narrativas de casais homossexuais sorodiscordantes Autores/as: Marcia Reis Longhi

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Marcia Reis Longhi

A cura da Hipertensão Arterial no subsistema de saúde popular Autores/as: Silvana Maria Coelho Leite Fava

A Experiência do Transplante Hepático e as Relações Estabelecidas no Ambiente Hospitalar Autores/as: Vitor Henrique de Siqueira Jasper

A Transição da Saúde entre Populações Indígenas Autores/as: Laércio Fidelis Dias

Doença Renal Crônica: Um ensaio sobre um Drama Social Autores/as: Marcelino Conti de souza

Obesidade vale quanto pesa: Uma análise sobre Inovação em Saúde Autores/as: Caio Capella Ribeiro Santos

“Na medida com que a gente vai conhecendo direito, já vai melhorando um pouquinho”: notas sobre o aprendizado que demanda o gerenciamento de uma DPOC Autores/as: Raysa Micaelle dos Santos Martins

“Vivendo e aprendendo”. Os significados da cronicidade da Leucemia Mieloide Cronica na experiência de pacientes. Autores/as: Yeimi Alexandra Alzate López, Leny Alves Bonfim Trad

011 Antropologia e direito: discussões contemporâneas Coordenador/a: Cíntia Beatriz Müller (UFBA), Simone Becker (UFGD)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala D1

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grupos de trabalho

A proposta do GT “Antropologia e Direito: discussões contemporâneas” se dispõe reunir pesquisadores que realizam investigações na interface dos campos da Antropologia e Direito. Atualmente, a realização de pesquisas que partem de uma abordagem teóricometodológica antropológica em relação fenômenos sociais que compõem o campo jurídico tem se apresentado em fluxo constante junto aos cursos de graduação e pós-graduação. A proposta é distribuir a discussão ao longo de dois eixos: a)novos sujeitos de direito, movimentos sociais e lutas pelo reconhecimento; e, b) a análise de instituições que promovem o acesso aos direitos, como ministério público, defensoria pública, juizados, tribunais, (inclusive superiores) agências de regulamentação e órgãos da administração pública. Assim, esperamos reunir no Grupo pesquisadores que investiguem, de forma inovadora, práticas emancipatórias e novas sensibilidades jurídicas emergentes. Sessão 1 - 04 de agosto

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher na garantia dos Direitos Humanos Autores/as: Lorena Sales de Almeida

Antropologia, Direitos Humanos e Interdisciplinaridade Autores/as: Graziele Acçolini

Corpos femininos em julgamento Autores/as: Marcia Maria Rodrigues Rangel

Novos tempos (e velhas histórias?): os paradoxos das práticas estatais que conduzem as relações entre populações indígenas e o Estado brasileiro após 1988. Autores/as: Luiza Gabriela Oliveira Meyer

Violência de gênero: construção de Legalidades Brasil/Cabo Verde Autores/as: Miriam Steffen Vieira, Miriam Steffen Vieira Sessão 2 - 05 de agosto

As leis dos outros e a fala do direito no Vale do Ribeira (SP) Autores/as: Carmem Lúcia Rodrigues

Da portaria ao gabinete: uma etnografia da Defensoria Pública da União e dos seus destinatários de assistência jurídica. Autores/as: Camila Balsa Direitos e agências não-humanas Autores/as: Ciméa Barbato Bevilaqua

Hanseníase, Direitos Humanos e papeis: múltiplas estratégias na produção de provas em torno da internação compulsória Autores/as: Glaucia Cristina Maricato Moreto

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grupos de trabalho

Mecanismos jurídicos de combate ao racismo no Brasil: limites, tipos e usos e a experiência do Rio de Janeiro Autores/as: Fabiano Dias Monteiro

Sessão 3 - 05 de agosto

A antropologia, o direito e as disputas em torno da constituição de sujeitos nos processos de reconhecimento. Autores/as: Rebeca campos Ferreira

O Monte São Sebastião: Uma Comunidade Quilombola Reivindicando o Direito do Reconhecimento Autores/as: Eulália Bezerra Araújo, Vanessa Emanuelle de Souza (UFCG/Paraíba), Mércia R.R. Batista (UFCG/ Paraíba)

Processos judiciais envolvendo quilombos: é possível pensarmos em interlegalidade? Autores/as: Cíntia Beatriz Müller

Reflexões sobre o associativismo étnico em Dourados-MS Autores/as: Ellen Cristina de Almeida

Territórios quilombolas e unidades de conservação de proteção integral: desafios da conciliação na administração federal Autores/as: Doris Aleida Villamizar Sayago

012 Antropologia e educação: construindo diálogos na interface Coordenador/a: Alexandre Barbosa Pereira (Unifesp), Sandra de Fátima Pereira Tosta (PUC- Minas) Ao discutir as relações entre antropologia e educação devemos considerar as implicações políticas e metodológicas desse diálogo. Por um lado, deve-se refletir sobre a importância da antropologia voltar-se teórica e empiricamente para a educação e, por outro, evidenciar como os dois campos do conhecimento, o antropológico e o educacional, podem sair enriquecidos e mesmo transformados desse debate. Fundamental considerar o conhecimento produzido e os desafios teóricos e metodológicos que tal diálogo apresenta, principalmente no que se refere à dimensão etnográfica das pesquisas nos contextos escolares ou de práticas educativas não institucionalizadas. Outro aspecto importante é o da multiculturalidade e das relações interculturais e de produção de diferenças promovidas pelos processos educativos. Importante refletir sobre os encontros entre práticas institucionais e informais e sobre as múltiplas diferenças que podem ser engendradas e colocadas em relação a partir de processos educativos: etárias, geracionais, de classe, de religião, de raça e etnia, de gênero e sexualidade. Busca-se, portanto, problematizar os conflitos

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grupos de trabalho

que surgem desses encontros, demonstrando como essa abordagem interdisciplinar aproxima-se desses fenômenos. Nesse sentido, o grupo de trabalho pretende debater diferentes aspectos dessa interface, das culturas escolares infantis ou juvenis aos múltiplos processos de produção e transmissão de saberes, escolares e não escolares.

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala D2 Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Tania Dauster Magalhães e Silva

A pesquisa na educação básica como estratégia de ensino e aprendizagem dos temas culturais. Autores/as: Josemi Medeiros da Cunha

Corpo, Movimento e Linguagem: A Infância na escola de tempo integral Autores/as: Amanda Fonseca Soares Freitas

Desafios da construção de uma etnografia em educação - questões da interdisciplinaridade Autores/as: Anderson Xavier Tibau Gonçalves

Notas sobre as concepções pedagógicas da “escuelita zapatista” Autores/as: Ana Paula Massadar Morel

Os descompassos entre a escola e a condição juvenil: desafios para as ciências sociais. Autores/as: Mary Alves Mendes

Participação escolar, democracia e diversidade: quando a comunidade adentra a escola Autores/as: Valdir Pedde

“A educação vem de casa”: os usos do parentesco em uma escola da periferia de São Paulo Autores/as: Nicolau Dela Bandera Arco Netto Sessão 2 - 05 de agosto

A CRIANÇA, A INFÂNCIA E A FAMÍLIA EM ABACATAL: como se faz uma pessoa trabalhadora/tornar-se um abacataense? Autores/as: Maria do Socorro Rayol Amoras Sanches

A OBSERVADORA OBSERVADA - Limites e as possibilidades de uma pesquisadora negra estudando construções identitárias de adolescentes negros de elite em escola particular: Um estudo etnográfico Autores/as: Pollyanna Alves Nicodemos

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grupos de trabalho

Conflitos e alianças na construção da proposta pedagógica indígena Autores/as: Warna Vieira Rodrigues

Desafios na Formação Superior Indígena: antropologia e Interculturalidade na experiência do Instituto Insikiran da Universidade Federal de Roraima Autores/as: Maxim Repetto e Fabio Almeida de Carvalho

Educador homoafetivo é possível? Uma etnografia no centro de educação infantil de lages (SC) Autores/as: Geraldo Augusto Locks

Escolas de Fronteiras: percebendo diferenças, construindo pontes. Autores/as: José Lindomar Coelho Albuquerque

Quando a escola é a pista: reflexões sobre educação em unidades prisionais e socioeducativas Autores/as: Anna Thereza de Menezes

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Marco Aurélio Paz Tella

(Re) Pensando os Guarani: a construção dos saberes em seus modos de ser e conhecer Autores/as: Amanda Cristina Danaga

A Escrita e a Participação dos Xakriabá na elaboração, gestão e implantação de Projetos Sociais a Terra Indígena Autores/as: Ana Maria Rabelo Gomes, Suzana Alves Escobar

Educação patrimonial - uma perspectiva antropológica Autores/as: Gilmar Rocha

Interfaces entre a perspectiva fenomenológica de Merleau-Ponty e a antropologia Autores/as: Levi Marques Pereira

Literatura Negra Infanto-Juvenil: Discursos afro-brasileiros em construção Autores/as: Luena Nascimento Nunes Pereira

Piolho Nababo: anti-galeria de arte e diálogos na interface educação/antropologia Autores/as: Gilbert Daniel da Silva

“Comer o lugar”: sobre as formas de aprender em um mundo mais que humano nas práticas de uma rede local de educação ambiental Autores/as: Isabel Cristina de Moura Carvalho, Marcelo Gules Borges, PUCRS, Isabel Cristina de Moura Carvalho, PUCRS

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grupos de trabalho

013 Antropologia e tecnociência: teorias, métodos e perspectivas Coordenador/a: Fabiola Rohden (PPGAS/UFRGS), Marko Synésio Alves Monteiro (UNICAMP)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala D3 O objetivo deste GT é promover a discussão sobre as interfaces entre ciência, tecnologia, sociedade e poder, a partir da produção antropológica contemporânea. Dessa forma, busca conformar um espaço de discussão do campo da Antropologia da Ciência e da Tecnologia, em franco crescimento no Brasil e no mundo, tanto no sentido de consolidar debates em andamento quanto na intenção de refletir sobre as perspectivas dessas investigações para o futuro. Temas como biossocialidades, biomedicalização, práticas de produção de conhecimento em laboratórios e as interfaces entre conhecimentos científicos e não científicos têm sido muito investigados em anos recentes. Ao lado desses temas, questões como as relações entre humanos-não humanos (dentro e fora de instituições científicas), redes de produção de ciência e tecnologia e as interações entre “nós” e cosmologias não ocidentais vêm dando cada vez mais densidade à reflexão antropológica. Ao lado da renovação dos temas de pesquisa, antropólogos envolvidos com a tecnociência vêm também ajudando a reconstruir teorias. Seja na crítica da Teoria Ator-Rede, ou no efervescente campo dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, temas como associações, performatividade e políticas ontológicas vêm ganhando terreno na análise social, com forte participação de antropólogos e do método etnográfico. O GT buscará reunir trabalhos que ajudem a construir uma reflexão sobre o papel que a Antropologia vem tendo nesse cenário de reflexões. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Jane Araújo Russo

A “disfunção erétil” e o seu tratamento: um estudo sobre os ensaios clínicos produzidos a partir do Brasil Autores/as: Jane Araújo Russo

Coração artificial - a produção de corações não humanos e seus pressupostos Autores/as: Marisol Marini

Da Doença ao Estado do Ser: Nise da Silveira e a construção de uma ciência romântica na psiquiatria brasileira Autores/as: Felipe Sales Magaldi

Envelhecimento como doença: “fatos biológicos” e controvérsias morais e científicas na construção da medicina anti-aging. Autores/as: Fernanda dos Reis Rougemont

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grupos de trabalho

Farmacogenômica, diversidade genética humana e a incorporação/rejeição de classificações racializantes no Brasil Autores/as: Gláucia Oliveira da Silva

Humanidade e Liminaridades biotécnicas: a raça sob escrutínio da nova genômica Autores/as: Tatiane Pereira Muniz

Intersexualidade: os caminhos médico-científicos e afetivos de um corpo ambíguo Autores/as: Barbara Gomes Pires

Sessão 2 - 05 de agosto

A consolidação da Ritalina® e o surgimento do Transtorno do Déficit de Atenção/ Hiperatividade: notas sobre a promoção publicitária de medicamentos Autores/as: Miguel Hexel Herrera

Ciência e garantia de direitos: contornos da introdução da biotecnologia na persecução criminal brasileira. Autores/as: Vitor Simonis Richter

Entre corpos, subjetividades e tecnologias de emagrecimento: reflexões sobre práticas e discursos em torno do emagrecer Autores/as: Juliana Loureiro de Oliveira

Investigando os subterrâneos neurológicos dos transtornos de aprendizagem: perspectivas teóricas e metodológicas para uma pesquisa dos ESCT sobre as Neurociências Autores/as: Rodrigo Saraiva Cheida, Rodrigo Saraiva Cheida, Maria Conceição da Costa

O antropólogo no campo e na rede: reflexões sobre etnografia e redes sociotécnicas em uma pesquisa sobre transexualidade masculina Autores/as: Érica Renata de Souza

Produzindo identificações: o processo de fabricação dos laudos periciais em Química Forense do Setor Técnico-Científico da Polícia Federal/RS Autores/as: Lucas Riboli Besen

Tecnologias de segurança, ou “na prática, a teoria é outra” Autores/as: Bruno de Vasconcelos Cardoso Sessão 3 - 06 de agosto

Afetos entre humanos e animais no biotério Autores/as: Iara Maria de Almeida Souza

Antecipando a natureza: notas etnográficas da prática da predição climática Autores/as: Jean Carlos Hochsprung Miguel, Marko Monteiro

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grupos de trabalho

As tartarugas falam? Proliferando agências e vínculos entre humanos e nãohumanos, dentro e fora de um laboratório Autores/as: Eliana Santos Junqueira Creado

Atores e redes em controvérsias institucionais: esboço de uma antropologia da política científica no Brasil Autores/as: Danilo Mariano Pereira

Ciência e Política de Restauração Florestal na Mata Atlântica Brasileira Autores/as: Daniel Delatin Rodrigues

Movimentos Colaborativos: Subversão do Código Técnico? Autores/as: Flora Rodrigues Gonçavlas

Narrativas de transformações e desvios narrativos: histórias de vida com rádios livres e antropologias em Tefé (AM) Autores/as: Guilherme Gitahy de Figueiredo

014 Antropologia, arqueologia, colonialismo e licenciamento ambiental Coordenador/a: Jorge Eremites de Oliveira (Universidade Federal de Pelotas), Carlos Xavier de Azevedo Netto (Universidade Federal da Paraíba)

04 e 05 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório CED (centro de educação) A partir dos anos 1990 houve um expressivo aumento da participação de antropólogos, arqueólogos e outros cientistas sociais na realização de trabalhos “de contrato” no Brasil e em outros países da América do Sul. Esta situação é verificada após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Saíamos de um regime de exceção (1964-1985) e testemunhávamos o gradual reordenamento do papel do Estado Brasileiro, a retomada do crescimento econômico no âmbito da mundialização do capital, a expansão do ensino superior e a mudança na legislação nacional e internacional ligada, por exemplo, ao licenciamento ambiental, à preservação do patrimônio cultural e aos direitos dos povos indígenas e tribais. A situação é observada na produção de laudos voltados para o licenciamento ambiental de empreendimentos como usinas hidrelétricas, PCH’s, linhas de transmissão de energia, rodovias, mineradoras etc. Neste sentido, a proposta deste GT é a de oportunizar o debate sobre o papel da antropologia, arqueologia e campos afins para o licenciamento de projetos desenvolvimentistas que afetam a vida de povos e comunidades culturalmente diferenciados. Um dos desafios em comum tem sido refletir criticamente sobre a relação entre licenciamento ambiental, colonialismo e ciências sociais, incluindo o papel das agências reguladoras desses licenciamentos, tais como IPHAN, IBAMA e agências ambientais e patrimoniais estaduais.

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grupos de trabalho

Sessão 1 - 04 de agosto

Análise serial das fontes historiográficas sobre os Índios no Brasil em favor da Etnohistória e da Etnoarqueologia Autor: Rafael Borges Deminicis

Arqueologia de contrato, colonialismo e povos indígenas no Brasil Autor: Jorge Eremites de Oliveira

O “colonialismo cognitivo” das instituições pautadas na razão utilitária do mercado e a reprodução do “racismo ambiental” Autor: Luciane Monteiro Oliveira

QUE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL É ESSA? Reflexões em busca de uma efetivação desse processo Autor: Carlos Xavier de Azevedo Netto

Licenciamento Ambiental e Patrimônio Arqueológico: perspectivas de análises póscoloniais Autor: Luana Carla Martins Campos

Que História Vamos Contar? o licenciamento ambiental do complexo de UHEs na bacia do rio Tapajós e a preservação do patrimônio arqueológico em terras amazônicas Autor: Francisco Antonio Pugliese Junior

A contribuição da arqueologia nos estudos ambientais para a inclusão social. Autor: Rossano Lopes Bastos

O pesquisador, o consultor e o aliado: sobre o licenciamento, as obras e os mbyáguarani em torno da BR-116/RS Autor: Flavio Schardong Gobbi

Arqueologia Preventiva no Rio Grande do Norte Autor: Glauco Pasquali Fabbri

Etnoarqueologia da caça emtre os Wasusu (Nambikwara) Autor: Rafael Lemos de Souza

“Opará”, o Velho Chico: um olhar a partir da Arqueologia aos ribeirinhos Xocó.

Autor: Karina Lima de Miranda Pinto

Arqueologia e Escola: análise das ações de Educação Patrimonial na Área De Influência do Projeto Planalto Piauí Autor: Virginia Marques da Silva Neta

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grupos de trabalho

Sessão 2 - 05 de agosto

A contribuição da arqueologia nos estudos ambientais para a inclusão social. Autor: Rossano Lopes Bastos

O pesquisador, o consultor e o aliado: sobre o licenciamento, as obras e os mbyáguarani em torno da BR-116/RS Autor: Flavio Schardong Gobbi

Arqueologia Preventiva no Rio Grande do Norte Autor: Glauco Pasquali Fabbri

Etnoarqueologia da caça emtre os Wasusu (Nambikwara) Autor: Rafael Lemos de Souza

“Opará”, o Velho Chico: um olhar a partir da Arqueologia aos ribeirinhos Xocó.

Autor: Karina Lima de Miranda Pinto

Arqueologia e Escola: análise das ações de Educação Patrimonial na Área De Influência do Projeto Planalto Piauí Autor: Virginia Marques da Silva Neta

Patrimônio Arqueológico em Assentamentos de Reforma Agrária: desafios institucionais Autor: Maria Ronizia Pereira Gonçalves

015 Antropologia, política e cultura: diversidade cultural e desenvolvimento territorial Coordenador/a: José Marcio Pinto de Moura Barros (PUC MINAS/UEMG), Maria Dione Carvalho de Moraes (Universidade federal do Piauí)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala D4 Uma das utopias/ideologias que marcam a atualidade parece fundamentar-se na afirmação da diversidade cultural como eixo de um modelo de desenvolvimento humano capaz de construir possibilidades emancipatórias, sustentabilidade, e democracia. Esse paradigma ou agenda positiva recoloca em patamares teórico, econômico, e político, dilema fundante da antropologia: a relação particular/universal e seu inevitável paradoxo. Afinal, o que proteger e fomentar: a capacidade de continuar produzindo diferenças, ou seus modelos de expressão em passados de temporalidades distintas? Se a diversidade cultural apresenta positividades (reconhecimento da riqueza cultural; diálogos e trocas entre diferentes), é inevitável considerar fronteiras e conflitos. Nesta arena complexa, pertencimentos são tensionados por dinâmicas de desenvolvimento e escalas territoriais diversas. Na mirada de

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pesquisas e discussões mundiais sobre proteção/promoção da diversidade cultural e sobre o papel do Estado, este GT objetiva reunir – dialogando, interdisciplinarmente – trabalhos conceituais e abordagens etnográficas cujo objeto seja a intricada relação entre diversidade cultural e desenvolvimento territorial no campo das políticas públicas. Eixos temáticos: 1/ políticas culturais e construção da diversidade cultural nas sociedades contemporâneas; 2/ cultura nas agendas de desenvolvimento territorial; 3/ ação do Estado: entre alteridades e desigualdades históricas e como construção da diversidade. Sessão 1 - 04 de agosto

A política no assentamento Zumbi dos Palmares (Aracati – CE): tensões particulares e arranjos coletivos possíveis Autores/as: Antonio George Lopes Paulino

Conversa de griôs: memória, território e políticas públicas. Autores/as: Bernadete Aparecida Caprioglio de Castro

De qual “cultura” estamos falando? Fragmentos etnográficos sobre políticas culturais em comunidades quilombolas Autores/as: Jaqueline de Oliveira e Silva

Diversidade cultural e biodiversidade: uma análise de experiências comunitárias no Brasil Autores/as: José Rogério Lopes

Elaborando “Projetos”: Povos indígenas em busca de autonomia no nordeste brasileiro Autores/as: Nathalie Le Bouler Pavelic Santos Sessão 2 - 05 de agosto

As diferentes formas de apropriação e simbolização do espaço da Serra da Barriga, União dos Palmares-AL Autores/as: Rosa Lucia Lima da Silva Correia, Edna Ferreira Alencar

Construindo uma Montreal multicultural através dos festivais Autores/as: Jessica Roda

Contestação e inquietude: entre o universalismo do cidadão bósnio e o particularismo dos grupos nacionais na Bósnia-Herzegóvina Autores/as: Andréa Carolina Schvartz Peres

Cultura barrial na urbe como interpelação à política da diversidade: o caso Poti Velho, em Teresina-PI Autores/as: Lucas Coelho Pereira, Maria Dione Carvalho de Moraes (UFPI)

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CULTURA: discursos de verdade, argumentos de poder Autores/as: Isabela Barbosa Freire, Isabela Barbosa Freire

Mironga:exterminio, estado e diversidade dos povos de terreiros na construção da democracia nos anos 60/70 no RN. Autores/as: Maria Rita de Cassia Oliveira

PATRIMÔNIO CULTURAL E DESENVOLVIMENTO: Tensões, disputas e conflitos socioambientais. Autores/as: Luiz Eduardo Pinheiro Sarmento Sessão 3 - 06 de agosto

A etnografia como método de análise na implantação do Sistema Nacional de Cultura Autores/as: Vania Maria Andrade Brayner Rangel, Cristina do Vale Marques, Fernanda Laís Matos.

O Popular e a Política Cultural: uma análise crítica do discurso da cultura popular Autores/as: Jocastra Holanda Bezerra, Alexandre Barbalho

Política local, autonomia e posse da terra na Fazenda Machadinha (Rio de Janeiro/ Brasil) Autores/as: Ana Claudia Cruz da Silva, Ana Claudia Cruz da Silva

Políticas e gestão públicas de cultura: diversidade cultural em uma perspectiva intercultural Autores/as: Alice Pires de Lacerda

Reflexões sobre o ciberativismo: Pontos de Cultura, Redes e Política Pública Cultural Autores/as: Ariel Ferreira Nunes

Um olhar sobre a diversidade dos educativos da Fundaj Autores/as: Maria Clara Martins Rocha, Maria José Gonçalves

Usos e sentidos da cultura nas políticas públicas de turismo

Autores/as: Daniela Caruza Gonçalves Ferreira, Daniela Caruza Gonçalves Ferreira, Joyce Kelly da Silva Oliveira, Bruna Lorrany de Castro Araújo, Júlia Maria Dias Carvalho Paes

016 arte e antropologia Coordenador/a: Carla da Costa Dias (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Caleb Faria Alves (UFRGS)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala E1 A arte tem sido tema de discussão presente em diversos fóruns, indicando uma renovação no modo de pensar os objetos, materiais e imateriais, e sua dimensão estética. Aparece como tema central de investigação voltado para variadas práticas artísticas – teatro, dança,

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música, literatura, artes visuais e as chamadas artes integradas. A associação cada vez mais frequente que esses estudos propõem entre arte e direitos humanos, entre arte e identidade apontam para a relação com agencias culturais, públicas ou privadas, que promovem o fazer artístico em rede, através de programas que envolvem, por exemplo, os chamados Pontos de Cultura. Partindo desses desdobramentos, do enfoque da arte para o desenvolvimento da antropologia, o Grupo de Trabalho Arte e Antropologia pretende se deter em resultados de investigações recentes, dando continuidade a discussões iniciadas noutros encontros e criando novas interlocuções entre pesquisadores. Interessa-nos refletir sobre criação e produção, sobre a forma como grupos sociais tem elegido a arte elemento central de sua existência social e assim construindo sua trajetória artística e cultural, como têm vivenciado as transformações sociais, políticas e culturais, principalmente no contexto urbano e como esses processos vêm provocando agências de fomento a incorporar essas novas estéticas por meio de seus editais. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Lígia Dabul

A Casa do Jongo: uma forma de reafirmação da arte jongueira Autores/as: Aline Oliveira de Sousa

Experiências Estéticas em Movimento: os saraus e a produção literária na periferia paulistana Autores/as: Lucas Amaral de Oliveira

Exposições como objetos de arte: agência e relações na exposição “Maori. Seus tesouros têm alma” no Museu do quai Branly (Paris) Autores/as: Nina Vincent Lannes

Políticas Culturais para Povos Indígenas: algumas reflexões a partir da ação do Museu do Índio Autores/as: Renata Curcio Valente

Reis de Boi em São Mateus: motivação, fé e devoção. Autores/as: Gisele Lourençato Faleiros da Rocha Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Patricia Reinheimer

A cultura em questões

Autores/as: Carla da Costa Dias

Âmbitos de Produção da Arte Contemporanea e Circuitos de Comércio: um conviver? Autores/as: Bruna Wulff Fetter

Arte afrobrasileira: contornos dinâmicos de um conceito Autores/as: Nelma Cristina Silva Barbosa [ 98 ]

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Do vazio às coleções: o acúmulo de documentos e objetos como forma de construção de si Autores/as: Patricia Reinheimer

Moda e Economia Criativa: organismos internacionais, agentes políticos e redefinição das fronteiras artísticas Autores/as: Heloisa Helena de Oliveira Santos Sessão 3 - 06 de agosto

Chamando a mulher bárbara: Trânsito entre exílio e memória na criação cênica do Ói Nóis Aqui Traveiz Autores/as: Paola Correia Mallmann de Oliveira

Etnografia do Imaginário Infantil: uma experiência com crianças que ouvem espetáculo de Contação de histórias na capital do Pará Autores/as: Carla Melo de vasconcelos

Música eletrônica de pista (MEP) e tecno-estética: a tecnologia e o ritmo na interação entre DJ e pista de dança Autores/as: Rafael da Silva Malhão

O indígena nas pinturas de Antônio Parreiras: uma leitura republicana Autores/as: Lúcia Kluck Stumpf

Sociabilidade e significado: experiências dos públicos das artes visuais Autores/as: Lígia Dabul

“Eu sou aquele que enfrenta e encara o choque” : Rimas e batucadas como ação política no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Autores/as: Janaina dos Santos Moscal

“Nunca pintei um cangaceiro”: negociações em torno da identidade regional na trajetória de Francisco Brennand Autores/as: Eduardo Dimitrov

017 arte, ritual e memória Coordenador/a: Carlos Fausto (UFRJ), Miguel Alfredo Carid Naveira (Universidade Federal do Paraná)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala E2 Este GT busca reunir etnografias que articulem arte, ritual e memória. Diversos estudos vêm ressaltando o papel central dos modos de objetificação, da agência das imagens e dos artefatos nas teorias sociais nativas, contribuindo para o redimensionamento do valor dos objetos e da materialidade nas pesquisas antropológicas. Há, ademais, uma generalização

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de temas que estavam subsumidos à antropologia da arte e aí permaneciam isolados do restante da disciplina. A ênfase crescente na agência das imagens tem permitido conectar os estudos das artes extra-ocidentais às questões fundacionais da antropologia da religião e do ritual. O ritual é um dos eixos para o qual convergem os estudos sobre a materialidade, a pragmática e a constituição de um regime singular de memória coletiva. O ritual com suas possibilidades de elaborar transformações (mais do que simplesmente representá-las) surge como lugar de confluência entre tradição, memória e inovação. O recorte do GT é pluritemático e não-regional, visando propiciar o diálogo entre os diferentes subcampos da antropologia, bem como entre diferentes disciplinas. Como orientação, sugerimos as seguintes chaves temáticas: a relação entre ritual e produção de memória, a escrita e as mnemotécnicas em sociedades de tradição oral, os modos de objetificação e a agência das imagens e artefatos, a pragmática ritual e os atos de fala, a performance e a fabricação corporal. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Cesar Claudio Gordon Jr

A memória de outrem: relação, história e canto entre os povos Tikmũ’ũn/Maxakali. Autores/as: Douglas Ferreira Gadelha Campelo

A reiteração do cosmos. Sobre o ciclo ritual do milho para os Mbya Autores/as: Nádia Heusi Silveira

Adabís e pindaíwas: a estética corporal dos chicotes rituais rionegrinos. Autores/as: Paulo Roberto Maia Figueiredo

Atravessando pessoas no noroeste amazônico Autores/as: Pedro Augusto Lolli

Microssociologia da produção de objetos no rio Negro: as matérias-primas e os donos espirituais entre os Baniwa-Hohodene. Autores/as: Thiago Lopes da Costa Oliveira

Pelos caminhos da roça: cultivo, cosmologia e ciclo ritual das plantas cultivadas entre os Krahô (TO). Autores/as: Ana Gabriela Morim de Lima Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Clarice Cohn

A Miss Kayapó: ritual, corpo e beleza Autores/as: André Demarchi

A moça e os imortais – ritual de iniciação feminina dos Ticuna Autores/as: Edson Tosta Matarezio Filho

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Artífices do corpo e da memoria Autores/as: Elaine Moreira

Cantos como construtores de caminhos: reflexões sobre discursos rituais ye’kwana Autores/as: Majoi Favero Gongora

Dispositivos de memória pragmática no kalundu axiluanda (Angola) Autores/as: Federica Toldo

Tangled amnesia: desenhos animais, entrelaçamento e vida múltipla (Ikpeng, Amazônia meridional) Autores/as: David Rodgers

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Carlos Cesar Leal Xavier

A encenação da morte de Cristo em Ouro Preto e suas implicações rituais Autores/as: Edilson Sandro Pereira

As Comemorações Paulistas do Centenário da Independência do Brasil: o projeto visual de uma epopeia bandeirante Autores/as: Thais Chang Waldman

Gente grava pelo coração: ritual e a produção de imagens no Rio Negro Autores/as: Rita de Cácia Oenning da Silva

Música e morte na arte verbal araweté Autores/as: Guilherme Orlandini Heurich

Notas sobre as festas regionais entre os Hixkaryana no Norte Amazônico Autores/as: Maria Luísa de Souza Lucas

Ritual, teatro ou representação: índios “pra branco ver” Autores/as: Artionka Manuela Góes Capiberibe

Tomas de posesión en Hispanoamérica colonial. Una aproximación al carácter performativo de la escritura y la acción ritual Autores/as: Silvina Smietniansky

018 As incertezas do trabalho de campo: narrativas sobre a pesquisa etnográfica. Coordenador/a: Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feeavle-RS/UFRGS), Hélio R. S. Silva (FEBF - UERJ)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala E3 A etnografia é um método de pesquisa que não se reduz apenas a um conjunto de

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técnicas e procedimentos. Ao contrario, dialoga com as asperezas do trabalho de campo, curvando-se a suas singularidades, imprevistos, surpresas e obstáculos. Sua pratica leva o antropólogo constantemente a refletir sobre seus posicionamentos e deslocamentos ao longo de seu trabalho de campo, através de questionamentos progressivos de suas categorias interpretativas do mundo social. Por um lado, o GT resulta do atual momento de discussão sobre o sentido, os limites e as possibilidades dos métodos etnográficos e suas relações com a prática da disciplina antropológica no mundo contemporâneo: o colapso dos impérios coloniais, a globalização, os desafios da pesquisa de campo multi-situada à etnografia de processos etc. Por outro, propõe o debate sobre a prática antropológica a partir de uma reflexão sobre seus aspectos mais problemáticos, apoiando-se em narrativas de pesquisas etnográficas que abordem as formas diversas como os antropólogos vêm construindo procedimentos para superar obstáculos epistemológicos. O GT reunirá antropólogos com pesquisa em andamento ou com trabalhos já finalizados, dispostos a problematizar a experiência de campo ou a discutir suas perspectivas de trabalho. Neste sentido o GT está aberto para trabalhos em contextos tribais, rurais, urbanos e quaisquer outros que tenham sido (ou que serão) enfrentados pelas vias da pesquisa antropológica. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Valter Sinder

A arte urbana entre ambientes: dobras entre a cidade material e o ciberespaço Autores/as: Glória Maria dos Santos Diógenes

Etnografia da duração em Kreuzberg (Berlin, Alemanha) Autores/as: Cornelia Eckert

Junto e misturado? Os desafios da pesquisa etnográfica em favelas cariocas. Autores/as: Pamella Santos dos Passos

Narrativas etnográficas sobre Amsterdam: os moradores de casas-barco de Borneokade e Amsteldijk. Autores/as: Margarete Fagundes Nunes

Redes e percursos etnográficos no estudo dos processos identitários entre populações negras em cidades do sul do Brasil Autores/as: Olavo Ramalho Marques Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Cornelia Eckert

A etnografia e seus bastidores: uma pesquisa na atenção primária em saúde Autores/as: Martha Cristina Nunes Moreira, Claudia Carneiro da Cunha, Rachel Aisengart Menezes

Agenciamentos metodológicos, analíticos e operacionais em uma etnografia desenvolvida junto a praticantes de assaltos contra instituições financeiras Autores/as: Jania Perla Diógenes de Aquino [ 102 ]

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Entre aldeias: prática antropológica e alteração de perspectivas Autores/as: Elizabeth de Paula Pissolato

Entre territórios oficiais e espaços de vida, qual é a contribuição de uma etnografia para uma leitura cruzada? Autores/as: Julie Sarah Lourau Alves Da Silva

Oxalá me presenteou, Allah abriu caminho – experiências do campo em Salvador Autores/as: Francirosy Campos Barbosa Ferreira

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Margarete Fagundes Nunes

Amazon-Jap, uma ficção etnográfica Autores/as: Gabriel Omar Alvarez

Considerações éticas em uma pesquisa com travestis Autores/as: Michelle Barbosa Agnoleti

Desafios de uma etnografia na Auditoria da Justiça Militar do Estado do Rio de Janeiro Autores/as: Sabrina Souza da Silva

Em defesa da vida: dilemas éticos e metodológicos em uma etnografia sobre aborto clandestino na cidade de Aracaju Autores/as: Priscila de Souza Viana

Etnografando a experiência do Instituto Beleza Natural – relatos de uma etnografia não autorizada. Autores/as: Cintia Tâmara Pinto da Cruz

019 Atuação etnopolítica dos povos indígenas e reconfiguração do indigenismo contemporâneo no Brasil: reflexões teóricas e avanços metodológicos sobre o tema Coordenador/a: Maria Helena Ortolan (Universidade Federal do Amazonas), Sidnei Clemente Peres (Universidade Federal Fluminense)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala F1 Este Grupo de Trabalho (GT) pretende reunir pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa cujos estudos contribuem para compreensão da reconfiguração do indigenismo brasileiro, nas últimas décadas, a partir da atuação etnopolítica de povos indígenas em esferas públicas governamentais e não governamentais. Com o crescimento

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de pesquisas etnográficas sobre práticas etnopolíticas instituídas no relacionamento dos povos indígenas com o Estado e outros agentes de ações indigenistas, o GT propõe produzir instrumentos analíticos de maior alcance e bases comparativas consistentes à compreensão da complexidade do campo etnográfico. O GT é desdobramento de experiências dos coordenadores em promover intercâmbio e formação de rede de pesquisadores sobre o tema em reuniões anteriores da ABA, por meio da apresentação articulada de trabalhos etnográficos e/ou históricos com reflexões teóricas e metodológicas sobre movimento(s) indígena(s), sociogênese de etnicidades contemporâneas, associativismo e as demais formas organizativas de expressão política da etnicidade indígena, no Brasil e em outros países. A tarefa de sistematização dos avanços teóricos e metodológicos alcançados por pesquisas mais recentes ainda se faz necessária. Trabalhos etnográficos realizados em outros países também serão bem-vindos para incrementar os instrumentos analíticos à disposição de pesquisadores no Brasil. Sessão 1 - 04 de agosto

A Hánaiti Ho’Únevo Têrenoe e Conselho Aty Guaçu: o protagonismo indígena e suas reformulações etnopolíticas Autores/as: Mario Ney Rodrigues Salvador

Álvaro Tukano: “Líder emblemático” Autores/as: Mariana da Costa Aguiar Petroni

Entre a Base e Brasília: Associações Indígenas e o Projeto GATI Autores/as: Graziella Reis de Sant’Ana

Interfaces do indigenismo: desdobramentos do fazer política por meio das associações indígenas Autores/as: Breno Anselmo Gomes

Reconfigurações do Ethos Yawanawá: Cosmopolítica, Tradução Cultural e Etnodesenvolvimento Autores/as: Sheila Accioly

Sessão 2 - 05 de agosto

“Aqui tudo agora é da FUNAI!”: Etnografia de uma experiência com o Ponto de Cultura Redes Indígenas em Piripiri - Piauí Autores/as: Hélder Ferreira de Sousa

Estudo sobre o desenho, a gestão, a implementação e os fluxos de acompanhamento das condicionalidades de saúde associadas ao programa bolsa família (PBF) para Povos Indígenas Autores/as: Pedro Stoeckli Pires

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Planos de Gestão Territorial e Ambiental: atores, personagens, narrativas, práticas, métodos e cosmografias indígenas (Mebengokré Xikrin) e indigenistas (estatal e privada) no Médio Xingu Autores/as: Eduardo Vieira Barnes

Práticas etnopolíticas entre os índios do Nordeste e o Estado-nação: perspectivas teóricas e ações práticas a partir de embates e situações-problemas vivenciados entre os índios Xukuru do Ororubá. Autores/as: Rita de Cássia Maria Neves

Vindos de Parima: um ensaio sobre a inserção dos Yanomami no complexo extrativista do Rio Negro Autores/as: Felipe Nascimento Araujo Sessão 3 - 06 de agosto

“Índíos Urbanos”, “índios desaldeados”: os Xocó-Kaurá e a experiência indígena nas cidades Autores/as: Adla Viana Lima

Jovens indígenas: contexto social e participação política no rio negro Autores/as: Claudina Azevedo Maximiano

Santuário não se move: associação e resistência entre índios e não índios para reconhecimento de Terra Indígena Bananal- Santuário dos Pajés em Brasília/DF Autores/as: Thais Nogueira Brayner

“Cidade, Memória e Etnicidade entre Lideranças Waiwai do Baixo Amazonas, Pará.” Autores/as: Fernanda Lobo dos Santos

020 CIGANOS NO BRASIL: um exercício de comparação etnográfica Coordenador/a: Maria Patrícia Lopes Goldfarb (PPGA- UFPB), Mércia Rejane Rangel Batista (Universidade Federal de Campina Grande)

05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala E4 A reflexão sobre o universo temático de identidade reivindicada face o acesso às políticas públicas tem congregado pesquisadores envolvidos com os grupos ciganos no Brasil. Iniciamos discussões no âmbito local e mantivemos a temática na forma de GTs na 28ª RBA e IV REA/XIII ABANNE. Objetivamos produzir um debate sobre a produção etnográfica de grupos ciganos no Brasil; analisando os processos de construções identitárias; propondo uma reflexão sobre a (in)visibilidade desses sujeitos em diferentes cenários políticos. O grupo pretende criar um campo de interlocução, especialmente no Brasil, contribuindo para o início de uma pesquisa comparativa ainda inexistente. Também indagamos sobre o

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papel da produção antropológica na mediação entre esses grupos e as esferas públicas. Os registros etnográficos são escassos, e intermitentes, mas vêm ganhando terreno nos últimos anos, a cujos pesquisadores se impõe muitas vezes a questão de como mediar às relações entre os sujeitos estudados e o Estado. Este GT busca discutir os dilemas dessas posições para que se desenvolvam análises propriamente Calon/Rom da cultura.

05 de agosto Educação e Diversidade Cultural: o caso dos ciganos Calons do município de Carneiros/ AL Sessão 1 -

Autor: Leila Samira Portela de Morais

Práticas de trabalho entre os calons em Sobral, CE. Autor: Lailson Ferreira da Silva

As estórias de viagens rom-kalderash e a construção do cigano como sujeito fantástico Autor: Ana Paula Casagrande Cichowicz

Entre idas e vindas, como interpretar o fluxo cigano? Discutindo as compreensões sobre diáspora e nomadismo. Autor: Jéssica Cunha de Medeiros

Na estrada com os ciganos” - novas formas de configuração das caravanas ciganas na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro Autor: Cleiton Machado Maia

Entre os caminhos e as rotas dos ciganos do Vale do Mamanguape-PB. Autor: Edilma do N. J. Monteiro

Mapeamento da População Cigana em Juazeirinho - PB Autor: José Aclecio Dantas Sessão 2 -

06 de agosto

Calíns do Rio de Janeiro - Uma reflexão sobre a produção de não-existência social da mulher andarilha cigana. Autor: Cláudia Valéria Fonseca da Costa Santamarina

CIGANOS E EDUCAÇÃO: saberes escolares no olhar das famílias ciganas Calon residentes na cidade de Mamanguape – PB Autor: Aquiles Cordeiro do Nascimento

Processos associativista entre ciganos: discutindo o projeto político de uma família cigana em Condado-PB. Autor: Jamilly Rodrigues da Cunha

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Construções identitárias ciganas na esfera pública Autor: Mirian Alves de Souza

Rumo o desenvolvimento da visibilidade cigana no Brasil: interseccionalidade e empoderamento das mulheres Kalin e Romani Autor: Caterina REa

Notas sobre as demandas ciganas por respeito a direitos e os desafios às instituições públicas Autor: Emília Ulhôa Botelho

Reflexões sobre as relações de integração dos ciganos e seus entraves na atualidade. Autor: Caroline Leal Dantas do Nascimento

Territorialidade Cigana: desvelando “pistas” a partir do processo de regularização fundiária da área ocupada pela comunidade cigana de São Gabriel/BH Autor: Helena Dolabela Luciano Pereira

021 Coisas que falam, agem e encantam: abordagens sobre a cultura material em ação Coordenador/a: Camilla Agostini (Universidade Federal Fluminense), Marcia Bezerra (Universidade Federal do Pará)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala G2 O GT propõe reunir pesquisadores que se debruçam sobre o estudo das dinâmicas culturais, sociais, simbólicas ou mesmo políticas materializadas e que atuam junto a determinados grupos sociais ou indivíduos no seu cotidiano ou em espaços rituais. A cultura material aqui não se restringe a objetos ou artefatos móveis, mas também inclui edificações ou mesmo paisagens inteiras, por exemplo. Assim, convidamos os autores a pensar sobre o papel dessas materialidades como intermediárias e agentes nas relações sociais; como expressões simbólicas que compõem determinados universos culturais. O objetivo é, por outro lado, promover um debate acerca das escolhas teóricas e metodológicas nos estudos de Cultura Material, valorizando a interdisciplinaridade não apenas na composição do GT – com a participação de pesquisadores de diferentes campos de atuação como a Antropologia, a Arqueologia, a História, etc. – mas também nas estratégias de pesquisa dos casos a serem apresentados. Nesse sentido, estimulamos abordagens de diferentes contextos, cujos contrastes reforçam o propósito em conduzir uma reflexão no que diz respeito à artesania dos estudos que têm a cultura material como fonte, ou seja, as maneiras como os silêncios e sutilezas das dinâmicas materiais são abordadas na produção do conhecimento.

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Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Juliana Aparecida Garcia Correa

Artesanato e afetos no caribe colombiano Autores/as: América Yanira Larraín González

Coisas Pataxó: notas etnográficas e reflexões em torno da “cultura material” Autores/as: Thiago Mota Cardoso

Do croqui às galerias: a vida social de um vestido Autores/as: Aline Lopes Rochedo

Memória, Trabalho e Cultura Material do Garimpo: um estudo de caso na Vila de Serra Pelada, Amazônia. Autores/as: Marcia Bezerra

Reflexões sobre o Planejamento e Consumo de Bens tecnológicos de Informática e Comunicação: Problematizando o caso dos celulares e Smarthphones Autores/as: Kátia Medeiros de Araújo

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Flávio Leonel Abreu da Silveira

Cultura Material e Narrativas Coloniais: ações museológicas e seus significados sobre povos tradicionais Autores/as: Rafael Santana Gonçalves de Andrade

Memória Arcaica: cultura material e contexto arqueológico na afirmação étnica de povos indígenas do estado do Ceará Autores/as: Marcélia Marques do Nascimento

Narrativas kaingang e incorporações espaço-temporais: aspectos da territorialidade ancestral Kaingang Autores/as: Alexandre Magno de Aquino

Paredes que guardam pessoas que guardam paredes. Sentidos e apropriações de ruínas do “tempo dos escravos”. Autores/as: Camilla Agostini

Sobre os Areais dos Tremembés da Tapera (CE): arqueologia, memória e luta Autores/as: Jóina Freitas Borges

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: André Cicalo

A inserção da Coleção Arthur Ramos na Universidade Federal do Ceará Autores/as: Maria Josiane Vieira

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grupos de trabalho

Do “asfalto para a favela”, da “favela para o asfalto”: uma pesquisa etnográfica sobre a circulação e a vida social de móveis e eletrodomésticos” Autores/as: Michele de Lavra Pinto e Silvia Borges

O consumo de mercadorias e suas implicações para as relações de patronagem na Comunidade Curupira (AM) Autores/as: Alessandra Stremel Pesce Ribeiro

O dinamismo tático das rodinhas de chinelo: arqueologia do século XX no semiárido Autores/as: Rafael de Abreu e Souza

Produção e comercialização Xerente de objetos em capim dourado e fita de buriti Autores/as: Ariel David Ferreira

022 Corporalidade no Esporte e no Lazer Coordenador/a: Luiz Fernando Rojo (UFF), Arlei Sander Damo (UFRGS)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala F2 Em 1934, quando Marcel Mauss escreveu sobre as técnicas do corpo, ele chamou a atenção para aquelas utilizadas nos esportes e nas atividades de lazer. Ainda que por muito tempo este caminho não tenha sido seguido por muitos antropólogos, os últimos anos tem presenciado um forte crescimento. Este pode ser observado tanto nos grupos específicos sobre esporte, onde trabalhos com esta temática tem ocupado um espaço cada vez maior, quanto em outros grupos de trabalho nos quais tem sido recorrentes os trabalhos sobre dança, festas e outras atividades que envolvem a dimensão da performance corporal. Este desenvolvimento alcançou um marco significativo na presença, durante a X Reunião de Antropologia do Mercosul, do GT “Prácticas Corporales en el Deporte y Actividades de Ocio”. Neste evento pudemos comprovar a fecundidade de um espaço onde os estudos sobre a corporalidade no esporte e no lazer puderam realizar um olhar comparativo em seus aspectos teóricos e metodológicos. Este Grupo de Trabalho, portanto, pretende dar continuidade a este esforço, procurando avançar seja nas discussões metodológicas, nas quais o corpo deixa de ser apenas objeto de investigação, para ser analisado também na dimensão da subjetividade e da corporalidade dos próprios pesquisadores e seus impactos no desenvolvimento de suas etnografias, seja no que se refere à atualização dos referenciais teóricos utilizados para a compreensão desta dimensão central para a Antropologia do Esporte e do Lazer. SESSÃO 2 - 04 de agosto

Capoeira me venceu: Interação e improviso nas rodas de capoeira em Teresina – Piauí Autores/as: Luísa Sobral de Carvalho

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grupos de trabalho

Dores agudas e crônicas em academias de ginástica: entre a lesão e a cura. Autores/as: Alan Camargo Silva, Alan Camargo Silva, Jaqueline Ferreira

Esporte e infância: aspectos etnográficos do jiu-jítsu brasileiro na “Vila” de Ponta Negra Autores/as: Tiago Cruz Spinelli

Esporte, lazer e morte: política, corpo e risco nas práticas de aventura Autores/as: Marilia Martins Bandeira

Os Corpos Cultivados nas Academias de Musculação como forma de Capital Autores/as: Leandro Carlos dos Santos Machado

“Está doendo, mas da para aguentar”: A prática esportiva do jiu-jítsu e suas marcas no corpo dos jovens praticantes Autores/as: Ana Ruth de Melo

SESSÃO 2 - 05 de agosto

Construindo e expandindo corpos: o basquete em cadeiras de rodas na ANDEF Autores/as: Luiz Fernando Rojo

Corporalidade no pole dance: uma análise antropológica Autores/as: Isis Leal e Silva

Corporalidades disruptivas? Considerações antropológicas sobre práticas esportivas específicas Autores/as: Wagner Xavier de Camargo

Performances corporais no ensino do balé clássico Autores/as: Fernanda Ferreira de Abreu

Quem pode ser um atleta de ponta? Um estudo etnográfico sobre a formação de nadadores em busca da alta performance Autores/as: Marcos Silbermann

SESSÃO 3 - 06 de agosto

Envelhecimento, corpo e esporte: novas percepções da velhice. Autores/as: Simone Pereira da Costa Dourado

O que fazer para se envelhecer bem? A inclusão do exercício físico entre idosos em uma academia especializada na cidade de São Paulo. Autores/as: Paola Gambarotto

Política de esporte e lazer: estudo sobre práticas corporais em participantes da Academia ao Ar Livre do Guarani Atlântico em Santa Maria – RS Autores/as: Diego Marafiga de Oliveira [ 110 ]

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grupos de trabalho

Racismo e homofobia no futebol: entre o permitido e o interdito Autores/as: Gustavo Andrada Bandeira

Ritual e Performance entre os Índios Potiguara da Paraíba: conhecendo a briga de galos Autores/as: Rafael Leal Matos

023 Cultura, Etnicidade e Modos de Significação: Narrativas, Memórias e Tradições Coordenador/a: Edviges Marta Ioris (Universidade Federal de Santa Catarina), Rodrigo de Azeredo Grünewald (Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala F3 Este GT pretende reunir trabalhos que focalizem fenômenos étnicos e identitários, cujas análises considerem a importância cultural, social e política de modos de significação e elaboração étnica. Tendo em seu horizonte conceitual as discussões sobre etnicidade e cultura que se apresentam nos desdobramentos da proposta analítica de Fredrik Barth sobre fronteiras étnicas, tradições de conhecimento, fluxos culturais e configuração de cosmologias, busca-se promover um espaço de diálogo e discussões entre análises sobre processos vivenciados em diferentes contextos situacionais e históricos. Neste sentido serão bem-vindos trabalhos que deem ênfase à dimensão política dos movimentos de povos que se afirmam etnicamente diferenciados, às estratégias empreendidas pelos diversos grupos sociais em direta correlação às suas manifestações simbólicas, à constituição e reivindicação de territórios, ao estabelecimento de redes sociais em contextos intra e supraétnicos, assim como aos processos de elaboração e transformação de cosmologias e modos de narrativização étnica e práticas culturais. Visando uma perspectiva comparativa entre diversas situações concretas, pretende-se problematizar e gerar um debate atualizado sobre memória e narrativas étnicas, historicidade, tradição e distribuição de significados culturais. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Eloi dos Santos Magalhães

“Meu Reinado é Toré”: etnicidade e performance no movimento indígena na cidade de Crateús-CE Autores/as: Estêvão Martins Palitot

Charruas e Guarani-missioneiros no Uruguai e no sul do Brasil: a etnicidade enquanto experiência Autores/as: Rojane Brum Nunes

Cordões que flutuam no mar: memória, regime visual e etnicidade entre okinawanos brasileiros Autores/as: Lais Miwa Higa

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grupos de trabalho

Os Kinikinau de Mato Grosso do Sul: a existência de um povo indígena que resiste Autores/as: Aila Villela Bolzan

Violência, diferença étnica e transformações culturais numa narrativa achê Autores/as: Jan David Hauck

Sessão 2 - 05 de agosto

Aldeia Kawêrêtxikô: Análise do processo de reorganização e reafirmação cultural e identitária dos Tapayuna – MT Autores/as: Daniela Batista de Lima

Artesãos Ticuna do Centro de Artesanatos Torü Cuaguapü Taü: cultura e etinicidade na produção de artefatos para o mercado Autores/as: Chris Lopes da Silva

Cidade da Mestra Jardecilha: memória e identidade de um território simbólico em Alhandra (PB). Autores/as: Francisco Sales de Lima Segundo

Quando gritô a liberdade: identidade e território em Santo Antonio dos Sardinhas Autores/as: Maria Tereza Nunes Trabulsi

Quilombolas e Indígenas no Agreste de Alagoas Autores/as: Ana Laura Loureiro Ferreira Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Raquel Mombelli

Comunidades quilombolas do entorno da Ilha de Cajaíba/BA: redes sociais, simbolismo e patrimônio. Autores/as: Mariana Balen Fernandes

Eventos Críticos e Produção do Grupo no Vale do Limpopo Autores/as: Nurdino Cassiano Macata

História Oral, Narrativas de Origem e Identidade Étnica Quilombola em perspectiva comparativa: problematizando os conceitos nativos Autores/as: Queila de Brito Oliveira

O “fazer a varja” como construção da paisagem e da etnicidade dos quilombolas do rio Gurupá, Ilha de Marajó Autores/as: Eliana Teles Rodrigues

Processo de territorialização Krikati: dinâmica de expansão e retração Autores/as: Kátia Núbia Ferreira Corrêa

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grupos de trabalho

024 Culturas Corporais, Sexualidades, Transgressões e Reconhecimento: novas moralidades e ética em debate Coordenador/a: Fabiano de Souza Gontijo (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), Júlio Assis Simões (Universidade de São Paulo)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala G1 Este grupo de trabalho incide sobre as pesquisas que vêm sendo realizadas nos mais diversos estados brasileiros e no exterior sobre sexualidade, identidades de gênero, raça, culturas sexuais, corporeidade, transgressões, as múltiplas moralidades associadas a estes temas e a interseccionalidade entre gênero, raça, sexualidade, geração, religião e/ou classe, principalmente sob a ótica das teorias e políticas do reconhecimento e dos debates sobre direitos diferenciados. Percebe-se que novas sensibilidades sociais articuladas à ampla circulação de capitais simbólicos específicos vêm produzindo não somente renovados canais de comunicação entre instâncias diversas de poder, mas alargando os antigos campos de pesquisa e dando destaque a novos sujeitos de reconhecimento. Paralelamente, alguns dos atuais “direitos” consubstanciados em “sujeitos” se constroem sobre a naturalização de identidades e convenções socialmente elaboradas. Trata-se aqui de agrupar reflexões sobre a maneira como marcadores sociais da diferença vêm se articulando na produção tanto da diferença (e da eventual desigualdade correlata) quanto de novas sensibilidades sociais, a partir dos eixos dos campos dos direitos, das subjetividades e das representações de nação. Especial ênfase será dada às complexas experiências dos pesquisadores de campo no que tange aos limites da ética e da moral no fazer antropológico na área em tela. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Camilo Braz

Biotecnologias, modos de subjetivação e práticas de si nos processos de hormonização entre homens transexuais. Autores/as: Maria de Fátima Lima Santos

Corpo, gênero e sexualidade no judiciário paraense: violência doméstica e transgeneridade em perspectiva Autores/as: Mariah Torres Aleixo, Andreza do Socorro Pantoja de Oliveira Smith

Debatendo a autonomia e a regulação dos corpos na Argentina. Uma análise dos debates parlamentares da Lei de identidade de gênero e Lei de Fertilização Assistida Autores/as: Anahí Farji Neer

Experiências geracionais e narrativas de travestis mais velhas e jovens Autores/as: Thiago Teixeira Sabatine

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grupos de trabalho

Hipertrofia muscular como expressão da masculinidade entre homens transexuais: masculinidades e ética antropológica Autores/as: Francisco Cleiton Vieira Silva do Rego

O dilema de Falópio: corpos ligados e sexualidade negra. Planeamento familiar e imigrantes africanas em Portugal. Autores/as: Chiara Pussetti

Os limites dos silêncios: notas sobre classe social, origem regional e intersexualidade Autores/as: Anacely Guimarães Costa

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Maria de Fátima Lima Santos

“Ela já é ‘barroca’, mana!” - Cotidiano e Experiência de homossexuais envelhecentes em Soure (Marajó/Pará) Autores/as: Wladirson Ronny da Silva Cardoso

Do Rio de Janeiro a Paris: o papel da diva e do camp na construção social da homossexualidade Autores/as: Thiago Barcelos Soliva

Etnografia em pleno Bate-papo: memória, mercado, homossexualidade e sociabilidade em Goiânia. Autores/as: Camilo Braz

Nesta Praia tem Tubarão casa show: lazer e sociabilidade travesti no Litoral Norte da Paraíba Autores/as: Verônica Alcântara Guerra

O que o estilo tem a ver com isso? Sexualidades e Sociabilidades Urbanas Autores/as: Gibran Teixeira Braga

Princesinhas, garot@s e barbies: gays, corpos e sujeitos entre Copacabana e Ipanema Autores/as: Alexandre Gaspari Ribeiro

“Brilham estrelas de São João!”: notas sobre os concursos de “Miss Caipira Gay” e “Miss Caipira Mix” em Belém (PA) Autores/as: Rafael da Silva Noleto

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Jane Felipe Beltrão

Convenções e moralidades em torno da juventude brasileira: dIferenças, desigualdades e formas de vulnerabilização na conquistas de direitos Autores/as: Ana Laura lobato

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grupos de trabalho

Las lesbianas feministas en los primeros años de democracia Autores/as: Mónica Tarducci

Memória corporal e imagem da velhice: trans jovens falam de si Autores/as: Rodrigo Pedro Casteleira

Movimento LGBT de Cuiabá (MT). História, pluralização de identidades, interseccionalidades e violência Autores/as: Moisés Alessandro de Souza Lopes

Quando o sol nasce quadrado: rebeliões e performances entre homens em situação de privação de liberdade no interior do Maranhão. Autores/as: Cayo Cezar de Farias Cruz

Trincheiras de Luta e Luto: entrecruzamentos cortantes entre classe, gênero e sexualidade Autores/as: Roberto Efrem Filho

“Adolescentes LGBT” e o confronto de moralidades em relação ao gênero e a sexualidade nas políticas públicas brasileiras contemporâneas Autores/as: Vanessa Jorge Leite

025 Desafios Profissionais e Espaços de Embate: Demandas e Questões em torno da Atuação Antropológica Coordenador/a: José Gabriel Silveira Corrêa (Universidade Federal de Campina Grande), Marcia Anita Sprandel (Senado Federal)

05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala G3 O grupo de trabalho tem como tema os desafios atuais do trabalho do antropólogo, tanto em termos de cenários de atuação, quanto de disputas por definições, horizontes e expectativas referentes a antropologia. Trata-se de um esforço de mapear e pensar as diferentes perspectivas e demandas que hoje envolvem a atuação dos antropólogos nos mais diferentes espaços, seja na esfera estatal ou empresarial. Dando continuidade aos debates ocorridos nas duas últimas Reuniões Brasileiras de Antropologia, o grupo procura construir uma arena de diálogo e percepções, abordando as potencialidades e limites de se fazer antropologia no universo acadêmico e em outros cenários, como de peritos, especialistas, curadores, consultores, pesquisadores e assessores técnicos. sessão 1 - 05 de agosto

“Antropólogos na ação”: o exercício do ofício extra-acadêmico junto a Povos Indígenas Autores/as: Mariana de Andrade Soares

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grupos de trabalho

Antropologia na ponta: o que você faz num ambulatório? Autores/as: Flavia do Bonsucesso Teixeira

Avaliação de projetos sociais como campo de atuação de antropólogos e as contribuições teórico-metodológicas da Antropologia Autores/as: Maria Lucia de Macedo Cardoso

Entre roçados, mambeaderos e associações: etnografia e gestão local de circulação de conhecimento Autores/as: Edmundo Marcelo Mendes Pereira

Espaços de relações entre a academia e a política em projetos de desenvolvimento: reflexões iniciais sobre a participação de antropólogos no setor elétrico Autores/as: Vinicius Mesquita Rosenthal sessão 2 - 06 de agosto

(RE)pensando as cotas raciais na universidade pública: o antropólogo diante dos desafios de uma política pública controversa. Autores/as: Marcos Silva da Silveira

A pesquisa antropológica e os condicionantes de sua realização: refletindo sobre uma experiência Autores/as: Jordânia de Araújo Souza

De que antropologia falam os missionários: imagens e enquadramentos dentro de um campo de atuação Autores/as: Jhéssika Angell Alves e Silva (UFPB), José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG)

Desvendando a necessidade do Relatório Antropológico para as comunidades remanescentes de quilombos. Autores/as: Francisco Herbert Pimentel Monteiro

Etnografando repertórios políticos no Senado Federal: a relação entre agronegócio, populações indígenas e pesquisa antropológica Autores/as: Lígia de França Carvalho Fonseca

Parceira: o rótulo que permanece em meio às mudanças Autores/as: Marta de Oliveira Antunes

Sobre migrações internacionais, refúgio e migrantes: operadores, olhares e debates em torno dos olhares sobre políticas públicas no Brasil a partir dos anos 2000 Autores/as: João Guilherme Casagrande Martinelli Lima Granja Xavier da Silva

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grupos de trabalho

026 Diálogos e narrativas no mundo do trabalho: mobilidades, trânsitos e trajetórias de trabalhadores urbanos e rurais Coordenador/a: Juliana Cavilha Mendes Losso (ASSESC), Marta Regina Cioccari(PPGAS, Museu Nacional, UFRJ)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H1 A proposta deste Grupo de Trabalho fundamenta-se no debate travado no âmbito das pesquisas antropológicas acerca de experiências de trabalhadores envolvendo mobilidades sociais e geográficas, hibridismos e entrecruzamentos entre diferentes ocupações no meio urbano e rural. Nas últimas décadas, observa-se uma redefinição das condições objetivas do universo relacionado ao trabalho e aos modos de vida, e, paralelamente, a emergência dos estudos de memórias, biografias e trajetórias destes sujeitos e grupos. Pretende-se acolher investigações sobre as formas pelas quais os trabalhadores lançam mão de diferentes ofícios, ocupações e saberes em momentos distintos ou concomitantes de sua trajetória – e os sentidos atribuídos em suas narrativas. Considera-se o trabalho em relação às gerações, ao gênero, à etnia; em múltiplos pertencimentos (familiares, religiosos, políticos, esportivos); com o espaço, seus fluxos e trânsitos, compreendendo grandes e pequenas cidades, o campo, margens e periferias. Damos seguimento ao debate do GT “Desafios antropológicos do mundo do trabalho na cidade e no campo”, na IX RBA, em 2012, em São Paulo, coordenado por José Sergio Leite Lopes (MN-UFRJ) e Cornelia Eckert (PPGAS-UFRGS), e que contou com nossa participação como debatedoras. A iniciativa dá continuidade ainda às discussões nos GTs sobre Antropologia do Trabalho, por nós organizados, na IX Reunião de Antropologia do Mercosul, em Curitiba/PR, em 2011, e na X RAM, em Córdoba, Argentina, em 2013. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Luiz Felipe Rocha Benites

A cidade praticada: o urbano, o rural e o indígena em uma pequena cidade da Amazônia brasileira Autores/as: José Carlos Matos Pereira

A experiência social do trabalho sob a ótica das famílias dos agricultores da selva central peruana Autores/as: Ricardo Luiz Cruz

Os carvoeiros: siderurgia de ferro-gusa e a transformação do extrativismo de coco babaçu no sudeste do Pará Autores/as: Nirson Medeiros da Silva Neto

Segunda escravidão, crédito e produção algodoeira no Maranhão oitocentista Autores/as: Luiz Alberto Alves Couceiro, Rejane Valvano Corrêa da Silva

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grupos de trabalho

“Era uma coisa que eu queria muito aprender”. Mobilidades, memórias e trajetórias de trabalhadores rurais. Autores/as: Josefa Salete Barbosa Cavalcanti

“Trabalhar na piaçaba” e “trabalhar com gente”: Gênese social da categoria “piaçabeiro” em Barcelos-AM Autores/as: Elieyd Sousa de Menezes

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Caetana Maria Damasceno

Cidade de latas: autobiografia e luta política. Autores/as: Lygia B. Pereira Segala Pauletto

Entre o ir e o ficar: algumas considerações sobre trabalho e migração. Autores/as: Juliana Souza de Queiroz

Memórias de migrantes do Sertão Paraibano na região do ABC Paulista: narrando sobre trabalho e família Autores/as: Marilda A. Menezes

TRABALHO, FAMÍLIA E MIGRAÇÃO: relatos e reflexões de um trabalhador em sua autobiografia. Autores/as: Wecisley Ribeiro do Espírito Santo Sessão 3 - 06 de agosto

A cidade e seus trabalhadores : estudo etnográfico sobre a memória do trabalho no quarto distrito de Porto Alegre Autores/as: Fabiela Bigossi

Crise e retorno na trajetória de uma migrante e trânsfuga de classe. Autores/as: Priscila de Oliveira Coutinho

Fazer a feira e ser feirante: sociabilidade e trabalho nos mercados de rua Autores/as: Viviane Vedana

Histórias, sentidos de vida e relações de trabalho: trajetória e cotidiano de um balconista de padaria Autores/as: Antônio de Salvo Carriço

Os trabalhadores técnicos de saúde e a construção de suas trajetórias: a relação entre qualificação e inserção ocupacional Autores/as: Filippina Chinelli

Trajetória, narrativas e experiências de trabalho dos trabalhadores técnicos da Saúde: um estudo de caso. Autores/as: Muza Clara Chaves Velasques [ 118 ]

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grupos de trabalho

“No Conjunto das Domésticas?” – Estudo Antropológico realizado no Residencial 27 de Abril – Salvador/BA Autores/as: Luísa Maria Silva Dantas

027 Diálogos no Campo da Antropologia da Alimentação Coordenador/a: Mônica Chaves Abdala (Universidade Federal de Uberlândia), Mártin César Tempass (Universidade Federal de Pelotas)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H2 A proposição deste GT decorre do intenso crescimento atual das reflexões acerca dos saberes e práticas alimentares, fenômeno observado tanto no Brasil quanto no exterior, em fóruns de debates que congregam cientistas sociais. Desejamos contribuir para o desenvolvimento da área, ampliando o universo fértil das análises de práticas alimentares que configuram, mantêm e estimulam diferentes formas de sociabilidade, revelando arranjos sociais e culturais significativos no âmbito dos mais diversos agrupamentos humanos. Pretendemos, pois, dar continuidade à interlocução mantida com sociólogos, historiadores, psicólogos e nutricionistas, nos grupos de trabalho que têm a Antropologia da Alimentação como tema, desde a RBA de 1996. A discussão das questões da comensalidade vem ganhando força nos últimos anos e abrindo novas perspectivas de abordagem para antigas questões, constituindo nosso foco particular e instigante de análise. Este é um tema de pesquisa que permite elucidar um amplo leque de questões de interesse antropológico no que diz respeito a formas de sociabilidade e individualidade. Além disso, por seu intermédio revelam-se aspectos essenciais da maneira como as sociedades concebem seus modos de vida e definem a identidade social de seus membros, assim como transparecem os mecanismos que constituem as tradições e a memória que dizem respeito ao patrimônio da coletividade. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Claude Guy Papavero

A obesidade extremamente pobre: Contribuições das Ciências Sociais para as Políticas Públicas de Alimentação e Nutrição Autores/as: Daniela Sanches Frozi

A Vitória de Uma Tradição: A trajetória do queijo Minas artesanal na luta pela comercialização fora do Estado de MG. Autores/as: Romilda de Souza Lima

Alimentar-se ou nutrir-se em um “comedor social” na Espanha: reflexos sobre a comensalidade. Autores/as: Fabiana Bom Kraemer

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grupos de trabalho

Etno-gravando hábitos alimentares: reflexões sobre etnografia e filme etnográfico em pesquisa com famílias beneficiárias do bolsa família na Fercal-DF. Autores/as: Tiago de Aragão

Pelos os caminhos do “rancho”: redes e fluxos em torno de programas de distribuição e consumo de alimentos Autores/as: Helisa Canfield de Castro

Políticas públicas em alimentação e nutrição e povos indígenas no Brasil: uma etnografia da alimentação escolar entre os Xavánte de Parabubure, Mato Grosso Autores/as: Renata Cruz Gonçalves

Uma Comida para Todo Mundo? Imagens do Ocidente sobre “natureza”, “cultura” e “entomofagia” Autores/as: Adriana Romano Athila, Maurício Leite Sessão 2 - 05 de agosto

A Comida Sagrada Hare Krishna Autores/as: Vanessa Moreira dos Santos

A dietética naturalista e a reificação de um habitus carnista: diálogos entre antropologia da alimentação e da saúde Autores/as: Fabio Lucio Antunes Guedes

Nas cozinhas dos Grossos: novas ruralidades observadas a partir do espaço social alimentar Autores/as: Augusto Carlos de Oliveira Maux

O social no emagrecimento: a vivência após a cirurgia de redução de estômago e sua importância para o “sucesso” do tratamento Autores/as: Lígia Ferreira Gonçalves

Resistência à utopia da saúde perfeita: prazer versus controle Autores/as: Adriana de Oliveira Alcântara

“COMER O BICHO DA MATA”: a caça em práticas alimentares por uma comunidade quilombola da reserva extrativista Ipaú-Anilzinho (amazônia brasileira) - Resultados preliminares Autores/as: Rodrigo Augusto Alves de Figueiredo

“Filho de Ogum não come feijão preto nem camarão”. O modo de se alimentar dos povos tradicionais de terreiro Autores/as: Marilu Marcia Campelo

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grupos de trabalho

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Gilza Sandre-Pereira

Alimentos organicos em Curitiba Autores/as: Carlos Andrés Uscátegui Vargas

Memórias da alimentação cotidiana de idosos: permanências e mudanças Autores/as: Mônica Chaves Abdala

Nas páginas do “Jornal das Moças” princípios de segurança alimentar : década de 1950 Autores/as: Maria Cecilia Barreto Amorim Pilla

Registro, memória e transmissão cultural : os textos culinários e o caderno de receitas Autores/as: Rogéria Campos de Almeida Dutra

Relações socioculturais em torno da alimentação do paulistano como formação de uma identidade cultural e construção da nação brasileira Autores/as: Talita Prado Barbosa Roim

Sabores doces: uma análise sociocultural da doçaria do Seridó potiguar Autores/as: Maria Isabel Dantas

“Cozinhar é alimentar as futuras gerações”: um estudo antropológico sobre a culinária trentino-tirolesa do bairro de Santa Olímpia, Piracicaba-SP. Autores/as: Fernando Monteiro Camargo

028 Doença, Ativismo e Justiça: novos focos em Antropologia e Saúde Coordenador/a: Carlos Guilherme Octaviano do Valle (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), Waleska de Araújo Aureliano (UFRJ)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala F4 Esse GT pretende reunir trabalhos que enfoquem as relações e processos sociais entre saúdedoença, ativismo sociopolítico, judicialização e governamentalidade. Desde o ativismo HIVAids, uma nova corrente de mobilizações sociais e políticas motivaram a configuração de ativismos os mais variados e a criação de coletivos que tem forte preocupação com a garantia de direitos específicos em torno do binômio saúde-doença. Igualmente, há uma produção acadêmica que vem enfocando as questões da biosocialidade, das identidades clínicas e das interações entre a construção de cidadania, práticas de justiça e de mobilização coletiva, o que pode ser interpretado através de novos conceitos e categorias tais como cidadania biológica, biolegitimidade e biodesigualdade. Há uma forte confluência entre judicialização e política, que se traduz no acesso a tratamentos, expertise, tecnologias biomédicas, que acabam por

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grupos de trabalho

embaçar a divisão entre cientistas, profissionais de saúde e usuários-pacientes. As relações entre essa diversidade de agentes, práticas e saberes também têm sido interseccionadas por marcadores como gênero;sexualidade, raça;etnia, geração e deficiência, o que vislumbra campos etnográficos amplos. Observa-se ainda socialidades diversas, como os grupos e redes virtuais que permitem a ampliação de mobilizações societárias pela internet. Assim, o GT se empenha em tratar de questões teórico-metodológicas diversas que se concentrem em seus eixos privilegiados de reflexão acadêmica. Sessão 1 - 04 de agosto

Ativismo em saúde: reflexões acerca do conceito de biossociabilidade em uma associação de pacientes com fibrose cística Autores/as: Roberta Reis Grudzinski

Cidadania Genética e Ativismo Negro: o caso da doença falciforme no Brasil. Autores/as: Ana Cláudia Rodrigues da Silva

Emoções e (bio)ativismo: a construção dos afetos e dos direitos na era da genômica. Autores/as: Waleska de Araújo Aureliano

Identidade clínica, identidade sexual e cidadania na prevenção da AIDS Autores/as: Horacio Federico Sívori

Terapia Celular: as promessas das “células de esperança” Autores/as: Angela Vasconi Speroni Sessão 2 - 05 de agosto

Diagnósticos psiquiátricos, novas doenças e associações de pacientes: algumas reflexões Autores/as: Rafaela Teixeira Zorzanelli

Entre o transtorno mental e a deficiência – os contornos do debate público acerca do autismo no Brasil Autores/as: Clarice Monteiro Machado Rios

Militância em saúde mental e Ciências Humanas: novos pontos para o debate sobre a Reforma Psiquiátrica Brasileira Autores/as: Jacqueline Dias da Silva

O grito silencioso de um louco infrator: estudo de caso sobre a medida de segurança no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios Autores/as: Érica Quinaglia Silva

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grupos de trabalho

Visibilidade, solidariedade e mobilização social: uma etnografia sobre o webativismo e as associações em defesa dos direitos das pessoas com PEA (perturbações do espectro autista), Lisboa (Portugal) Autores/as: Maria Concetta Lo Bosco Sessão 3 - 06 de agosto

Ativismo ONG/AIDS em João Pessoa: biossociabilidade e Campo. Autores/as: Atila Andrade de Carvalho

Família, maternidade e experiência terapêutica: a trajetória social das “mãesacompanhantes” de crianças com câncer em Natal-RN Autores/as: Jociara Alves Nóbrega

Mulheres que gestam, mulheres que parem: dois estudos na interface entre patologização e desmedicalização da gestação e do parto Autores/as: Jéssica Ferreira

Políticas da vida e mobilizações em torno da saúde reprodutiva no Brasil: um olhar interseccional de gênero e raça Autores/as: Laura Cecília López

Questões e impasses de uma pesquisa em saúde com usuários de crack e derivados no Brasil - recorte Natal e Fortaleza Autores/as: Jaina Linhares Alcanatara

029 Emoções, Política e Trabalho Coordenador/a: Maria Claudia Pereira Coelho (UERJ), Susana Soares Branco Durão (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H3 A antropologia das emoções vem se consolidando como área autônoma no Brasil há pouco mais de uma década. Ao longo deste percurso, é possível reconhecer já alguns eixos temáticos nítidos, com a formulação de objetos de pesquisa relacionados à política, à cidadania e à violência, mas também às experiências do trabalho, do consumo e do lazer. Este Grupo de Trabalho busca explorar as seguintes questões: a – as articulações entre emoção, cognição e interesse na motivação para a ação social; b – a dimensão moral da vida emocional; e c - o trabalho político das emoções na vida pública. Com estas questões de fundo em mente, as principais temáticas contempladas são: a – emoções e sociabilidades urbanas marcadas por situações de violência e risco; b – emoções e formas de motivação e engajamento na ação política; c – emoções e discursos/práticas profissionais e institucionais; e – o papel das emoções nas diversas experiências contemporâneas de lazer e consumo.

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grupos de trabalho

Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Daniel Seabra Lopes

A criação de um bom político - Etnografia de uma eleição local num município baiano Autores/as: Murilo Rodrigues Guimarães

As Afetividades Diárias: Como os Sentimentos, Emoções e Afetos se interpõem nos Processos de Agenciamento e Direitos no Trabalho Doméstico Remunerado Autores/as: Thays Almeida Monticelli

De presentes e furtos entre empregadas domésticas e seus patrões: um estudo sobre afeto de desigualadade Autores/as: Jurema Gorski Brites

Interação, Conflito e Emoção – o exercício da autoridade em revistas de malas em aeroportos Autores/as: Maria Claudia Coelho, João Trajano Sento-Sé, Anderson Castro e Silva e Bruno Zilli

Marcas emocionales y trayectorias de científicos: des objetivando dinámicas de laboratorio Autores/as: Ana Spivak Lhoste

“Los Juzga un Tribunal, Los Condenamos Todos”: memórias em conflito nos tribunais argentinos Autores/as: Liliana Sanjurjo

Sessão 2 - 05 de agosto

Decisões judiciais, moralidade e emoções Autores/as: Marília Loschi de Melo

Em busca da “Dignidade da Pessoa Humana”: política, emoções e moralidades nos pedidos judiciais de requalificação civil de transexuais Autores/as: Lucas de Magalhães Freire

Gênero, militância e emoções: motivações e impedimentos à participação de mulheres em mobilizações políticas em Bangladesh Autores/as: Fabiene de Moraes Vasconcelos Gama

Narrativas biográficas de engajamento em Direitos Sexuais Autores/as: Bruno Dallacort Zilli de Jesus

Sentimentos Sociais, Reconhecimento e Moralidades na Baixada Fluminense Autores/as: Neiva Vieira da Cunha

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grupos de trabalho

Sessão 3 - 06 de agosto

“Manda quem pode, obedece quem (não) tem juízo”: corpo, adoecimento mental e intersubjetividade na policia militar goiana Autores/as: Cláudia Vicentini Rodrigues de Almeida

Mulheres, Violência e Espaço Urbano. Autores/as: Isabel Herrera Montaño

Os cartórios confessionais e seus silêncios: ouvir/narrar estupros numa Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Campinas Autores/as: Larissa Nadai

Ser polícia e ser um outro: experiências de cadetes de polícia africanos em Portugal Autores/as: Daniel Seabra Lopes

“Manguear é entrar na mente para afetar o psicológico”: saberes, emoções e estratégias de vida nas ruas. Autores/as: Tomás Henrique de Azevedo Gomes Melo

030 Ensinar e Aprender Antropologia Coordenador/a: Amurabi Pereira de Oliveira (Universidade Federal de Alagoas), Ceres Karam Brum (Universidade Federal de Santa Maria)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H4 É notório que nos últimos anos a Antropologia tem expandido sua presença junto às mais diversas formações universitárias e não universitárias, bem como, tem havido no Brasil um incremento na formação de antropólogos em nível de pós-graduação e de graduação, sem que com isso tenha havido um debate profundo em torno do seu ensino, bem como das particularidades do aprendizado de ser antropólogo, em termos da aquisição teórica e metodológica. O processo formativo em antropologia passa, necessariamente, pelas relações entre ensino e aprendizagem, de modo que a discussão em torno de sua aquisição mostrase fundamental para a própria compreensão dos rumos da Antropologia como ciência na atual conjuntura. O presente Grupo de Trabalho visa fomentar as problemáticas relativas as estas questões, voltando tanto para a formação de antropólogos como de “não antropólogos”, discutindo as diversas inserções da ciência antropológica em vários espaços formativos. Buscamos realizar uma reflexão em torno do lugar do ensino/aprendizagem da antropologia, bem como dos desafios postos a sua realização, e das fundamentações teóricas, epistemológicas e práticas que subjazem seu ensino, voltando para a formação de antropólogos (em nível de graduação e pós-graduação), cientistas sociais, profissionais da saúde, professores etc., bem como na educação básica. Este GT se baseia numa ampla interface entre a antropologia e ensino, visando abarcar os mais diversos trabalhos produzidos neste cenário.

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grupos de trabalho

sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Christina de Rezende Rubim

(Re)descobrindo a Alteridade: reflexões sobre o ensino de Antropologia em turmas de Educação Básica. (trabalho apresentado em parceria com Rogerio Mendes de Lima, código 4767470) Autores/as: Fátima Ivone de Oliveira Ferreira

A presença da Antropologia no Ensino Básico Autores/as: Rubia Machado de Oliveira

Ciências Sociais na Educação Básica: reflexões sobre o uso de seminário na discussão da identidade nacional Autores/as: Aline Evelin Fabricio de Macedo

O ensino de Antropologia através da disciplina de Sociologia na Educação Básica. Autores/as: Bruna Karine Nelson Mesquita

Para além dos muros das Universidades: uma análise do ensino de Antropologia na Escola Normal em Alagoas Autores/as: Jéssika Danielle dos Santos Pereira

Quando o campo de pesquisa é um lugar de memórias: uma etnografia na escola Autores/as: Gabriela Martins Machado

Trocando conhecimentos: o ensino de Malinowski através da prática do Kula Autores/as: Álvaro Banducci Júnior

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Ana Maria Rabelo Gomes

Analise do Ensino nas escolas periféricas da região metropolitana de Maringá Autores/as: João Paulo de Assis

Antropologia, Imagem e Educação: Uma experiência em cursos de licenciatura Autores/as: Janaina Damaceno Gomes

Aprendendo a ensinar: da experiência de construção de um livro dático de Ciências Sociais para o Ensino Médio na graduação. Autores/as: Jamile Dos Santos Pereira Costa

Lições das Coisas

Autores/as: Álamo Pimentel

O ensino da Antropologia nos cursos de graduação: “o que ensinam” e “como ensinam” Autores/as: Ari José Sartori

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grupos de trabalho

O lugar da antropologia na formação de educadores Autores/as: Rodrigo Rosistolato

O “lá” também fica “aqui”: notas sobre o ensino de antropologia na Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica Autores/as: Suzana Cavalheiro de Jesus sessão 3 - 06 de agosto

Antropologia no ensino do direito e da gestão pública: o exercício de nomear os vazios Autores/as: Andréa Borghi Moreira Jacinto

Antropologia, Gênero e Sexualidades no Ensino Superior: tecnologias educacionais, teoria feminista e pós-construtivismo Autores/as: Felipe Bruno Martins Fernandes

Do ponto de vista do neófito: uma reflexão sobre as condições do ensino e da anprendizagem da antropologia Autores/as: Ellen Fernanda Natalino Araujo

Entre o ensinar e o aprender: a antropologia na compreensão de experiências urbanas. Autores/as: Cristina Maria Da Silva, Ananda Andrade do Nascimento Santos; Bruno Duarte do Nascimento; Mário Luís Moreira Silva

Estudar antropologia e ser Assistente Social: apontamentos acerca da percepção dos estudantes. Autores/as: Ana Paula Nunes

O ensino de Antropologia nos cursos de Serviço Social: reflexões, tensões e desafios Autores/as: Anaxsuell Fernando da Silva

O Saber Antropológico na Formação Acadêmica em Turismo: contribuições, desafios e dilemas Autores/as: Rosana Eduardo da Silva Leal

031 Entre nós: perspectivas etnográficas sobre materialidade e temporalidade Coordenador/a: Antonadia Borges (UnB), Olivia Maria Gomes da Cunha (Museu Nacional/UFRJ)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H5 Reflexões sobre autoridade etnográfica, limites da representação, efeitos do colonialismo,

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grupos de trabalho

ficções modernistas, deveriam nos assegurar um solo por onde pudéssemos caminhar livremente. Na prática, entretanto, o estatuto de um conhecimento voltado para o que paradoxalmente se nomeia de inefável é colocado em xeque. Se fronteiras e margens interrompem fluxos perturbadores e indesejáveis, ao tentarmos aceder ao que todavia é considerado inapropriado, estaríamos operando outra captura? Nosso ponto de partida é a recente produção de etnografias acerca das distintas modalidades ontológicas de objetos e ‘coisas’ com as quais humanos e não humanos partilham mundos, tendo como referente a África Austral, Guianas e Caribe, onde os sinais das transformações são conhecidos por seus efeitos na paisagem, nos corpos e nas inquirições sobre a morte, os mortos , a propriedade da terra e na presença cotidiana de espíritos. Como produzir reflexões etnográficas capazes de acompanhar esses actantes presentes “entre nós” no contexto etnográfico? O duplo sentido da ideia de “nós” - como agências e possíveis (e complexas) relações - tem como finalidade dar ênfase às relações das pessoas com os objetos, sem que seus limites e feições sejam prédeterminados. Os proponentes devem apresentar seus trabalhos, preferencialmente sobre África Austral, Guianas e Caribe, e atuarem como debatedores ou moderadores. Propostas de alunos de pós-graduação baseadas em trabalho de campo de longa duração são bemvindas. sessão 1 - 04 de agosto

“Direito”: posse e maestria entre os Cocama da foz do Jutaí/AM Autores/as: Rafael Barbi Costa e Santos

De cabras, ancestrais e telefones celulares Autores/as: Maíra Cavalcanti Vale

Mulheres rurais e terra na África do Sul: um olhar etnográfico Autores/as: Viviane de Oliveira Barbosa

Ritualizando a Terra: considerações sobre conversas entre vivos e mortos no pósapartheid Autores/as: Antonadia Borges

Tesouros enterrados, espíritos cativos: memórias da ancestralidade escrava em comunidades remanescentes de quilombos Autores/as: Rosane Aparecida Rubert sessão 2 - 05 de agosto

Dimensões materiais da ancestralidade entre judeus do Suriname. Autores/as: Thiago de Niemeyer Matheus Loureiro

Donos da terra: espíritos holandeses e suas histórias em um lado hindu na Guiana Autores/as: Marcelo Moura Mello

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grupos de trabalho

Percepções do aquí e do allá em um batey de um central açucareiro cubano Autores/as: Carlos Gomes de Castro

Terra, sagrado e memória entre os afro-caribenhos de Old Bank, Panamá Autores/as: Claudia Fioretti Bongianino

“Nos Ancêtres les Gaulois?”: batalhas memoriais e identitárias em Guadeloupe, Caribe Autores/as: Mariana Vitor Renou

sessão 3 - 06 de agosto

A vida secreta das pedras, ou angústias de uma antropologia imóvel Autores/as: Bruno Martins Morais

Giras de morte e vida: a circulação de mestres e encantados no terecô maranhense Autores/as: Martina Ahlert

Manipulando socialidades: ‘pessoas’, ‘mistérios’ e prestações rituais Autores/as: Alline Torres Dias da Cruz

Tejiendo entre redes diversas. Reflexiones a partir de una etnografía multisituada con los pueblos indígenas de la Sierra Nevada de Santa Marta, Caribe colombiano. Autores/as: Ana Milena Horta Prieto

Uma experiência na África do Sul através da antropologia gráfica Autores/as: Aina Guimarães Azevedo

032 Estudos africanos em perspectiva Coordenador/a: Andréa de Souza Lobo (Universidade de Brasília), Omar Ribeiro Thomaz (Unicamp)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H6 O emergente campo da Antropologia da África no Brasil tem, nos últimos anos, atraído um conjunto de pesquisadores e questões que se manifestam em projetos de pesquisa, publicações e seminários que começam a gerar um acúmulo de reflexões sobre o continente. A diversidade temática e geográfica é relativamente ampla, embora haja uma concentração de estudos nos ou sobre os PALOP e, mais recentemente, África do Sul. Tal cenário torna cada vez mais premente a importância de um diálogo qualificado sobre perspectivas, oportunidades, riscos e desafios de um campo que já se faz expressivo na antropologia brasileira. O GT tem por objetivo reunir diferentes trabalhos desenvolvidos em contextos africanos, promovendo a continuidade, iniciada na última RBA, de um diálogo qualificado sobre pesquisas etnográficas realizadas no e sobre o continente. Convidamos pesquisadores que venham refletindo em suas pesquisas sobre temas como o desenvolvimento, a cooperação

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grupos de trabalho

internacional, fluxos locais, regionais ou globais, o parentesco, família e poder local, a mobilidade e a dinâmica social, as relações sul-sul, a cultura popular, as concepções de cidadania, dos direitos, do Estado, dentre outras questões, que, ao perpassarem os interesses de antropólogos brasileiros, respondem ao desafio da produção sobre contextos africanos. Sessão 1 - 04 de agosto

“Ki ngala ni nzo”. Três fragmentos sobre o colonial e após. Autores/as: Diego Ferreira Marques

Categorias de acusação, identidades étnicas e interesses hegemônicos na fronteira norte de Angola Autores/as: Paulo Ricardo Muller

Civilização, Modernização e Desenvolvimento: diferentes facetas de projetos exógenos em Moçambique Autores/as: Inácio de Carvalho Dias de Andrade

Desatando a tradição: autoridades tradicionais africanas após a independência. Uma leitura comparada a partir do caso Herero (Namíbia) Autores/as: Josué Tomasini Castro

Os povos de Angola e Guiné-Bissau na antropologia colonial portuguesa do séc. XX Autores/as: Carla Susana Alem Abrantes

Teoria, metodologia e política no fazer dos intelectuais africanos Autores/as: Michelle Cirne

Sessão 2 - 05 de agosto

Ciências Sociais em Cabo Verde e o estudo das migrações: considerações sobre um campo em construção Autores/as: Iolanda Évora

Moçambicanos no Brasil ou brasileiros em Moçambique: Reflexões a partir de um campo com engenheiros florestais Autores/as: Victor Miguel Castillo de Macedo

O fim de um universo rural. Duas gerações de migrantes moçambicanos às minas da África do Sul. Autores/as: Albert Farré

Os Siddis de Karnataka: diáspora africana ou parte integrante do sistema de castas indiano? Autores/as: Andreas Hofbauer

Turismo na África do Sul: uma nova ordem no mercado de bens culturais? Autores/as: Juliana Braz Dias [ 130 ]

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grupos de trabalho

Sessão 3 - 06 de agosto

De minina à mudjer: reflexões inciais sobre as feminidades em construção no contexto cabo-verdiano da cidade de Praia na Ilha de Santiago. Autores/as: Chirley Rodrigues Mendes

Educação em Moçambique - Pensando interseções e políticas públicas Autores/as: Lucia Helena Barbosa Guerra

Migração Sul-Sul: as experiências de trabalho contratado de cabo-verdianos na roça Ubabudo (São Tomé e Príncipe) Autores/as: Carla Indira Carvalho Semedo

Na linha da frente: violência e direitos humanos no trabalho de ativistas marroquinas de direitos da mulher Autores/as: Rebecca de Faria Slenes

Nas tramas da beleza: cabelo e corpo como expressões de arte Autores/as: Denise Ferreira da Costa Cruz

Por uma antropologia da (homo)sexualidade em África: o caso de Cabo Verde Autores/as: Francisco Paolo Vieira Miguel

“Vou ficar aqui em casa a fazer o quê?” - xitique familiar, os encontros e os seus diferentes momentos Autores/as: Catarina Cortesão Casimiro Nascimento Trindade

033 Etnografias da morte: um campo em permanente diálogo Coordenador/a: Hippolyte Brice Sogbossi (Universidade Federal de Sergipe), Robson Rogério Cruz (UNILAB)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H7 Esta proposta visa acolher trabalhos consolidados e em andamento sobre a temática da morte, um campo em expansão dentro da vasta área das ciências humanas, prioritariamente na antropologia. A morte, sendo um fenômeno universal, também se apresenta sob várias formas como são os desaparecimentos de várias ordens, o suicídio, a morte violenta, a chamada morte natural decorrente de doenças, a morte cerebral; enfim, uma série de situações que condicionam novos comportamentos de populações de diversas partes do mundo, comportamentos que dão sentidos ao fenômeno em questão, como são: ritos de separação- ou união-entre vivos e mortos, edificação de lugares de memória para o ente querido, cocinas rituais, cerimônias religiosas, etc, que têm uma importância tanto na esfera da cosmovisão, quanto mágica, xamânica, social, política, médica, jurídica e religiosa. Serão bem vindos trabalhos descritivos que discutam a temática e proponham uma orientação teórico-metodológica original e inovadora.

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Sessão 1 - 04 de agosto

“Los muertos de siempre”: concepções de morte nos comunicados zapatistas Autores/as: Júnia Marúsia Trigueiro de Lima

A morte no imaginário coletivo medieval: o olhar contemporâneo de Ingmar Bergman no filme “O Sétimo selo” Autores/as: Edilson Baltazar Barreira Júnior

Entre o Jogo e a Morte: Notas etnográficas sobre as brigas de cães no Brasil e no México Autores/as: Flávio Conceição da Silveira

Hospitalidade e Morte: Análise da Produção Bibliográfica Autores/as: Ildete Maria de Almeida Perezim, Luiz Octávio de Lima Camargo

Má morte e reparação em contextos de guerra Autores/as: Natalia Quiceno Toro

Sobre morte e terror: refletindo sobre o suicídio entre um grupo indígena das terras baixas sul-americanas Autores/as: Maria Isabel Cardozo da Silva Bueno

Suicídio e autonomia

Autores/as: Rachel Aisengart Menezes Sessão 2 - 05 de agosto

“Pisei na Terra Fria”: Ritos Fúnebres no Santo Daime Autores/as: Isabell de Kássia Mendonça Trindade

A Boa Morte de Santa Brígida Autores/as: Sara Raquel Nacif Baião

A perspectiva Atikamekw do suicídio: identidade e novos rituais Autores/as: Lívia Dias Pinto Vitenti

As cruzes das estradas: uma etnografia narrativa da morte e dos mortos no Sertão de Pernambuco Autores/as: Vanessa Souza Eletherio de Oliveira

Morte Simbólica e Renascimento Iniciático no Candomblé Congo/Angola Autores/as: Ivete Miranda Previtalli

Os mortos e a política: retórica e performance de políticos em eventos fúnebres Autores/as: Gilmara Gomes da Silva sarmento

Sobre a morte e a transformação das relações no batuque de Oyó/RS. Autores/as: Cauê Fraga Machado [ 132 ]

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grupos de trabalho

Sessão 3 - 06 de agosto

(No)body: implicações da morte anônima e do desaparecimento sobre a categoria de “pessoa natural”. Autores/as: Patrick Arley de Rezende

A intersecção entre a vida e morte: as concepções médicas e jurídicas sobre anencefalia e morte encefálica Autores/as: Juliana Lopes de Macedo

Morreu, segue-se ao juízo? A morte e os mortos nas narrativas de mulheres evangélicas sindicalistas rurais do Sertão Central de Pernambuco Autores/as: Débora Cavalcanti dos Santos

Morte e vida feminina: as múltiplas facetas da representação escultórica da mulher em cemitérios oitocentistas Autores/as: Roberto Barreto Marques e Silva Júnior

O mercado funerário e a concessão da vida: a fabricação da pessoa morta via consumo funerário em Porto Alegre Autores/as: Marcos Freire de Andrade Neves

Vida e Morte no Araguaia: Do lido com a morte e a memória dos desaparecidos políticos Autores/as: César Alessandro Sagrillo Figueiredo

Viva! Hoje é Dia de Finados: vida, morte e sociabilidade no ritual de iluminação dos mortos em Salinópolis – Pará. Autores/as: Marcus Vinícius Nascimento Negrão

034 Etnografias do Capitalismo: Perspectivas, Dilemas e Expansão das fronteiras Coordenador/a: Alicia Ferreira Gonçalves (UFPB), Guillermo Raul Ruben (UNICAMP)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H8 O GT Etnografias do Capitalismo tem longa tradição nas Reuniões Brasileira de Antropologia, data do final da década de 80. Sua gênese está intrinsecamente ligada à consolidação da Pós-Graduação da Antropologia na Unicamp com a constituição da Linha de Pesquisa Itinerários Intelectuais e Etnografia dos saberes e o Programa Estilos de Antropologia coordenado pelos professores Cardoso de Oliveira e Guilhermo Ruben na década de 80 que, inspirados em Granger, resgatam a noção de estilo. Esta noção transplantada ao universo das organizações seria a idéia matriz para a constituição do Grupo. O Gt pretende congregar pesquisadores que em vários contextos (local, regional,

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grupos de trabalho

nacional e transnacional) têm refletido teórica e metodologicamente acerca dos processos contemporâneos de transnacionalização do capitalismo (e suas cosmologias). Deste modo, indagações relevantes são: Quais as ressonâncias dos supracitados processos nas identidades sociais? E quanto aos seus rebatimentos nos universos empresariais e institucionais? Como analisar antropologicamente as interfaces e os dilemas entre capitalismo, Estado e as políticas sociais de geração e transferência de renda e as ações afirmativas? Como etnografar experiências de economia solidária que se constituem no seio das contradições do próprio capitalismo? Como refletir antropologicamente sobre as relações e contradições entre solidariedade e capitalismo? Como refletir sobre o posicionamento ético do pesquisador diante dessas questões? Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Alcides Fernando Gussi

A “Outra Economia” e a institucionalidade: análise do processo de regulação da economia solidária no Brasil Autores/as: Joannes Paulus Silva Forte

A Apicultura e a Dádiva: Uma Etnografia com Fundo Rotativo Solidário Autores/as: Misael Gomes da Silva

A Colonialidade, Modernidade e Capitalismo no âmbito da economia solidária: uma aproximação etnográfica à Feira Popular de Santana do Ipanema. Autores/as: Joao Paulo Pereira Lázaro

As iniciativas solidárias do Conjunto Palmeiras e a relação com as instituições governamentais. Autores/as: Maria Fernanda de Sousa Rodrigues

DA CONSTRUÇÃO SOCIAL ÀS PRÁTICAS: (re) significação e incorporação da economia solidária em uma cooperativa de produção Autores/as: Roberto Martins Mancini

Dicotomias e confluências perversas entre solidariedade e mercado: etnografia de uma economia hibrida no movimento de economia solidaria de Recife-PE Autores/as: Elisa Gritti

Indicadores Qualitativos & Sustentabilidade: Geração de renda, identidades & território Autores/as: Alicia Ferreira Gonçalves, Nedja Carvalho Lopes - Bolsista PIBIC (UFPB), Flávio de Melo Luna (AGEMTE) Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Nicolas Wasser

Análise das consequências dos programas sociais governamentais, frente ao fenômeno da seca, na região semiárida paraibana Autores/as: Eliamin Eldan Queiroz Rosendo [ 134 ]

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grupos de trabalho

Autonomia Energética: Uma etnografia com possibilidades para o Desenvolvimento Sustentável em Assentamentos Rurais na Paraíba Autores/as: Flávio Melo de Luna

Entre o crédito e o desenvolvimento: trajetórias institucionais do Banco do Nordeste Autores/as: Alcides Fernando Gussi

Etnodesenvolvimento e desenvolvimento local, contraponto ao capitalismo: pressupostos teóricos e sua interface para análise de uma comunidade Autores/as: Patricia Morais de Azevedo

Modelos de desenvolvimento: Da luta contra a seca à convivência com o Semiárido Autores/as: Ana Paula Silva dos Santos

Turismo Sustentável, etnicidade e etnogênese na comunidade quilombola do Mandira (Cananeia/SP) Autores/as: Carlos Frederico Lucio

“Eu sou daqui, eu sou daqui, o meu banco também é daqui”: a reinvenção da moçambicanidade a partir da publicidade do Banco Comercial e de Investimentos (BCI-Fomento), Moçambique Autores/as: Fernando Félix Tivane

Sessão 3 - 06 de agosto

Atuação Social Empresarial: as empresas como influenciadoras de políticas públicas Autores/as: Ana Paula Moraes da Silva Maccafani

Manejo sustentável, mercados e racionalidades Amazônicas Autores/as: Nelissa Peralta Bezerra

Negócios e Reputações numa área de agronegócio Autores/as: Luciana Schleder Almeida

Relatos de Experiências de Economia Solidária: As Relações e Contradições Entre a Solidariedade e o Capitalismo Autores/as: Queite Marrone Soares da Silva

Será mesmo o diabo? Os impactos da dendeicultura no modo de vida camponês na Amazônia paraense. Autores/as: Claudiane de Fátima Melo de Sousa

Trabalho e economia do artesanato no capitalismo contemporâneo. Autores/as: Paulo Fernandes Keller

“É dando que se recebe”: Investimento social privado, filantropia empresarial e a criação de um mercado [estudo comparativo da filantropia no Brasil e Estados Unidos Autores/as: Patricia Kunrath Silva

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grupos de trabalho

035 Etnografias no ciberespaço Coordenador/a: Airton Luiz Jungblut (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Theophilos Rifiotis (Universidade Federal de Santa Catarina)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H9 Privilegiando experiências de pesquisa e reflexões teóricas atualizadas, o Grupo de Trabalho aqui proposto tem como objetivo principal constituir-se como espaço de discussão de questões empíricas, conceituais e metodológicas suscitadas no campo compreendido pelas noções de “cibercultura” e “ciberespaço” que, mais recentemente, têm sido objetos de uma revisão crítica por parte de muitos pesquisadores. Na trajetória dos GTs realizados nas RBAs anteriores, percebe-se que os estudos do ciberespaço passam por uma importante revisão, sobretudo na Antropologia. As pesquisas antropológicas neste campo têm indicado a necessidade de se rever as noções de “ciberespaço” e de “cibercultura”, notadamente generalizantes, e de assumir o desafio de alcançar a complexidade das interações entre os múltiplos sujeitos implicados nas redes. A consequência direta disto são os questionamentos em torno de como descrever os sujeitos e suas agências, o que traz desdobramentos importantes para o debate metodológico. Neste sentido, pretende-se, neste GT, aprofundar os debates já iniciados em oportunidades anteriores em torno das abordagens sociotécnicas e suas implicações para a pesquisa e escrita etnográfica. Interessa-nos, especialmente, abordagens nas quais os dispositivos tecnológicos possam ser analisados na sua condição múltipla e contingente de intermediários e mediadores, trazendo para o centro a necessidade de rastrear as associações criadas nas interações entre humanos e não-humanos. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Maria Elisa Máximo

A Caixa Preta da Etnografia no Ciberespaço Autores/as: Jean Segata

A tradução e as transposições da interface Autores/as: Cristina Petersen Cypriano

Entre os Games, RPG’s e outras nerdices: um estudo do grupo “Nerds Paraenses” Autores/as: Michel Ribeiro de Melo e Silva

Etnografia no ciberespaço como repovoamento e explicação Autores/as: Theophilos Rifiotis

Etnografias no FACEBOOK: estudo comparativo sobre culturas juvenis no Brasil e México, seus limites e possibilidades Autores/as: Ana Luisa Fayet Sallas

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grupos de trabalho

In/visibilidades: representação do eu e construções identitarias entre fãs da cultura pop japonesa no Facebook Autores/as: María Cecilia Díaz

O Pinterest e a exibição do gosto: notas sobre consumo e materialismo virtual Autores/as: Carla Fernanda Pereira Barros

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Eliane Tânia Martins de Freitas

Da Percepção ao consumo: notas etnográficas sobre uma perfumaria na internet Autores/as: Morgana de Melo Machado Hamester

O selfie e a formação de coletivos em rede Autores/as: Franciso Coelho dos Santos

O “paciente informado”: notas de um estudo etnográfico Autores/as: Maria Elisa Máximo

Podemos pensar em centros e periferias em redes online? Uma etnografia com os movimentos ciberativistas de Natal-RN Autores/as: Raquel Souza da Silva

The zueira never ends: imagem, humor e as redes sociais Autores/as: Isis Caroline Nagami

Webcelebridades: Indivíduo, cultura e política econômica digital Autores/as: Louise Scoz Pasteur de Faria

“3D Krishna Templo”: a institucionalização privada dos devotos de Krishna no ciberespaço. Autores/as: Vítor Hugo da Silva Adami Sessão 3 - 06 de agosto

Debatedor/a: Jean Segata, Eliane Tânia Martins de Freitas

A sexualidade como campo de batalha na internet: grupos religiosos e movimentos feminista e LGBT na luta em torno dos direitos sexuais. Autores/as: Jair de Souza Ramos

As relações corporais entre pesquisador e interlocutores em etnografias no ciberespaço: desafios teórico-metodológicos Autores/as: Weslei Lopes da Silva

Brincando de Pornografia - Negociações da “Performance Amadora” num ambientetelepresente online Autores/as: Helmut Paulus Kleinsorgen Paes Ferreira Fernandes

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grupos de trabalho

Mapeando Controvérsias na Arte Digital Interativa Autores/as: Marcello da Silva Malgarin Filho

Relações mediadas por tecnologias digitais Autores/as: Iara Beleli

Trânsitos religiosos de pessoas entre-gêneros no Facebook Autores/as: Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho

“Os assuntos que discutimos são a cara da nossa luta” Autores/as: Natalia Alves Cardoso Orlandi Silveira

036 Fluxos e agenciamentos terapêuticos em contextos religiosos Coordenador/a: Carlos Alberto Steil (UFRGS), Fátima Regina Gomes Tavares (UFBA)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala G4 Este GT tem como objetivo discutir fluxos e agenciamentos terapêuticos que mobilizam, nos processos de cura e de busca de bem estar, rituais e experiências religiosas. Embora a relação entre saúde e religião seja extensiva a diferentes modos de relação com o sagrado, os procedimentos, materiais, conceitos e perspectivas são diversos. No catolicismo, por exemplo, a busca de saúde vai das peregrinações aos rituais de cura da Renovação Carismática Católica. Já no protestantismo, podemos citar, os milagres relacionados com curas que acontecem nas praças, nos templos e na grande mídia. Nas religiões de matriz africana, a cura é um elemento central, associado aos orixás e entidades. No espiritismo, os passes e as cirurgias espirituais ocupam um lugar privilegiado no seu sistema ritual. As espiritualidades de Nova Era têm, como uma de suas linhas mestras, proporcionar as condições para se alcançar o equilíbrio físico, psíquico e espiritual que garanta um estado de bem estar em harmonia consigo e com a natureza. Atravessando estas tradições, observa-se um movimento de recuperação de elementos relacionados com a saúde de tradições indígenas e orientais e sua inscrição em novos contextos terapêuticos e rituais. Neste quadro, serão privilegiados os trabalhos que discutam a convergência entre fluxos e agenciamentos terapêuticos e religiosos e que, ao mesmo tempo, apresentem aportes teóricos e metodológicos. sessão 1 - 04 de agosto

A experiência religiosa de cura na Igreja Mundial do Poder de Deus Autores/as: Elisa Rodrigues

A “Libertação” como ‘terapia’: Esboço de um estudo etnográfico Autores/as: Ypuan Garcia Costa

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grupos de trabalho

Caminhos Percorridos em Busca de Cura: Analisando Deslocamentos em uma Comunidade Maranhense Autores/as: Poliana de Sousa Nascimento

Ex-votos: uma análise sobre as representações de saúde e espiritualidade em São Severino Mártir do Engenho de Ramos, Pernambuco(2010-2013). Autores/as: Sylvana Maria Brandao de Aguiar sessão 2 - 05 de agosto

Cirurgias espirituais e acupuntura: caminhos e agenciamentos de duas práticas terapêuticas Autores/as: Karine Mendonça Rodrigues Coautor:Gustavo Ruiz Chiesa (PPGSA/UFRJ)

Entre a terapia religiosa e a terapia médica: um estudo de caso sobre os fiéis da Igreja Messiânica Mundial do Brasil Autores/as: Hellen Fonseca

Experiências de toxicodependência e adesão religiosa a União do Vegetal Autores/as: Emanuel Luz e Silva

Notas sobre a globalização da ‘espiritualidade’ indígena com base num estudo de caso sobre xamanismos guarani contemporâneos Autores/as: Isabel Santana de Rose

Plantas, corpos, outros materiais e seus fluxos: apontamentos a partir de uma etnografia em Guarani das Missões, RS Autores/as: Juliano Florczak Almeida sessão 3 - 06 de agosto

Agenciamentos,eventos e eficácias no Candomblé Autores/as: Francesca Maria Nicoletta Bassi Arcand

Cólera, vodu e política no Haiti pós-terremoto Autores/as: Jean-François Véran

Eu libero o elétron duplo-estendido no Pólo Sul: uma controvérsia em torno de um sistema alternativo de contagem do tempo Autores/as: Vitor Francisco Hertzog

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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grupos de trabalho

037 Fluxos, deslocamentos e circulação de coisas e pessoas Coordenador/a: Daniel Bitter (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE), Wagner Diniz Chaves (Universidade Federal de Alagoas)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala H10 O propósito deste GT é refletir sobre as formas de circulação de coisas e pessoas, bem como sobre as trocas e transações no mundo contemporâneo e as políticas de valor que as regem. Propõem-se pensar sobre a contínua mudança do quadro valorativo e moral, com suas ambiguidades e liminaridades, implicando em que coisas sejam permanentemente classificadas e reclassificas num contínuo entre a singularização e a mercantilização. Busca-se abordar todo um domínio das coisas transvalorizadas, protegidas, inalienáveis, que muitas vezes, adquirem um caráter “sagrado”, à margem das coisas que circulam como bens privados ou públicos, dádivas ou mercadorias. Nesse sentido, o gt está interessado em explorar as trajetórias sociais de coisas (lugares, espaços, artefatos, performances, conhecimentos etc.) E pessoas e seus sucessivos trânsitos, conversões e reenquadramentos significativos, a partir de estudos de caráter etnográfico. Embora esta proposta, pela sua abrangência, permita acolher uma diversidade de possibilidades temáticas, sugere-se os seguintes eixos para se nortear as discussões: 1- patrimônios culturais. 2- rituais e performances públicas. 3- coleções e museus. Nesta direção, o gt está particularmente interessado em focalizar os movimentos e os regimes de valor que convertem expressões culturais, modos de vida e lugares em “bens patrimoniais”, rituais festivos em espetáculos e performances públicas, artefatos em itens de coleções museológicas e objetos de arte etc. Sessão 1 - 04 de agosto

A dádiva da Imagem: relações entre pessoas e objetos na Colina do Horto em Juazeiro do Norte-CE Autores/as: Thiago Zanotti Carminati

A dádiva da imagem: Relações estabelecidas e construções de identidade através do registro videográfico em contexto indígena brasileiro contemporâneo. Autores/as: Debora Fernandes Herszenhut

Aspectos da produção de valor e da circulação de objetos sagrados e entidades espirituais no contexto umbandista no sul do ES Autores/as: Diogo Bonadiman Goltara

Batista, muito além da máscara Autores/as: Andréa Rizzotto Falcão

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grupos de trabalho

Samba de reis e Samba de véio: o “reis” e a música numa comunidade do Rio São Francisco Autores/as: Márcia Maria Nóbrega de Oliveira

Tornar-se mestre de capoeira em Londres, Mestre Fantasma e a relocalização da capoeira no Reino Unido Autores/as: Daniel Granada da Silva Ferreira

Zòn la genyen bagay sakre: sobre mobilidade, pessoas e suas peregrinações Autores/as: José Renato de Carvalho Baptista

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Andréa Rizzotto Falcão

Fandangueiros, folcloristas e produtores culturais: reflexões sobre a produção do Fandango Caiçara Autores/as: Carlos Eduardo Silveira

Fluidez entre as coisas, rigidez entre as pessoas: catadores, material reciclável e multiplicidade de papéis Autores/as: Beatriz Judice Magalhães

Mathipe a (i)moralidade das coisas entre os Yanomami Autores/as: Leonardo Leocádio da Silva

O axé do patrimônio imaterial: rito e agenciamentos políticos na restauração da Gruta de Oxum da Praia da Alegria, Guaíba. Autores/as: Maria Helena Sant’Ana

Produção e circulação de objetos e sujeitos: considerações a partir das experiências da política de patrimônio imaterial junto aos Mbyá Guarani e Wajãpi Autores/as: Damiana Bregalda Jaenisch

RESSONÂNCIA EM UM CAMPO DISSONANTE: Um trabalho etnográfico realizado no Seminário Folias de Reis do Estado do Rio de Janeiro Autores/as: Luiz Gustavo Mendel Souza

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu

Centro de Valorização Cultural dos Povos Nambiquara: um estudo de caso Autores/as: Joana Miller

De “fora para dentro”: A circulação das coisas no museu Autores/as: Bárbara Bueno Furquim

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grupos de trabalho

Desenvolvimento na Terra Indígena Raposa-Serra do Sol: Questões sobre mercadoria e dádiva. Autores/as: João Francisco Kleba Lisboa

Entre a “TERRA DA LUZ” e a “CIDADE MARAVILHOSA”: rotas, desvios e torneios de valor nos circuitos do rock Metal Autores/as: Abda de Souza Medeiros

O Candomblé e as relações de circulação e comércio de animais na região metropolitana de Belém Autores/as: Cléver Sena

Possessões dialógicas: uma boneca gigante entre o museu e o carnaval na cidade de Maceió/Al Autores/as: Daniel Reis

Todo mundo usa: a transubstanciação da Havaianas por uma perspectiva antropológica Autores/as: Lívia Stroschoen Pinent

038 Folclore, cultura popular e patrimônio imaterial: noções, questões e tensões da prática antropológica Coordenador/a: Luciana Gonçalves de Carvalho (UFOPA), Lady Selma Ferreira Albernaz (UFPE)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 7 Folclore e cultura popular reúnem uma variedade de expressões e conhecimentos que confrontam a razão prática ocidental e que, por isso, geraram muitas investigações ao longo da história da antropologia, constituindo um campo de estudos polifônico e atravessado por dissonâncias. A noção de patrimônio imaterial, o renovado interesse no ritual e a teoria da performance trouxeram novo fôlego a esse campo, fortalecido também pelas políticas culturais e de reconhecimento de patrimônios, bem como pela ampliação da visibilidade da produção popular no mercado das artes. Levando em conta esta trajetória o grupo de trabalho objetiva discutir a produção de conhecimento e a prática antropológica no campo do folclore, da cultura popular e do patrimônio imaterial, especialmente os desafios conceituais e metodológicos colocados por suas várias expressões. Dentre as investigações neste campo será dada especial atenção: 1) às festas/rituais festivos na sua relação com políticas culturais e de reconhecimento de patrimônios, e com o mercado de artes/entretenimento; 2) às demandas geradas pelas políticas de patrimônio imaterial para produtores de folclore e cultura popular, com desdobramentos éticos para o exercício da antropologia; 3) à relação entre ordens da natureza e da cultura nas variadas formas de relação entre animais humanos e não-humanos que se fazem presentes nas expressões folclóricas, diante da defesa dos direitos dos animais. [ 142 ]

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grupos de trabalho

Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Ulisses Neves Rafael

A participação dos antropólogos nos inventários de registro do patrimônio imaterial: notas sobre os desafios éticos e metodológicos no campo Autores/as: Leonardo Leal Esteves

Culturas Populares: notas históricas e epistemológicas Autores/as: Marcus Bernardes de Oliveira Silveira

Frevo e Samba: Pureza e Perigo no Carnaval do Recife Autores/as: Hugo Menezes Neto

Imaterialidade materializada: a concepção de patrimônio na prática da capoeira em Salvador Autores/as: Patrícia Campos Luce

Os limites e tensões de uma experiência antropológica no processo de inventário cultural dos maracatus nação pernambucanos Autores/as: Jailma Maria Oliveira

Patrimônio Cultural e Expressões Tradicionais Afros nas Minas Gerais Autores/as: Rubens Alves da Silva

Patrimônio cultural, Etnografia e movimentos sociais: os desafios do trabalho de campo no âmbito das manifestações culturais rurais e urbanas na Amazônia Autores/as: Edgar Monteiro Chagas Junior

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Rubens Alves da Silva

“Das feiras nordestinas às praças da capital”: cordel contemporâneo no Rio de Janeiro Autores/as: Ana Carolina Carvalho de Almeida Nascimento

“O boi não faz mais matança”: folclorização, patrimonialização e outras transformações na brincadeira do boi Autores/as: Luciana Gonçalves de Carvalho

Doutores das secas:política e ciência no Nordeste Autores/as: José Weyne de Freitas Sousa

Festa, saberes e tradição: o coco de roda e o feminino na comunidade quilombola Caiana dos Crioulos-PB. Autores/as: Gabriela Buonfiglio Dowling

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grupos de trabalho

Inventário Nacional de Referências Culturais do Maracatu Nação: entre acertos, desafios e tensões Autores/as: Anna Beatriz Zanine Koslinski

Misturando receitas: a circulação de saberes sobre plantas medicinais entre as “agentes do conhecimento tradicional” da Rede Fitovida (RJ) e as trabalhadoras rurais nos “arredores de casa” (PB) Autores/as: Mariana Leal Rodrigues

Tambor de Crioula do Maranhão como patrimôno cultural Autores/as: Sergio Figueiredo Ferretti

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Sergio Figueiredo Ferretti

A Boemia literária carioca e as expressões da cultura popular no Rio de Janeiro na passagem entre os Séculos XIX/XX Autores/as: Ulisses Neves Rafael

Coleta, registro e etnografia: a pesquisa de campo nos estudos de folclore. Autores/as: Ana Teles da Silva

Contribuições metodológicas da antropologia ao INRC e do INRC à antropologia Autores/as: Sara Santos Morais

De milongueros, cirqueros y murgueros. Los “precursores” del resurgimiento actual en Buenos Aires Autores/as: Morel Carlos Hernán

Gênero e performance no Maracatu Rural Pernambucano: um estudo da travestilidade masculina em um folguedo popular Autores/as: Anderson Vicente da Silva

O folclore boliviano em São Paulo: reinventar a tradição e mediar relações Autores/as: Willians de Jesus Santos

Políticas de patrimônio cultural imaterial em perspectiva: a experiência no Brasil e na França Autores/as: Luciana de Araujo Aguiar

039 Formas expressivas nas culturas populares Coordenador/a: João Miguel Manzolillo Sautchuk (Universidade Federal do Piauí), Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: Laboratório de Psicologia | auditório (nº 630)

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grupos de trabalho

As noções de drama, ritual e performance têm configurado um modo profícuo de articular a reflexão antropológica sobre a natureza simbólica do comportamento humano. No campo de estudo das culturas populares, essas noções têm descortinado uma variedade de formas expressivas – gêneros poético-musicais, danças, encenações, manipulação e fabrico de objetos e artefatos que se articulam e desarticulam no contexto de formas mais festivas ou mais cotidianas da prática social. As políticas públicas relacionadas ao patrimônio cultural imaterial, a ampliação das áreas de interesse antropológico, bem como a decidida interface com outros campos de conhecimento têm renovado o interesse pelos estudos das culturas populares. Valorizando o debate conceitual, buscam-se contribuições que, com análises etnográficas bem fundamentadas, elucidem as dimensões estéticas, expressivas e performáticas, o problema da autoria e o lugar da individualidade na criação coletiva, o papel dos objetos e da cultura material na experiência social, a corporalidade e as formas de subjetivação encontradas no bojo desses estudos. A ênfase recai na perspectiva etnográfica, em sua dimensão heurística, para a compreensão dos mecanismos de simbolização, das lógicas e significações que configuram os processos culturais em questão. Num viés comparativo e abrangente, busca-se traçar os contornos das novas questões que perpassam esse campo de estudos. Sessão 1 - 05 de agosto

Formas expressivas de um mestre: a mediação entre margem e centro nos folguedos de Sergipe. Autores/as: Mesalas Ferreira Santos

PATRIMÔNIOS CULTURAIS, ESTÉTICA E PERFORMANCE: musicalidade e práticas corporais nas procissões da cidade de Goiás Autores/as: Izabela Maria Tamaso

Práticas musicais nos Llanos Orientales da Colômbia. Notas de pesquisa Autores/as: Blanca Cecilia Gómez Lozano

Seguindo o Cordão: Uma etnografia das trocas nos blocos de carnaval de rua na cidade do Rio de Janeiro Autores/as: Marina Bay Frydberg

Moda e Cultura Popular no Brasil Autores/as: Maria Eduarda Araujo Guimarães

Ações rituais e narrativas míticas dos Ternos de Congado em Minas Gerais: esquema festivo, relações e especificidades Autores/as: Daniel Albergaria Silva Sessão 2 - 06 de agosto

A Festa do “Nêgo Fugido” em Acupe e seus vínculos locais: um ritual de masculinidade. Autores/as: Maria José Villares Barral Villas Boas

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grupos de trabalho

Drama social, performance e patrimônio em uma bateria de escola de samba carioca Autores/as: Felipe dos Santos Lima de Barros

“Samba de enredo e Toada de Boi-Bumbá: a experiência dos compositores na cidade de Manaus” Autores/as: Ricardo José de Oliveira Barbieri

O Balaio: Categoria de Acusação no Drama do Repente Nordestino Autores/as: Amalle Catarina Ribeiro Pereira

Formas expressivas compartilhadas: Re-pensando as dimensões éticas e estéticas nos fazeres etnográfico e cururueiro Autores/as: Jéssica Hiroko de Oliveira

Congado ou Reinado? Notas sobre a nomenclatura das formas expressivas no campo da cultura popular Autores/as: Joana Ramalho Ortigão Corrêa

040 Fronteiras e imaginários da prostituiçao Coordenador/a: Soraya Silveira Simoes (UFRJ), Richard Parker (Columbia University)

05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 11 A prostituição é atualmente, no Brasil, reduzida a objeto de acirrada disputa política por categorizações que se apresentam de maneira bastante polarizada. De um lado, a luta pelo reconhecimento profissional empreendida por ativistas; o reconhecimento na Classificação Brasileira de Ocupações, do Ministério do Trabalho, em 2002; e o trâmite, no Congresso Nacional, de um projeto de lei para o reconhecimento das relações de trabalho existentes. De outro, políticas internacionais que procuram estabelecer equivalências diretas e indistintas entre prostituição e diversas atividades condenadas que repercutem, aqui, em uma drástica redução das políticas públicas desenvolvidas através da ampla interlocução com os movimentos sociais. O GT Percursos de reconhecimento na prostituição, em consonância com a proposta dessa 29ªRBA – Diálogos Antropológicos: expandindo fronteiras – pretende reunir trabalhos que contemplem questões relativas aos muitos percursos de reconhecimento na/da prostituição nos mais variados contextos nacionais, internacionais ou fronteiriços, de modo a expandir a compreensão sobre os processos de reconhecimento da ocupação; das memórias que vêm sendo montadas; das justificativas que estão sendo construídas e acionadas; dos argumentos sobre os quais estas se fundamentam; dos agentes engajados na luta pelas definições das múltiplas atividades compreendidas como prostituição e, por conseguinte, das composições contemporâneas desse ofício, em suas múltiplas faces.

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grupos de trabalho

Sessão 1 - 05 de agosto Debatedor/a: Ana Paula da Silva

A construção de Fortaleza nas disputas morais e territoriais em torno dos mercados do sexo do Passeio Público e da Praia de Iracema Autores/as: Ana Paula Luna Sales

Casas, de prostituição: notas sobre a dinâmica no bairro Jardim Itatinga Autores/as: Letizia Patriarca

Copa do Mundo Brasil 2014 e a preocupação nacional com o aumento da prostituição e/ou da exploração sexual de crianças e adolescentes durante os eventos desportivos Autores/as: Fernanda Maria Vieira Ribeiro

Helpless: Transformações no turismo sexual no Rio de Janeiro, 2009-2014 Autores/as: Ana Paula da Silva Co autor: Thaddeus Blanchette

Mulheres brasileiras e homens estrangeiros: a fluidez das performances no circuito do turismo sexual na cidade de Fortaleza. Autores/as: Rosana Lima Rodrigues

Sessão 2 - 06 de agosto Debatedor/a: Laura Rebecca Murray

Empreendedorismo, Gestão de Emoção e Prática Ética: Trabalhadoras Sexuais en Tijuana Alegando Respeitabilidade Autores/as: Susanne Hofmann

Entre o “fazer direito” e “direitinho” Autores/as: Laura Rebecca Murray

O imaginário da prostituição entre mulheres indígenas portiguara e a re-significação de suas fronteiras no litoral norte paraibano Autores/as: Lívia Freire da Silva

Prostituição e Feminismo na França, uma etnografia de viagem Autores/as: Diana Helene Ramos

Prostituição e ilegalismos: um estudo de códigos e condutas em casas noturnas de São Carlos-SP Autores/as: Domila do Prado Pazzini

A construção do sujeito benevolente nas relações entre Pastoral da Mulher Marginalizada e as prostitutas do Parque da Luz na cidade de São Paulo Autores/as: Andreia Skackauskas Vaz de Mello

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grupos de trabalho

041 Ritmos da Identidade: Música, Juventude e Identidade Coordenador/a: João Batista de Jesus Felix (Universidade Federal do Tocantins), Carlos Benedito Rodrigues da Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 8 Socialização e discussão de pesquisas concluídas, ou em andamento, enfocando a música e ritmos como elementos de mobilização coletiva, e definição de linguagens e códigos de comunicação: enfoques sobre construção de performances e linguagens corporais entre grupos de juventude nas diversas regiões brasileiras ou mesmo em outros países, a partir das tendências rítmicas veiculadas pelos sistemas midiáticos. Estamos diante um fenômeno bastante interessante, pois é cada vez maior as expressões artísticas, que eram assumidas como simplesmente formas de lazer, passarem a serem compreendidas como formas de se expor posições políticas e construções de identidade étnicas. A arte sempre foi vista como muito perigosa, principalmente pelos governos autoritários, mas ela era entendida como uma extensão, uma maneira a mais dos órgãos especializados em políticas (Partidos Políticos principalmente) tinham para demonstrar suas posições. Atualmente existem vários trabalhos acadêmicos que procuram demonstrar que a música, a dança, o cinema, o teatro, têm uma grande autonomia política. Nossa intenção, com a instituição deste GT, é dar espaço para conhecermos pesquisas desenvolvidas em todo o território nacional ou estrangeiros, sobre formas de se construir assumir posturas políticas e se construir identidades através da música, da dança e do lazer. Sessão 1 - 04 de agosto

Bailes Blacks: música e sociabilidade nas noites paulistanas. Autores/as: Pedro Tadeu Faria D’Allevedo

Dançando identidades: Juventude, Quilombo e Etnicidade Autores/as: Maíra Samara de Lima Freire

Entre Notas Musicais e Trabalho de Campo: Mercado, música e identidade Autores/as: Giórgia de Aquino Neiva

Impressões iniciais de um estudo com mulheres no Hip Hop e no Funk de São Paulo Autores/as: Izabela Nalio Ramos

Música e Identidade: Uma análise das representações identitárias, construídas no discurso do samba-reggae baiano dos anos 80 Autores/as: Glécia Carneiro Oliveira

O Papel Do Bloco Afro Akomabu Na Construção Da Identidade Negra De Crianças E Adolescentes Autores/as: Grace Kelly Silva Sobral Souza

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grupos de trabalho

Sessão 2 - 05 de agosto

Juventude e funk: entre discursos de ostentação e tentativas de inclusão social Autores/as: Susi Anny Veloso Resende

Juventude e periferia em cena: dramas e dramatizações nas rimas de rappers de favelas da cidade do Rio de Janeiro Autores/as: Reginaldo Ribeiro da Silva

Piriguetes no funk carioca.

Autores/as: Larissa Quillinan Machado Larangeira

“É som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado”: Notas Sobre Funk e Pertencimentos no Distrito Federal Autores/as: Dennis Novaes Saldanha Côrtes

“Quando ela senta entra quando ela sobe sai” à “desfruta do meu corpo como ,se o meu corpo fosse sua casa” : uma representação acerca da linguagem do corpo feminino negro. Autores/as: Wellington Pereira Santos Sessão 3 - 06 de agosto

Entre o desamparo jovem e o sagrado: o espectro do guerreiro nos raps Deus primeiro, depois os guerreiros e É prus guerreiro a missão do Grupo Realidade Negra do Quilombo do Campinho, Paraty-RJ Autores/as: Renata Câmara Spinelli

La construcción de ficciones metaleras televisivas. Análisis de una serie animada desde la escena mexicana Autores/as: Abraham Stephen Castillo Bernal

Nacido en el gueto

Autores/as: Marcela Alejandra Vallejo Quintero

O Metal Cristão: Música, Religiosidade e Performance. Autores/as: Patricia Villar Branco

“Estou vestido com as roupas e as armas de Jorge”: negritude e contracultura no Brasil, a partir da obra musical de Jorge Ben Jor, 1963-1984 Autores/as: Rafael de Souza

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grupos de trabalho

042 Estéticas Populares: arte, imagem e cultura Coordenador/a: Marcia de Vasconcelos Contins Gonçalves (UERJ), Mylene Mizrahi (Universidade Federal do Rio de Janeiro/EASA (Nº: M11086)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 9 Neste GT propomos discutir trabalhos que reflitam sobre a crescente estetização da vida coletiva e cotidiana. A importância da estética na visibilização de grupos sociais vem despertando interesse de vários pesquisadores e potencializou-se nos últimos anos, sendo tema ascendentemente recuperado pela antropologia. Dessa perspectiva, a visualidade, a cultura material, as estratégias de auto-apresentação, as estéticas do corpo e modalidades de performance ganharam destaque nas recentes pesquisas etnográficas em áreas urbanas e rurais. Podemos falar assim em uma “política da estetização”, informada por uma estratégia de visibilização que mobiliza a própria cultura, seus agentes e instituições. Para isso é importante perceber as formas por meio das quais essas estratégias se apresentam em diversos contextos simbólicos: performances (expressas, por exemplo, em usos diversificados do corpo), eventos culturais, produção de vídeos e imagens. Nesse conjunto vale destacar a produção, a circulação e os usos de objetos materiais, formas espaciais e arquitetônicas e vestuário. Interessam-nos estudos conceituais ou etnográficos que resultem de pesquisas desenvolvidas em torno de produções artísticas – em sentido estrito ou amplo; performances; moda e intervenções estéticas sobre o corpo – como cabelos, tatuagens e piercings; e formas de consumo, entendido este como o movimento criativo realizado por agências individuais e coletivas. Sessão 1 - 04 de agosto

A literatura como arma contra a marginalização cultural: um “cronista de um tempo ruim” Autores/as: Silvana Jose Benevenuto

Águas de Oxalá: cultura e estética popular na dimensão espetacular de um ritual do candomblé Autores/as: Érika do Nascimento Pinheiro

CALIGRAFIA MARGINAL: criações estéticas, performance e visibilidade Autores/as: Livia Nunes Borges Rodrigues

Expedição Floresta – estéticas de visibilização (ou consumo cultural) no processo de revitalização urbana do bairro em Porto Alegre Autores/as: Roberta Simon

Imagem, narrativa e experiência da cidade entre moradores de favelas no Rio de Janeiro Autores/as: Ilana Strozenberg [ 150 ]

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grupos de trabalho

“Sonho ou realidade?” O consumo das ou nas imagens colecionadas e trocadas entre usuários brasileiros do Pinterest Autores/as: Márcia de Mesquita Carvalho Sessão 2 - 05 de agosto

Espelho, espelho meu - Estetização do cotidiano e consumo nos ambientes virtuais Autores/as: Carolina Vasconcelos Pitanga

Imagem, magia e publicidade: a lógica da dádiva na economia de mercadoria Autores/as: Alexandre Loreto de Mello

Parc Royal: um magazine na belle époque carioca Autores/as: Marissa Gorberg, Marissa Gorberg

Uma Ética Protestante Tropical – A Fábrica de Chapéus Mangueira Autores/as: Sergio Prates Lima

Valorizando a “tradição” na “cultura da novidade”: a estética da mineiridade na Moda feita em Minas Gerais Autores/as: João Paulo Aprígio Moreira sessão 3 - 06 de agosto

Estéticas corporais como fontes poder: transgressões e domesticação no Funk carioca e a Champeta cartagenera. Autores/as: Maria Alejandra Sanz Giraldo

Ministérios de Dança: da composição estética a performance no culto evangélico Autores/as: Ana Letícia Aires Ribeiro Ricco

O que elas têm na cabeça?: O alisamento e o relaxamento de cabelo como performance identitária de mulheres cariocas brancas e negras Autores/as: Adriana Maria Penna Quintão

Questões de Gênero no heavy metal Autores/as: Ricardo Correia Carramillo Caetano

Sagrado e profano, delimitações e limites na religião de matriz africana na Baixada Fluminense Autores/as: Glícia Caldas Gonçalves da Silva

Sonoridades, performances e imagens incorporadas Autores/as: Carmem Silvia Moretzsohn Rocha

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grupos de trabalho

043 Higienismo, saúde e sociedade: políticas, valores e práticas ontem e hoje Coordenador/a: Carla Costa Teixeira (DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA/UNB), Maria Manuel Quintela (ESEL e CRIA (PÓLO ISCTE-IUL)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 12 Este GT propiciará o encontro de pesquisadores que investiguem valores e práticas nos diferentes espaços e interações da saúde pública para refletir sobre as conexões entre (1) o “higienismo” que está na sua origem histórica e (2) as interações cotidianas de saúde e proposições governamentais recentes. Assim, estudos históricos e etnográficos são bem vindos, podendo ter diferentes focos empíricos: serviços de saúde; relações entre profissionais e pacientes e entre os diferentes profissionais (da biomedicina, das medicinas tradicionais, da engenharia sanitária etc.); processos de formação desses profissionais; organizações (não) governamentais que atuem nas políticas de saúde, suas diferentes estruturas e gestão participativa; programas e ações de políticas públicas (saneamento, saúde da família, da mulher, práticas integrativas e complementares etc.). A diversidade empírica proposta tem como eixo articulador a pretensão de contribuir para a compreensão do complexo campo das políticas de saúde em contextos democráticos e suas relações de continuidade com horizontes históricos nos quais a saúde como um bem público se baseava em noções como higiene (mental, do corpo, da família e do pobre) e em dispositivos como a polícia sanitária. E ainda nesta perspectiva compreender a higiene, enquanto prática, disciplina científica, cultura e política de saúde pública, permitindo alargar a discussão para noções de sujo, nojo, doença, civilização e, por fim, para a “higiene das nações”. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Cristiana Bastos

As políticas de saúde indígena e a noção de Biolegitimidade em Fassin: diálogos possíveis. Autores/as: Cristina Dias da Silva

Das instituições totais aos dispositivos de saúde mental em rede: um estudo de caso do CAPS Bom Jardim, em Fortaleza Autores/as: Antônia Iara Adeodato, João Tadeu de Andrade.

Entre o sanitarismo e a educação emancipadora: reflexões sobre o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde Autores/as: Angelica Ferreira Fonseca

O trabalho em um consultório na rua: visibilidades, invisibilidades e hipervisibilidade.

Autores/as: Janaína Alves da Silveira Hallais, Nelson Filice de Barros (Departamento de Saúde Coletiva/ Faculdade de Ciências Médicas/ Universidade Estadual de Campinas).

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grupos de trabalho

Saneamento em áreas indígenas a partir de uma perspectiva antropológica: cosmografia e práticas de autoatenção entre os Índios Munduruku da Terra Indígena Kwatá-Laranjal, Borba, Amazonas Autores/as: Daniel Scopel

Sanitarismo e indigenismo: Considerações sobre a atuação dos profissionais biomédicos não-indígenas na T.I. Yanomami Autores/as: Maria Inês Smiljanic Borges

Tratamento indígena na cidade: o cuidado em conflito Autores/as: Sílvia Maria Ferreira Guimarães Sessão 2 - 05 de agosto

Alimentação, Higiene e a Razão de Estado Autores/as: Gabriel Pugliese Cardoso

Caridade e higienismo: uma discussão sobre as diretrizes assistenciais da Igreja Católica Autores/as: Vanessa Aparecida da Silva

Higienizando corpos e mentes: maternidade, ciência e cultura no Brasil nas primeiras décadas do século XX. Autores/as: Maria Martha de Luna Freire, Maria Martha de Luna Freire

O Asilo Bom Pastor: prostituição e praticas higienistas em Belém do Pará nas primeiras décadas do século XX Autores/as: Luis Junior Costa Saraiva

O Hospital Psiquiátrico em Perspectiva: Efeitos colaterais de uma etnografia Autores/as: Mário Eugênio Saretta Poglia

Uma “unidade modelo de sanidade urbana”: a Fundação Rockefeller e a enfermagem de saúde pública no Centro de Saúde de Lisboa (1940) Autores/as: Maria Manuel Quintela Sessão 3 - 06 de agosto

Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis na Cidade do Natal: uma tentativa de política de inclusão Autores/as: Andresa Karla Silva Carvalho

Corpos insalubres, condutas desviantes: historicidade das políticas de saúde para moradores de rua Autores/as: Aline Ramos Barbosa

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grupos de trabalho

Medicinas afro-brasileiras em território português: transnacionalismo, importações e adaptações da cura na Umbanda Autores/as: Clara Saraiva

Memórias encarceradas: política pública, higienismo e intimidade tutelada em busca de transformação. Autores/as: Elisa Maria dos Anjos

Os doces riscos: higienização como estratégia terapêutica do Diabetes Autores/as: Amanda Silva Rodrigues

Pensando o Papel dos Propagandistas Farmacêuticos Autores/as: Natharry Almeida Bruno Araújo

“O Bolsa Família tem ajudado muito a gente”: ações, sujeitos e interpretações das condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família em Rio Tinto/PB Autores/as: Pedro Francisco Guedes do Nascimento

044 Histórias da Antropologia: pessoas, instituições e obras no Brasil e na América Latina Coordenador/a: Candice Vidal e Souza (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), Andrea Ciacchi (Universidade Federal da Integração latino-Americana)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 13 Este GT objetiva reunir @s pesquisador@s que desenvolvem investigações sobre história da Antropologia no Brasil e em outros países da América Latina. Essa área produziu resultados nas últimas décadas que apontam para a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre as práticas institucionais e individuais da antropologia latino-americana. Nessa perspectiva, interessa-nos contemplar tanto as pesquisas voltadas à reconstrução das experiências dos séculos XIX e XX (museus, revistas, cátedras, projetos etnográficos e balanços teóricos) como as que abordam o tempo presente. As análises sobre os modos de pesquisar e os sujeitos da produção antropológica no Brasil e na América Latina devem se inspirar na proposta de Irving Hallowell de que a história da antropologia deve ser abordada como um “problema antropológico”. Trata-se de explorar percursos de homens e mulheres na antropologia, as configurações institucionais específicas em que se inserem, a dimensão histórica dos objetos de suas pesquisas e das problematizações téorico-etnográficas de suas obras. Desejamos fortalecer a comparação entre antropologias nacionais, tanto na contemporaneidade quanto nos eixos da reconstrução histórica de instituições e trajetórias intelectuais. Interessa-nos também enfatizar as antropologias brasileiras e hispano-americanas praticadas nas várias regiões e relativizar (ou situar contextualmente) as oposições entre centros/periferias em uma mesma instituição ou entre instituições.

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grupos de trabalho

Sessão 1 - 04 de agosto

Entre a medicina e a psicanálise: o saber antropológico e automodelagem na narrativa profissional de Arthur Ramos Autores/as: Marcelo Henrique Nogueira Diana

ENTRE INSETOS, PEIXES E PLANTAS: gênese da Antropologia e problemática indígena na viagem de Alfred Russel Wallace pela Amazônia (1848-1852) Autores/as: Benedito do Espírito Santo Pena Maciel

História das Pesquisas em Lagoa Santa: Museus, Crânios e Antropologia Biológica no Brasil Autores/as: Pedro José Tótora da Glória

Reciprocidade e Etnografia? Dois artistas do Brasil em textos-chave de Charles Wagley e Charles Wagley em dois Romancistas Brasileiros Autores/as: Samuel Maria de Amorim e Sá

“Herborizando” os tipos humanos: etnografias no Brasil na metade do século XIX Autores/as: Crenivaldo Regis Veloso Júnior sessão 2 - 05 de agosto

Egon Schaden e as raizes da Antropologia no Brasil Autores/as: Pedro Martins

FUSÃO OU COMPETIÇÃO? Conjugalidade e academia na institucionalização das ciências sociais no Brasil Autores/as: Fernanda Azeredo de Moraes

Inclusões e Exclsuões nas Histórias da Antropologia: O Caso do Mexico (1890-1930) Autores/as: Carmen (Apen) Ruiz-Martinez

Os Rituais na Obra de Thales de Azevedo: Por uma antropologia do cotidiano Autores/as: Fabiana Maria Gama Pereira

Para uma antropologia da antropologia baiana. Autores/as: Cláudio Luiz Pereira

sessão 3 - 06 de agosto

A África nas Américas: a atuação da UNESCO no Brasil e no Caribe nos anos 1950 Autores/as: Júlia Vilaça Goyatá

A questão nacional e as antropologias de Brasil e Espanha Autores/as: Christina de Rezende Rubim

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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grupos de trabalho

Centros y periferias antropológicas. Julian Steward y el Handbook of South American Indians Autores/as: Gastón Julián Gil

Projetos institucionais, trajetórias intelectuais: uma perspectiva comparada sobre a institucionalização da antropologia no Brasil e na Índia Autores/as: Vinicius Kauê Ferreira

Uma Rede latino-americana de Antropologia: primeiras impressões Autores/as: Max Maranhão Piorsky Aires

045 Histórias indígenas e Contextos do Indigenismo: classificações, territórios e reflexividade cultural Coordenador/a: José Maurício Paiva Andion Arruti (UNICAMP), Maria Rosário Gonçalves de Carvalho (Universidade Federal da Bahia)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 5 Este GT pretende retomar, e renovar, uma linha consagrada da reflexão sobre os povos indígenas, qual seja, a da História Indígena e do Indigenismo, assim como homenagear um dos seus principais expoentes entre nós, John Monteiro (1956-2013). Para isso, além de apontar a necessidade de pluralizar as histórias indígenas e de reler o indigenismo em seus variados contextos, propomos realizar este duplo movimento a partir do cruzamento de três temas. (a) Das classificações sociais: questões relativas à própria construção e reconstrução da noção de índio e de indígena, e que mobiliza desde as lógicas de distinção e alianças locais até os mecanismos de nominação coloniais e nacionais. (b) Dos territórios: considerando desde uma etnologia das territorialidades nativas até o que temos denominado de processos de territorialização, para designar o modo especifico pelo qual o território é usado como modo de definir unidades de intervenção estatais. (c) Da reflexividade cultural: modos pelos quais os povos indígenas têm apreendido, incorporado e ressignificado categorias científicas, jurídicas e administrativas, o que nos impele a pensá-las de outro modo que não como simples objeto de saber-poder, ou como cosmologias encerradas em si mesmas. Cruzam tais eixos temas como, as sobreposições territoriais, as etnogêneses, as estratégias de performatividade identitária, as figuras indígenas de mediação cultural, tais como os tradutores, capitães, professores e funcionários do órgão indigenista. sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Edwin Reesink

Diferença e compatibilização: a construção da identidade indígena no Brasil Autores/as: Cristina Pompa

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grupos de trabalho

Histórias indígenas no extremo Norte do Brasil: o Oiapoque e seus habitantes transfronteiriços Autores/as: Giovani José da Silva

O profetismo como linguagem política possível; o caso dos Waiwai Autores/as: Victor Alcantara e Silva

O Purãtig e a Bíblia: criação e reflexão Sateré-Mawé Autores/as: Marielli Bimbatti Mazzochi

Populações Indígenas na Cidade de Boa Vista – Roraima: Dinâmicas Sociais e processos de (re)significação identitária em contexto urbano Autores/as: Luciana Marinho de Melo

Sobre o virar índio: ritual e transformação entre os Arara Autores/as: Júlia Otero dos Santos

Temporalidades Ameríndias Autores/as: Ugo Maia Andrade

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Ugo Maia Andrade

Comissão da Verdade Suruí-Aikewára: uma etnografia da memória e do esquecimento Os Suruí na ditadura militar brasileira Autores/as: Andrea Ponce García

Conflitos na fronteira e identidades em conflito no baixo Tapajós (PA): uma abordagem reflexiva. Autores/as: Rodrigo Corrêa Diniz Peixoto

Nos tempos do regime militar: narrativas indígenas sobre a Colônia Penal Fazenda Guarani (MG) Autores/as: Celeste Ciccarone

Retomadas de terras e ocupação militar: a disputa pela aldeia Tupinambá de Serra do Padeiro, Bahia Autores/as: Daniela Fernandes Alarcon

“A “conquista” teve dois lados”: uma análise sobre a atuação do SPI no sul da Bahia Autores/as: Jurema Machado de Andrade Souza

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grupos de trabalho

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Cristina Pompa

A Aldeia rimada no Rap: indigenização da modernidade e reflexividade cultural dentre os jovens kaiowás das aldeias de Jaguapirú-Bororó/MS Autores/as: Rodrigo Amaro

Afirmação étnica e vivências camponesas entre os afro-descendentes e indígenas das serras do Juá e do Camará – CE Autores/as: Ana Lúcia Farah de Tófoli

Em busca da “terra perdida”: emergência étnica e luta pelo território Krenyê. Autores/as: Mônica Ribeiro Moraes de Almeida

Em busca da “vida de índio”: Um estudo sobre mudanças sociais pensadas pelo grupo Cassupá em Rondônia Autores/as: Eliaquim Timóteo da Cunha

O idioma da mistura e as classificações identitárias: o censo indígena e seus dilemas Autores/as: José Glebson Vieira

Processos de territorialização em Suiá-Missú/Marãiwatsédé Autores/as: Caio Pompeia Ribeiro Neto

“De lagoas, encantamentos e desencantamentos”: relacionando mito, história e tradição de conhecimento entre os Tremembé da Lagoa dos Negros, Telhas e Queimadas (Ceará) Autores/as: Ronaldo Santiago Lopes

046 Impactos de projetos de desenvolvimento no contexto de acelaração de crescimento: Povos e comunidades tradicionais, populações atingidas Coordenador/a: Russell Parry Scott (Universidade Federal de Pernambuco), Ellen Fensterseifer Woortmann (UnB)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 14 Em projetos de desenvolvimento realizados em obediência a agendas de políticas públicas e privadas de investimentos incluem-se projetos de mineração, projetos industriais, complexos portuários, construção de estádios, sistemas de transporte, barragens, formação de polos de desenvolvimento com vocações específicas, e, em geral, a promoção de investimentos em grandes ou em pequenas dimensões. Estes projetos, elaborados de acordo com planejamentos com objetivos específicos com prioridade para alguns produtos

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grupos de trabalho

e serviços geram impactos adicionais que influenciam a vida de povos e comunidades tradicionais, da população em geral e do ambiente. Há legislações e ações que visam mitigar os efeitos, e há movimentos e questionamentos que se organizam para defender os direitos territoriais e sociais das comunidades e povos impactados, bem como direitos das demais populações atingidas. Visa descrever os impactos de projetos de dimensões e objetivos diferentes, entender as medidas tomadas pelos planejadores e administradores dos projetos para lidar com os impactos, e realçar as ações e organização das populações impactadas. Quais os meios de organizarem-se e negociarem de diferentes segmentos das populações impactadas? Quais são as confrontações diretas e abertas e quais são os assuntos tratados com subterfúgios e dissimulações? Quais são as alianças extra-locais operadas pelos planejadores e administradores para atingir os seus objetivos? E as alianças das populações impactadas? Sessão 1 -

04 de agosto

Conflitos socioambientais na região do Bico do Papagaio. Empreendimentos e Terras Indígenas: o caso Apinajé. Autores/as: João Mitia Antunha Barbosa

Entre Voracidades Distintas: A Máquina Hidroenergética e a Resposta dos Iyakaliti Autores/as: Juliana de Almeida

Impactos de projetos de desenvolvimento em Terras Indígenas, na Amazônia brasileira Autores/as: Rosiane Ferreira Gonçalves

Parques aquícolas de Tucuruí: quando o pescador artesanal vira empreendedor Autores/as: Mariana Neves Cruz

Resistência e Luta no Xingu: Baixão do Tufi versus Belo Monte, do discurso da prática à prática do discurso Autores/as: Odineia de Sousa Borges

Seguindo a trilha de papéis da usina hidrelétrica de Belo Monte: tecnologias de cálculo e a obliteração da perspectiva dos povos impactados Autores/as: Anna Catarina Morawska Vianna

“Somos esquecidos”: ensaio etnográfica de uma comunidade afetada pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA). Autores/as: Kamilla Sastre da Costa

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grupos de trabalho

Sessão 2 -

05 de agosto

Apropiaciones de la naturaleza, reproducción de la desigualdad ambiental y desposeción material y simbólica en la política del saneamiento para la cuenca Matanza-Riachuelo (Argentina). Autores/as: Debora Swistun

Desafios postos por laudos antropológicos: reflexões de graduandos na iniciação à pratica etnográfica Autores/as: Rodrigo Gomes Wanderley

Entre a negociação e a resistência: ambiguidades e limites da participação no licenciamento ambiental do complexo minerário Minas-Rio Autores/as: Marcos Cristiano Zucarelli

Gentrificação e resistência popular na Estrada Nova de Belém-PA: um espaço urbano em disputa. Autores/as: Jakson Silva da Silva

Impactos na memória, etnicidade e negociação: reflexões a partir de um estudo de caso Autores/as: Eliana de Barros Monteiro

Qual o Impacto? As mediações entre populações tradicionais e agentes do Estado na Transposição do Rio São Francisco. Autores/as: Carla Souza de Camargo

Sociabilidade pelos trilhos: Um estudo sobre ações coletivas confrontacionais na Amazônia brasileira Autores/as: Ana Luisa Queiroz Freitas Sessão 3 -

06 de agosto

Das expulsões à legitimidade da posse da terra na Ponte do Maduro: encontros e desencontros políticos no Recife Autores/as: Alexandre Zarias

Desapropriações e resistências decorrentes das obras para a Copa do Mundo de 2014 em Camaragibe e Recife (PE), análise dos impactos de um megaevento. Autores/as: Alice Bezerra de Mello Moura

Desenvolvimento, migração e mulheres jovens: o impacto do desenvolvimento em polos de desenvolvimento no Complexo Portuário de Suape, Nossa Senhora do Ó e Porto de Galinhas Autores/as: Rosangela Silva de Souza

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grupos de trabalho

Entre ameaças e incertezas: conflitos no uso e ocupação do entorno do lago da Barragem Foz do Chapecó Energia Autores/as: Silvana Terezinha Winckler

Expressões do desenvolvimento no Porto do Itaqui: reconfiguração territorial, exploração e lucro Autores/as: Jadeylson Ferreira Moreira

O empresariamento espacial e seus efeitos periféricos - a lógica da oportunidade no mercado imobiliário informal de Gaibú a partir de SUAPE: novas convenções na cidade-oportunidade Autores/as: Rodrigo de Oliveira Tavares

SOBREPOSIÇÕES TERRITORIAIS NO RECÔNCAVO BAIANO: a Reserva Extrativista Baia do Iguape, Territórios Quilombolas e Pesqueiros e o Polo Industrial Naval Autores/as: Bruna Pastro Zagatto

047 Impactos Socioambientais e Povos Tradicionais na América Latina: reestruturação territorial, conflitos e novos aportes teóricos Coordenador/a: Senilde Alcantara Guanaes (Universidade Federal da Integração Latino Americana), Izabel Missagia de Mattos (UFRRJ)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 15 Os territórios latino-americanos vêm, historicamente, sofrendo impactos provocados por projetos colonialistas de caráter extrativista e de expansão de fronteiras e, mais recentemente, por grandes obras como hidrelétricas, estradas, ferrovias e transposições de rios. A degradação dos recursos naturais essenciais ao ecossistema e às condições de existência de diferentes povos que dependem da natureza para a sua reprodução física e cultural resultam da fragmentação e expropriação de territórios tradicionais em decorrência desses eventos. A construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu - empresa binacional construída no Rio Paraná, na fronteira do Brasil com o Paraguai -, por exemplo, não apenas inundou parte significativa do território Guarani em ambos os países como continua a castigar - após quatro décadas os povos indígenas da região. A atual implementação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região amazônica do Brasil, aponta na mesma direção ao atingir povos ribeirinhos e importantes territórios indígenas. Este grupo de trabalho pretende reunir investigações acerca de situações históricas e contemporâneas envolvendo a temática dos conflitos e violações de direitos indígenas e tradicionais; dos novos projetos desenvolvimentistas no Brasil e demais países da América Latina e suas implicações para os povos que vivem e dependem de áreas naturais; bem como os desafios teóricos, interdisciplinares e éticos demandados por este complexo e atual cenário. 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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grupos de trabalho

sessão 1 - 04 de agosto

A política da roça como dispositivo à alternativa de obstrução Autores/as: Luis Augusto Pereira Lima

Futuridades em tempo de crise: ‘desenvolvimento’ e a política popular em comunidades ameaçadas por barragens na Amazônia Autores/as: Gabriel Locke Suchodolski

Impactos socioambientais do projeto de exploração de petróleo e gás no município de Coari/AM: o caso da comunidade ribeirinha de Sao Pedro da Vila Lira Autores/as: Raimundo Emerson Dourado Pereira

Impactos Socioambientais em Unidade de Conservação: o caso da População Ribeirinha da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Alcobaça, Tucuruí/PA. Autores/as: Neila de Jesus Ribeiro Almeida

Um Mergulho nas águas do velho Chico: territorialização, desterritorialização e reterritorialização dos pescadores artesanais de Saramém, Brejo Grande-SE Autores/as: Edilson Carneiro da Silva sessão 2 - 05 de agosto

De proletários a indígenas: novos movimentos sociais e a questão da água na América Latina Autores/as: Marcio José Melo Malta

Desvendando a assimetria entre os programas de verdade na construção do Plano de Manejo: estudo de caso no Parque Nacional de Superagui Autores/as: Ana Paula Rainho

Famílias humildes de pescadores vs. índios em extrema pobreza: a representação assimétrica dos atores sociais no discurso da mídia sobre demarcação de terras indígenas Autores/as: Carlos Maroto Guerola

Pescando derechos: Conservación de la biodiversidad en territorio de pescadores indígenas en el Norte de México Autores/as: Berenice Morales Aguilar

Trajetórias de Lideranças de Associações Indígenas e Extrativistas no Médio Purus Autores/as: Rancejanio Silva Guimarães sessão 3 - 06 de agosto

As Associações Indígenas e as Pequenas Centrais Hidrelétricas da Bacia do Rio Branco (RO) Autores/as: Vinicius Teixeira Furlan [ 162 ]

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

grupos de trabalho

Os indígenas e os programas de compensação ambiental Autores/as: Fernanda Oliveira Silva

Povos Indígenas, Desenvolvimento e Conflitos Socioambientais: Apaniekrá e Ramkokamekra-Canela, Poder Tutelar e Local e Agro-negócio no Sertão Maranhense Autores/as: Adalberto Luiz Rizzo de Oliveira

Território e Meio Ambiente – Os projetos socioambientais da Usina Hidrelétrica de Itaipu a partir das perspectivas do Avá-Guarani do oeste do Paraná Autores/as: Thiago Arruda Ribeiro dos Santos

“Por que não somos ouvidos?” Povos indígenas, sociedade moderna e projetos (ditos) de desenvolvimento nacional Autores/as: Vanessa Alvarenga Caldeira

048 Implicações e desafios da participação dos sujeitos de direito na regulamentação da 169, realidade brasileira e américa latina Coordenador/a: Márcia Maria Gramkow (GIZ), Jane Felipe Beltrão (Universidade Federal do Pará)

05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: laboratório II - DAN A Constituição de 1988 faz o reconhecimento legal do indígena na sociedade brasileira, o apelo a prática de ser participativo na ação pública, no contexto político. Cenário incentivador à consolidação de diálogos na sociedade nacional, indígenas, não-indígenas e o Estado. A Convenção 169, da OIT/1991, ratificada pelo Brasil em 2003, assume apresentar relatórios de aplicação da norma em seu território e realizar consultas prévias aos povos indígenas e tribais cf. artigos 6 e 7. Em 2012 um GT propõe-se a regulamentação da consulta prévia dos povos indígenas, devido a necessidade do Governo Brasileiro ampliar discussão do tema, mediante procedimentos apropriados, caso de medidas legislativas e administrativas que os possam afetar. O campo de interlocução perpassa a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério das Relações Exteriores. Para completar dois anos, conjunto de eventos registram impasses de interlocução entre Estado/Povos indígenas. O GT pretende ser campo de diálogo, reflexão e troca de experiência em temas da Convenção, no cenário das relações américa latina e povos indígenas, da perspectiva do olhar dos sujeitos de direito, da prática da autoidentificação, a responsabilidade dos governos, o Direito das comunidades tradicionais se organizarem e manterem suas instituições culturais, a Participação, Consulta e Consentimento, o Direito à Terra e ao Território, ao Desenvolvimento, à Saude, os quais são tratados nos artigos 6º. e 7º. da Convenção.

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grupos de trabalho

Sessão 1 - 05 de agosto Debatedor/a: Rosani de Fatima Fernandes

“Protocolos indígenas são o momento de organizar nossa casa antes de sair falando com os outros”: reagindo ao impasse no processo de regulamentação da consulta prévia no Brasil Autores/as: Luis Donisete Benzi Grupioni

Autonomia e Direito de Consulta: como se aplica a povos indígenas isolados? Autores/as: Erika M Yamada e Fabrício Ferreira Amorim

Convenção 169 da OIT e o direito à educação escolar indígena: desafios à autonomia, especificidade e qualidade no estado do Pará Autores/as: Rosani de Fatima Fernandes

Convenção 169 da OIT em disputa: consulta prévia, pensamento descolonial e autodeterminação dos povos indígenas Autores/as: Rodrigo Oliveira e Mariah Torres Aleixo

Entre o “veto” e a “consulta”, o consentimento? Subsídios políticos e etnográficos para a regulamentação da Consulta Prévia, Livre e Informada. Autores/as: Luís Roberto de Paula

Sessão 2 - 06 de agosto Debatedor/a: Elcio Severino da Silva Machineri

Construindo trajetórias do protagonismo indígena: reflexões sobre a experiência do associativismo indígena no Alto Rio Negro Autores/as: Maria Luiza Garnelo Pereira

Estudos Complementares do Rio Bacajá: Mejxtere, kaigo ou punure? Um debate sobre a autenticidade de um laudo de impacto ambiental. Autores/as: Thais Regina Mantovanelli da Silva

Mojubá : Procedimentos de consulta prévias no contexto sul-americano. Autores/as: Eduardo Fernandes de Araújo

Oitivas indígenas e o caso do licenciamento da barragem de Belo Monte Autores/as: Renato Cardozo Alvares de Castro

Perfil de Beneficiário: identidade e controle social em unidades de conservação ambiental Autores/as: Natalia Ribas Guerrero

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grupos de trabalho

049 INDIOS E NEGROS NA FORMAÇÃO DO BRASIL: Estudos em Antropologia do Colonialismo Coordenador/a: João Pacheco de Oliveira Filho (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Isabelle Braz Peixoto da Silva (Universidade Federal do Ceará)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 20 O processo de formação nacional (state building) é marcado pela exclusão de índios e negros, cuja presença na vida social e política, bem como sua relevância econômica e identitária , é negada de forma sistemática. Os trabalhos de antropólogos e historiadores desenvolvidos nas últimas décadas aportaram informações antes desconhecidas (ou desconsideradas em termos analíticos) sobre estratégias e impactos das populações subalternizadas na organização da sociedade brasileira, propiciando o surgimento de um conjunto bastante representativo de trabalhos inovadores. O objetivo deste GT, evitando o isolamento dos estudos indígenas daqueles da população afrodescendentes, seja focalizando a escala local e regional ou estudando fenômenos nacionais ou transnacionais, é permitir um debate sobre as pesquisas recentes ou em andamento, de maneira a estimular a reflexão e propiciar a exploração de eixos analíticos novos relacionados ao domínio de uma antropologia do colonialismo. sessão 1 - 04 de agosto

Aquilombamento contemporâneo no Maranhão: estratégias de luta por direitos territoriais quilombolas Autores/as: Marivania Leonor Souza Furtado

Colonialismo do Poder: a subjetividade estatal na negação da presença indígena no Ceará e a construção sociohistórica do território Tremembé de Queimadas, em Acaraú-CE. Autores/as: Ronaldo de Queiroz Lima

Etnias, Fluxos e Fronteiras: Processo de Emergência Étnica de um grupo Cariri em Queimada Nova – PI Autores/as: Cinthya Valeria Nunes Motta Kos

Indios, Negros e Mestiços nas Aldeias e Sertões do Rio de Janeiro: classificações étnicas e relações político-sociais Autores/as: Maria Regina Celestino de Almeida

O Negro como “Problema”: A Escravidão no Conselho de Estado (1841-1889) Autores/as: Ricardo Bruno da Silva Ferreira

Participação política indígena na Cabanada: índios cabanos e “fiéis governistas”. Pernambuco e Alagoas, 1832-1835. Autores/as: Mariana Albuquerque Dantas

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grupos de trabalho

sessão 2 - 05 de agosto

Insurgências em questão: movimento social quilombola e a etnização da política no Maranhão Autores/as: Igor Thiago Silva de Sousa

Nina Rodrigues e o discurso sobre “As raças” na formação da Nação Brasileira Autores/as: Débora de Jesus Lima Melo

O discurso raciológico na literatura brasileira: Canaã de Graça Aranha. Autores/as: Ryanne Freire Monteiro Bahia, Ryanne Freire Monteiro Bahia

Os negros do Saco - Terra, dominação e invisibilidade em Acari-RN Autores/as: Danycelle Pereira da Silva

“Sobre a remessa da petição do Vig.º José Ferreira de Lima Sucupira, advogado dos Indios”: questão de terras e reivindicações indígenas no Ceará provincial Autores/as: Eloi dos Santos Magalhães

“VIVENDO ENTRE-LUGARES”: A Trajetória dos Grupos Étnicos no Litoral Sul Paraibano Autores/as: Amanda Christinne Nascimento Marques sessão 3 - 06 de agosto

“Você está no lugar errado”: a fronteira entre harmonia e tensão racial no Brasil Autores/as: Nathalia de Ávila Duarte

Afrodescendencia y decolonialidad. Aportes para la construcción de otro relato antropológico. Autores/as: Milena Annecchiarico

Os Postos e as Aldeias: Lugares para estar e viver Autores/as: Lucybeth Camargo de Arruda

Povos Indígenas, novas Territorialidades e os (Des)Caminhos) da Lei Do Diretório na Capitania da Paraíba Autores/as: Juciene Ricarte Apolinário

Quilombos na “terra da luz”: identidade e territorialidade de comunidades negras rurais no ceará. Autores/as: Daniele Cristine Gadelha Moreno, Luciana Dalmeida Chermont

“Visualidades da Dança do Espontão” Danças Afro-brasileiras como Possibilidade de uma Educação Multicultural Autores/as: Suély Gleide Pereira de Souza

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grupos de trabalho

050 Intervenções no espaço urbano e produção de alteridades Coordenador/a: Simone Pondé Vassallo (PPGSOC-Iuperj), Walter Alejandro Imilan Ojeda (Facultad de Arquitectura y Urbanismo Universidad de Chile)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 21 Este GT se propõe a refletir sobre os processos de intervenção no espaço urbano e as dinâmicas de produção de identidades e alteridades que deles resultam, entendendo a cidade não como uma unidade de lugar homogênea, mas como uma realidade multidimensional e em processo que expressa tensões e disputas entre formas diversificadas de ação e de construção de sentido por seus distintos atores. Dentre estas, adquire relevo na agenda pública a construção de um discurso hegemônico sobre o empreendorismo urbano que se traduz em formas de articulação entre poder público e setores empresariais, que buscam a adequação das cidades aos padrões de consumo global e à sua inserção em circuitos globalizados de bens e identidades. Estas novas modalidades de políticas públicas para a cidade repercutem nas dinâmicas relacionadas à memória, ao patrimônio, ao turismo, à produção da ordem, à construção de margens, entre outras. Favorecem a elaboração de alteridades urbanas, tanto por parte do poder público e do setor empresarial, quanto de representantes da sociedade civil que procuram, nesse contexto, afirmar suas especificidades identitárias, territoriais, étnicas ou religiosas. O debate se estrutura em torno de: a) os mecanismos de construção e afirmação dessas alteridades, tanto por parte dos setores públicos e empresariais quanto da sociedade civil; b) os espaços de tensão e negociação entre os diferentes atores que se articulam e/ou se confrontam em tais contextos. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Rogério Ferreira de Souza

As políticas do sofrimento: o movimento negro e a criação de patrimonio da escravidão no Rio de Janeiro Autores/as: André Cicalo

Desviando a perspectiva: corpos, cor e raça no Bairro do Recife Autores/as: Lucas Barbosa Carvalho

Gentrificação e patrimônio industrial: disputas pela apropriação legítima da memória em um antigo bairro industrial em Lyon, França. Autores/as: Fernanda Pismel Paupério

Narrativas Urbanas: discursos divergentes sobre o processo de requalificação na cidade de Almada Autores/as: Roselane Gomes Bezerra

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grupos de trabalho

Pensando a cidade: Análises sobre o uso de crack nos espaços públicos do centro de Florianópolis (SC) Autores/as: Suzana Castanheiro Uliano

PORTO MARAVILHA: política e cultura em disputa Autores/as: Sandra Maria Corrêa de Sá Carneiro

Produzindo a região olímpica de Deodoro Autores/as: Frank Andrew Davies

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Jacqueline de Oliveira Muniz

Dinâmicas Sociais no Ambiente de Trânsito: o Aprendizado Sobre o “Mover-se” na Cidade Autores/as: Felipe Prolo

Estranhos na cidade? Caminhos e espaços sociais de um grupo de refugiados no Rio de Janeiro. Autores/as: Sol Marques Vaz de Souza

O Campo na Cidade: um olhar sobre as redes sociais do novo rural.

Autores/as: Cristiane Valladares de Azevedo (UFRRJ – Programa de Pós graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade), Ana Rosa Lattanzi Bezerra de Melo (IUPERJ – Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro – Programa de Pós-graduação em Sociologia).

O Cosmopolitismo das Margens Autores/as: Bianca Freire-Medeiros

Quando a Cidade Muda: Etnografia do Trabalho de Vendedoras de Rua em confronto com Políticas Urbanas em Praia, Cabo Verde Autores/as: Jacqueline Britto Pólvora

Reinventando cidades: estética e política nas ações e representações de coletivos culturais em São Paulo Autores/as: Guilhermo André Aderaldo

Vir a ser suburbano: reformas urbanas e produção de identidade no Rio de Janeiro (1900-1910) Autores/as: Julia O’Donnell

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Bianca Freire-Medeiros

A construção de identidade e da memória coletiva em um espaço militarizado: um estudo sobre as favelas pacificadas no Rio de Janeiro. Autores/as: Rogério Ferreira de Souza [ 168 ]

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grupos de trabalho

O Programa Minha Casa Minha Vida: a (não) construção de identidades e sociabilidades dos moradores dos conjuntos habitacionais. Autores/as: Nádia Oliveira Vizotto Ribeiro

Para uma Compreensão da Segregação Residencial na Área Metropolitana de Lisboa: Estado, Políticas Públicas de Realojamento e (Anti-)Racismo Autores/as: Ana Rita Lopes Alves

Policiando a cidade: um estudo sócio-antropológico sobre as estratégias de administração de conflitos na Lapa Carioca. Autores/as: Haydee Gloria Cruz Caruso

Processo de remoção: sociabilidades, disputas e conflitos em uma região comercial. Autores/as: Heloísa Carmello Rocha Lobo

Sobre a retórica da despolitização da segurança pública e seus perigos simbólicos Autores/as: Jacqueline de Oliveira Muniz

“A oportunidade da favela”: empreendedorismo, militarização e turismo na gestão social das favelas cariocas Autores/as: Monique Batista Carvalho

051 Juventudes, Formas de Expressão, Processos de Identificação e Relações de Poder Coordenador/a: Frank Nilton Marcon (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE), Nara Maria Emanuelli Magalhães (UFRGS)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 22 As múltiplas e diversificadas experiências culturais e políticas das juventudes e a sua recente visibilidade e atuação dentro e fora da mídia, chamam a atenção para necessidade de análises renovadas sobre o tema. Tal questão inscreve-se em horizontes que paradoxalmente não devem ser analisados apenas como manifestações locais, nem podem ser comparados indiscriminadamente a nível global. Se, por um lado, evidencia-se a necessidade de perspectivas que estejam atentas às novas dinâmicas dos fluxos simbólicos, econômicos e políticos globais, por outro, os contextos locais e pontuais não podem perder a sua centralidade na análise, enquanto lugares de rearranjos de poder e de produção semântica sobre as juventudes. Os cientistas sociais e em especial os antropólogos estudiosos de mídias, cidadania e juventude podem contribuir para a compreensão desses fenômenos contemporâneos em seus múltiplos aspectos. Serão aceitos trabalhos que relacionem as juventudes em suas variadas experiências com: relações de poder e conflitos; manifestações e formas políticas de protesto; processos de identificação e diferenciação social; modos de

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grupos de trabalho

vida, produção e consumo; além de usos e formas de mediação, expressão e sociabilidades através das tecnologias de comunicação e informação. Serão priorizadas propostas que analisem as múltiplas práticas e sentidos que os diferentes modos de vivenciar a juventude no presente produzem cotidianamente a partir de agenciamentos individuais e coletivos. sessão 1 - 04 de agosto

A construção do jovem na cultura da pixação. Autores/as: Juliana Almeida Chagas

É no chão da praça: expressividades culturais, sociabilidades juvenis e ativismos políticos no cotidiano da Praça das Juventudes – Serrinha Autores/as: Maria Aparecida dos Santos

Entre lazeres, sociabilidades e insegurança - sociabilidades na Praça Universitária Autores/as: Matheus Gonçalves França

Juventudes e distinção: estilos de vida na “Pracinha do Siqueira Campos” Autores/as: Mateus Antonio de Almeida Neto

Os Tenharim do rio Marmelos: “A construção da juventude e as relações de alteridade e identidade”. Autores/as: Fernando Penna Sebastião

Percepções e demandas socioeconômicas e culturais de adolescentes e jovens da Comunidade Vitória (Natal/RN) Autores/as: Ozaias Antonio Batista

“Todo mundo sabe desenhar, todo mundo tem capacidade. É mais querer, querer e saber o que quer!”. Um estudo sobre trajetórias juvenis e novos processos criativos contemporâneos. Autores/as: Deyse de Fátima do Amarante Brandão Brandão sessão 2 - 05 de agosto

Avaliação de políticas públicas de ensino superior: o impacto da formação universitária de jovens africanos através do PEC-G no Brasil, no contexto dos países de origem Autores/as: Nara Maria Emanuelli Magalhães

Cidadania e Juventude.

Autores/as: José de Oliveira Junior

Jovens no tráfico de drogas, novo contexto e velhas questões: práticas, representações e percepções Autores/as: Felícia Silva Picanço

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grupos de trabalho

Juventude, amizade e fé: estudo de caso entre assembleianos da baixada fluminense Autores/as: Alexander Soares Magalhães

Quebrada: etnografia de sociabilidades juvenis em periferias de São Paulo Autores/as: Paulo Artur Malvasi

“A gente faz política a toda hora”: Juventude e vida associativa nas bordas da cidade. Autores/as: Gilberto Geribola Moreno sessão 3 - 06 de agosto

Com que pano eu vou? Um olhar antropológico sobre as práticas de consumo de roupas e acessórios dos jovens do bairro São José em João Pessoa - PB Autores/as: Jéssica Karoline Rodrigues da Silva

Consumo e Estilos de Vida no Circuito da Música Brasileira em Lisboa/PT Autores/as: Daniela Moura Bezerra

Juventude e consumo:novas formas de identidade no espaço socioeducativo. Autores/as: Izabela Jatene de Souza

Juventudes e estilos de vida: discursos e processos de identificação entre os quadrilheiros de Aracaju/SE Autores/as: Liana Matos Araújo

Juventudes, visibilidade e relações de poder: O cotidiano das Posses de Hip Hop em Maceió. Autores/as: Sérgio da Silva Santos

Trocas sexuais e lógicas de mobilidade ascendente das jovens raparigas em sociedades decadentes Autores/as: Redy Wilson Andrade Duarte Lima

052 Laudos antropológicos: novas demandas e impasses entre o campo antropológico e o jurídico Coordenador/a: Carlos Alberto Marinho Cirino (Universidade Federal de Roraima), Vânia Rocha Fialho de Paiva e Souza (UPE)

04 de agosto | 10 - 12h30min | local: videoteca | miniauditório da biblioteca central (bczm) Nosso GT tem como objetivo dar continuidade as discussões sobre a elaboração de laudos antropológicos, enquanto instrumento de prova e convicção jurídica, nas mais diversas esferas do direito e do campo antropológico. O GT proporcionará uma troca de experiência entre antropólogos que realizaram ou estão realizando pericias que envolvem questões criminais, previdenciárias, reconhecimento de territórios ou de outra ordem. Noções de

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grupos de trabalho

vulnerabilidade de menor, imputabilidade e formas diferenciadas de organização social de parentesco precisam ser revistas quando do tratamento de ações judiciais envolvendo sociedades diferenciadas. Discutiremos os ditames legais que regulamentam as pericias antropológica, assim como os registros dos profissionais no fazer, traduzir e no compreender a dimensão social do “outro”. Esse debate nos remete ao questionam ento atual e recorrente de questões, tais com: prazo, imparcialidade, subjetividade e ética profissional.

A batalha dos papeis: as tensoes entre procedimentos escritos e memoria na regularizacao fundiaria de terras de quilombos.

Autores/as: Denise Fagundes Jardim, Cristian Jobi Salaini (Doutor em Antropologia UFRGS, Professor na ESPM), Denise Fagundes Jardim (Doutora em Antropologia MN/UFRJ, Professora do PPGAS/UFRGS).

Conversa de surdos: quando antropólogos avaliam laudos de antropólogos. Os Estudos de Componente Indígenas para a FUNAI Autores/as: Ronaldo Joaquim da Silveira Lobão

Percepções sobre o estudo e analise da organização social de parentesco em laudos antropológicos Autores/as: Renato Aquino Neri

Reflexões sobre a elaboração do laudo antropológico para reconhecimento territorial de uma Comunidade Remanescente de Quilombo no Tocantins Autores/as: Rita de Cássia Domingues Lopes

Relatórios Antropológicos e Condições de Trabalho: reflexões sobre os quilombos no Agreste de Pernambuco Autores/as: Helena Maria Tenderini Ferreira da Silva

Requisitos jurídicos do laudo antropológico na demarcação de terras indígenas. Autores/as: G. A. B.

053 Laudos Antropológicos: novos desafios e enfoques Coordenador/a: Ana Flávia Moreira Santos (Universidade Federal de Minas Gerais), Alexandra Barbosa da Silva (Universidade Federal da Paraíba-UFPB)

05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: videoteca | miniauditório da biblioteca central (bczm) Dada a crescente demanda pela expertise antropológica em processos administrativos e judiciais envolvendo povos indígenas e outros ditos tradicionais, determinados tópicos demandam uma reflexão mais aprofundada do que a feita até o momento na área dos laudos. Em termos gerais, as discussões sobre o exercício profissional da antropologia e

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grupos de trabalho

sobre ética deverão se agudizar, colocando em xeque princípios (como o respeito a direitos dos grupos analisados) que apenas recentemente vieram a se consolidar, na esteira do processo geral de descolonização e, no caso específico do Brasil, especialmente a partir da redemocratização. Por outro lado, é fundamental enfrentar a experiência pericial como situação etnográfica que envolve uma multiplicidade de atores e de expectativas, e condições de pesquisa quase sempre marcadas pela tensão e constrições inusuais nas investigações com fins unicamente acadêmicos; tais constrições, por si só, engendram um contexto de pesquisa muito condicionado, e portanto condicionante, para a produção de dados. Já no diálogo com o Direito, um tópico relevante são as dificuldades da Antropologia como área de conhecimento que realiza traduções. A compreensão dos conceitos êmicos e a expectativa do Direito de que isto possa ser traduzido em termos de um arcabouço jurídico cristalizado é uma equação extremamente difícil de ser feita pelo antropólogo, e por isto mesmo imprescindível de ser discutida. sessão 1 - 05 de agosto

A importância dos Laudos Antropológicos para a repartição de benefícios: um elo entre empresas privadas de biocosméticos e comunidades Amazônicas Autores/as: Ruth Helena Cristo Almeida

“Trânsito entre fronteiras”: sociocosmologia e territorialidade Mbyá-Guarani no litoral catarinense e os processos de demarcação de terras Autores/as: Carlos Eduardo Neves de Moraes

A aplicação do fazer antropólogico: Um olhar sobre a elaboração de laudos para reconhecimento de comunidades remanescentes de quilombo na Amazônia. Autores/as: Erika Giuliane Andrade Souza Beser

Pesquisa antropológica para elaboração de relatórios antropológicos na regularização de territórios quilombolas: qual etnografia é possível? Autores/as: Maria Suely Dias Cardoso

Os laudos e seus múltiplos atores: especificidades da pesquisa de campo e do laudo como etnografia Autores/as: Alexandra Barbosa da Silva

A disciplina Laudos Antropológicos na Graduação: uma experiência Autores/as: Ana Flávia Moreira Santos sessão 2 - 06 de agosto

Revisitando “Identity in Mashpee”: O conceito de tribo perante a Indian Claims Commision e o “nascimento” da Perícia Antropológica. Autores/as: Marco Antonio Delfino de Almeida

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grupos de trabalho

Etnografia de um versus etnografia de muitos: uma reflexão sobre as situações etnográficas encontradas pelos antropólogos em trabalhos periciais Autores/as: Aislan Vieira de Melo

Os desafios de campo da perícia antropológica: uma experiência em Terras Indígenas Guarani do litoral norte de Santa Catarina Autores/as: Viviane Coneglian Carrilho de Vasconcelos

A perícia antropológica nos processos criminais: quando o acusado é o “outro” Autores/as: Deborah Stucchi

Ética e Metodologia na Produção de Laudos Antropológicos: análise do contra-laudo ao RTID do território da comunidade quilombola de Terras Altas Autores/as: Juliana Calabria

Territórios da pedagogia – participação, interdisciplinaridade e formação profissional na elaboração de relatórios antropológicos em comunidades quilombolas Autores/as: Ricardo Ferreira Ribeiro

054 Lugares, corporalidades e objetos na produção social dos eventos críticos Coordenador/a: Telma Camargo da Silva (Universidade Federal de Goiás), Diego Zenobi (UBA-CONICET)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: videoteca - miniauditório da biblioteca central Nas últimas décadas, a antropologia social focalizou os estudos das crises, dos riscos, das rupturas e dos desastres como fenômenos multidimensionais e processuais. As análises indicam que através de suas práticas cotidianas, diversos atores portadores de diferentes valores, interesses e recursos participam da produção social desses eventos. Contudo, a dimensão material dessa produção social, engendrada pela transformação de espaços e corpos, carece de maior aprofundamento. Entendemos que a investigação antropológica sobre a materialidade da vida social, que se refere em sentido amplo, à relação entre pessoas, objetos e seus contextos ecológicos e sociais, apresenta diferentes perspectivas teóricas. Alguns enfoques analisam os produtos materiais como representações e símbolos da vida social e cultural. Outros enfatizam a capacidade performativa de tais artefatos, sua capacidade produtora de sociabilidade. Independentemente da perspectiva teórica adotada, este Grupo de Trabalho objetiva discutir o papel de artefatos, de dispositivos técnicos, de narrativas (textuais, sonoras, visuais), de práticas corporais e de construção de lugares, na produção social dos desastres, dos riscos e dos medos sociais. Convidamos os participantes a pensar como se apresentam e interagem relações sociais e materialidade - quer seja nas dimensões temporais e/ou espaciais - no processo de produção de diversos eventos críticos e suas consequências.

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grupos de trabalho

Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Gláucia Oliveira da Silva

As dimensões simbólicas e materiais do desastre em São Luiz do Paraitinga/SP Autores/as: Juliana Sartori

Estudo antropológico sobre pesquisas e ações de prevenção e minimização dos desastres e seus efeitos no âmbito do Centro de Pesquisas e Estudos sobre Desastres no Rio Grande do Sul Autores/as: Marize Schons

Percepções de risco e a produção de lugares: mapas, sofrimento e radiação na produção simbólica do desastre radioativo de Goiânia Autores/as: Telma Camargo da Silva

Violência e controle: “Uma galinha para uns pitbulls” Autores/as: Kátia Moreira Lopes

“Diversión, Jóvenes y Nocturnidad: la construcción social de una noche peligrosa a partir del estudio del libro El genocidio aceptado. El costo humano de la nocturnidad en la Argentina” Autores/as: María Lucía Tamagnini

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Norma Felicidade Lopes da Silva Valencio

A Luta de Trombas e Formoso: uma ruptura narrativa no contexto da ditadura militar Autores/as: Maiara Dourado

A Reinvenção da Cidade – um estudo sobre a reconstrução do município de Palmares - PE após a enchente de 2010 Autores/as: Sandra Simone Moraes de Araújo

As relações entre animais humanos e não-humanos em contexto de desastre Autores/as: Layla Stassun Antonio

Dimensões ontológicas do ausente: corporalidades e materialidades, depois que a chuva não veio Autores/as: Renzo Romano Taddei

La construcción de la convivencia en la post violencia en la sociedad vasca. Autores/as: Adriana Villalón

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Adriana Villalón

ÁGUAS DE NOVEMBRO. Memória e vitimização de grupos sociais citadinos e políticas públicas na experiência do desastre de 2008 (Blumenau, Brasil). Autores/as: Roberto Antonio Capiotti da Silva

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grupos de trabalho

Do “minuto de silêncio” ao “minuto de barulho”: reflexões sobre sofrimento e ação política a partir das manifestações em torno da tragédia de Santa Maria Autores/as: Monalisa Dias de Siqueira

Formação no humanitarismo após a tragédia da Boate Kiss: O caso do curso de formação de apoiadores psicossociais da Cruz Vermelha de Santa Maria/RS Autores/as: Ana Paula Arosi

Los nombres de la novedad. Política y expertise transnacional en la producción social de las víctimas de la tragedia de Cromañón Autores/as: Diego Zenobi

“O pior era o grito das pessoas”: das narrativas sobre as perdas sofridas às práticas sociais de enfrentamento dos desastres Autores/as: Norma Felicidade Lopes da Silva Valencio

055 Manifestações culturais: ritos e tradições em movimento Coordenador/a: José Maria da silva (Universidade Federal do Amapá), Lara Santos de Amorim (Universidade Federal da Paraíba)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala i 16 No contexto da sociedade contemporânea e globalizada, percebe-se que as manifestações populares e tradicionais de uma maneira geral assimilam elementos e formas modernas de criação, nas quais se destacam a dimensão do espetáculo, a visualidade e o caráter performativo das apresentações e experiências estéticas. Além disso, os fenômenos culturais se destinam atualmente a plateias mais amplas, visando, sobretudo, o público oriundo do circuito do turismo e as audiências dos meios de comunicação de massa. Este GT se propõe a congregar pesquisas etnográficas sobre diferentes formas de manifestações da cultura popular na sociedade contemporânea, bem como debater sua relação com o fenômeno da globalização. Interessa examinar não uma concepção a priori ou uma suposta homogeneidade da cultura popular, mas manifestações que, em interação com o mercado e outras formas modernas de produção simbólica, apresentam modos diversos e surpreendentes de invenção e reinvenção da cultura nos revelando formas heterogêneas da cultura popular, seja no meio urbano ou no meio rural. Ensejamos abordar, portanto, experiências sociais e estéticas (festas, celebrações, danças e performances) em seus campos de disputas simbólicas a partir de contextos discursivos de diferentes agentes sociais (seja representando o turismo, a igreja, as políticas públicas de cultura e patrimônio ou a tradição e religiosidade), em conexão com o mercado globalizado e com novas formas de comunicação de massa.

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grupos de trabalho

sessão 1 - 04 de agosto

Ekodidé no sambódromo: Segredo ritual, candomblé e espaço público no carnaval paulistano. Autores/as: Patrício Carneiro Araújo

Encontro dos tambores: performance ritual e discurso racial Autores/as: José Maria da silva

Irmandades Negras e as traduções das práticas congadeiras em tempos de vivificação da ideia de cultura Autores/as: Renata Nogueira da Silva

Os Tambores da “yabás”: raça, gênero, sexualidade e Cultura no Bloco Afro Ilú Obá De Min. Autores/as: Valéria Alves de Souza

Tambores da Afirmação: negritude e resistência no batuque dos negros do Norte de Minas Autores/as: João Batista de Almeida Costa sessão 2 - 05 de agosto

Agitação e placidez: os muitos movimentos do jarê contemporâneo Autores/as: Gabriel Banaggia de Souza

O Porto, a Santa e a Festa: A Festa e a Devoção a Nossa Senhora do Rocio no Paraná Autores/as: Edmar Antonio Brostulim

Pastorinhas da Tapera: tradição e espetáculo da tradição em Conceição do Mato Dentro/MG Autores/as: Graziela Armelao Jácome

Pensando a Relação entre Políticas do Patrimônio e Espetacularização: o caso da festa do Divino Espírito Santo em Pirenopólis (GO) Autores/as: Bruno Goulart Machado Silva

RELIGIOSIDADE POPULAR NO MARACATU RURAL PERNAMBUCANO: hibridismos, pluralidades e circularidades Autores/as: José Roberto Feitosa de Sena sessão 3 - 06 de agosto

Compondo arranjos musicais, políticos e religiosos em Jacarepaguá: O “Festival de Música e Poesia de 1º de maio” Autores/as: Sigrid Hoppe

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grupos de trabalho

Entre as Praças e o Palco: o novo cenário da cultura popular na cidade de João PessoaPB. Autores/as: Camila Maria Gomes Pinheiro

Etnografando um CTG (Centro de Tradições Gaúchas) na região de Curitiba: processos de fabricação e espetacularização da(s) tradição(ões) Autores/as: Gabriela Liedtke Becker

O cotidiano de um folguedo e a sua reinvenção: as contribuições de mestres e brincantes para a manutenção, preservação e transformação de um grupo de Guerreiro de Alagoas. Autores/as: Juliana Gonçalves da Silva

Reinvenção da Tradição: tradições ressignificadas e o ofício de brincante da cultura popular em Brasília. Autores/as: Lara Santos de Amorim

056 Materialidades do Sagrado Coordenador/a: Renata de Castro Menezes (Museu Nacional/UFRJ), Miriam C. M. Rabelo (Universidade Federal da Bahia)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala C1 - auditório filosofia Dando continuidade às discussões desenvolvidas nas duas últimas RBAs, sobre religião e objetos, esse grupo de trabalho tem por objetivo agregar pesquisadores que desenvolvem reflexões em torno de formas materiais que circunscrevem, articulam, condensam ou visibilizam fenômenos relacionados à religião, ou, num sentido mais amplo, ao sagrado. Seja como estratégia metodológica/epistemológica que segue objetos para compreender processos sociais, seja por reconhecer o estatuto especial que lhes é conferido pelos agentes, os objetos têm atraído novamente a atenção da teoria antropológica a partir de trabalhos como os de Arjun Appadurai, Alfred Gell, Nicholas Thomas, dentre outros. O objetivo desse GT é trazer essas “novas” reflexões para uma tradição de estudos antiga e consistente, em que os objetos sempre tiveram um lugar significativo, que é o dos estudos da religião. A fim de ampliar as possibilidades analíticas e etnográficas, o GT estará aberto tanto a trabalhos voltados à análise de objetos em sentido estrito, como àqueles voltados a outras formas de expressão material do religioso, como músicas, danças, gestos, etc. Sessão 1 - 04 de agosto

“São João bebe cachaça” ou de como pensar o sagrado e o profano no Bumba-meuboi do Maranhão Autores/as: Adriano Farias Rios

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grupos de trabalho

Coisas de rezar: materiais e tecnologias de rezadores do Sertão Autores/as: Luciana Duccini

COM CHORO, COM VELA E UMA FITA AMARELA: Uma perspectiva dos objetos da morte Autores/as: Jaqueline Pereira de Sousa

Entre o jocoso e o sagrado: os símbolos do caboclo em sua Jurema Autores/as: Marlon Marcos Vieira Passos

Espaços, objetos e rituais fúnebres no islã: notas sobre a expressão material acerca da morte em comunidades muçulmanas no Brasil Autores/as: Gisele Fonseca Chagas

O TRÂNSITO DOS OBJETOS MÁGICO-RELIGIOSOS DOS ORIXÁS: estudo etnográfico sobre o consumo religioso afro-brasileiro em Belo Horizonte/MG Autores/as: Márcio Antônio Rodrigues

Velas que são almas e velas que são caboclos Autores/as: Carolina Souza Pedreira Sessão 2 - 05 de agosto

A terra como elemento do sagrado: trabalho na terra entre colonos pomeranos no Rio Grande do Sul Autores/as: Maurício Schneider

Ectoplasma: borrando as fronteiras entre espírito e matéria Autores/as: Gustavo Ruiz Chiesa

Ícones, Túmulos e Relíquias: A “Presença” do Sagrado nos Santuários Xiitas na Síria e no Iraque Autores/as: Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto

O Ator devoto: o trabalho atoral em Jerzy Grotowski. Autores/as: Thiago Miguel Lopes Ribeiro Cunha Sabino

O esclarecimento que liberta: o livro dos espíritos em dois grupos kardecistas Autores/as: Joaquim Izidro do Nascimento Junior

O terreiro enquanto artefato: políticas públicas e assentamentos na conformação de uma (id)entidade religiosa Autores/as: Marcello Felipe de Jesus Múscari

Seguindo votos e ex-votos no Círio de Nazaré (Belém-Pa): perspectivas para compreensão da cultura material religiosa Autores/as: Anselmo do Amaral Paes

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grupos de trabalho

Sessão 3 - 06 de agosto

Atrações da Imagem Aparecida Autores/as: Adriano Santos Godoy

Negociando imagens, agenciando relações: os santos de casa como objetos de negociação simbólicas Autores/as: Carlos Eduardo Machado

Presença e representação nas imagens dos santos católicos: considerações a partir de um estudo sobre a devoção à santa Rita. Autores/as: Raquel dos Santos Sousa Lima

Processos de Canonização e a Produção Social do Santo Autores/as: Hugo Ricardo Soares

Religião, Fé e Cura: as representações simbólicas de devoção na Igreja Senhor dos Passos, São Cristóvão/SE, entre 2010 e 2015. Autores/as: Renata Rennó Nunes

Santos y Virgencitas del Valle Calchaquí. Practicas rituales y objectos sagrados domésticos en el NorOeste de Argentina. Autores/as: Daniela Salvucci

“La Virgen en todos lados”. Espacio público, catolicismo e imágenes marianas en el metro de Buenos Aires Autores/as: Nicolas Viotti

057 Mercados (in)visiveis, formalidades implícitas: etnografías para repensar o ilegal, o informal e o controle Coordenador/a: Lenin dos Santos Pires (Universidade Federal Fluminense), Brígida Renoldi (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório Inst. de Química Propomos analisar, através de etnografias, as formações sociais resultantes da distinção ou omissão das dimensões do legal e do ilegal, definidas pelo Estado de Direito para estabelecer, em tese, os parâmetros de convivência. Entretanto, nem sempre a ordem social corresponde à observância da lei por parte dos agentes, integrem estes ou não as instituições estatais. Isso gera tensões e conflitos, assim como ordens diferenciadas e estilos de vida pautados por direitos e deveres não oficiais. Receberemos propostas que 1) focalizem nas contraditórias, quando não paradoxais, associações entre o legal, ilegal e o nocivo, na constituição de dispositivos de controle de segmentos sociais por moralidades que lhes são externas; 2) explorem a ausência de correspondências entre as expectativas morais dos sujeitos e os

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grupos de trabalho

enredos normativos dispostos para o enquadramento das práticas sociais e 3) analisem os momentos nos quais os sistemas repressivos e corretivos entram em cena, seja para autorizar o Estado como forma legítima, ou para reproduzir lógicas aparentemente contraestatais que se gestam dentro das instituições, configurando um Estado divergente do ideal. Essa iniciativa dá continuidade aos debates sobre mercados informais e sociabilidades calcadas na noção de ilegalismo, inaugurados na 27ª RBA e que teve sequência na 28ª edição, como também nas 8ª, 9ª e 10ª Reunião de Antropologia do Mercosul, rendendo excelentes contribuições teóricas e empíricas. Sessão 1 - 04 de agosto

“Brechó fronteiriço”: comércio global de roupas de segunda mão em Corumbá-MS Autores/as: Fernanda Loureiro Ferreira, Gustavo Villela Lima da Costa (co-autor)

Camelôs, autoridades e Mercado Popular da Uruguaiana: uma analise sobre a precariedade na utilização do espaço público. Autores/as: Gabriel Borges Da Silva

O informal vai à praia: estudando o modelo dos brechós da Zona Sul do Rio de Janeiro Autores/as: Cecília Elisabeth Barbosa Soares

Os mercados da reciclagem e a formalização do trabalho do catador na gestão de resíduos a partir de um novo marco regulatório: segurança e controle em uma organização de catadores de recicláveis Autores/as: Maria Raquel Passos Lima

Por uma antropologia das drogas: psicoativos, cultura e controles Autores/as: Taniele Cristina Rui, Beatriz Labate

Práticas seletivas de repressão na experiência dos comércios populares de Niterói Autores/as: Moane Carvalho de Brito Moreira Sessão 2 - 05 de agosto

A produção de práticas ilegais no presídio da PMCE: uma etnografia das sociabilidades dos policiais militares em situação prisional Autores/as: Antonio Marcos de Sousa Silva

Discutindo a (re)construção das teias relacionais dos adolescentes privados de liberdade Autores/as: Alessa Cristina Pereira de Souza

Dos delitos das penas: ilegalidade e cosmologia na circulação de arte plumária dos índios Karitiana em Rondônia Autores/as: Felipe Ferreira Vander Velden

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É três por cinco: a Venda de CDs piratas em Belém e a desconstrução da ideia sobre Pirataria Autores/as: José Julierme Furtado dos Santos

Ilegibilidade e mobilização: dinâmicas sociais do processamento de pessoas nas prisões de São Paulo. Autores/as: Rafael Godoi

Senso de Justiça na Polícia Civil do Rio de Janeiro: Fianças, Normas e Moralidades Autores/as: Marcus José da Silva Cardinelli Sessão 3 - 06 de agosto

“Favelado como consumidor eficiente e condômino exemplar”: Análise da transformação de regras em valores a partir dos efeitos dos programas “Comunidade eficiente” e “Minha Casa Minha Vida” Autores/as: Wellington da Silva Conceição

Cidade formal, cidade informal: a organização de “eventos” numa favela “pacificada”. Autores/as: Daniel Soares Rumbelsperger Rodrigues

REDEFINIÇÕES DA CONDIÇÃO MORADOR: Reciprocidades conflituosas entre Polícia e População no Patrulhamento Ostensivo da Polícia Militar Autores/as: Wendell de Freitas Barbosa

Tepito, capitalismo a la brava: a la vanguardia de la ilegalidad Autores/as: Alberto Hernández Hernández

Transpondo Fronteiras: Análise da relação entre Estados, empresas e vendedores no contrabando de cigarro no Brasil Autores/as: Pedro Augusto Pereira Francisco

UPP’s em suas margens: mercado político e violência na Baixada Fluminense Autores/as: Edson Miagusko

“Vendo tudo o que é proibido”: articulações entre a venda de medicamentos falsificados no comércio popular de Porto Alegre/RS, o artigo 273 do Código Penal Brasileiro e sentenças judiciais Autores/as: Andressa Nunes Soilo

058 Migrações e deslocamentos Coordenador/a: Igor José de Renó Machado (UFSCar), Maria Catarina Zanini (UFSM)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório da reitoria

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grupos de trabalho

Migrações transnacionais, juntamente com vários outros deslocamentos(como as remoções urbanas de populações em situação de vulnerabilidade, os causados por projetos de infraestrutura, os que são resultado de conflitos variados bem como os causados por motivos ambientais) historicamente têm se apresentado como objeto de estudo extremamente pertinente para se compreender as complexidades das interações humanas e também do capitalismo e suas nova configurações neo-liberais. Embora usualmente estudados separadamente, deve-se atentar que esses múltiplos deslocamentos relacionam-se com as questões relativas ao mundo do trabalho, com a ação de agentes estatais e com a produção de desigualdades em vários níveis. O GT propõe estimular diálogos entre pesquisas que abordam diferentes deslocamentos (de pessoas, bens e capitais) como parte de processos sociais similares . Nas interações cotidianas, o que se percebe é que as migrações (nacionais ou internacionais) e os deslocamentos de várias ordens promovem mais do que encontros de diversidades, eles expõem a lógica das classificações e das hierarquias sociais de uma forma múltipla, além de evidenciar mecanismos de violência estatal, tornando-se, assim, uma questão política por excelência. Compreender como esses deslocamentos múltiplos dialogam com as novas configurações societárias contemporâneas é o objetivo deste GT. sessão 1 - 04 de agosto

A influência da socialização primária no sentimento de “italianidade” dos descendentes de imigrantes italianos. Autores/as: Miriam de Oliveira Santos

Cidadania de Papel: burocracia, cerimônia e o sentimento de pertencimento de residentes permanentes em vias de obtenção da cidadania canadense Autores/as: Felipe Benedet Maureira

Família e circulação de coisas e afetos na fronteira Brasil/ Venezuela. Autores/as: Iana dos Santos Vasconcelos

Imigração de haitianos para o Brasil: análises de um processo em construção a partir de um estudo de caso Autores/as: Margarita Rosa Gaviria Mejía

Migração e racismo: os trabalhadores malianos em Montreuil Autores/as: Maria Nilza da Silva

Os estudantes timorenses na Paraíba e o cotidiano universitário: aprendizado, descobertas e dificuldades Autores/as: Silvia Garcia Nogueira

Relacionalidades haitianas no Brasil Autores/as: Rafaela Gava Etechebere

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grupos de trabalho

sessão 2 - 05 de agosto

Bairro Carioca: uma etnografia dos processos atuais de gentrificação de favelas cariocas e de reassentamento de seus moradores Autores/as: Rodrigo Lopes Cavalcanti Ribeiro

Dinâmicas migratórias e jogos identitários: uma experiência no Sul do Brasil Autores/as: Maria Clara Mocellin

Migrações internas no Brasil: entre o local e o global Autores/as: Rosana Baeninger

Mobilidade militar e família em contexto: reflexões sobre deslocamentos e sociabilidade entre famílias de militares no Brasil. Autores/as: Cristina Rodrigues da Silva

Nas redes de migração: um estudo sobre migração de pescadores Autores/as: Natasha de Jesus Veloso

Nova lei, novas classificações. O aceso à “residência” de pessoas migrantes na Argentina a partir da sanção da Lei de Migrações 25.871 Autores/as: Marta Fernandez y Patallo

Trajetórias tecidas em desigualdades econômicas e diferenças culturais. Autores/as: Beatriz Rodrigues Kanaan sessão 3 - 06 de agosto

Breve panorama histórico da imigração no estado de São de Paulo e o fluxo migratório boliviano na região Autores/as: Roberta de Morais Mazer

Chaitén, a persistência e uma cidade: evacuação, deslocamentos e retornos. Autores/as: Gonzalo Díaz Crovetto

Intercâmbios acadêmicos: experiência e liminaridade em terras estrangeiras Autores/as: Leonardo Francisco de Azevedo

Migrantes Bolivianos na Fronteira: trabalho, preconceito e exclusão social em Corumbá-MS Autores/as: Gustavo Villela Lima da Costa

Mundialização por baixo: de São Paulo à Guangzhou e Yiwu, na China Autores/as: Carlos Freire da Silva

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grupos de trabalho

059 Mobilidades contemporâneas: cruzando fronteiras entre contextos globais e locais Coordenador/a: Gláucia de Oliveira Assis (UDESC), Sidney Antonio da Silva (Universidade Federal do Amazonas)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | laboratório de Psicologia - Sala A (nº 622) Na sociedade contemporânea a circulação de bens, pessoas e símbolos tem colocado em relação diferentes contextos locais e globais. De pequenas e médias cidades partem jovens, homens e mulheres, buscando uma vida melhor em grandes centros no país ou no exterior. No entanto, como destaca Bauman tal circulação nem sempre ocorre da mesma maneira, entre os turistas e homens de negócios e os migrantes há formas diferentes de inserção nas sociedades de acolhimento. Este Grupo de Trabalho procura dar visibilidade a esses sujeitos que migram a partir de contextos diversos, seja no caso dos jogadores de futebol, mulheres migrantes, trabalhadores/as, transexuais, e outros grupos em movimentos de migração interna e/ou internacional procurando identificar como geração, classe, gênero, etnicidade e outros marcadores sociais atravessam tais experiências. Portanto, procuramos compreender esse movimento em seus diferentes direcionamentos tanto daqueles que partem do Brasil rumo aos Estados Unidos e Europa, quanto os que imigram para o Brasil ou outros países, ou ainda os migrantes internos que partem rumo aos grandes centros urbanos. O GT acolherá trabalhos que reflitam pesquisas realizadas a partir de abordagens etnográficas que analisem as mobilidades/migrações cruzando os marcadores de gênero, classe, etnicidade. bem como as interfaces entre local e global buscando contribuições teóricas e metodológicas para a compreensão dessas populações em movimento. sessão 1 - 04 de agosto

A Imigração dos Sudaneses e Eritreus em Israel: O Dilema Enfrentado pelo “Estado Judeu”. Autores/as: Deborah Urbach Malheiro

Circulação migratória em territórios da mobilidade: O caso dos haitianos no Brasil, no Suriname e na Guiana Francesa Autores/as: Joseph Handerson

Explorando fronteiras: uma abordagem antropológica com crianças em escolas de fronteira Brasil/Paraguai Autores/as: Joel Silveira Ledesma

Mobilidades e marcadores sociais na Capoeira europeia: essencialismos e seus contrapontos Autores/as: Celso de Brito

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grupos de trabalho

O tráfico da influencia: capital social, o espaço de Atlântico Sul, e o novo classe média em Angola Autores/as: Jess Auerbach

Travessias do Atlântico: movimentos, estratégias e posicionamentos portugueses e brasileiros contemporâneos. Autores/as: Vânia Daniela de Sousa Pereira Machado sessão 2 - 05 de agosto

A perspectiva de inserção da mulher refugiada no Brasil Autores/as: Daianne Rafael Vieira

Construindo autonomia na dinâmica familiar: cruzando geração e gênero na imigração goiana para a Europa Autores/as: Simone Miziara Frangella

Interpretações e narrativas femininas sobre as experiências da imigração na República da Irlanda Autores/as: Reijane Pinheiro da Silva

Made in Brazil: consumo, mobilidade e homossexualidade entre brasileiros em Barcelona Autores/as: Isadora Lins França

O atravessar fronteiras : Espaço e diferença nas experiências de “jovens brasileiros” na Grande Lisboa. Autores/as: Paula Christofoletti Togni

O Retorno para “casa”: depoimentos de mulheres brasileiras sobre “ vivendo no exterior” Autores/as: Mônica Prates Conrado sessão 3 - 06 de agosto

Contexto de uma juventude rural na Amazônia: discussão sobre mobilidade e genero em Roraima Autores/as: Antonio de Souza Nascimento

Deslocamento de Mulheres Indígenas Wapichana na Fronteira Brasil-Guyana Autores/as: Nelita Frank

Discussões sobre migração e identidade cultural nos destinos turísticos litorâneos do nordeste brasileiro Autores/as: Priscilla Carla Leite Marques

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grupos de trabalho

Uma atraente esposa brasileira ou seu dinheiro de volta: uma análise de agências de casamento especializadas em unir mulheres brasileiras a homens alemães Autores/as: Thais Henriques Tiriba

Uma Releitura da Mobilidade Terena Autores/as: Augusto Ventura dos Santos

060 Movimentos indígenas, políticas indígenas e indígenas na política: Repensando a política interétnica indígena para o Século XXI Coordenador/a: Cristhian Teófilo da Silva (Universidade de Brasília), Claudia Leonor Lopez Garces (Museu Paraense Emílio Goeldi)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala C5 - auditório antropologia Os processos de construção nacional tem sido estudados como processos conflitantes com a heterogeneidade cultural, identitária e ideológica constitutiva das sociedades onde emergem. Nas Américas e no Caribe essa realidade foi agravada por situações coloniais extremamente assimétricas que os precederam e que foram responsáveis pela dispersão, subordinação, invisibilização, transformação e mesmo extermínio de sociedades indígenas, que se reorganizaram e passaram a ser classificadas como minoritárias às identidades e consciências nacionais. É neste contexto de intensa reelaboração cultural que a política interétnica indígena se realiza e/ou transforma para fazer frente a projetos contemporâneos de desenvolvimento e crescimento econômico. Este grupo de trabalho tem como objetivo discutir o significado dos movimentos indígenas contemporâneos na qualidade de formas anticolonialistas de resistência ao padrão de poder estatal e seus projetos de desenvolvimento econômico. Nesse sentido, pesquisas etnográficas e discussões teóricas sobre mobilizações, protestos e movimentos indígenas serão apresentados com vistas a subsidiar a interpretação das ações coletivas indígenas como formas anticolonialistas e autonomistas de fazer política interétnica. sessão 1 - 04 de agosto

A experiência decolonial no Estado Plurinacional da Bolivia. Etnografia do pensamento da teoria e do Estado. O caso do Viceministerio de Descolonización. Autores/as: Tamara Lopes Martins Camargo

A magia sedutora do poder tutelar e a resiliência indígena na contemporaneidade Autores/as: Gersem José dos Santos Luciano

A plurinacionalização do Estado e as organizações indígenas das terras baixas bolivianas: observações a partir do caso TIPNIS Autores/as: Renata Albuquerque de Moraes

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grupos de trabalho

Comunalidad y Radio Totopo: una experiencia de comunicación indígena en Oaxaca. Autores/as: Elena Nava Morales

Estado e relações interétnicas no Equador da Revolução Cidadã, uma abordagem etnográfica. Autores/as: Jeanneth Alexandra Yépez Montúfar

O direito de consulta e povos indígenas: análise da aplicação da Convenção 169 da OIT no Brasil e na Bolívia em perspectiva comparada Autores/as: Thiago Almeida Garcia

sessão 2 - 05 de agosto

Mulheres Caciques: Uma etnografia sobre as representações de gênero a respeito de lideranças femininas Guarani em Santa Catarina. Autores/as: Francine Pereira Rebelo

Os caciques vereadores, ou a “política de dentro” e a “política de fora”. Autores/as: Mauro Leno Silvestrin

Os indígenas e a cidade: processos identitários, direitos e políticas públicas no contexto urbano. Autores/as: Jordeanes do Nascimento Araujo

Por uma apropriação indígena da Lei Maria da Penha: as estratégias de luta das mulheres indígenas do Baixo-Amazonas para combater a violência de gênero. Autores/as: Priscila da Silva Nascimento

Processos judiciais, auto-determinação e as recentes discussões para uma “jurisdição” indígena no Canadá Autores/as: Frederico Oliveira

Representação Política e a participação Indígena no Brasil Autores/as: Gerinaldo da Silva Lima

Violências, Direitos e Etnicidade: diálogos de gênero no universo indígena Autores/as: Ângela Célia Sacchi

sessão 3 - 06 de agosto

A incômoda reorganização dos povos indígenas no baixo rio Tapajós Autores/as: Florêncio Almeida Vaz Filho

A Luta Pela Terra Kaingang: A aliança com “os de baixo” e as novas formas de combate ao neocolonialismo em busca da autonomia Autores/as: Diego Duarte Eltz

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grupos de trabalho

Do reconhecimento da etnicidade ao território: a trajetória de luta dos Ingarikó entre índios, agentes de governo e instituições políticas Autores/as: Rodrigo Paranhos Faleiro

Índio é índio. Aqui, ali, em qualquer lugar? Notas preliminares de uma pesquisa sobre reelaboração étnica, conquista de território e conflitos na Amazônia. Autores/as: Kércia Priscilla Figueiredo Peixoto

Os Kaxinawá do Alto Purus na política partidária municipal Autores/as: Miranda Julia de Oliveira Zoppi

Sobre o direito consuetudinário dos povos indígenas e a transposição de barreiras em busca do reconhecimento Estatal Autores/as: Gustavo Hamilton de Sousa Menezes

“O negócio sujo da energia limpa”: a organização indígena frente à instalação de parques eólicos no Istmo de Oaxaca, México. Autores/as: Clarissa Noronha Melo Tavares

061 Múltiplos discursos e práticas sobre drogas: medicina, direito e consumidores Coordenador/a: Beatriz Caiuby Labate (CIDE), Michel Misse (UFRJ)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório NEPSA - CCSA O GT visa refletir sobre as representações acerca do consumo de substâncias psicoativas e discutir instrumentos teóricos e metodológicos que permitam compreender os padrões de consumo, seus efeitos e os controles que os cercam. Contempla a multiplicidade de discursos e práticas que coexiste em torno das “drogas”. Tanto as estratégias de controle sobre as experiências de consumo, como aquelas mobilizadas para garantir esse consumo são consideradas em suas singularidades, isto é, a partir de sua própria constituição. Nenhum discurso serve como referencial externo para a interpretação de outros: o que dizem e fazem os agentes da lei e da saúde são tão legítimos quanto o que dizem e fazem os que consumem ayahuasca, álcool ou crack. Nesse sentido, propõe-se problematizar o paradigma “médicolegal”. Ao mesmo tempo, busca-se superar a dicotomia “efeitos farmacológicos” versus “aspectos culturais”, promovendo o diálogo entre diferentes campos de conhecimentos, de modo a se pensar o tema a partir de uma perspectiva mais integrada. Para tanto, comportase: (1) etnografias sobre práticas de consumo de substâncias que recebem as alcunhas de “droga”, “plantas” e “remédios”; (2) análise de políticas de drogas e das instituições que atualizam regimes de controle, tais como tribunais de justiça e serviços de saúde; (3) pesquisas que exploram o saber nativo e o encontro entre disciplinas diversas, como, por exemplo, investigações sobre o potencial terapêutico da maconha e dos alucinógenos.

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grupos de trabalho

Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Rosa Virgínia A. de A. Melo

Articulações entre religião, política e cultura: o caso das religiões ayahuasqueiras do Brasil Autores/as: Sandra Lucia Goulart

Camarão ou prensado? Cultivador ou traficante? Os processos de Incriminação e Identificação no contexto do consumo de maconha no Rio de Janeiro Autores/as: Marcos Alexandre Veríssimo da Silva

Mestre Irineu, um líder espiritual e comunitário negro na Amazônia Autores/as: Edward John Baptista das Neves MacRae

O discurso literário sobre os psicoativos Autores/as: Wander Wilson Chaves Junior

Produzindo e qualificando as drogas - etnografia de um coletivo de cientistas das Ciências Médicas Autores/as: Eduardo Doering Zanella

Psicofármaco e sua Magia: metilfenidato e performance. Autores/as: Eleonora Bachi Coelho

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Sandra Lucia Goulart

A política de drogas em Portugal: atualizações do “dispositivo-droga” e gestão dos ilegalismos Autores/as: Antonio Carlos Rafael Barbosa

A Política Nacional de Drogas e a Prática Judicial: Apontamentos Preliminares de Pesquisa Autores/as: Artur Dalla Cypreste

Estigmatização, segregação e consumo de drogas no contexto das políticas públicas de Saúde Autores/as: Ana Carolina Amorim da Paz

Liberação ou proibição? Um estudo sobre discursos e representações acerca da política de drogas presentes no Congresso Nacional Autores/as: Nalayne Mendonça Pinto

Os perigosos: uma análise da construção do usuário de drogas como inimigos da ordem pública Autores/as: Aknaton Toczek Souza

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grupos de trabalho

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Taniele Cristina Rui

“They don’t want me”. Uma análise comparativa das relações sociais estabelecidas entre os usuários de crack e heroína nas cidades do Rio de Janeiro e Nova York: os efeito da exclusão social. Autores/as: Danielle de Carvalho Vallim

Firme nos Propósitos: etnografia da internação de usuários de “drogas” em Comunidades Terapêuticas Autores/as: Matheus Caracho Nunes

Narrativas sobre o consumo de substâncias em grupos de Narcóticos Anônimos: a transformação das histórias individuais no contexto da ajuda mútua Autores/as: Juliana Deprá Cuozzo

No “estalo” da pedra: o tratamento do usuário abusivo de crack e a descentralização da abstinência enquanto índice de cura Autores/as: Gustavo Satler Cetlin

Redução de Danos e Empreendedorismo de Si: Reflexões sobre a militância e a governamentalidade neoliberal Autores/as: Pablo Ornelas Rosa

062 Museus Indígenas e Etnomuseologia: experiências de construção e reconstrução de saberes e subjetividades Coordenador/a: Mariana de Campos Francozo (Universidade de Leiden), Christiano Key Tambascia (IFCH Universidade Estadual de Campinas)

04 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala E4 Nas últimas duas décadas, museus indígenas vêm surgindo como forma legítima de atuação política e cultural de diversos grupos. Do mesmo modo, vêm se desenvolvendo no Brasil uma série de práticas museológicas que partem de relações de parceria com povos indígenas para compor exposições e desenvolver estudos de coleções etnográficas históricas ou recentes. Ao mesmo tempo, reflexões antropológicas atuais apontam para a necessidade de lidar com a constituição de subjetividades dos povos indígenas no processo relacional de negociações estabelecidas com múltiplos agentes. Torna-se claro não só que os antigos “informantes” são produtores de conhecimento, mas, sobretudo, que constituem-se nestas próprias negociações, dialogando muitas vezes com as formas de atuação e representação dispostas pelo Estado, por poderes locais e pelos antropólogos, ressignificando assim noções como tradição, cultura, patrimônio e identidade. A proposta deste GT é examinar as experiências de museologia indígena e etnomuseologia à luz destas reflexões. A partir

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grupos de trabalho

de estudos de caso empíricos, propomos uma discussão atravessada por dois problemas teórico-metodológicos centrais (mas não únicos): por um lado, como tais experiências contribuem para a reformulação de esferas institucionais e narrativas disciplinares e, por outro, como funcionam enquanto espaços de negociação e (re)criação de identidades políticas e culturais.

Museus e Povos Indígenas: valorização, gestão e acessibilidade dos acervos Autores/as: Lúcia Hussak Van Velthem

Por uma antropologia dos museus indígenas: práticas de colecionamento, categorias nativas e regimes de memória Autores/as: Alexandre Oliveira Gomes

Museus Desejados e outras Narrativas do Grupo Indígena Xucuru-Kariri sobre Museus Autores/as: Julio Cézar Chaves

Cultura e Afirmação Étnica: Reflexões iniciais acerca do Museu Indígena JenipapoKanindé (CE) Autores/as: Thaynara Martins Freitas

O Museu Câmara Cascudo/UFRN : novos paradigmas, novos caminhos junto às comunidades indígenas do Rio Grande do Norte. Autores/as: Jussara Galhardo Aguirres Guerra, Co-autora: Gorete Nunes

Memórias e diálogo: experiências que se constroem com os ameríndios Kaxuyana e as coleções etnográficas europeias Autores/as: Adriana Russi Tavares de Mello

Compartilhando Coleções e Conectando Histórias: uma experiência de museologia colaborativa Autores/as: Mariana de Campos Francozo

063 NOVAS FRONTEIRAS DO FAZER ANTROPOLÓGICO: diálogos entre pesquisadores, consultores e gestores das políticas indigenistas de educação Coordenador/a: Elizabeth Maria Beserra Coelho (Universidade Federal do Maranhão), Mariana Paladino (Universidade Federal Fluminense)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala C4 - auditório História O GT pretende fomentar a discussão sobre a ampliação das fronteiras do fazer antropológico, possibilitando o diálogo entre experiências de pesquisa, consultoria e gestão de projetos no âmbito da educação escolar indígena. Assim, convidamos trabalhos que

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grupos de trabalho

apresentem reflexões sobre a relação povos indígenas/processos educativos, resultantes de pesquisas e/ou de práticas de intervenção, problematizando as interfaces do fazer antropológico neste campo, a discussão dos procedimentos metodológicos, a relação pesquisador-sujeitos pesquisados e os desafios ético- políticos envolvidos nas experiências e nos projetos contemporâneos da educação escolar indígena. Interessa-nos especialmente as propostas que deem conta dos processos de construção de conhecimentos - coletivos e individuais- gerados nos cursos de formação para indígenas, nos diferentes níveis de ensino, as apropriações dos “conhecimentos tradicionais” e os diálogos, conflitos e impactos de tais processos nos próprios sujeitos envolvidos, nas instituições de ensino nas comunidades indígenas. Sessão 1 Debatedor/a: Ana Elisa de Castro Freitas

A educação escolar para os indígenas e o indígena na educação escolar no Brasil: uma reflexão local sobre as políticas de educação a partir de experiências de fazer antropológico. Autores/as: Odair Giraldin

A Formação Superior em Gestão Territorial Indígena em Roraima: Proposta políticopedagógica, Impactos e Desafios Autores/as: Maria Alejandra Rosales Vera Barbosa

As bonecas de cerâmica Karajá e a pedagogia das ceramistas mestras: diálogos possíveis entre saberes de tradição oral e saberes escolarizados baseados na escrita Autores/as: Rosani Moreira Leitão

Educação e Escola: uma releitura sobre o processo de domesticação relizado pelo povo Kiriri Autores/as: Taíse de Jesus Chates

Entre papéis, pessoas e perspectivas – etnografia da gestão da educação escolar indígena em Altamira. Autores/as: Ana Elisa Santiago

Nas “redes” dos parentes Tentehar: liderança indígena e estratégias de ocupação política em processos educativos Autores/as: Emerson Rubens Mesquita Almeida

Publicações indígenas: expressões da diferença colonial? Autores/as: Elizabeth Maria Beserra Coelho SESSÃO 2

Educação Escolar Indígena entre os Aikewara: do projeto político e pedagógico à ação docente Autores/as: Joelma Cristina Parente Monteiro Alencar

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grupos de trabalho

Escolarização do povo Awá: análise de duas experiências Autores/as: Josy Marciene Moreira Silva

Na escola, os saberes tradicionais: a experiência da “etnoeducação” entre os Kaxuyana em Oriximiná/PA Autores/as: Adolfo Neves de Oliveira Junior

Novos processos educativos no ensino superior: produção intelectual de jovens indígenas no contexto dos Grupos PET - Programa de Educação Tutorial, Conexão de Saberes, Ministério da Educação/MEC. Autores/as: Ana Elisa de Castro Freitas

Os conhecimentos tradicionais nas escolas indígenas: as experiências Xikrin e Baniwa Autores/as: Camila Boldrin Beltrame

“Kainganguizar” a Escola: educação indígena, educação escolar indígena e diálogo intercultural Autores/as: Rogério Reus Gonçalves da Rosa SESSÃO 3

Candidatos/as e bolsistas indígenas em experiência de ação afirmativa na pósgraduação Autores/as: Fulvia Maria de Barros Mott Rosemberg

Estudantes Indígenas no contexto universitário: relatos de experiências e desafios Autores/as: Ana Cláudia Gomes de Souza

Novas Demandas da Educação Superior Indígena em Mato Grosso Autores/as: Elias Renato da Silva Januário

Políticas indigenistas de educação superior na Universidade Federal de Roraima: o papel social do protagonismo indígena no Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena Autores/as: Marcos Antonio Braga de Freitas

“Educação é um direito, mas tem que ser do nosso jeito”: os Ticuna e suas experiências de Educação Superior Autores/as: Luciano Cardenes Santos

064 Ofícios e profissões: memória social, identidades e construção de espaços de sociabilidade Coordenador/a: Fernanda Valli Nummer (UFPA), Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS - Câmpus Porto Alegre)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório Geografia - prédio CCHLA [ 194 ]

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grupos de trabalho

Este Grupo de Trabalho pretende avançar nas discussões sobre ofícios e profissões realizadas na 29ª RBA, realizada em São Paulo em 2011. A temática suscitou muitas reflexões em 2011 e trouxe uma enriquecedora diversidade de questões associadas à discussão, que foi limitada pelos inúmeros trabalhos inscritos no GT. A proposta atual visa atender a ampliação das perspectivas sobre padrões flexíveis de trabalho e suas repercussões nos sistemas culturais. Serão privilegiados estudos etnográficos em que os ofícios e as profissões são analisados não apenas como funções sociais especializadas que as pessoas desempenham de acordo com as necessidades de outras, mas sim como uma das múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos, sendo capazes de gerar esquemas de percepção e ação no mundo social. Ofícios e profissões têm sido estudados na Antropologia quase que exclusivamente em seus sentidos rituais, especialmente iniciático e de performances, por isso a proposta deste GT é ampliar estas temáticas para analisar suas conexões com estilos de vida, relações geracionais e produção de memória relacionada ao mundo do trabalho e práticas de distinção social. Leva-se, portanto, em consideração o trabalho nas expressões mais claras de intersecção entre a esfera dos projetos de vida associados ao trabalho e ao processo produtivo que compreende as tomadas de decisão sobre as trajetórias adotadas pelo trabalhador que permeiam a complexificação das noções de ofício e de profissão.

04 de agosto “Um sonho não tem preço”: Profissionalização , precificação e emoção no mercado de casamentos SESSÃO 1 -

Autores/as: Érika Bezerra de Meneses Pinho

A ação da identidade policial militar em conexão com outras profissões que envolvam a melhoria de vida do profissional em segurança pública Autores/as: Fagner Pereira Vieira

A mulher nas unidades operacionais da Polícia Militar de Sergipe: sociabilidades de um cotidiano profissional Autores/as: Élida Damasceno Braga

Identidade hacker e cultura do trabalho de desenvolvedores de software livre Autores/as: Matheus Guimarães Mello

Intérpretes da cultura: o trabalho pedagógico dos consultores de marketing político no Brasil Autores/as: Elias Evangelista Gomes

Sobre a Legitimidade da Arte: As Novas Configurações que Envolvem Críticos de Arte e Curadores de Exposições. Autores/as: Guilherme Marcondes dos Santos

“Ó o paraguai aí!”: como se tornar um taxista na cidade de Salvador/BA. Autores/as: Edmundo Fonseca Machado Junior

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grupos de trabalho

SESSÃO 2 - 05 de agosto

A ferrovia como espaço de sociabilidade na sociedade Riograndense Autores/as: Juliana Franchi da Silva

Angústia da influência e o músico clássico: a memória do predecessor e a construção de si Autores/as: Tamara Souza Campos

Imagens em acervos que narram a memória dos tempos do trabalho e da cidade. Autores/as: Maria Cristina Caminha de Castilhos França

Memória e Ofício: Narrativas de sapateiros em Belém-Pa Autores/as: Manoel Cláudio Mendes Gonçalves da Rocha

Memórias da Mina – identidade operária na mina Brejuí - RN Autores/as: Ângela Maria Bezerra

Moto boys e a construção da identidade negativa Autores/as: Tatiana Miranda

Retratos de palavras em papel oficial: questões sobre os memoriais acadêmicos como escrita autobiográfica. Autores/as: Wilton Carlos Lima da Silva SESSÃO 3 - 06 de agosto

AS LIDAS CAMPEIRAS NA REGIÃO DE BAGÉ/RS: sobre as relações entre homens, mulheres, animais e objetos na invenção da cultura campeira. Autores/as: Flávia Maria da Silva Rieth

Da maniva e ao grolado: uma análise das práticas produtivas e sociais inseridas no processo de transformação da mandioca entre os Tremembé de Almofala (CE) Autores/as: Canuto Diógenes Saldanha Neto

De artesã a empresária: uma reflexão sobre os discursos sobre formação empresarial das artesãs de linhas e agulhas Autores/as: Thais Fernanda Salves de Brito

Estilo do ofício e a busca por autonomia no trabalho: um estudo sobre o caso dos mecânicos automotivos de Porto Alegre/RS Autores/as: Laura Senna Ferreira

Os oficiais superiores da Polícia Militar da Bahia: disputas e tensões pela mobilidade nas patentes e ocupação do poder. Autores/as: Jaime Pinto Ramalho Neto

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grupos de trabalho

Polícia Militar: uma profissão de risco Autores/as: Cesar Mauricio de Abreu Mello

065 Os estudos socioespaciais e a antropologia contemporânea: trajetórias, diálogos e cooperação Coordenador/a: Márcia Regina Calderipe Farias Rufino (Universidade Federal do Amazonas), Lelio Nicolás Guigou (Universidade da República, Uruguai)

05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala G5 Os estudos sócio-espaciais ancoram-se na comunicabilidade reflexiva de comunidades do pensamento e acadêmicas que desejam perspectivar a produção social dos espaços (DERRIDA,1994). Esse interesse teórico-metodológico inflecta na contemporaneidade sobre categorias de organização do mundo, como o espaço e o tempo, descreve o percurso e a convergência de áreas do conhecimento, na medida em que aporta novas perspectivas que frutificam na interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, e em novos métodos, sujeitos a experimentação, ampliação de domínios e sistematizações. Considera-se que a produção dos conhecimentos valida-se dentro dos processos de subjetivação, na qualidade relacional entre atores sociais, agências, tecnologias, redes, nós e enclaves. Ali, os contextos de enunciação são permanentes, enquanto as manifestações urbanísticas resultam de formas de habitar o espaço e de pensamento que supõem escolhas e também conflitos cartográficos ou “guerras de mapas” a respeito das formas de habitar e circular que os grupos de interesse atribuem-se em instâncias socioculturais e socioeconômicas decisivas (BASINI & GUIGOU, 2010). O objetivo desta proposta é aprofundar as abordagens e discussões produzidas em eventos de caráter internacional e regional e agregar novas perspectivas que renovem e aprofundem os pressupostos teórico–metodológicos desta temática, no contexto de uma antropologia contemporânea atenta aos processos e modos específicos de situar-se no tempo e no espaço. SESSÃO 1 - 05 de agosto

Limites e possibilidades da cartografia afetiva enquanto método de pesquisa nas ciências sociais. Autores: Laila Sandroni, Bruno Tarin

PAISAGEM, EXPERIÊNCIA E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: O olhar etnográfico para um fenômeno de cultura Autores/as: Margarida do Amaral Silva

Os sentidos das marcas memoriais no espaço urbano: um exercício de memografia da espacialidade Autores/as: Cintya Maria Costa Rodrigues

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grupos de trabalho

O espaço em disputa Autores/as: Lorena Volpini

Utopias e contra-espaços em Salvador. Reflexões a partir de duas histórias. Autores/as: Urpi Montoya Uriarte

O USO LÚDICO DO ESPAÇO PÚBLICO: um tempo no Parque Municipal Américo Renné Giannetti Autores/as: Andréa Matos Rodrigues Menezes Castro SESSÃO 2 - 06 de agosto

O skate muito além de esporte ou lazer: formas específicas de vivência e apropriação do espaço urbano. Autores/as: Julio Cesar Stabelini

A Socioespacialidade Kanamari no Estado do Amazonas Autores/as: Lilian Debora Furtado Lima

Es/auscultando os Guajajára/Tenetehára: entre a história e a memória Autores/as: Witembergue Gomes Zaparoli

De territorios colectivos a lugares de expulsión. Cartografías de la autonomía étnica, el conflicto armado y el capitalismo en el medio Atrato, Chocó Autores/as: Andrés García Sánchez

Cartografias urbanas, processo civilizatório e modernidade: a intervenção britânica nas cidades de Manaus e Montevidéu Autores/as: Márcia Regina Calderipe Farias Rufino

Se essa rua fosse minha: produção do espaço, sexualidade e mercado imobiliário em São Paulo Autores/as: Bruno Puccinelli

Territórios do cotidiano: trajetórias e experimentações femininas nas metrópoles brasileiras Autores/as: Renata Adriana Rosa

066 Partos e/ou maternidades e políticas do corpo: perspectivas antropológicas e expansão de fronteiras Coordenador/a: Rosamaria Carneiro (Universidade de Brasília/Sócia da APA/Portugal), Fernanda Bittencourt Ribeiro (Pontifícia universidade Católica do Rio Grande do Sul)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: laboratório de psicologia | sala B (nº 631)

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grupos de trabalho

Este GT, dando continuidade a debates ocorridos em outros fóruns, tem por escopo agregar trabalhos que explorem as temáticas do parto e/ou da maternidade na contemporaneidade, partindo do pressuposto de que múltiplas têm sido as suas expressões e transformações enquanto experiência social. Nas décadas de 70 e 80, a maternidade e o parto foram tematizados pelo viés do direito à saúde integral e dos direitos sexuais e reprodutivos; o momento atual, no entanto, parece ser outro, na medida em que o campo se vê interpelado e ampliado também por questões como: o ideário da humanização do parto, as experiências de maternidades lésbicas, o crescimento de tecnologias reprodutivas (NTRs), a existência de outras figurações de paternidade e de novas políticas públicas, como o “Rede Cegonha”. Nesse sentido, partindo de tal leque temático, esperamos adensar a discussão antropológica e criar uma agenda de pesquisa que explore outras noções de sexualidade, corporalidade, pessoa e práticas de cuidado nas cenas de parto e maternidades, também em sua interface com os marcadores sociais da diferença (raça/etnia//classe social). Por essa razão, trabalhos que discutam o assunto a partir do viés epistemológico (saberes em jogo), político (movimentos de mulheres e feministas) e identitários (marcadores sociais da diferença) serão mais do que bem-vindos e esperados no sentido de expandir fronteiras e despertar diálogos antropológicos sobre outras políticas do corpo na atualidade. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Elaine Müller

A Contemporaneidade do Saber/Fazer na Prática de Partejar de Parteiras Tradicionais no Amapá Autores/as: Iraci de Carvalho Barroso

Corpo, autonomia e risco: uma reflexão sobre a permeabilidade de fronteiras no parto Autores/as: Laís Oliveira Rodrigues

Gestação, parto e pós-parto entre os índios Munduruku: práticas de autoatenção e processos de medicalização Autores/as: Raquel Paiva Dias Scopel

O resgate da rainha da floresta: a prática do parto domiciliar entre mulheres de uma igreja de Santo Daime Autores/as: Simone Vieira de Campos

Uma Casa de Parto em uma cidade satélite e muitas mulheres: a questão racial, seus quereres e impasses Autores/as: Rosamaria Carneiro

“Aborto não, chá pra fazer descer!”: interstícios da medicina popular na saúde sexual e reprodutiva de mulheres em Caicó/ RN Autores/as: Rozeli Maria Porto, Fabiana Galvão

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grupos de trabalho

“Eles sabem chamar a g ente pelo nosso nome”: a proposta de “humanização” sob a ótica de usuárias de uma casa de parto pública no Rio de Janeiro Autores/as: Olivia Nogueira Hirsch

Sessão 2 - 05 de agosto

Debatedor/a: Cristina Dias da Silva

A invenção e a descoberta da violência obstétrica Autores/as: Sara Sousa Mendonça

Conceber e parir: práticas médicas e/ou femininas? Dois estudos sobre disputas de saberes entre mulheres e médicos na gestação e parto Autores/as: Tássia Raquel Marques Gusmão

Narrativas da gravidez entre gestantes no Rio de Janeiro Autores/as: Claudia Barcellos Rezende

Reflexões sobre práticas da maternidade ativa Autores/as: Mariana Marques Pulhez

Representações sobre a maternidade entre mulheres com nível superior Autores/as: Marta Pereira Militão da Silva

Um olhar sócio-antropológico sobre o processo de Humanização do Parto numa maternidade pública de Porto Alegre/RS Autores/as: Clarissa Niederauer Leote da Silva Pedroso, Roniele Costa Sarges, Laura Cecilia López Sessão 3 - 06 de agosto

Concepções de infância e maternidade em grupos virtuais de parto humanizado. Autores/as: Marina Rebeca de Oliveira Saraiva

Criação com Apego: práticas de cuidado e aprendizagem infantil, relações parentais e noção de pessoa Autores/as: Alessandra Rivero Hernandez

Da maternidade como modo de invenção de novas possibilidades de vida: análise das experiências de jovens “egressas” de serviços de acolhimento institucional Autores/as: Fernanda Guimarães Cruz

Entre Gametas e Provetas: mãe é uma só? Autores/as: Lídia Marcelle Arnaud Aires

Maternidade, contracepção e aborto: ética e política na pesquisa feminista Autores/as: Flávia de Mattos Motta

Maternidades: um estudos sobre a diferença nos processos de nascer Autores/as: Clarisse Marina dos Anjos Raposo [ 200 ]

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grupos de trabalho

Sobre mães e doadores: pertencimento familiar sob a luz da experiência da maternidade, do direito de filiação e acesso à reprodução assistida em uma associação de famílias homoparentais do Quebec Autores/as: Débora Allebrandt

067 Práticas Estatais, Formas de Engajamento Político e Relações Pessoais Coordenador/a: Wilson José Ferreira de Oliveira (Universidade Federal de Sergipe), Marcos Otavio Bezerra (Universidade Federal Fluminense)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: sala multimeios (labplan) - prédio CCHLA O objetivo do GT é refletir sobre o significado de relações pessoais no âmbito de processos sociais identificados como estatais e de engajamento político. Consideradas do ponto de vista das teorias modernizantes, estas relações foram comumente interpretadas a partir de perspectivas moralizantes e normativas. Observa-se nos últimos anos mudanças nesse quadro em estudos realizados sobre a política, a economia, a administração pública e os movimentos sociais. Relações de amizade, familiares, obrigações morais e sentimentos de gratidão, entre outros, apresentam-se como elementos constitutivos das situações sociais em foco e com diferentes significados sociológicos. Na administração pública, relações pessoais tornam-se um recurso social importante de domesticação da burocracia estatal, uma forma de recusa à impessoalidade ou racionalidade burocrática. Nas trajetórias de engajamento político e participação em formas de ação coletiva, conhecidos são uma dimensão importante do recrutamento e continuidade da atuação. Interessa-nos, portanto, reunir trabalhos que, a partir de diferentes perspectivas teóricas e empíricas, contribuam para a explicação do significado que adquirem os laços pessoais e afetivos no âmbito das práticas estatais e de engajamento político. E à medida que permitem compreender como são estabelecidas fronteiras entre as condutas tidas como adequadas ao Estado e à militância política são bem vindas análises sobre como esses laços são concebidos e julgados. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Wilson José Ferreira de Oliveira

A luta contra a AIDS: construção da causa e redes de relações Autores/as: Fernanda Rios Petrarca

Dinâmicas de Construção do Movimento Ambientalista no Estado de Sergipe. Autores/as: Gessica Santana Rodrigues

Entre disposições e interações: redes de sociabilidade de jovens militantes de partidos políticos Autores/as: Ana Karina Brenner

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grupos de trabalho

Formas de participação e acesso à rede de Direitos Humanos em Sergipe: algumas reflexões a partir da noção de relações pessoais Autores/as: Maria Erica Santana de Souza

Habitar a cidade: (in) visibilidade urbana e a participação de populações periféricas na constituição dos territórios da cidade. Autores/as: Francisco Luiz Pereira da Silva Neto

Lutas por terras e engajamentos políticos: relações pessoais em e entre movimentos sociais no interior do Paraná Autores/as: Dibe Salua Ayoub

“Um projeto chama outro”: projetos sociais para jovens, relações pessoais e trajetórias de militância em favelas do Rio de Janeiro Autores/as: Patrícia Lânes Araújo de Souza SESSão 2 - 05 de agosto

Considerações sobre a noção de grupo político e a política de facções Autores/as: João Vicente marques Laguens

Em defesa da segurança: uma análise da dinâmica da sociabilidade nas reuniões e cafés Comunitários de Segurança Autores/as: Orlinda Claudia Rosa de Moraes

Engajamento local e mapeamento das redes de relações sociopolíticas em um bairro popular: estudo de caso das agentes comunitárias do PAC Social do bairro do Salgueiro em São Gonçalo/RJ Autores/as: Robson Campanerut da Silva

Espaços participativos nas políticas culturais brasileiras: relações pessoais e manifestações artísticas e culturais na construção da atuação política da sociedade civil Autores/as: Lorena Avellar de Muniagurria

Relações pessoais na construção da gestão social em favelas: experiências no Rio de Janeiro Autores/as: Raquel Brum Fernandes

Relações Pessoais, Inserção Profissional e Organizações Partidárias Autores/as: Wilson José Ferreira de Oliveira

“Se eu não estivesse aqui como Estado...”: estudo de caso sobre relações pessoais e políticas no contexto de políticas culturais de Porto Alegre/RS. Autores/as: Emanuelle Maia de Souza

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grupos de trabalho

sessão 3 - 06 de agosto

A boa índole moral: o que se espera de um administrador público em uma colônia alemã da Encosta da Serra, RS Autores/as: Everton de Oliveira

Aspectos das relações sociais entre “beneficiários” e “agentes do estado” constituídas no processo de acesso aos programas de assistência social habitacional no município Autores/as: Quesia de Souza Francisco

Disputas de papel: rotinas formais e demandas morais na administração de casos de crianças desaparecidas em um órgão de assistência social Autores/as: Leticia Carvalho de Mesquita Ferreira

Entre razões morais e técnicas: a avaliação das práticas estatais em Juiz de Fora-MG ao fim do século XIX Autores/as: Luciano Senna Peres Barbosa

Indígenas e não indígenas na administração pública: Uma etnografia da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (SEIND) do Amazonas. Autores/as: Tiemi Costa

Ipea: Entre pesquisadores e planejadores Autores/as: Bruner Titonelli Nunes

Redes sociais, engajamento individual e militância política Autores/as: Adrielma Silveira dos Santos

068 Processos de Reconhecimento Oficial de Terras Indígenas e Violações de Direitos entre os Guarani e os Kaiowá no sul de Mato Grosso do Sul e no oeste do Paraná Coordenador/a: Thiago Leandro Vieira Cavalcante (Universidade Federal da Grande Dourados), Antonio Hilario Aguilera Urquiza (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)

05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: Laboratório de Políticas Públicas 2 (LABPLAN), prédio CCHLA O GT pretende discutir a problemática do reconhecimento oficial pelo Estado brasileiro das terras indígenas guarani e kaiowá localizadas na região oeste do estado do Paraná e sul do estado de Mato Grosso do Sul, bem como de estudos sobre as violações de direitos às quais historicamente esses povos têm sido submetidos. Sabe-se que ao longo do século XX esses povos foram vítimas de diversas formas de esbulho territorial e que mesmo após a promulgação da Constituição de 1988 têm enfrentado dificuldades para terem seus direitos

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territoriais reconhecidos. A violação dos direitos territoriais vem acompanhada de outras violações de direitos fundamentais, além de inaceitáveis episódios de violência. Dada a complexidade dos temas em questão, o GT pretende ser um espaço destinado ao diálogo entre a antropologia e outras perspectivas de abordagem, tais como a jurídica e a histórica, por exemplo. Espera-se que os trabalhos apresentados abarquem estudos que analisem desde questões históricas ocorridas em períodos mais recuados do tempo até as atuais proposições legislativas que ameaçam os direitos indígenas reconhecidos pela Constituição de 1988. Nesse ponto, o GT não se restringe à discussão dos desafios territoriais desses povos, pois o que ocorre nas regiões em questão se vincula à tentativa de anular ou restringir os direitos territoriais indígenas em nível nacional. A atuação dos movimentos indígenas e indigenistas em todos os períodos e cenários também será contemplada. Sessão 1 - 05 de agosto Debatedor/a: Levi Marques Pereira

Demarcação de terras indígenas kaiowá e guarani em Mato Grosso do Sul: histórico, desafios e perspectivas Autores/as: Thiago Leandro Vieira Cavalcante

Considerações sobre os processos de reconhecimento oficial de terras indígenas no Mato Grosso do Sul a partir de um caso Guarani Ñandéva Autores/as: Valéria Esteves Nascimento Barros

Os Avá-Guarani no oeste do Paraná: violência e esbulho territorial Autores/as: Diogo Oliveira

Desafios de comunicar os processos que compõem a regularização fundiária de um Tekoha. Autores/as: Marcos Homero Ferreira Lima

Processo de Territorialização e Política Indigenista no sul de Mato Grosso do Sul entre os Povos Kaiowa e Guarani Autores/as: Carla Fabiana Costa Calarge

Nos limites da inconstitucionalidade da PEC 215 e do desrespeito aos direitos humanos na questão dos Kaiowa-Guarani do Mato Grosso do Sul Autores/as: Janaina Cardoso de Souza Ferreira sessão 2 - 06 de agosto

Crianças Indígenas “Urbanas” em uma situação de contato Autores/as: Josimara dos Reis Santos

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grupos de trabalho

Escolas e missões religiosas na reserva multiétnica de Dourados/MS (1940 – 1970): hegemonia e conflitos Autores/as: Lígia Duque Platero

Chefia Ameríndia, Política e Prestígio: O caso específico do Pirakua Autores/as: José Henrique Prado

Colonialismo, marginalidade integral e fronteira: os Guarani e Kaiowá no MS Autores/as: Aline Castilho Crespe

Kaiowá e Guarani em situação de acampamento no sul de Mato Grosso do Sul: entre território e condições de saúde, a violação dos Direitos Humanos. Autores/as: Gabriela Barbosa Lima e Santos

Perícia Judicial antropológica sobre terras indígenas: o caso dos Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul Autores/as: Lílian Raquel Ricci Tenório

069 Quilombos no Brasil: 25 anos de direitos na Constituição Federal de 1988 Coordenador/a: Osvaldo Martins de Oliveira (Universidade Federal do Espírito Santo), Aderval Costa Filho (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório B - prédio CCHLA A presente proposta é um convite ao debate crítico e avaliativo acerca da atuação dos agentes e instituições do Estado brasileiro que, nesses 25 anos que se seguiram a promulgação da Constituição Federal de 1988, obtiveram a competência para a regularização dos territórios das comunidades dos quilombos, bem como para implementarem as políticas do reconhecimento sócio-cultural, inclusão sociopolítica e de promoção da igualdade racial. A proposta tem por objetivo estimular a produção de três tipos de análise: 1º) o debate do ponto de vista dos quilombolas sobre suas lutas por direitos ao território, ao patrimônio cultural e às políticas públicas; 2º) a análise da atuação dos agentes e instituições públicas responsáveis pela regularização dos territórios e pela efetivação de políticas públicas; 3º) análises que avaliem os avanços a partir dos instrumentos legais e marcos regulatórios voltados à garantia dos direitos. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Eliane Cantarino O’Dwyer

Desafios à implementação dos Direitos Quilombolas: uma avaliação crítica pós Constituição Federal de 1988 Autores/as: Aderval Costa Filho

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grupos de trabalho

Identidade Étnica e Comunidades Quilombolas: Uma análise bibliográfica Autores/as: Henrique Gonçalves Oliveira

Os direitos territoriais quilombolas enquanto política de Estado(?): limites para a sua efetiva implementação Autores/as: Marcelo Barbosa Spaolonse

Por um direito a terra: Desafios para regularização das comunidades quilombolas. Autores/as: Savina Priscila Rodrigues Pessoa

Quilombos em Santa Catarina e os 10 Anos do Decreto 4.887 Autores/as: Raquel Mombelli

Reconhecimento dos direitos quilombolas na Bahia: balanço e perspectivas Autores/as: Ana Paula Comin de Carvalho

Reconhecimento territorial no Alto Rio Trombetas: quilombolas de Cachoeira Porteira, Oriximiná-PA Autores/as: Emmanuel de Almeida Farias Júnior

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Alfredo Wagner Berno de Almeida

À sombra da nação: a imaginação do direito étnico no contexto capixaba Autores/as: Sandro José da Silva

Do reconhecimento identitário ao reconhecimento do território: 15 anos de (des) caminhos trilhados pelos quilombolas de Morro Alto (Maquiné/RS). Autores/as: Ieda Cristina Alves Ramos

Identidades Étnicas Quilombolas e Regularização Fundiária na Bahia Autores/as: Flavio Luis Assiz dos Santos

Quilombola do Jatobá - 70 anos de Rendenção Autores/as: Epitácio de Andrade Filho

Quilombos e Mocambos: as ‘terras de preto” do Maranhão e a diversidade de territorialidades específicas Autores/as: Cynthia Carvalho Martins, Patrícia Maria Portela Nunes;Davi Pereira Júnior

Reconhecimento de terras de quilombo: direitos constitucionais em perspectiva antropológica Autores/as: Miriam de Fátima Chagas

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grupos de trabalho

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Ilka Boaventura Leite

Bandeira Branca em Pau Forte: considerações sobre direitos e a “tomada da palavra política” em um Quilomblé Urbano de Belo Horizonte Autores/as: Carlos Eduardo Marques

Comunidades quilombolas de Mato Grosso: diálogos e ações afirmativas para o acesso ao ensino superior na UFMT. Autores/as: Sonia Regina Lourenço

Quilombolas, territórios tradicionais e regularização fundiária: os impasses e desafios vivenciados no Estado do Amapá. Autores/as: Joseline Simone Barreto Trindade, Irislane Pereira de Moraes

Ser quilombola, Ser de Pinhões: dinâmicas de autonomia, resistência e territorialização Autores/as: Lúnia Costa Dias

“Caxambu Alegria de Viver”: memória e patrimônio afro-brasileiro em Vargem Alegre (Cachoeiro de Itapemirim - ES) Autores/as: Aissa Afonso Guimarães

070 Religião e conflito Coordenador/a: Melvina Afra Mendes de Araújo (Universidade Federal de São Paulo), Christina Vital da Cunha (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório 2 - Depto Ed. Física Nos últimos anos, há muitos sinais sobre o interesse, compartilhado entre várias áreas, incluindo a antropologia, acerca do envolvimento da “religião” em conflitos, controvérsias, disputas e outras situações em que se encenam dramas sociais. Ora a religião é o tema desses conflitos, ora ela está entre seus agentes ou alvos. As discussões e pesquisas relativas a tais situações têm permitido revisar e problematizar noções como “liberdade religiosa”, “secularização”, “laicidade”, “tolerância” e mesmo “sincretismo”. Nesse GT pretendemos por em debate trabalhos acerca de disputas na esfera pública envolvendo atores ligados a instituições ou grupos concebidos como religiosos. Desse modo, acolheremos propostas que visem, por exemplo, analisar a participação desses atores nas manifestações que tiveram lugar nos meses de junho e julho de 2013, na definição de grupos étnicos e seus direitos, nas disputas por projetos políticos, na elaboração de limites e imbricações de religião e cultura; na construção de concepções sobre quando começa e termina a vida; em outras situações nas quais os conflitos não estejam restritos às dinâmicas internas de grupos religiosos.

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Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Eva Lenita Scheliga

“Dançando com o diabo”: uma “guerra” e três soldados Autores/as: Carly Barboza Machado

Disciplinar corpos, pacificar almas: religião, polícia e MMA como projetos para uma “cidade maravilhosa” Autores/as: Felipe Magalhaes Lins Alves

O Opus Dei na Jornada Mundial da Juventude: disputas acerca do que é ser católico Autores/as: Asher Grochowalski Brum Pereira

Os pentecostais do “reteté”: giras, vigílias e construção de identidade. Autores/as: Clayton da Silva Guerreiro

Religiosos, ONGs e lideranças locais: o quilombo em disputa Autores/as: Sabrina Soares D’Almeida

Um desafio ético-político para a antropologia da religião: A antropologia missionária protestante Autores/as: Delcides Marques

“Intolerância religiosa” em favelas: traficantes evangélicos X Unidade de Polícia Pacificadora (?) Autores/as: Christina Vital da Cunha

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Emerson Giumbelli

“Incidência política cristã”: considerações a partir da RENAS Autores/as: Eva Lenita Scheliga

A Igreja Universal e o Partido Republicano Brasileiro: conflitos em torno do secularismo Autores/as: Carlos Andrade Rivas Gutierrez

Controvérsia em torno do infanticídio: atores religiosos e antropólogos em ação Autores/as: Melvina Afra Mendes de Araújo

Controvérsias em torno do uso do meio ambiente em rituais religiosos afro-brasileiros Autores/as: Lucía Copelotti Guedes

Feministas por opção, Católicas pelo Direito de Decidir: Relações entre feminismo e igreja católica Autores/as: Julia do Carmo da Silva

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grupos de trabalho

Marcha das vadias e a Jornada Mundial da Juventude: uma performance de protesto pela legalização do aborto Autores/as: Naara Luna

O enfrentamento evangélico à legislação do aborto no Brasil e no Canadá Autores/as: Janine Trevisan

sessão 3 - 06 de agosto

A administração de conflitos religiosos pelos mediadores em um JECrim: o perdão, o Direito e o blá blá blá Autores/as: Victor Cesar Torres de Mello Rangel

Disputando categorizações e normatividades: uma comparação entre os processos de regulamentação da ayahuasca no Brasil e nos E.U.A.. Autores/as: Henrique Fernandes Antunes

Feriados no Brasil: a presença da religião no calendário oficial e sua regulação Autores/as: Izabella Pessanha Daltro Bosisio

Mapeando a discriminação religiosa no Rio de Janeiro. Análise dos relatos de discriminação religiosa contra as denominações de matriz africana - Projeto Mapeamento de casas religiosas Autores/as: Sônia Maria Giacomini

Regulamentando a religião: debates sobre liberdade religiosa no Congresso Nacional brasileiro Autores/as: Emerson Giumbelli

Religião e conflito- as crises pessoais nas crises públicas Autores/as: Daniel Augusto Ribeiro Pereira

Religião, política e (in)tolerância religiosa no âmbito da controvérsia pública do onze de setembro: mapeando práticas-discursivas em duas instituições islâmicas paulistanas Autores/as: Helena de Morais Manfrinato

071 Religiões e percursos de saúde no Brasil hoje: as “curas espirituais” Coordenador/a: Raymundo Heraldo Maues (Universidade Federal do Pará), Bartolomeu Figueirôa de Medeiros (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO/ UFPE)

05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: laboratório de informática da BCZM

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grupos de trabalho

Busca-se compreender, identificar e discutir o itinerário terapêutico da pessoa em sofrimento que recorre às instâncias de solução dos problemas que a atingem, sejam oficiais, “complementares” ou “não convencionais”: ioga, técnicas de relax, de meditação, sistemas de fitoterapia, xamânicos, sociedades ou grupos religiosos e não religiosos, que promovem curas pela oração, por exorcismos, assim como por rituais de libertação de diversos tipos de aflições psicossomáticas. Embora a matriz disciplinar antropológica encare saúde e doença como fatos culturais e sociais, estudos recentes e exigências da interdisciplinaridade induzem a considerar a base biológica e psicossomática dos fenômenos a serem estudados, bem como conteúdos psicológicos e médicos da cura. Daí considerar-se desejável a presença de profissionais da saúde no GT. É relevante considerar práticas e contextos sociais que lhes dão origem, bem como redes de significados dos fatos objeto da investigação. Os trabalhos podem ainda discutir formas de engajamento corporal fomentadas nos espaços religiosos, procurando relacionar o conjunto de ritos, práticas, exercícios e disciplinas corporais, tenham ou não finalidade curativa, a uma ou mais das seguintes questões: a) relações de poder e divisões de gênero, classe e (ou) geração no interior do grupo religioso; b) processos terapêuticos desenrolados nestes grupos; e c) o processo mais amplo de construção da pessoa na religião, antes e/ou concomitantemente às práticas de cura.

05 de agosto O DOM DA CURA: Penitência, renúncia e devoção no Catolicismo Popular. sessão 1 -

Autores/as: Maria da Conceição Mariano Cardoso van Oosterhout

Tornando-de ialorixá: a construção da pessoa no Candomblé e o percurso de doença, cura e redenção de Mãe Madalena Autores/as: Taísa Ágatha Costa da Silveira

“Aqui na IURD é guerra!”: questões ambivalentes sobre “diferença” e “tradução” na formação identitária da Igreja Universal do Reino de Deus em rituais de cura Autores/as: Samuel Marques Campos

Pronto socorro espiritual: um misto de magia e discurso para curar os males do corpo e da alma na Igreja Universal do Reino de Deus Autores/as: Rodrigo Cabral da Silva

A Cura Encantada: os rituais mágicos de cura do grupo carismático de N. Sra. das Graças. Autores/as: Patricia Norat Guilhon

Comparação e Análise de Diferentes Situações de “Cura Espiritual” Autores/as: Raymundo Heraldo Maues

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sessão 2 - 06 de agosto

TRADIÇÃO E MODERNIDADE NO MEIO DOMUNDO: cartografia das práticas tradicionais de saúde e dos percursos da cura no município de Macapá-Ap. Autores/as: Maria da Conceição da Silva Cordeiro

“Deus deu vitória”: tradição, evangelho e transnacionalidade. Autores/as: Bruna Penha

A Cura Espiritual no Universo Panteísta Ayahuasqueiro Como um Ato de Conversão e Pertencimento Religioso Autores/as: Miguel Colaço Bittencourt

Rituais de cura na infância em Comunidade Quilombola piauiense/Brasil Autores/as: Maria Lídia Medeiros de Noronha Pessoa

A medicina do além entre o espiritualismo e o espiritismo kardecista Autores/as: André Ricardo de Souza

Simbologia das plantas utilizadas nas práticas de curas nas casas/terreiros de religiões de matriz afro-brasileira de Santarém (PA). Autores/as: Myrian Sá Leitão Barboza

072 Religiões em Movimento: Transnacionalização Religiosa Coordenador/a: Donizete Aparecido Rodrigues (Universidade da Beira Interior), Ari Pedro Oro (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: Sala de videoconferência | POP-RN | Centro de Convivência da UFRN Nas últimas décadas intensificou-se o ritmo da produção, circulação e consumo de bens culturais em escala global, e as religiões têm acompanhado esse processo. De fato, observase que na atualidade a maioria das expressões religiosas compartilham dos imaginários e das pautas de ação transnacionais. Neste processo, as mídias, e mais recentemente a Internet, cumprem um papel crucial no estabelecimento dos contatos e na divulgação de bens e serviços que as religiões colocam à disposição das pessoas. Nesse GT, estaremos debatendo as formas e os significados agregados às crenças e práticas que atravessam as fronteiras nacionais, e as conseqüências desse processo nos campos religiosos locais e na relação com os marcos regulatórios e os sistemas políticos dos Estados Nacionais. Privilegiaremos trabalhos que procuram dar um alcance transversal à análise, e interessa-nos sobretudo: 1) a circulação das religiões de matriz africana, especialmente as afro-americanas, fora de seus países de origem; 2) a internacionalização de denominações pentecostais e neopentecostais, brasileiras e de outros países; 3) os movimentos transnacionais específicos

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ligados ao espiritismo, ao catolicismo e outras expressões religiosas; 4) a importância das mídias, especialmente da internet, e das redes religiosas, personalizadas e institucionais, no processo de transnacionalização religiosa; 5) as relações entre religião e nação no contexto da globalização. Sessão 1 - 04 de agosto

A igreja como pedacinho do Brasil: religião transnacional na capital do Texas Autores/as: Rodrigo Otávio Serrão Santana de Jesus, Flávia Ferreira Pires (UFPB/University of Sheffield)

Congregação Cristã no Brasil na Europa. Pentecostalismo e imigração: Desafios para repensar a relação igreja e mundo. Autores/as: Daniele de Jesus Oliveira

Dinâmicas do Pentecostalismo Brasileiro na Europa: o caso da IURD em Portugal, Espanha, Irlanda, Itália e Alemanha Autores/as: Marcos de Araújo Silva, Donizete Rodrigues, Ana Keila M. Pinezi

Igreja evangélica Encontros de Fé de Porto Alegre: os caminhos através de redes transnacionais Autores/as: Mariana Reinisch Picolotto

Prosperidade e libertação: sobre a construção da identidade evangélica transnacional nos rituais argentinos da Igreja Universal Autores/as: Marcelo Tadvald

Sexo e casamento nas políticas de transnacionalização da Igreja Universal Autores/as: Jacqueline Moraes Teixeira

“Conosco e Contra Eles ?”: a Igreja Universal do Reino de Deus, Estado e a demolição de templos islâmicos na “reconstrução nacional” de Angola Autores/as: Camila Alves Machado Sampaio Sessão 2 - 05 de agosto

A Igreja Emergente: discurso religioso sobre a pós-modernidade e formas de organização virtual de atores em rede. Autores/as: Alexandre Oviedo Gonçalves

Como a fé e a religião estabelecem conexões transnacionais? O Pentecostalismo e seus modos de expansão no mundo globalizado. Autores/as: Roberta Bivar Carneiro Campos, Cleonardo Mauricio Junior

O codificador, o caridoso e o carismático: como está o espiritismo no Brasil? Autores/as: Arlindo José de Souza Neto

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Pentecostalismo, globalização, redes de comunicação e consumo: uma reflexão teórica sobre as marcações e desmarcações religiosas dos bens Autores/as: Daniel Alves

Ser católico de língua portuguesa no estrangeiro: minha língua, minha fé, minha igreja Autores/as: Mísia Lins Vieira Reesink

Transnacionalização Religiosa e Missionários e Missões Católicas brasileiras na Europa: Missão e formação para “missões reversas” no contexto católico. Autores/as: Antonio Mendes da Costa Braga

“Chegámos da Guiné para participar no Reino de Deus”: igrejas pentecostais, migração e redes religiosas entre Bissau e Lisboa. Autores/as: Ambra Formenti

Sessão 3 - 06 de agosto

A “construção” da identidade afro-religiosa na fronteira Brasil, Peru e Colômbia Autores/as: Reginaldo Conceiçao da Silva

As redes comercias da Santería cubana ligadas à transnacionalização religiosa: apontamentos para uma reflexão. Autores/as: Yumei de Isabel Morales Labañino

Entre o local e o global: um diálogo sobre o budismo da Soka Gakkai no Brasil Autores/as: Suzana Ramos Coutinho

Fé não tem cor, nem lugar, nem nação: a transnacionalização das religiões afrobrasileiras entre Brasil, Argentina e Uruguai na primeira década do século XXI. Autores/as: Daniel Francisco de Bem

Ironias de um caboclo em terras lusitanas Autores/as: Joana D’Arc do Valle Bahia

O processo de transnacionalização religiosa ao Sul da América: reconstruindo percursos e narrativas míticas Autores/as: Mauro Meirelles

Os caminhos de lideranças das religiosidades afro-brasileiras na busca pela africanização na atualidade Autores/as: Jaqueline Vilas Boas Talga

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073 Rituais, festas e celebrações Coordenador/a: Léa Freitas Perez (UFMG), Eufrázia Cristina Menezes Santos (Universidade Federal de Sergipe)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor I - sala D4 Rituais, festas e celebrações são ações expressivas e, nesse sentido, sua separação em campos estanques, para fins de análise, nem sempre se reverte em abordagens satisfatórias. Um único evento pode reunir características específicas relacionadas a uma dessas formas de categorização, como pode apresentar um tríplice aspecto, sem se deixar definir por nenhuma deles - fato que demonstra a plasticidades e a polifonia dessas ações que se realizam sob condições sociais e culturais específicas. Assiste-se hoje, tanto ao desaparecimento quanto a retomada de antigas festas e rituais; o surgimento de outros objetos de celebração e ritualização, eleitos por indivíduos e por grupos a partir de múltiplas referências sociais. Rituais, festas e celebrações constituem um campo profícuo para o estudo da ação humana em coletividades, na medida em que apontam para valores e para aspectos fundamentais da vida em sociedade. Parte-se aqui do seu reconhecimento enquanto um recurso heurístico uma vez que, ao suscitarem emoções coletivamente partilhadas, produzem valores, podendo atuar como canais de transmissão de experiências e de conhecimentos. O gt tem como objetivo reunir trabalhos que abordem festas, rituais e celebrações na sociedade contemporânea a partir de uma abordagem interdisciplinar; discutir suas múltiplas expressões no interior das instituições religiosas e civis (escolas, hospitais, exército, tribunais, etc.), no âmbito das empresas e no campo dos esportes e do lazer. Sessão 1 - 04 de agosto

O lobo do caraça

Autores/as: Rudney Avelino de Castro

Rituais e violência na Escola

Autores/as: José da Cruz Bispo de Miranda

Um Izibongo para Mafukuzela: Ritual, Comemoração e Memória na África do Sul Autores/as: Antonio Evaldo Almeida Barros

Vestir o santo: ritos, roupas e celebração Autores/as: Eufrázia Cristina Menezes Santos

“Fazendo o serviço”: as marcações como ritos de iniciação masculina de homens e animais na vida campeira Autores/as: Marília Floôr Kosby

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Sessão 2 - 05 de agosto

Além da festa: dimensões do material e do imaterial no tombamento da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá (MG) Autores/as: Mariana Ramos de Morais

Maria Bueno, santa de encruzilhada Autores/as: Conceição Aparecida dos Santos

O Congado no advento da Cultura: Políticas Públicas de Patrimônio e Inventário Cultural Autores/as: Marcelo de Andrade Vilarino

Os autos jesuítas no século XVI: elementos para o processo de emergência do brasileiro Autores/as: Marcos da Costa Martins

“O tempo das festas”: festas e socialidades indígenas em Roraima Autores/as: Olendina de Carvalho Cavalcante Sessão 3 - 06 de agosto

A festa do fogo: notas etnográficas das apresentações públicas e confecções dos fogos de artifício no São João da cidade de Estância – SE Autores/as: Priscila Soares Silva

Avisa lá, Dia Dois de Fevereiro Tem festa de Iyemanjá no Agboula Autores/as: Joanice Santos Conceição

O Carnaval vai passar: diversidade e transformações na folia de Salvador Autores/as: Ana Flávia Martins Machado

O Pau de Santo Antônio: tradição e modernidade acolhidas sobre o ritmo do forró eletrônico. Autores/as: Cicera Tayane Soares da Silva

Por uma Geografia dos Encontros Religiosos: de São Sebastião aos Caboclos de Umbanda Autores/as: Leonardo de Oliveira Carneiro

074 Saúde e Cultura: um diálogo a partir das práticas terapêuticas culturais e religiosas Coordenador/a: Márcio Luiz Braga Corrêa de Mello (Fiocruz-IOC), João Tadeu de Andrade (Universidade Estadual do Ceará - UECE)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala I 10 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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grupos de trabalho

Atualmente, a diversidade sociocultural no Brasil é um dos aspectos mais relevantes em se tratando do acesso, eficácia e prestação de cuidados em saúde. Por outro lado, a complexidade dos problemas de saúde não pode ser vista apenas pela perspectiva do modelo biomédico dominante, mas exige análises que incorporem as ciências sociais como uma forma ampliada de se pensar a atenção integral, buscando conjugar conhecimentos biológicos, psicológicos, sociais, filosóficos e culturais na compreensão do processo saúde/ doença/cura. Particularmente no Brasil, isto implica em uma ampla variedade cultural, de crenças e orientações religiosas disseminadas na sua população. Neste grupo de trabalho, buscamos discutir as expressões das diversas práticas culturais, religiosas e comunitárias, circunscritas aos cuidados em saúde, sejam as inscritas no campo afro-brasileiro, sejam aquelas oriundas do xamanismo e de saberes nativos. Aceitaremos comunicações que reflitam sobre terapias, crenças, ritos, espiritualidade e religiões praticadas no Brasil e que atuam para a promoção da saúde. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Violeta Maria de Siqueira Holanda

Alcoolismo, Práticas Terapêuticas Espiritualistas e Rito de Sobriedade: Uma Análise Antropológica sobre os Grupos de Alcoólicos Anônimos Autores/as: Eduardo Tadeu Brunello

Curas indígenas e práticas terapêuticas entre os Pitaguary do Ceará Autores/as: Carlos Kleber Saraiva de Sousa

E quando a cura vem da mata? Em forma de planta e em forma de bicho!Um olhar antropológico sobre a Medicina tradicional dos Pitaguary de Monguba, suas técnicas e seus rituais. Autores/as: Cinthia Moreira de Carvalho Kagan

Pajelança e Babassuê: as faces do Xamanismo amazônico no final do século XIX Autores/as: Maria Audirene de Souza Cordeiro, Maria Audirene de Souza Cordeiro

Pajelança: religião e sociedade no século XIX e XX. Autores/as: Thiago Lima dos Santos

“Pia, é negro e só quer ser o que não é”: interface entre racismo, saúde, doenças e práticas culturais. Autores/as: Hayane Mateus Silva Gomes Sessão 2 - 05 de agosto

A relação entre saúde e cultura nas práticas terapêuticas da Umbanda em FortalezaCE e no Rio de Janeiro-RJ. Autores/as: Violeta Maria de Siqueira Holanda

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grupos de trabalho

A religião é como uma medicina. Cosmopolítica, cura e aprontamento entre umbandistas em Mostardas, Rio Grande do Sul Autores/as: João Daniel Dorneles Ramos

Concepção de saúde-doença-cuidado relacionada à prática do candomblé em Boa Vista Autores/as: Kristiane Alves Araujo

Cultura, religiosidade e saúde: de Recife ao Rio de janeiro simbolismos e tradição no Maracatu de Baque Virado Autores/as: Thais Corrêa de Medeiros

O CUIDAR NOS TERREIROS: análise das interpretações dos adeptos umbandistas sobre o vídeo veiculado pela Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde, em Teresina-PI Autores/as: Maria do Amparo Lopes Ribeiro

O papel do carisma de líderes religiosos afro-brasileiros e psicanalistas nos processos de cura de seus pacientes na cultura urbana do Rio de Janeiro Autores/as: Ana Maria Coutinho Aleksandrowicz

Sonho, sensação e espiritualidade na “sociedade excitada”. Autores/as: Carlos Ronald Oliveira de Pinho Sessão 3 - 06 de agosto

A Benzeção juazeirense: o sentido da doença num revelar mágico-religioso de cura Autores/as: Rita Fabiana Arrais do Nascimento

Curando através de imagens: notas sobre os mecanismos terapêuticos de um rito urbano de consumo de ayahuasca Autores/as: Tiago Coutinho Cavalcante

Estar bom não é estar curado da malária: estratégias de controle do corpo e da vida em Livramento, Amazonas. Autores/as: Dassuem Reis Nogueira

Jovens e adolescentes de sociedades Ayhuasqueiras no Ceará: vida religiosa e cultura de convívio com as drogas na União do Vegetal Autores/as: R. P. A.

O uso terapêutico da ayahuasca: Concepções de saúde e doença em comunidades indígenas ayahuasqueiras. Autores/as: Josué Silva Abreu Júnior

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grupos de trabalho

Saberes Herbários, Práticas e Rituais de Curandeirismo: um estudo comparativo entre a comunidade rural de Quizambú (ALAGOINHAS) e a cidade de Salvador (BA) Autores/as: Marina Assunção Gois Rodrigues

Um diálogo sobre as práticas de cura das Rezadeiras da Cidade de Cachoeira(BA) Autores/as: Virgínia de Santana Cordolino Nunes

075 Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça na contemporaneidade: interlocução entre antropologia e direito Coordenador/a: Jacqueline Sinhoretto (Universidade Federal de São Carlos), Kátia Sento Sé Mello (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: anfiteatro B - CCET O Grupo de Trabalho pretende reunir pesquisas etnográficas que analisem os repertórios discursivos e práticas sociais de grupos que buscam acesso a direitos, seja do ponto de vista institucional ou por meio de instâncias não propriamente formais. Serão aceitas comunicações que abordem temas como: sensibilidades jurídicas; sentidos de justiça; demandas por direitos diferenciados; administração de conflitos; gramáticas, regras e teses morais que informam o Direito em sociedades complexas; efeitos e ambigüidades de reformas legais e institucionais; profissionalização de agentes e operadores do sistema de justiça, etc. A partir da década de 1990, a interface entre Antropologia e Direito se consolidou como espaço acadêmico e, no Brasil, antropólogos têm tanto pesquisado temas antes considerados exclusivos do Direito, quanto atuado como peritos, em órgãos Estatais ou organizações não-governamentais. Diante das distinções entre o fazer antropológico e o saber jurídico, no entanto, essa interlocução ainda desafia a produção acadêmico-científica. A interface entre estes campos de saber tem contribuído para explicitar as diferenças entre sistemas de valores e significação plurais, e como instrumento para elaboração de políticas públicas ou reformas legais e institucionais no campo da justiça. A intenção é ampliar esse debate e permitir interlocução também entre antropólogos que trabalham com questões empíricas que tangenciam a antropologia jurídica. Sessão 1 -

04

de agosto

Debatedor/a: Marcella Beraldo de Oliveira

A judicialização do tráfico de pessoas no Brasil: uma análise a partir das sentenças do Case Law Data Base do UNODC. Autores/as: Emilia Juliana Ferreira

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grupos de trabalho

Justiça e políticas de reconhecimento: o papel da resolução de conflitos na construção da pessoa em uma aldeia timorense Autores/as: Daniel Schroeter Simião

O melhor interesse da criança. Adoção por um casal homossexual: um estudo de caso Autores/as: Regina Lucia Teixeira Mendes, Aline dos Santos Steele

Práticas socioeducativas e garantia de direitos: pensando a (des)constituição do sujeito de direitos a partir da internação de adolescentes Autores/as: Liana de Paula

Problematizando ao homem como sujeito de direito, cultural e de gênero. Diálogos Colômbia-Brasil Autores/as: Marco Julián Martínez Moreno

Promotoras legais populares: uma análise a partir da antropologia das políticas públicas Autores/as: Rocío Alonso Lorenzo

Tecnologias de governo e(m) conflito com a lei: práticas de intervenção e gestão da vida entre jovens em cumprimento de medida socioeducativa Autores/as: Janaina de Souza Bujes

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: José Manuel Resende

A incriminação em casos de homicídio doloso: a denúncia como relato determinante da condenação e o laudo de “local de morte” como relato de caráter cerimonial Autores/as: Klarissa Almeida Silva

A produção da desigualdade racial na Segurança Pública de São Paulo Autores/as: Maria Carolina Schlittler

Discursos da autonomia: do saber local à burocracia estatal Autores/as: Luiza Aragon Ovalle

Exame da categoria “paridade de armas”, sob perspectiva antropológica. Autores/as: Vera Ribeiro de Almeida

Latrocínio e Homicídio: representações da doutrina jurídica sobre diferentes mortes, mortos, réus e os procedimentos processuais para o seu julgamento. Autores/as: Izabel Saenger Nuñez

O mar como um palco de contestações: um estudo sobre a comunidade pesqueira de Atafona- RJ Autores/as: Hully Guedes Falcão

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grupos de trabalho

“Vítima de verdade existe, mas eu nunca vi”: os diferentes significados da “vítima” em casos de violência doméstica levados às Delegacias de Defesa da Mulher Autores/as: Beatriz Accioly Lins

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Klarissa Almeida Silva

A construção da(s) identidade (s) dos guardas municipais de São Gonçalo-RJ durante a atividade de ordenamento do trânsito. Autores/as: Talitha Mirian do Amaral Rocha

Cultura, Política e Identidade: Trajetória Política de uma liderança em Custodópolis. Campos dos Goytacazes (RJ) Autores/as: Daniela Velásquez Peláez

Da judicialização das relações intrafamiliares à liberdade vigiada: sobre violências, tornozeleiras e (des)controles em Belo Horizonte Autores/as: Welliton Caixeta Maciel

Las víctimas en Arauca: entre la inhumanidad del conflicto armado y ¿la deshumanización de las rutas del sistema de atención y reparación? Autores/as: Kendor Cendik Angarita

O espírito comunitário: uma análise de formas dialogais de administração de conflitos Autores/as: Marcella Beraldo de Oliveira

Os “UPP” e o “ganso”: um estudo sobre a relação entre policiais e jovens em áreas pacificadas. Autores/as: Lidiane Malanquini Magacho

“Onde queres o sim e o não, talvez”: a fluidez dos princípios jurídicos enquanto fundamento de decisões judiciais. Autores/as: Bárbara Gomes Lupetti Baptista

076 Sexualidade, gênero e parentesco: permanências e transformações contemporâneas Coordenador/a: Flávio Luiz Tarnovski (Universidade Federal de Mato Grosso), Anna Paula Vencato (UNIVERSIDADE PAULISTA)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: anfiteatro A - CCET O momento atual tem sido marcado por transformações importantes no campo dos direitos sexuais, afetando especialmente a esfera das relações de parentesco. Muitos países

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grupos de trabalho

aprovaram leis que permitem o reconhecimento legal de uniões entre pessoas do mesmo sexo, com efeitos sociais e jurídicos no campo da filiação e da parentalidade. Ao lado de questões sobre o direito à adoção e à utilização de tecnologias reprodutivas por pessoas e casais homossexuais e transexuais, podemos identificar uma multiplicidade de arranjos familiares que problematizam a importância do reconhecimento legal e jurídico no âmbito das sociedades ocidentais contemporâneas. Considerando que o reconhecimento social engloba as instâncias legais e jurídicas, mas não se restringe a elas, pretendemos discutir os processos de atualização das relações de parentesco, a partir das seguintes temáticas: efeitos de uniões homossexuais e transgênero no campo do parentesco; práticas de rejeição e aceitação familiar de pessoas LGBT, entendidas na sua dimensão processual; práticas de parentalidade e de cuidado no interior do parentesco; trocas, solidariedades e relações eletivas de pessoas LGBT no contexto das relações familiares, e temáticas afins. Ao problematizarmos tais questões, pretendemos ampliar o debate contemporâneo sobre sexualidade, gênero e parentesco no interior da antropologia, revisitando conceitos e descobrindo novas realidades etnográficas. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Alessandra de Andrade Rinaldi

“Verdadeiras famílias”: sociabilidade, geração e homossexualidade no Pantanal de Mato Grosso do Sul Autores/as: Guilherme Rodrigues Passamani

Em trânsito com as “famílias LGBT”: sobre redes de suporte e proteção de adolescentes e jovens na cidade de São Paulo Autores/as: Marcelo de Paula Pereira Perilo

Identidades visíveis, lugares invisíveis: repensando as homossexualidades no contexto das relações de parentesco Autores/as: Flávio Luiz Tarnovski

Sexualidade, Gênero e Família

Autores/as: Caio Cristiano de Brito Rodrigues

Travestilidades e amadrinhamento: corpo, trabalho sexual, afeto e cuidado. Autores/as: Vanessa Sander Serra e Meira

“Prefiro um Filho Morto do que um Filho Viado”: Algumas implicações de quando a Homofobia é Familiar. Autores/as: Bruno dos Santos Hammes

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Raquel Wiggers

A natureza no arco-íris? A conjugalidade homoafetiva e a divisão sexual do trabalho. Autores/as: Fabio Pessanha Bila

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grupos de trabalho

Configurações e reconfigurações familiares da ruptura conjugal Autores/as: Carolina Castellitti

Em foco: Mulheres que amam mulheres e constroem as “novas” familias Autores/as: Elane de Farias Pantoja

Estranhando o familiar: a monogamia como tema de pesquisa antropológica Autores/as: Antonio Cerdeira Pilão

Negociações possíveis: visibilidade, velhice e parentesco entre mulheres que mantêm relações sexo-afetivas com outras mulheres na cidade de Buenos Aires Autores/as: Andrea Lacombe

Romance de primas com primas. Versões ticuna sobre relacionamentos, suas modalidades e efeitos na produção do cotidiano Autores/as: Patricia Carvalho Rosa

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Andrea Lacombe

Adoção por homossexuais e os discursos sobre o “melhor interesse da criança”: um estudo sobre julgamentos do TJ/RS Autores/as: Maria da Glória La Falce

Amor e dor: o percurso adotivo no município do Rio de Janeiro Autores/as: Alessandra de Andrade Rinaldi

Assim também se faz parente? Abuso Sexual e Parentesco no Amazonas Autores/as: Raquel Wiggers

Entre a Casa E A Rua: Tentativas De Resistência A Dominação Masculina Autores/as: Hosana Suelen Justino Rodrigues

Estereótipos acerca de modelos não tradicionais de família em um curso de formação docente Autores/as: Anna Paula Vencato

Família e parentesco nos projetos de lei sobre novas tecnologias reprodutivas Autores/as: Bruna Potechi

077 Sons, práticas e sentidos: perspectivas antropológicas Coordenador/a: Tatiana Bacal (PUC-Rio), Nilton Silva dos Santos (Universidade Federal Fluminense)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: setor II - sala G6 (conexões saberes) A proposta deste GT tem como objetivo estabelecer um diálogo com pesquisas

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grupos de trabalho

desenvolvidas entre antropologia e música. Buscamos incentivar o intercâmbio e o debate desenvolvidos por etnografias e trabalhos teóricos que derivam desta discussão, levando em consideração a sua renovação teórica e as novas metodologias de campo, impostas pelas apropriações culturais contemporâneas da música. São relevantes os diversos elementos das manifestações musicais como criação, imaginação e criatividade, as discussões que focam nos elementos performáticos, nos debates sobre as várias dimensões técnicas do fazer musical e da construção e políticas da identidade. Conceitualmente propõem-se a relativização da própria categoria música, as oposições construídas entre a música e outras dimensões expressivas, a reflexão das categorias como mediação, apropriação paisagem sonora, entre outras e as relações da música de continuidade ou conflito com práticas sociais. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Deise Lucy Oliveira Montardo

A influência do movimento tropicalista no seio da cultura brasileira atual Autores/as: Pérola Virgínia de Clemente Mathias

A “metafonografia” tropicalista e a desnaturalização do realismo fonográfico Autores/as: Jonas Soares Lana

Catete em Ré Menor: tensões da música na Iª República Autores/as: Rafael do Nascimento Cesar

Everything we hear and many things we don’t / encontros entre sound art e antropologia Autores/as: Maria Daniela Filipe Rodrigues

Feminaria Musical I: O que (não) se produz sobre música e mulheres no Banco Digital de Teses e Dissertações (BDTD) das universidades federais brasileiras. Autores/as: Maiara Diana Amaral Pereira

Música gospel: aproximações e conflitos entre o sagrado e o secular Autores/as: Olívia Bandeira de Melo Carvalho Sessão 2 - 05 de agosto

A prática musical de devotos Hare Krishna em Portugal: uma identidade religiosa transnacional em movimento Autores/as: Debora Baldelli

Construindo fronteiras sonoras entre o Pará e o Caribe: das ondas tropicais aos intercâmbios portuários Autores/as: Andrey Faro de Lima

Paisagens sonoras, batalhas espirituais: som, política e religião no espaço público Autores/as: Raquel Sant’Ana da Silva

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grupos de trabalho

Selah al museka: Resistência, política e amor na produção e fazeres musicais na Palestina Autores/as: Rafael Gustavo de Oliveira

Usos e relevância do fator ‘transcultural’ em processos de construção de identidades locais entre grupos musicais ligados ao movimento occitanista no Sul da França Autores/as: Elisa Paiva de Almeida

Sessão 3 - 06 de agosto

Cultura afro-religiosa e regionalidade na obra musical de Ari Lobo e de Raymundo Satyro de Mello Autores/as: Antonio Maurício Dias da Costa

Imagens e sons na produção contemporânea do Cariri: um experimento etnobiográfico Autores/as: Roberto Marques

Monsanto’s Sounds: Michel Teló e dinâmicas recentes da música brasileira Autores/as: Allan de Paula Oliveira

Música gospel e Juventudes: Sociabilidades juvenis e práticas entre os evangélicos Autores/as: Carine Lavrador de Farias

Os romances medievais ibéricos na voz das rendeiras de Alcaçus Autores/as: Ana Judite de Oliveira Medeiros

Para uma etnografia da música eletroacústica: entre sons e máquinas em laboratórios de música Autores/as: Fabiana Stringini Severo

Rituais, cosmologia e musicalidade Timbira. Os casos do Pẽpcahàc RamkôkamẽkraCanela e o Pẽpkaag Apinaje. Autores/as: Ligia Raquel Rodrigues Soares - Co-autor: Odair Giraldin

“Eu sou o Ogã confirmado dessa casa”: Dilemas da profissionalização e consagração religiosa de Ogãs em terreiros de umbanda em Fortaleza. Autores/as: Leonardo Oliveira de Almeida

078 Territórios do cotidiano: processos e dinâmicas de constituição das populações do campo Coordenador/a: Nashieli Rangel Loera (Universidade Estadual Paulista), Verena Sevá Nogueira (Universidade Federal de Campina Grande)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: Auditório do Ver - depto educação física [ 224 ]

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grupos de trabalho

O grupo de trabalho se propõe problematizar o surgimento de novos atores no mundo rural e as formas ou modalidades em que as populações do campo praticam, categorizam, designam e constituem seus territórios. Serão privilegiados trabalhos etnográficos que problematizem processos de pertença, mobilidade, circulação de pessoas e coisas, formas de organização e trabalho, relações de coabitação e outras dinâmicas locais que mostram as diversas maneiras em que cotidianamente as populações rurais constituem e são constituídas pelos seus territórios. Assim, a proposta incentiva a apresentação de trabalhos que reflitam sobre configurações territoriais e territorialidades específicas, e acerca da riqueza ou limitação de determinadas abordagens e categorias utilizadas pelos antropólogos como instrumento de análise do mundo rural. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Renata Medeiros Paoliello

As trajetórias de luta pela terra entre as famílias de Bete e de Buri Autores/as: Elisa Ribeiro Alvares da Cunha

Donos da luta: Sacralização de lideranças camponesas e indígenas assassinadas em áreas de conflito fundiário Autores/as: Edimilson Rodrigues de Souza

Expressões de territorialidade entre trabalhadores e quilombolas na Chapada Diamantina, Bahia. Autores/as: Itamar Rangel Vieira Junior

Fregueses libertos do patrão e novas relações na terra conquistada: o caso da comunidade São Lázaro do rio Preto, Afuá/Pará Autores/as: Sammy Silva Sales

Territórios, direitos e seus significados em comunidades quilombolas e caiçaras de Cananéia (Vale do Ribeira/SP) Autores/as: Homero Moro Martins

“Pioneirismo” e a narrativa do pertencimento nos projetos de colonização da Amazônia Ocidental Autores/as: Manuela Souza Siqueira Cordeiro

“Terras do Estado”: “rompendo a distância” e distribuindo recursos Autores/as: Monique Florencio de Aguiar sessão 2 - 05 de agosto

Associações, significados e controvérsias: um estudo sobre as práticas dos agricultores familiares na microrregião de Barbacena/MG Autores/as: Helena Lopes

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grupos de trabalho

Habitar y espacios de vida en una comunidad agraria localizada en la ahora Zona Metropolitana de San Luis Potosí-Soledad de Graciano Sánchez, México. Autores/as: Martha Chávez Torres/Olympia Guadalupe Oviedo Guerrero

Novos contextos territoriais: reconfigurações das práticas do espaço em face das redefinições legais dos direitos e das restrições ambientais aos usos dos recursos Autores/as: Renata Medeiros Paoliello

O caminho que se faz no caminhar: A história de Seu Calixto Francelino Autores/as: Carolina Perini de Almeida

Povos de Quintais: Desafios de uma nova territoralidade em construção Autores/as: Eriosvaldo Lima Barbosa

Usos e desusos das terras de Tourém. Transformações sócio-territoriais de uma aldeia rural fronteiriça entre a Galícia (Es) e Portugal Autores/as: Diego Amoedo Martínez

“ARAME, RODAGEM E TURISMO”: as novas estratégias de pertencimento e permanência da comunidade rural Curralinho - Mata de São João/Bahia Autores/as: Diana Anunciação Santos sessão 3 - 06 de agosto

“Um nó difícil de desatar” - processo de territorialização da/na comunidade quilombola de Narcisa (Capitão Poço-PA) Autores/as: Raimunda Conceição Sodré

‘Essa terra que tomo de conta’: parentesco e territorialidade na Zona da Mata de Pernambuco Autores/as: Ana Luísa Martins Micaelo

Circuitos de Parentesco Sateré-Mawé: fazendo família, habitando casas Autores/as: José Agnello Alves Dias de Andrade

Memória, terra e ancestralidade em dois quilombos na Paraíba Autores/as: Rogério Humberto Zeferino Nascimento

Os diferentes sentidos do território: controle de recursos naturais, parentesco e relações de poder na região do Japurá-Maraã, Amazonas Autores/as: Edna Ferreira Alencar

Vivendo “encangado”: parentesco, mobilidade e proximidades entre os moradores do Sertão dos Inhamuns (CE) Autores/as: Jorge Luan Rodrigues Teixeira

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grupos de trabalho

“O mundo gira, o mundo gera, está tudo mexendo”: Reflexões sobre a circulação dos moradores de Pinheiro e suas configurações familiares. Autores/as: Yara de Cássia Alves

079 Turismo e Patrimônio na Pos Modernidade Coordenador/a: Margarita Nilda Barretto Angeli (FURB), Euler David de Siqueira (UFRRJ)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: sala de convivência - prédio CCHLA A crescente apropriação do patrimônio -seja material ou simbólico- pelo turismo cultural parece ser a expressão de diferentes lógicas operando no seio da sociedade pós-moderna: mercadológicas, como o desgaste do modelo de turismo de massas, e existenciais, ligadas a algum tipo de busca por referências culturais para conhecimento e autoconhecimento. Diversos bens passaram assim a ser concebidos como produtos turísticos atendendo tanto a interesses econômicos como a interesses dos próprios produtores culturais à procura de visibilidade social. Nesta esteira, diferentes autores têm assinalado aspectos que podemos chamar de banalização do patrimônio, o que evidencia a urgência em abordar os processos de patrimonialização em curso. Nos países etnocentricamente classificados como “subdesenvolvidos”, a ênfase maior do turismo cultural tem recaído sobre o patrimônio simbólico, os “modos de ser, fazer e de viver” o que apresenta um problema maior, qual seja o da invasão da vida privada de sujeitos envolvidos em sua produção. Longe de abordar a discussão sobre impactos, que vem sendo substituída por outras que incluem conceitos como dialogismo, hibridismo cultural, reflexividade e cosmopolitismo propomos neste GT a discussão de quais seriam os limites dos processos de turistificação, com ênfase no patrimônio simbólico, que inclui, necessariamente o produtor direto, ou seja, o indivíduo que pode estar sendo reduzido a objeto neste processo. Sessão 1 - 04 de agosto

Os Patrimônios e Espaços Turísticos Processados Pelos Moradores das Áreas Periféricas na Cidade de Goiás Autores/as: Marcelo Iury de Oliveira

Patrimônio Cultural e Turismo: articulações e estratégias na localidade do Ribeirão da Ilha/Florianópolis/SC. Autores/as: Mariela Felisbino da Silveira

Patrimônio Cultural, Ritual e Política: a Semana da Inconfidência em Ouro Preto (MG) Autores/as: Sami Sanchez Junior

Patrimonio, turismo y construcciones identitarias étnicas en el Departamento de General San Martín, provincia de Salta, Argentina. Autores/as: Cecilia Benedetti

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grupos de trabalho

Turismo e Patrimônio: elaborações simbólicas e memoriais no Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos (RJ) Autores/as: Maria Amália Silva Alves de Oliveira Sessão 2 - 05 de agosto

Juiz de Fora e o Caminho Novo: Uma análise sobre a gestão pública do turismo e do patrimônio Autores/as: Joanna Darc de Mello Croce

Processo de turisficação no quilombolo: O caso do Campinho da Independência Autores/as: Thais Rosa Pinheiro

Processos de Musealização e a relação entre Turismo e Comunidades Locais na Pósmodernidade. Autoras: Andréa Dias Vial e Manuelina Maria Duarte Cândido Autores/as: Andréa Dias Vial, Manuelina Maria Duarte Cândido

Processos de turistificação do patrimônio. O caso das ruinas jesuíticas de San Ignacio Mini e São Miguel Autores/as: Margarita Nilda Barretto Angeli Sessão 3 - 06 de agosto

A confluência entre o patrimônio material e imaterial na consagração dos marcos simbólicos de Salvador e no processo de turistificação do Pelourinho Autores/as: Gabrielle Cifelli

Nos caminhos do imaginário: as narrativas dos sites de turismo sobre Pixaim (AL) Autores/as: Maria Madalena Zambi de Albuquerque

Sustentabilidade pelo Patrimônio: Mértola, Portugal e Areia, Brasil Autores/as: Glauber Gusmão Costa

Vale tudo? Identidade, cultura e patrimônio na pós-modernidade Autores/as: Euler David de Siqueira

“Um destino sem preconceitos”: Concurso Miss Brasil Gay e os discursos em torno de sua patrimonialização Autores/as: Nathália Caroline Dias

080 Turismo e políticas urbanas: efeitos sobre populações locais e ambiente. Coordenador/a: Lea Carvalho Rodrigues (Universidade Federal do Ceará), Juliana Gonzaga Jayme (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais)

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grupos de trabalho

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: Sala de Reuniões (901) de Ciências Sociais prédio CCHLA A proposta é criar um espaço de discussão no âmbito da antropologia do turismo, sobre os efeitos desta atividade na reconfiguração de espaços bem como na criação de lugares e paisagens. O destaque ao turismo, no Brasil, após a criação do Mtur, em 2007, e a definição de ações de investimento no espaço urbano, na infraestrutura aeroportuária, transportes e hotelaria, via realização de megaeventos esportivos, levou-nos a eleger o turismo em espaços urbanos como foco de discussão. Para orientar o debate destacamos as abordagens críticas sobre o processo de apropriação dos espaços e construção dos lugares turísticos. A antropologia do turismo, em particular, inicialmente voltada a estudar a relação entre turistas e sociedades receptoras (McCannell; Graburn) passou nos anos 1980 ao estudo dos impactos do turismo (Cohen). Há vertentes que veem o turismo como forma de imperialismo ou neocolonialismo (Nash, Kadt), causadora de exclusão (Duterme) e mercantilização cultural (Grenwood). Recentemente, Urry incorporou a subjetividade à análise – imagens e narrativas sobre o turismo são produtoras de desejos e fonte de poder simbólico. Paisagens, ruínas, patrimônios históricos, permitem jogar com temporalidades, possibilitando, até mesmo, criar memórias do não vivido (Augé). Consideramos, enfim, que o estudo do fenômeno turístico a partir da perspectiva etnográfica permite, por excelência, a apreensão das dinâmicas entre populações, espaço, tempo, território e ambiente. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Vera Maria Guimarães

Circuito Cultural da Praça da Liberdade: turismo e tradições inventadas Autores/as: Clarissa dos Santos Veloso

Expansão turística e dinâmicas espaciais urbanas na região nordeste do Brasil e no Caribe Mexicano. Autores/as: Lea Carvalho Rodrigues

O Poder de um lugar: memórias, usos e representações do Largo de Coimbra - Ouro Preto/MG Autores/as: Marilêne Auxiliadora Marinho

O turismo e a preservação das ruínas do Forte São Joaquim do Rio Branco, Bonfim, Roraima. Autores/as: Thais Felipe Rosa

Pampulha: uma experiência dos “turistas moradores” de Belo Horizonte via arquitetura e design Autores/as: Wânia Maria de Araújo

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grupos de trabalho

Turismo em espaços fronteiriços: particularidades do turismo nas fronteiras brasileiras. A fronteira Brasil/Uruguai, entre Jaguarão e Rio Branco Autores/as: Vera Maria Guimarães

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Danielle Maia Cruz

A Suíça jazzística cearense: um contraponto turístico nordestino em Guaramiranga? Autores/as: Germana Lima de Almeida, Lea Carvalho Rodrigues

Gestão Integrada do Turismo no Segmento Sol e Praia: uma leitura sobre Jericoacoara - CE

Autores/as: José Osmar Fonteles, José Osmar Fonteles – Prof. MS. do Centro de Ciências Humanas – Curso de Ciências Sociais - da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA

Litoral oeste cearense e o “Corredor Turístico”

Autores/as: Antonia Gabriela Pereira de Araujo, Lorena Leite Aragão

Paisagens encantadas da cidade de Vassouras: Breves Reflexões sobre turismo e festivais. Autores/as: Helenise Monteiro Guimaraes

Turistas de mais, turistas de menos: a hospitalidade e a economia do turismo na região serrana de Santa Catarina Autores/as: Felipe José Comunello

“Destinos turísticos” e os efeitos sobre populações locais: a Praia do Cumbuco, Caucaia, Ceará. Autores/as: Francisco Willams Ribeiro Lopes sessão 3 - 06 de agosto

O aparente paradoxo da Favela Ecológica Autores/as: Camila Maria dos Santos Moraes

Políticas de Turismo e Cultura: Traduções do Programa Monumenta no cotidiano da população de Penedo – Al. Autores/as: Silvana Pirillo Ramos

Trajetos e Itinerários Turísticos na Construção de Espaços no Complexo do Alemão Autores/as: Luiz Alexandre Lellis Mees

Turismo, “Pacificação” e Mobilização: o caso da “favela modelo” Santa Marta Autores/as: Gabriel Ferreira Barbosa

“Não seja um gringo!”: Mercado, Risco e Mudança em um Baile Funk Carioca. Autores/as: Igor Monteiro Silva

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grupos de trabalho

081 Antropologia das Populações Costeiras: Práticas Sociais e Conflitos Coordenador/a: Francisca de Souza Miller (Departamento de Antropologia/UFRN), Roberto Kant de Lima (Universidade Federal Fluminense - UFF)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: Aud. das Aves - Centro de Biociencias (CB) Alguns grupos sociais, designados como tradicionais, que vivem do extrativismo e da agricultura, entre outras atividades – tais como pescadores artesanais e ribeirinhos em geral – foram ou são habitantes de regiões costeiras e historicamente têm sido impactados por diversos fenômenos, tais como a expansão metropolitana, o turismo, a carcinicultura, os parques eólicos e as formas de controle oficial em áreas de interesse ecológico. Este Grupo de Trabalho pretende reunir resultados de pesquisas empíricas que evidenciem conflitos e tensões entre as populações tradicionais e os vários modelos de uso e ocupação destes territórios costeiros e ribeirinhos. Etnografias e reflexões sobre o direito costumeiro, o conhecimento naturalístico e o manejo dos ecossistemas, as formas de organização política destas populações, suas estruturas econômicas, bem como os conflitos suscitados por diferentes agentes sociais – sobretudo agências estatais, organizações não governamentais e empresas – são alguns dos aspectos que serão discutidos nesta atividade. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: José Colaço Dias Neto

Conflitos territoriais e articulações políticas na comunidade quilombola de São Braz, Recôncavo da Bahia Autores/as: Suzana Maia

Identidades, Representações Política e Conflitos: Dois Processos de Implementação de Reservas Extrativistas no Litoral Fluminense Autores/as: Bruno Leipner Mibielli

Leis ambientais, dinâmicas internas e conflitos socioambientais: relações entre pescadores artesanais e agentes externos no Parque Nacional do Superagui. Autores/as: Karina da Silva Coelho

O mar não está para peixe: conflitos socioambientais na Reserva Extrativista Marinha do Corumbau Autores/as: Jerônimo Amaral de Carvalho

Pescadores artesanais, recursos comuns e conflito: cenários de pesca em uma área de Unidade de conservação Parque Nacional do Cabo Orange, Oiapoque/Amapá Autores/as: Uriens Maximiliano Ravena Canete

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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grupos de trabalho

Reflexões sobre o processo de consolidação da Resex Marinha de Cururupu e a gestão socioambiental compartilhada, no litoral do Maranhão Autores/as: Madian de Jesus Frazão Pereira

Resex Canavieiras: Articulação Social como Resposta aos Conflitos Vivenciados na Criação da Unidade Autores/as: Isabela Baleeiro Curado

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Maristela Oliveira de Andrade

“Aqui se faz Gostoso”: Uma etnografia da turismo em São Miguel do Gostoso (RN). Autores/as: Paulo Gomes de Almeida Filho

De onde vem o Mexilhão? Etnografia na beira da Baia de Guanabara de um grupo de “marisqueiros” em Niterói Autores/as: Ismael Andres Stevenson Dechelette

Laços de família, trabalho e cultura: um estudo sobre os pescadores de Tambaú Autores/as: Cleomar Felipe Cabral Job de Andrade

Percepciones y usos del espacio maritimo-costero Autores/as: Leticia D´Ambrosio Camarero

Pesca Artesanal em Patané/Camocim: Mudanças Socioambientais numa perspectiva etnográfica Autores/as: Luênia Kaline Tavares da Silva

Relações sociais e conflitos no desembarque de pescado no mercado do Ver-o-Peso Autores/as: Wilma Marques Leitão

Tempo, trabalho e natureza em uma Comunidade Haliêutica da Região do Baixo Tocantins (PA) Autores/as: Genisson Paes Chaves

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Gianpaolo Knoller Adomilli

Considerações sobre o declínio da honra pesqueira: constituição e conflitualidade da honra entre costeiros do Rio Grande do Norte e a sua organização ideológica e cultural Autores/as: Rubens Elias da Silva

Dinâmicas identitárias e territoriais na Pesca Artesanal do litoral sul de Pernambuco Autores/as: Luclécia Cristina Morais da Silva

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

grupos de trabalho

Entre um porto e um “rio morto”: os efeitos da degradação ambiental junto à comunidade de pescadores de Atafona - RJ Autores/as: Renan da Silva Gomes

Etnografar entre avistagens e visagens: o mar como ambiente (com)partilhado no litoral amazônico Autores/as: Guilherme Antunes de Oliveira

Quem é esse extrativista? Percursos identitários e processos de territorialização em uma Resex no Extremo Sul da Bahia Autores/as: Omar Souza Nicolau

Seguro defeso para mulheres da pesca artesanal na Colônia Z3 (Pelotas/RS): incertezas e estratégias Autores/as: Luceni Hellebrandt

“PESCANDO HISTÓRIAS”: entre memórias e narrativas sobre tradição e modos de vida em comunidades extrativistas da RESEX Acaú/PB-Goiana/PE Autores/as: Gekbede Dantas Targino

082 Antropologia do desenvolvimento e crítica epistêmica: Enfoques e estratégias teórico-metodológicas recentes Coordenador/a: Sonia Maria Simoes Barbosa Magalhães Santos (UFPA), Andréa Luisa Zhouri Laschefski (UFMG)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: Sala de reuniões do Centro de Biociências (CB) A temática deste GT esteve sempre presente nas Reuniões da Associação Brasileira de Antropologia, sob diversos títulos e, mais recentemente, na última RBA, quando foi objeto do Simpósio especial “Os Antropólogos e os Dilemas do Desenvolvimento”. O GT objetiva dar continuidade, portanto, a discussões sobre estudos antropológicos e políticas de desenvolvimento, sejam aqueles que dizem respeito ao “papel do antropólogo”, sejam aqueles voltados para a análise de situações sociais e de efeitos para as populações locais. Considera importante debater etnografias que ressaltem os procedimentos e processos associados às atuais políticas de desenvolvimento nacional, como por exemplo de mineração, de energia, de infraestrutura urbana e de transportes, inclusive em sua vertente de expansão continental; assim como avaliações do estado da arte e da agenda de estudos sobre o tema. Já há um certo acúmulo de estudos que permite questionar a epistemologia hegemônica que se traduz, por exemplo, em categorias como impacto, atingido, cadastro e outras igualmente reducionistas, estéreis e assépticas que desconsideram os sentidos vividos e invisibilizados nas situações de expropriação e de deslocamento compulsório. O GT pretende ser um espaço de discussão de enfoques recentes, pautados na relevância de outras

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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grupos de trabalho

epistemologias, que facultam submeter a uma nova crítica a epistemologia da antropologia do desenvolvimento. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Maria Gabriela Scotto

Capital social, desarrollo y nociones de cultura Autores/as: Antonio de la Peña Garcia

O dano e a prova, o risco e a dor: sofrimento social na luta dos moradores do Bairro Camargos em Belo Horizonte Autores/as: Raquel Oliveira Santos Teixeira

Os desafios para uma antropologia do desenvolvimento no cenário atual Autores/as: Peter Schröder

Perspectivas sobre o papel do antropólogo nas iniciativas de desenvolvimento de base: discussão epistemológica a partir da antropologia aplicada. Autores/as: David Ivan Rezende Fleischer

Por uma Antropologia do Desenvolvimento Autores/as: Ana Paula Poll

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Raquel Oliveira Santos Teixeira

A cartografia de um encontro improvável: do reconhecimento da vulnerabilidade socioambiental à potência da articulação entre comunidades rurais na Chapada do Apodi Autores/as: Laís Jabace Maia

Antropologia do Desenvolvimento e Meio Ambiente no Piauí: A Busca Por Um Arcabouço Teórico e Metodológico Autores/as: May Waddington Telles Ribeiro

Belo Monte e o “interesse nacional”: entre ações civis públicas, suspensões de segurança e o estado de exceção Autores/as: Lorena Cândido Fleury

Discursos empresariais, desenvolvimento local e mineração: reflexões sobre o “comunitarismo” das grandes empresas de mineração Autores/as: Maria Gabriela Scotto

Mineração e usinas hidrelétricas em territórios de povos indígenas e de outras populações tradicionais na região amazônica: a necessidade de novas críticas epistêmicas. Autores/as: Stephen Grant Baines [ 234 ]

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grupos de trabalho

Políticas transnacionais para o desenvolvimento da saúde pública haitiana: processos, práticas e sentidos. Autores/as: Uliana Esteves de Jesus

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Lorena Cândido Fleury

A antropologia do desenvolvimento na busca de reflexões acerca da construção de empreendimentos em centros urbanos: o Poço da Draga e o Acquario do Ceará. Autores/as: Edson Alencar Collares de Bessa

A “precariedade” e a “irregularidade” como categorias de interpelação: análise etnográfica da obra de duplicação da Av. Tronco em Porto Alegre-Brasil Autores/as: Juliana Feronatto Mesomo

Etnografia, redes e teias: soldando e tecendo relações entre atores da indústria naval no extremo sul do país Autores/as: Rafael Martins Lopo

Grandes projetos de desenvolvimento e desconstrução de direitos: reflexões sobre os processos de reconhecimento da Terra Indígena Mato Preto e do Quilombo Morro Alto Autores/as: Cleyton Gerhardt

Notas sobre a política na T.I. Piaçagüera e o “desenvolvimento” Autores/as: Camila Mainardi

Quando o impacto é naturalizado e os outsiders procuram virar insiders Autores/as: Winifred Knox

Um “novo desenvolvimentismo”? O IPEA entre 2004 e 2014 Autores/as: Sérgio Ricardo Rodrigues Castilho

083 Etnografias da Deficiência Coordenador/a: Debora Diniz (Universidade de Brasília), Adriana Dias (COMITÊ DEF ACESSIBILIDADE/AAA/ UNICAMP)

04, 05 e 06 de agosto | 10 - 12h30min | local: auditório C - prédio CCHLA A questão da deficiência sempre esteve presente na história da civilização, mas foi somente nas últimas décadas que as pessoas com deficiência passaram a se narrarem e a se constituírem como sujeitos de direitos humanos. Isso permitiu o surgimento, nas Ciências Humanas e Sociais, dos Estudos sobre Deficiência, um campo de investigação cuja proposta central é apreender os diferentes sentidos e significados da categoria deficiência em suas relações

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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grupos de trabalho

históricas e sociais e a articulação com outras categorias de análise, como o gênero, a classe, a raça/etnia, a sexualidade, dentre outras. Os debates que a envolvem incluem questões, diversas, transversais e interdisciplinares, tais como os desafios da formulação, execução e avaliação de políticas públicas para pessoas com deficiência, a inclusão escolar, o acesso ao mercado de trabalho, o combate e enfrentamento ao capacitismo, o suporte de vida independente, o incentivo aos esportes paraolímpicos, a participação em espetáculos de dança, o usufruto dos direitos sexuais e reprodutivos, entre outros. Neste GT almejamos trabalhos que possam criar uma interlocução com temas diversos em torno da deficiência, a partir do uso do método etnográfico e à luz de uma perspectiva antropológica focada nos Estudos sobre Deficiência, permitindo um debate mais intenso acerca da diversidade teórica desse campo de estudos. Sessão 1 - 04 de agosto Debatedor/a: Marilena Cordeiro Dias Villela Correa (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

“Meu sonho é fazer xixi”. Renais crônicos em Sergipe, desafios urgentes. Autores/as: Viviane Fernandes Conceição dos Santos

‘Quero ser como voce’: a busca pela deficiencia em algumas narrativas contemporâneas Autores/as: Jorge Leite Jr, Marco Antonio Gavério.

Debatendo Deficiência: ser, estar, tornar-se? Questionamentos a respeito do uso de uma categoria Autores/as: Pedro Lopes

Gênero, Deficiência, Cuidado e Capacitismo: uma análise antropológica de narrativas de mulheres com deficiência física com histórico ou em situação de violência na cidade de Belo Horizonte Autores/as: Anahi Guedes de Mello

Habilitar corpos e pessoas: práticas e conhecimentos de vidas com cegueira Autores/as: Olivia von der Weid

Osikirip: sobre os “especiais” Karitiana. Um estudo sobre noção de pessoa Autores/as: Íris Morais Araújo

Reflexões em um campo minado: movimentos do autismo e modelos teóricos da deficiência Autores/as: Fernanda Cristina Ferreira Nunes

Sessão 2 - 05 de agosto Debatedor/a: Éverton Luís Pereira (Universidade de Brasília (UnB)

“Deficiência Física” e Erotismo: novas corporalidades e direitos sexuais Autores/as: Cláudio Leite Leandro [ 236 ]

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

grupos de trabalho

Algumas considerações sobre deficiência intelectual e sexualidade em uma APAE do interior de São Paulo. Autores/as: Julian Simões Cruz de Oliveira

Construção de diferenças entre surdos e ouvintes (mudos e falantes) na comunidade de Várzea Queimada, Jaicós, Piauí, Brasil. Autores/as: Éverton Luís Pereira

Corpos indóceis: intersexualidade, regulações sociomédicas e violação de direitos humanos Autores/as: Paula Sandrine Machado

ECOS DO SILÊNCIO: como se forma a identidade dos surdos na sociedade ouvinte no Amapá? Autores/as: Ronaldo Manasses Rodrigues Campos

Loucura e Incapacidades: os impactos das noções de “incapacidade laborativa” e “incapacidade para atos da vida civil” no cotidiano de Cíntia Autores/as: Lilian Leite Chaves

Misturando trigo e giz: notas etnográficas sobre a regulação da deficiência intelectual a partir do Centro de Atividades Lurdinha Vieira em Maceió Autores/as: Nádia Elisa Meinerz

Sessão 3 - 06 de agosto Debatedor/a: Carolina Cantarino Rodrigues

A fabricação do “Outro incluído”: notas sobre a gestão da educação de pessoas surdas no Paraná. Autores/as: Fagner Carniel

A LIBRAS como instrumento político de legalidade e identidade das comunidades surdas Autores/as: Erisvelton Sávio Silva de Melo

A pedra e a vidraça: esboço de um campo político relativo às pessoas com deficiência Autores/as: Andrea de Moraes Cavalheiro

As Dinâmicas de inclusão das pessoas com deficiência e o mercado de trabalho no município de CHapecó-SC Autores/as: Myriam Aldana Vargas

Da queda um passo de dança? – “Corpos” e “movimentos” nos discursos de inclusão social através da dança e esportes. Autores/as: Eber Santos da Silva

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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grupos de trabalho

Deficiência, trabalho e políticas públicas: os modos de gestão e os efeitos das políticas de inclusão social das pessoas com deficiência nas organizações empresariais Autores/as: Valeria Aydos

Mobilizações Políticas e o Movimento Surdo: sobre os (novos) arranjos das ações coletivas contemporâneas Autores/as: Eudenia Magalhães Barros

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

coordenadas comunicaçõescomunicações coordenadas

001 Antropologia Visual Coordenador/a: Alex Giuliano Vailati

04

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F1

Luz! Câmera! Corta! 19 Mulheres e Um homem (1977) Autores/as: Edivânia Freitas de Jesús, Douglas de Oliveira Nobre

Notas para repensar as imagens dos índios Potiguara Autores/as: João Martinho Braga de Mendonça

O “Isso Foi” da era digital: memória, fotografia e tecnologia na cidade de Belém – Pará. Autores/as: Helio Figueiredo da Serra Netto

“Lata na mão, grafiteiro na rua, arte na prede” e a montagem de um vídeo etnográfico na Amazônia Autores/as: Leila Cristina Leite Ferreira

002 Antropologia da arte Coordenador/a: Maria Luiza Rodrigues Souza

05

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F1

As artes em uma experiências interdisciplinar: um olhar antropológico Autores/as: Tereza Mara Franzoni

CANÇÕES DA FLORESTA - intercâmbios musicais entre indígenas e não indígenas Autores/as: Magda Dourado Pucci

Empreendedorismo na “Broadway Brasileira” Autores/as: Bernardo Fonseca Machado

Lençóis esquecidos no Rio Vermelho: algumas questões sobre processos de criação artística Autores/as: Maria Luiza Rodrigues Souza

003 Antropologia da alimentação Coordenador/a: Marilda Checcucci Gonçalves da Silva

06

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F1

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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comunicações coordenadas

Alimentação Indígena Sateré-Mawé: Um Panorama Atual Autores/as: Kalinda Félix de Souza

Cachaça Legal: produção de cachaça e as Boas Práticas de Fabricação (BPF) no Brasil. Autores/as: Djanilson Amorim da Silva

Fome em Áreas Protegidas na Amazônia: O caso do Parque Estadual Monte Alegre – PA Autores/as: Izabel Cavalcanti Ibiapina Parente, Izabel Ibiapina

Gastronomia: a trajetória de uma construção recente Autores/as: Janine Helfst Leicht Collaço

O fenômeno da alimentação halal e sua repercussão no Brasil Autores/as: André Gondim do Rego

004 Antropologia da Educação Coordenador/a: Tânia Welter

04, 05 e 06 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala F2 “Retomando” a escola: reflexões sobre educação escolar indígena entre os Pataxó Hãhãhãe. Autores/as: Ivan Dutra Belo

A Antropologia Historicizada ou os Índios de Fenimore Cooper: “Clássicos” e “História” no Ensino de Antropologia no Brasil Autores/as: Guillermo Vega Sanabria

A memória como um ritual de passagem Autores/as: Andréa Lúcia da Silva de Paiva

Cidadania e assistência estudantil: Elementos para análise a partir de um internato. Autores/as: Fabíola Mattos Pereira

De como a Antropologia instrumentaliza estudantes Autores/as: Tânia Welter

sessão 2 - 05 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F2

Diferença que (re)produz diferença: experiência de educação superior diferenciada na UFPA Autores/as: Francilene de Aguiar Parente

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

comunicações coordenadas

Educação Indígena e Educação Escolar; Como pensar esse diálogo dentro de contextos semânticos tão díspares a partir do processo de implantação da Educação Escolar na Tekoa Kapi’i Ovy situada no Municí Autores/as: Maria Heloisa Martins da Rosa

Educação Indígena em Contexto Hospitalar: processos educacionais em domicilio indígenas. Autores/as: Willas Dias da Costa

Escola indígena e formação do pesquisador: potencialidades a serem exploradas em redes de colaboração Autores/as: Karla Cunha Pádua

sessão 3 - 06 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F2

Mitos e histórias de povos indígenas como apoio pedagógico Autores/as: Gláucia Buratto Rodrigues de Mello

O “trabalho de campo” como exercício de relativização: possibilidades para uma pedagogia centrada na tradução. Autores/as: André Marega Pinhel

Temática Indígena na Escola: Diversidade de Saberes Autores/as: Lori Altmann

Transgressão sociopedagógica no Ensino Superior: reflexões etnográficas acerca do contexto da UFRN. Autores/as: Julyana Vilar de França Manguinho

005 Antropologia das emoções Coordenador/a: Jean Segata

04

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F3

Amor, mercado afetivo e moralidade: breve revisão sobre dois campos empíricos Autores/as: Paulo Santos Dantas

Emoções na Tenda Espírita Umbandista de Santa Bárbara em Teresina- PI Autores/as: Ariany Maria Farias de Souza

006 Antropologia da Mídia e do Cyber espaço Coordenador/a: Jean Segata

04

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F3 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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comunicações coordenadas

Festa de Santa Bárbara

Autores/as: Gerson Carlos Pereira Lindoso

Os grupos facebook como sensibilzadores sociopolitícos Autores/as: Daniel dos Santos Fernandes

007 Antropologia da Ciência e da Técnica Coordenador/a: Carlos Emanuel Sautchuk sessão 1 - 05 agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F3

Antropologia e Classes Sociais no Brasil Contemporâneo Autores/as: Moisés Kopper

Etnografias e Mudanças Climáticas

Autores/as: Erika Mesquita, Paulo Daniel da Silva Mendes

Homens, Cavalos & Centauros: virilidade e sociabilidade nas apostas em corridas de cavalos Autores/as: Rafael Velasquez Tonasse Gomes sessão 2 - 06 agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F3

Notas sobre armadilhas, paisagem e a constituição da corporalidade entre os Kotiria (Wanano) do Alto Uaupés (AM) Autores/as: Pedro Rocha de Almeida e Castro

Processos técnicos e conhecimentos tradicionais na produção de artesanato por artesãs da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã- Amazonas-Médio Solimões Autores/as: Marilia de Jesus da Silva e Sousa

“Se não tem equipamento, vai no talento”: práticas, conhecimentos e moralidades de “técnicas” de investigação de “homicídios” no Rio de Janeiro sob uma perspectiva etnográfica. Autores/as: Flavia Medeiros Santos

008 Antropologia e direito Coordenador/a: Luís Roberto Cardoso de Oliveira sessão 1 - 04 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F4

Agentes estatais e o trabalho em rede: Uma experiência institucional de atenção aos conflitos abarcados pela Lei Maria da Penha Autores/as: Nicholas Moreira Borges de Castro, Nicholas Moreira Borges de Castro [ 242 ]

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

comunicações coordenadas

As categorias interesse público e public interest no Brasil e nos EUA: acesso à justiça em perspectiva comparada Autores/as: Márcio De Paula Filgueiras

Commons e direitos das diferenças: práticas de direito vivo nos movimentos sociais contemporâneos Autores/as: Lorenzo Grimaldi

Entre a raça e a cultura? notas antropológicas sobre conflitos étnicos no brasil e na frança Autores/as: Fábio Reis Mota

Coordenador/a: Roberto Kant de Lima sessão 2 - 05 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F4

Lei Maria da Penha e a judicialização da violência doméstica contra a mulher nos Juizados do Distrito Federal: Um estudo de caso na Estrutural. Autores/as: Ranna Mirthes Sousa Correa

O reflexo dos deslocamentos forçados: Direitos Humanos e Reconhecimento para refugiados no Brasil Autores/as: Andressa Lídicy Morais Lima

Para além dos procedimentos. Policiamento comunitário e reconhecimento em favelas cariocas Autores/as: Marcus André de Souza Cardoso da Silva, Marcus Cardoso

Coordenador/a: Luís Roberto Cardoso de Oliveira,Roberto Kant de Lima sessão 3 - 06 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala F4

População em situação de rua e a linguagem dos direitos: reflexões sobre um campo de disputas políticas, definições de sentidos e práticas de intervenção. Autores/as: Tiago Lemões da Silva

Reflexões sobre os índios urbanos: desafios políticos, sociais e teóricos. Autores/as: Juliana Gonçalves Melo, Diego Soares da Silveira

Restrições do INSS ao conceder o beneficio salário maternidade as mulheres indígenas Macuxi e Wapixana/RR Autores/as: Carlos Alberto Marinho Cirino

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

[ 243 ]

comunicações coordenadas

009 Antropologia política Coordenador/a: Tereza Mara Franzoni

04

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G1

Deslocando a intimidade Autores/as: Victoria Irisarri

Maconha no Uruguai, Ayahuasca no Brasil. Caminhos, dificuldades, diálogos possíveis nos processos de regulação de substâncias psicotrópicas na América Latina. Autores/as: Juan Scuro

No Bairro do Presidente: a construção social de uma liderança Autores/as: Milleny Chaves Rodrigues

Políticas para a juventude e governamentalidade transnacional: sobre as ações da Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil Autores/as: Hildon Oliveira Santiago Carade

010 Antropologia da saúde Coordenador/a: Carlos Alberto Caroso Soares

06

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G3

Abandono e marcadores sociais de diferença na biomedicamentalização de mulheres. Autores/as: Michelle Alcântara Camargo

Entrando e compreendendo diferenças: da atribuição de deficiência a percepções locais dos Moradores da Serra de Inácio Pereira Autores/as: Carolina Barbosa de Albuquerque, José Gabriel Silveira Corrêa

O Impacto da Redução de Danos na trajetória social dos Redutores de Danos Autores/as: Luzania Barreto Rodrigues

Respostas comunitárias africanas às situações de vulnerabilidade em larga escala Autores/as: Jefferson Olivatto da Silva

011 Antropologia urbana Coordenador/a: José Guilherme Cantor Magnani

04

[ 244 ]

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G2

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

comunicações coordenadas

A cidade como território de reconhecimento de marcas identitárias Autores/as: André Rocha Rodrigues

Memória e Cidadania em Disputa na Cidade Olímpica Autores/as: Vítor Gonçalves Pimenta

Violência e medo nos espaços públicos da cidade: sociabilidades, discursos e imaginário nas praças de João Pessoa – PB Autores/as: Ricardo Bruno Cunha Campos

“Somos os lugares em que vivemos ou imaginamos: reflexões sobre cidadania e uso do espaço público urbano” Autores/as: Ludmila Maria Moreira Lima

012 Antropologia da religião Coordenador/a: Eva Lenita Scheliga sessão 1 - 05 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G1

A moral do corpo para uma alma liberta: uma análise sobre códigos morais de sexualidade e corpo entre evangélicos históricos e neopentecostais Autores/as: Ana Keila Mosca Pinezi

Nos caminhos do “Tambor de Mina Deus Esteja Contigo”: Experiência Religiosa em um Terreiro Amazônico (Ananindeua-PA) Autores/as: Hermes de Sousa Veras, Agenor Sarraf Pacheco

O estudo de ações culturais e lúdico-religiosas no Guamá, em Belém-Pará, ilustra as aplicações dos conceitos de sociabilidade e reciprocidade Autores/as: Clélio Palheta Ferreira

O presente de Oxum e a construção da multiplicidade no candomblé Autores/as: Miriam C. M. Rabelo

sessão 2 - 06 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G1

Os rituais batismais como fenômenos liminares: conversão e batismo ao neopentecostalismo Autores/as: Emanoel Magno Atanásio de Oliveira

Plurirreligiosidade e Neopentecostalismo: a concretização do Sagrado em núcleos religiosos distintos Autores/as: Rosa Maria de Aquino

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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comunicações coordenadas

Quilombolas Adventistas: Identidade, Política e Religião entre os “Negros da Picadinha” Autores/as: Gabrielly Kashiwaguti Saruwatari

Usos, abusos e desusos da religião na esfera política eleitoral: os presidenciáveis no debate da Canção Nova em 2010 Autores/as: Carlos Eduardo Pinto Procópio

013 Antropologia das sociedades tradicionais Coordenador/a: Barbara Maisonnave Arisi

04

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G3

A fincada do mastro de São Benedito e o Jongo: O reconhecimento pela comunidade de São Mateus, Anchieta (ES), como um teritório um território negro. Autores/as: Larissa de Albuquerque Silva

Mobilidade produtiva e transformação social na trajetória dos trabalhadores rurais das fazendas de gado na ilha de Marajó-PA Autores/as: Euzalina da Silva Ferrão

Território e formação sociocultural da identidade de ser palheiro em Campo Maior– PI: novas orientações Autores/as: Thais Ibiapina Martins

014 Etnologia Indígena Coordenador/a: Barbara Maisonnave Arisi

04

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G3

A inconstância da superfície: notas da expressão visual entre os Gavião Pyhcopcatiji (Timbira Orientais\MA) Autores/as: Maycon Henrique Franzoi de Melo

Entre o sonho e a vigília: os sonhos da etnógrafa e as incertezas do campo Autores/as: Lígia Rodrigues de Almeida

015 Etnografia e metodologia Coordenador/a: Christina de Rezende Rubim sessão 1 - 05 de agosto |

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14 - 15h30min | local: setor II - sala G2

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

comunicações coordenadas

Ciência e simbolismo no trabalho etnográfico de Mary Douglas Autores/as: Christiano Key Tambascia

De amores e de paixões: uma etnografia das relações amorosas Autores/as: Telma Amaral Gonçalves

Fazendo etnografia em campo minado. Reflexões sobre os desafios da pesquisa antropológica em situações de risco Autores/as: Vanderlan Francisco da Silva sessão 2 - 06 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G2

Antropóloga e “seu marido” no espaço de sociabilidade e lazer masculinos: problematizações acerca das questões metodológicas na abordagem etnográfica Autores/as: Ingrid Ferreira Fonseca

Retomando uma questão epistemológica e não moral: os imponderáveis da vida real Autores/as: Gisela Macambira Villacorta

Uma experiência etnográfica: reflexões sobre as relações entre sujeitos em um trabalho de campo Autores/as: Paula Layane Pereira de Sousa

016 Estudos sobre Quilombos e laudos antropológicos Coordenador/a: Raquel Mombelli

05

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G3

“Regularizar” ou “Fazer Justiça”? Identidade, Território e Intervenção Estatal em comunidades quilombolas do Sudoeste Paulista Autores/as: Paula Elaine Covo

Herdeiros de Adão e aprendizes de pretos velhos - Identidade, território e referência cultural do quilombo de Monte Alegre Autores/as: Osvaldo Martins de Oliveira

017 Movimentos Sociais Coordenador/a: Tereza Mara Franzoni

06

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G5

Relações de poder pelo ordenamento territorial: uma etnografia da relação das agências no Rio Cuieiras, Baixo Rio Negro, Amazonas Autores/as: Marcos Flávio Portela Veras 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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comunicações coordenadas

Uma etnografia sobre as relações de poder e reciprocidade nas associações de agricultores no município das Correntes - o caso das comunidades Lajes e Balaio Autores/as: Iolanda Cardoso de Santana

Moradores, andorinhas e pardal: categorias e modos de constituição de acampamentos sem-terra Autores/as: Nashieli Rangel Loera

018 Performance e Rituais Coordenador/a: Francirosy Campos Barbosa Ferreira sessão 1 - 04 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G4

Dinâmicas espaciais e hierarquias na festança de Vila Bela da Santíssima Trindade - MT Autores/as: Heloisa Afonso Ariano

Entre o sagrado e o profano: a perspectiva ritual de noivos e pastorais familiares sobre o noivado em Belém do Pará. Autores/as: Breno Rodrigo de Oliveira Alencar, Carmem Izabel Rodrigues

Mortes em família. Breves apontamentos de uma história real no Benin, África Ocidental. Autores/as: Hippolyte Brice Sogbossi

O aruê, boi estrela e São Gonçalo: uma etnografia sobre redes de sociabilidade em performance Autores/as: Renata Freitas Machado

sessão 2 - 06 de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G4

Os poderes mágicos da explicação: autoridade professoral e performance ritual em uma escola pública Autores/as: Bóris Maia e Silva

Quando o Antropólogo “BOLA NO SANTO”: Performances do corpo aflito e a experiência do campo afetado Autores/as: Fabiano Lucena de Araújo

Reatualizando hierarquias, reafirmando identidades: uma análise da festa de São Sebastião na região do Oeste Potiguar. Autores/as: Susana Rolim Soares Silva

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

comunicações coordenadas

019 Relações de gênero e sexualidade SESSÃO 1 - Coordenador/a: Felipe Bruno Martins Fernandes

04

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala H1

“Exclusivamente feminino”: Materialização cotidiana do gênero por “garotas de programa” Autores/as: Silvia Beatriz Mendonca

DESTINO (in)CERTO: trajeto antropológico de mães de jovens envolvidos com a criminalidade Autores/as: Simone de Oliveira Mestre, MESTRE Simone de Oliveira , SOUZA Érica Renata de

Diferença e desigualdade em pesquisas sobre sexualidade e gênero: questões para discussão a partir do marco das “interseccionalidades” Autores/as: Júlio Assis Simões

Etnografia, moralidade sexual, direitos sexuais e reprodutivos: dilemas e debates no campo antropológico. Autores/as: Rozeli Maria Porto, Fátima Weiss de Jesus

SESSÃO 2 - Coordenador/a: Lia Zanotta Machado -

05 de agosto | 14 - 15h30min | local: setor II - sala H1 Nos bastidores do Audiovisual, da Politica e do Gênero: A produção de um Festival de Cinema Feminista no Ceara. Autores/as: Cristhian Caje

Refugiados LGBT – um estudo de caso de homossexuais brasileiros refugiados em New York/EUA Autores/as: Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez

“Sempre dizem sobre mim, ela tem uma filha, acho que ela não é sapa!”: A lesbianidade e maternidade na trajetória de vida das mulheres masculinizadas Autores/as: Suely Aldir Messeder

020 Família e Parentesco Coordenador/a: Lia Zanotta Machado

05

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala H1

Parentesco, migração e espaço: reflexões sobre o entrelaçamento entre movimento e família Autores/as: Igor José de Renó Machado

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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comunicações coordenadas

021 Antropologia da Pesca Coordenador/a: Raquel Mombelli

04

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala G3

A Festa de São Pedro na Vila de Joanes, Ilha de Marajó - primeiras observações e relatos de campo: o levantamento de mastros Autores/as: Luis Ricardo Ravagnani

Não sei te explicar, mas sei na prática: etnografia de uma pesca Paumari Autores/as: Angélica Maia Vieira

023 Patrimônio, Turismo e Museus Coordenador/a: José do Nascimento Junior

06

de agosto |

14 - 15h30min | local: setor II - sala H1

Intervenções urbanas e processos de patrimonialização: as reelaborações da Pequena África na região portuária do Rio de Janeiro (anos 1980 e 2000) Autores/as: Simone Pondé Vassallo

Reflexões sobre o processo de patrimonialização dos ofícios das baianas de acarajé e das tacacazeiras Autores/as: Daniel Bitter, Nina Pinheiro Bitar (PPGSA/UFRJ)

Religião e patrimônio no Rio de Janeiro: configurações de um campo em disputa Autores/as: Claudia Wolff Swatowiski

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

minicursos

minicursos

001 etnografia e islam Coordenador/a: Francirosy Campos Barbosa Ferreira (FFCLRP - USP) Co-coordenador/a: Sonia Cristina Hamid (Instituto Federal de Brasília) Ministrante - 1º Sessão: Francirosy Campos Barbosa Ferreira (FFCLRP - USP) Ministrante - 2º Sessão: Gisele Fonseca Chagas (Universidade Federal Fluminense) Ministrante - 3º Sessão: Sonia Cristina Hamid (Instituto Federal de Brasília)

04, 05 e 06

de agosto |

8 - 9h30min | local: setor II - sala A1

A proposta deste minicurso Etnografia e Islam é contribuir para formação de alunos de graduação e pós-graduação na pesquisa etnográfica em campo islâmico. Sabe-se que pesquisa em comunidades islâmicas tem suas especificidades, sendo homem ou mulher, o pesquisador deve saber por onde adentrar o campo e os códigos de aproximação para com o grupo pesquisado. Considerando que, ainda, há poucos especialistas docentes em universidades brasileiras que orientem pesquisas em Islam, este curso tem por princípio não só apresentar instrumentos para pesquisa de campo, mas também constitui em uma escuta etnográfica desses pesquisadores que já iniciaram suas pesquisas e aqueles que pretendem conhecer o campo, a fim de estabelecer um diálogo profícuo sobre o fazer antropológico neste contexto religioso. O curso está dividido em três partes: 1) Quando o campo são comunidades islâmicas: - apresentação geral do tema e das comunidades islâmicas brasileiras, - relação pesquisador - pesquisado (sutilezas de ser homem ou mulher em campo) - universo simbólico islâmico 2) Etnografias brasileiras e estrangeiras: - imagem e performance - gênero - identidade/etnicidade 3) Escuta e diálogo etnográfico: - discutir propostas de pesquisas que estão sendo produzidas ou as que estão sendo desenhadas.

Imigrantes e Refugiados Palestinos Muçulmanos no Brasil: Notas Etnográficas Autor(a): Sonia Cristina Hamid

Considerando minha experiência etnográfica com palestinos muçulmanos no Brasil, o objetivo desta discussão será o de compartilhar as questões teóricas, metodológicas, éticas e políticas que permearam os trabalhos de campo. Nesse âmbito, apontarei algumas das especificidades de minhas pesquisas etnográficas desenvolvidas com imigrantes e refugiados,

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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minicursos

indicando as proximidades e as diferenças nos regimes de governo e nas subjetividades dos sujeitos que tais categorias tenderam a imprimir. Além disso, discutirei, por um lado, como questões globais, nacionais e locais se combinam de modo particular, devendo ser consideradas nas pesquisas desenvolvidas com ambos os grupos. Por outro, atentarei para o modo como marcadores religiosos, geracionais, de gênero, classe ou instrução conformam experiências específicas entre os sujeitos, complexificando análises que tendem a abordar comunidades de imigrantes e refugiados como unidades homogêneas.

Quando o campo são comunidades islâmicas Autor(a): Francirosy Campos Barbosa Ferreira

A partir da minha experiência etnográfica de trabalho de campo em comunidades islâmicas há 16 anos, proponho discutir metodologias de pesquisa (uso de imagem, performance, gênero etc.) e técnicas de campo que são úteis para pesquisadores iniciantes e em formação. Questões como alteridade/reflexividade em campo serão discutidas, assim como, pretendese abrir espaço para discussão de propostas de pesquisas que estão sendo produzidas ou as que estão sendo desenhadas.

Etnografias do Islã no Brasil e na Síria: questões, metodologias e experiências de pesquisa Autor(a): Gisele Fonseca Chagas

Partindo da ideia de que o método etnográfico nos possibilita um entendimento mais amplo a respeito do islã e das comunidades muçulmanas em diferentes contextos culturais e sociais, a proposta deste encontro é a de discutir e compartilhar questões e experiências relacionadas às pesquisas que venho desenvolvendo em comunidades muçulmanas no Brasil e na Síria desde 2004. Para tanto, trataremos de questões relacionadas às nuances que envolvem o pesquisador em diferentes situações de trabalho de campo em universos muçulmanos, seja no Brasil ou no Oriente Médio, assim como de questões/temas mais específicos relacionados às pesquisas que realizo, como gênero e a construção de autoridades religiosas femininas muçulmanas.

002 Os laudos e o fazer antropológico: etnicidade, território e patrimônio cultural Coordenador/a: Osvaldo Martins de Oliveira (Universidade Federal do Espírito Santo) Co-coordenador/a: Raquel Mombelli (UFSC) Ministrante - 1º Sessão: Eliane Cantarino O’Dwyer (Universidade Federal Fluminense) Ministrante - 2º Sessão: Ana Flávia Moreira Santos (Universidade Federal de Minas Gerais) Ministrante - 3º Sessão: Raquel Mombelli (UFSC)

04, 05 e 06

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de agosto |

8 - 9h30min | local: setor II - sala A2

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minicursos

O objetivo deste minicurso é apresentar e discutir conceitos antropológicos tais como grupo étnico, etnicidade, processos de territorialização e práticas culturais, que são utilizados por profissionais da antropologia na elaboração dos laudos e relatórios sobre o reconhecimento de terras de quilombos no Brasil. Também pretende-se debater a partir dos trabalhos de campo realizados, levando em consideração a aplicação dos dispositivos constitucionais as (im) possibilidades do fazer etnográfico nessas situações sociais.

Etnicidade e grupos étnicos Autor(a): Eliane Cantarino O’Dwyer

O conceito de grupos étnicos está relacionado aos contextos de interação nos quais indivíduos e grupos usam identidades étnicas de modo contrastivo. Tal conceito, ao servir de instrumento analítico nos relatórios antropológico de identificação das “terras de quilombos” para fins de aplicação do artigo 68 do ADCT da CF/1988, tem atendido à categorização jurídica do Decreto 4887/2003, ao considerar “remanescentes das comunidades dos quilombos os grupos étnicos-raciais, segundo critérios de autodefinição”. A definição prevalente é de que os grupos étnicos são entidades autodefinidas: as etnicidades demandam uma visão construída de dentro e elas não têm relações imperativas com qualquer critério objetivo. A experiência do trabalho de campo que caracteriza o fazer antropológico, tanto nas pesquisas acadêmicas, quanto nas condições de elaboração de laudos e relatórios sobre as minorias estudadas pelos praticantes da disciplina, assume uma dimensão crítica na compreensão da etnicidade ao produzir conhecimento de primeira-mão sobre os contextos de interação nos quais esse fenômeno emerge e torna-se relevantes em situações sociais. no caso do reconhecimento das comunidades de quilombos, a pesquisa de campo tem uma importância crucial ao descrever os vínculos estabelecidos entre essas comunidades e as terras tradicionalmente ocupadas para a garantia de sua reprodução física, social, econômica e cultural.

Território e processo de territorialização Autor(a): Ana Flávia Moreira Santos

As noções de território e territorialização serão discutidas a partir de uma perspectiva processual e histórica, como amplo processo de reorganização social deflagrado pela incorporação de populações em uma situação colonial. No que se refere à elaboração de Laudos, trata-se de enfatizar a necessidade de o antropólogo estar atento às relações que os grupos estudados mantiveram, ao longo de suas trajetórias históricas, com distintos setores e agentes da sociedade nacional - incluindo o aparato de Estado -, em suas implicações para a conformação territorial no presente etnográfico. Serão abordados casos etnográficos relacionados à identificação de um território quilombola, bem como à presença de comunidades remanescentes de quilombo no contexto de grandes empreendimentos, procurando-se demonstrar a complexidade do processo de constituição de territórios étnicos a partir das relações que historicamente se estabelecem entre famílias, lugares e ambientes, em situações atravessadas por processos e agências em múltiplas escalas. 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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minicursos

Práticas culturais e patrimônio afro-brasileiros dos quilombos Autor(a): Raquel Mombelli

Na presente sessão, o minicurso analisará as conformações identitárias dos quilombos e a relação das narrativas das lideranças comunitárias com a identidade nacional brasileira a partir dos processos de implementação de dispositivos da Constituição Federal de 1988. Debaterá também as formas de incorporação do direito quilombola à noção de patrimônio cultural brasileiro. As análises terão como referências os contextos atuais em que se encontram inseridas as comunidades dos quilombos em diferentes regiões do Brasil e que atualmente estão em processo de reconhecimento territorial a partir do Decreto 4.877/2003. Os debates levarão em consideração diversos pleitos territoriais e os registros do patrimônio cultural dessas comunidades pelo Estado brasileiro, da mesma forma que avaliarão os processos de reelaboração e reapropriação coletiva da territorialidade através de narrativas diversas.

003 Antropologia em pesquisas de avaliação de políticas públicas Coordenador/a: Alba Lucy Giraldo Figueroa (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome) Co-coordenador/a: Juliana França Varella - antropóloga (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) Ministrante - 1º Sessão: Juliana França Varella - antropóloga (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) Ministrante - 2º Sessão: Pedro Stoeckli Pires (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome) Ministrante - 3º Sessão: Alba Lucy Giraldo Figueroa (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome)

04, 05 e 06

de agosto |

8 - 9h30min | local: setor II - sala A3

A proposta do minicurso é apresentar o potencial de atuação dos profissionais de Antropologia no campo da avaliação de políticas sociais. Com base nas experiências da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (SAGI/MDS), serão exploradas de forma crítica distintas possibilidades metodológicas para avaliação de políticas, programas e ações e suas interfaces com a Antropologia (1ª Sessão). A partir de exemplos de pesquisas conduzidas pela SAGI, serão apresentados e discutidos o conceito de avaliação e o uso de ferramentas de coleta de dados (2ª Sessão). Apresentação e demonstração do acesso a bases de dados e informações já disponíveis para consulta pelo MDS (3ª Sessão).

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

oficinas

oficinas

001 cinema do encontro Coordenador(a): Lisabete Coradini (UFRN) Co-coordenador(a): Cláudia Cardoso Mesquita (Universidade Federal de Minas Gerais) Ministrante - 1º Sessão: Cláudia Cardoso Mesquita (Universidade Federal de Minas Gerais)

05 de agosto | 8 - 9h30min | local: Auditório Biblioteca Central (BCZM) A oficina está estruturada em três encontros, cada um deles nucleado por um filme que daria conta de múltiplos aspectos do “cinema do encontro” de Eduardo Coutinho, em três momentos: Cabra Marcado para Morrer; Santo Forte; e O fim e o princípio. A oficina prevê também o debate e apresentação de trechos de outros filmes a cada vez, em diálogo com as características centrais do módulo em questão, como por exemplo: “Teodorico, o Imperador do Sertão” (1978), “O Fio da Memória” (1991), “Boca de Lixo” (1993), “Edifício Master” (2002), “Peões” (2004). Narrativas, olho-no-olho, palavra filmada, entrevistas e rigor metodológico serão as palavras –chave da oficina.

002 Oficina de Ensaios Fotográficos do Prêmio Pierre Verger Coordenador(a): Cláudia Turra Magni (UFPel) Co-coordenador(a): Paula Morgado Dias Lopes (UNIVERSIDADE DE SAO PAULO) Ministrante - 1º Sessão: Johannes Andreas Valentin (UERJ/IUPERJ) Ministrante - 2º Sessão: Yara Schreiber Dines (USP)

04, 05 e 06 de agosto | 8 - 9h30min | local: galeria móvel da zoon O Concurso Pierre Verger, existente desde 1996, por iniciativa da Associação Brasileira de Antropologia, tornou-se espaço consolidado para a mostra da produção fílmica e fotográfica em pesquisas etnográficas. Ao aumento vertiginoso de inscrições a cada ano, correspondeu a ampliação de apoiadores dos prêmios, a circulação da exposição das obras premiadas por centros culturais de diferentes estados do país, o incentivo ao intercâmbio internacional com instituições reconhecidas. Dentro do propósito de incremento epistemológico e valorização do investimento intelectual, sensível e técnico da pesquisa em Antropologia Visual, essa oficina propõe aos autores dos ensaios fotográficos selecionados pelo Juri do Concurso, um espaço de oralidade, discussão e reflexão através e a partir das imagens, associando a exposição fotográfica às suas experiências etnográficas singulares, a serem problematizadas e partilhadas com o público e profissionais da fotografia. A primeira edição desta oficina ocorreu na 28 RBA, quando os patrocinadores do Concurso também tiveram oportunidade de conferir a solidez dos fundamentos de pesquisa dos trabalhos premiados, assim como seu potencial dialógico com um publico mais amplo. OBS: A Comissão do Prêmio Pierre Verger indicará os autores de ensaios fotográficos

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oficinas

finalistas que serão convidados para participar desta Oficina, apresentando oral e visualmente, seus trabalhos.

003 Fórum Permanente de Periódicos de Antropologia Coordenador(a): Vinicius Kauê Ferreira Co-coordenador(a): Guilhermo Aderaldo

04 e 05 de agosto | 8 - 9h30min | local:

setor II - sala B1

O objetivo desta atividade é o de formar um fórum permanente de discussão entre as revistas voltadas ou abertas a estudantes de antropologia. Esta proposta inscreve-se num projeto mais amplo de consolidação das revistas discentes em antropologia no Brasil, mas também de avanço na reflexão sobre o próprio modelo de debate desenvolvido nesses periódicos. Trata-se de uma atividade que se inscreve no projeto da revista Novos Debates, lançada recentemente pela ABA, mas que se estende além dela, na medida em que Novos Debates pretende ser um espaço de atividades múltiplas visando ao avanço da reflexão sobre a produção antropológica dos pesquisadores em formação no Brasil. Assim, propomos um encontro com representantes de periódicos voltados ou abertos a discentes de todas as regiões do país, a fim de instituirmos um diálogo efetivo entre revistas. Partimos do pressuposto de que a ampliação dos cursos de graduação e pós-graduação em antropologia no Brasil foi acompanhada da criação de muitos novos periódicos que, entretanto, pouco se conhecem ou dialogam. Nesse quadro, sugerimos a criação de um fórum permanente de periódicos discentes, a fim de pensarmos uma troca efetiva de experiências, circulação de informações e, em médio prazo, de parcerias, como a publicação de números conjuntos ou debates inter-revistas. Este Forum terá a presença do Prof. Niko Besnier (University of Amsterdam), futuro editor da American Ethnologist, que dará uma palestra (em espanhol) sobre os procedimentos para se publicar em periódicos internacionais. OBS: Esta oficina é aberta ao público. Portanto, não é necessário realizar a inscrição nesta atividade, uma vez que ao se inscrever na 29ª RBA poderá acompanhar a oficina. Para os representantes de periódicos interessados em participar do Fórum, agradecemos que escrevam para o e-mail [email protected] confirmando sua presença. Sessão 1 - 04 de agosto Fórum de revistas de antropologia Ministrante: Vinicius Kauê Ferreira Este encontro terá o formato de uma apresentação das revistas presentes através de seus representantes, seguido de um diálogo sobre as possibilidades de constituição de um fórum permanente de revistas de antropologia. Ele será voltado aos representantes dos periódicos inscritos. 

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

oficinas

Sessão 2 - 05 de agosto Como publicar em periódicos internacionais. Debate com Niko Besnier (University of Amsterdam) Ministrante: Guilhermo André Aderaldo O segundo encontro contará com a participação do professor Niko Besnier (University of Amsterdam) que ministrará uma palestra sobre como publicar em periódicos internacionais. Esta sessão é aberta ao público. 

004 Reflexões antropológicas sobre o novo anteprojeto de lei das migrações: opções, tensões e debates em prol de uma política inclusiva Coordenador: Bela Feldman-Bianco Co-coordenador: Igor José de Renó Machado MInistrantes: João Guilherme Casagrande Martinelli Lima Granja Xavier da Silva, Igor José de Renó Machado e Eduardo Domenech

05 de agosto | 8 - 9h30min | local: setor II - sala B2 A questão migratória no Brasil está na ordem do dia. Enquanto nos confrontamos com um debate nacional suscitado pela vinda de novos contingentes de imigrantes – especialmente os haitianos – e a falta de políticas públicas para imigrantes, há movimentações para se repensar políticas para imigrantes e emigrantes do Brasil. A realização em maio de 2014 da I COMIGRAR propicia uma reflexão sobre as políticas de migração e refúgio no Brasil e, também, evidencia tensões e diferenças entre agentes estatais e entre diversos atores da sociedade civil. Entrementes, o Ministério da Justiça, através da nomeação de uma comissão de especialistas, lançou minuta de novo anteprojeto de lei das migrações, cujo debate é o objetivo dessa oficina. Tanto de uma perspectiva histórica, como comparativa, visamos produzir uma reflexão antropológica sobre a nova proposta, comparações com legislações anteriores e outras legislações sul-americanas, bem como análise do cenário político e econômico que sustenta a proposta atual e gera o conjunto de debates realizados nas consultas prévias em preparação à I COMIGRAR. Com esse intuito, após breve exposição sobre o tema por Bela Feldman-Bianco, João Guilherme Granja, diretor do Dep. de Estrangeiros do Ministério da Justiça, apresentará os novos olhares e agires do Estado brasileiro para as migrações e migrantes do país. Giralda Seyferth (MN/UFRJ) analisará histórica, crítica e comparativamente as regulações da legislação imigratória brasileira. Eduardo Domenech (Univ. Nacional de Córdoba/CONICET) refletirá criticamente sobre a nova lei de migrações na Argentina, uma década após a sua aprovação enquanto Gioconda Herrera (FLACSO-Equador) apontará as contradições entre as mudanças constitucionais de 2008 no Equador e a lei imigratória vigente naquele país. Em seu conjunto, essa oficina

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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oficinas

propiciará uma visão crítica e comparativa sobre as legislações em pauta - e sobre a brasileira em particular- destacando seu avanços, contradições e problemas.

005 Coleções Etnográficas e Curadorias Compartilhadas Coordenadores: Renato Athias (NEPE/UFPE) Co-coordenador/a: Claudia Augustat (Weltmuseum Wien) Ministrante: Alexandre Oliveira Gomes (UFPE)

04

de agosto |

8 - 9h30min | local: setor II - sala B3

Esta Oficina tem o objetivo de debater as questões relacionadas as curadorias compartilhadas e a participação de representantes indígenas no processo de organização de exposições com objetos de coleções etnográficas de instituições Museais. As experiências a serem debatidas fazem parte de atividades já em andamento, nesses últimos anos, pelo Museu do Estado de Pernambuco e pelo Museu de Etnologia de Vienna.

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

prêmio lévi-strauss prêmio lévi-strauss

05 e 06

de agosto |

14 - 15h30min | local: corredor do setor II

Prêmio Lévi-Strauss - Modalidade B - Artigo Andhressa Heloiza Sawaris Barboza Aquele que dizem que matou: o acontecimento, o estranhamento e o desvelar dos espaços sociais de uma comunidade pantaneira. Carolina Becker Peçanha O debate nos jornais moçambicanos sobre a presença das empresas brasileiras em Moçambique entre os anos 2008 a 2013 Edina da Silva Lapa Dia de Enricar mais um e ser esquecido!: Concepção e Práticas Políticas no Quilombo de Vereda Viana Ellen Fernanda Natalino Araujo Nós e elas: antropólogas ou inventoras de cultura Felipe Viana Gomes Brandão Pensando novas práticas de consumo de vinil no Rio de Janeiro - Notas sobre produção, consumo e cultura Germana Lima de Almeida A Suíça jazzística cearense: um contraponto turístico nordestino em Guaramiranga? Gustavo Belisário d’Araújo Couto Entre Representantes e Fofoqueiros Jefferson Virgílio Antropólogo militante, pesquisador e/ou sujeito de estudo? Pesquisa e militância na antropologia contemporânea Marlise Rosa O uso estratégico dos direitos humanos para a criminalização da alteridade: a Lei Muwaji e a campanha contra o infanticídio indígena no Congresso Nacional Maurício Schneider Entre a agroecologia e a fumicultura: uma etnografia sobre trabalho na terra, cosmologias e pertencimentos entre camponeses pomeranos Monica dos Santos Spinelli Os Kanamari do Taquara/AM: arranjos e rearranjos do ser índio próximo aos não-índios. Poliana Jacqueline Oliveira Queiroz Retire esse excesso! Se não vão achar que você é profana: uma análise comparativa acerca da produção da beleza feminina a do século XX aos dias atuais. Sandra Stephanie Holanda Ponte Ribeiro Góticos na noite de Fortaleza: Práticas, distinções e etnografia no mundo artístico do Rock Simone de Oliveira Mestre Da VIDA LOKA ao AMOR SÓ DE MÃE: drama social e estigma das mães de adolescentes privados de liberdade

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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prêmio lévi-strauss

Prêmio Lévi-Strauss Modalidade A Pôster

Diessica Shaiene Gaige

Adriana Eidt

Diogo Dantas Freitas

Alan Silva de Aviz

Eduardo Costa de Mancilha

Alessandra Caroline Ghiorzi

Eduardo Oliveira de Almeida

Álvaro Matheus Valim Rosa

Elis Fernanda Corrado

Amadeu Lima de Deus

Ellana Fiama Souza da Silva

Amanda Bartolomeu Santos

Emilia Guimarães Mota

Amanda Gonçalves de Almeida

Emmerson Pereira da Silva

Ana Heloísa Fontes Santos

Estephani de Almeida Vargas

Anderson Rodrigues Ramos

Evandro Cruz Silva

André Luís Tondato

Felipe Sotto Maior Cruz

Andressa Tatiara de Morais

Flavio Henrique Souza Lobato

Andreza Azevedo Cunha

Francisco Abrahão Gonzaga

Anna Thays Lobão Brasil

Gabriela Cunha dos Santos

Anne Alencar Monteiro

Gabriela Solange Sagaz

Arthur Anthunes Leite de Andrade Arthur Henrique Nogueira Almeida

Geni Daniela Núñez Longhini coautora: Kessila Maria da Silva

Bárbara de Souza Aquino

Géssica da Silva Miranda

Bruna Klöppel

Gustavo Jardel Coelho

Bruno Pereira Cordeiro

Harlon Romariz Rabelo Santos

Caio Nobre Lisboa

Hugo Fernando Vale Cardoso

Calliandra Sousa Ramos

Isaac Palma Brandão

Camila Laurindo Pereira

Isadora Gomes dos Santos

Camila Quaresma Rodrigues

Israel Lopes dos Santos

Camille Gouveia Castelo Branco Barata

Ivy Elida Guimarães Sales

Carlos dos Santos Batista

Izabela Cristina Brito Barroso

Cloviana Carmoniza Bispo da Silva

Izabelle Aline Donato Braz coautora: Bárbara de Lima Pereira

Crisane Ramos do Carmo Cristina Bremm Daniel Campos Jorge Santos Debora Campelo Piriz Deivid Joras dos Santos Deiziane Pinheiro Aguiar Diana Patricia Mendes

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Janainna Edwiges de Oliveira Pereira Jaqueline Ferreira Silva Jéssica da Silva Jéssica Maciel de Souza Jessyca Barbosa Marins João Alexandre Monteiro Sato João Carlos Corrêa Neto 29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

prêmio lévi-strauss

João Paulo de Freitas Campos

Nicole Faria Batista

Jocasta Luana Saldanha de Andrade

Patrícia de Araújo Leandro

Jonatha Vasconcelos Santos

Paulo Reis Nunes

José Adailton Vieira Aragão Melo José Costa Gemaque

Pedro Henrique Girotto Ribeiro coautora: Taiana Cristine Scarparo

José Muniz Falcão Neto

Rafael Mondini Bueno

Joyce Aparecida Pires

Rafaely Figueiredo da Rocha

Julia Moura Godinho

Raiza Braz Kirk de Sanctis

Leonardo Vieira Silva

Raylana do Espirito Santo

Lidiane Conceição Alves

Renata Colbeich da Silva

Lívia Maria de Sousa

Renata Delucis Hilal Necchi

Lízia Mara do Carmo Caetano

Rennan Ricardo Dos Santos Silva

Luana Maia Pinto

Ricardo Alexandre Pereira de Oliveira

Luciana da Silva Sales Ferreira

Ricardo Rodrigues Cutrim

Luiza de Paula Souza Serber

Rodrigo Helio Nascimento de Andrade

Márcia Alexandrino de Lima

Ruan Vinícius Faustino Coelho

Marco Antônio Rodrigues de Paula

Sanderly Gonçalves De Almeida

Marcony Lopes Alves

Sandra Pinho Nunes Castro

Marcos Vinícius Guidotti Silva

Sarah Kelly Silva Schimidt

Mariana Fernandes Fayer e Silva

Sônia Rocha Lucas

Marianna de Queiroz Araújo

Suany de Oliveira da Silva

Marília Fernandes Rehermann Freitas

Suiany Silva de Moraes

Marina Sousa Lima

Suzany Cristina Vilhena Rodrigues

Mayara de Oliveira Silva

Tania Milene Nugoli Moraes

Mayara Ferreira Mattos

Tatiane Silva Cerqueira Santos

Maynara Costa de Oliveira Silva

Thaíza Alves dos Santos

Mércia Ferreira de Lima

Thayse Jacques da Silva

Michel de Paula Soares

Thiago José Bezerra Cavalcanti

Mohana Ellen Brito Rodrigues de Morais

Tiago Sales de Lima Figueiredo

Mônica Sousa Pereira

Wahuane Maraiva Faria Branco Pereira da Silva

Nalva Maria dos Santos

Walkiria do Nascimento

Natã Souza Lima

Welitânia de Oliveira Rocha

Natan Schmitz Kremer

William Santos de Oliveira

Nattany Caruline Santos Rodrigues

Yuri Schönardie Rapkiewicz

29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

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exposições Índios: Os Primeiros Brasileiros 11 de junho - 27 de setembro | local: Museu Câmara Cascudo/UFRN Exposição revê a história do Brasil assinalando a participação dos nossos primeiros habitantes, os índios. O Museu Câmara Cascudo da UFRN (MCC/UFRN) recebe a partir do dia 11 de junho a exposição Índios: Os Primeiros Brasileiroscom curadoria de João Pacheco de Oliveira, professor titular e curador do Setor de Etnologia e Etnografia do Museu Nacional do Rio de Janeiro (MN/UFRJ), em parceria com a Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME). A a exposição também lança o início das atividades ligadas a 29ª Reunião da Associação Brasileira de Antropologia, a acontecer entre 04 e 06 de agosto, no campus da UFRN. A exposição propõe ao visitante um passeio pela história do Brasil assinalando as diferentes formas pelas quais os indígenas foram vistos e incorporados ao processo de construção nacional. Com foco na região Nordeste, ela está integrada por quatro espaços distintos: o Primeiro encontro, o Mundo colonial (com a história que se pode ler nos livros didáticos), o Mundo indígena (com outra narrativa, do ponto de vista indígena) e o Brasil contemporâneo (com suas lutas e desafios). A exposição é fruto de anos de trabalho, articulando equipe de pesquisadores do Museu Nacional/UFRJ com representantes da APOINME, do qual resulta pesquisa iconográfica sobre os modos como as populações indígenas vêm sendo representadas desde o século XVI. Compõe ainda a exposição fotografias e produção de rica cultura material por alguns dos dezenas de povos indígenas que habitam o Nordeste brasileiro. Índios: Os Primeiros Brasileiros tem como objetivo estimular um processo de reavaliação efetiva do nós e do eles, oferecendo ao público imagens e informações de natureza histórica e cultural, apresentando as culturas indígenas como algo vivo e dinâmico, plural, sobretudo propiciando uma identificação positiva com tais coletividades. Dialogando com a exposição do Museu Nacional, haverá também a mostra Índios no Rio Grande do Norte: autoafirmação étnica e contemporaneidade, com curadoria da antropóloga Jussara Galhardo, que tem com o objetivo de oferecer informações sobre a realidade contemporânea dos grupos indígenas no Estado do Rio Grande do Norte em seus processos de auto- reconhecimento étnico. Dessa forma, a articulações de todos estes investimentos científico-culturais pretende oferecer a público amplo, brasileiro e internacional, em especial no momento em que a cidade de Natal é sede de eventos múltiplos em que receberá milhares de visitantes, como a Copa do Mundo e 29ª RBA, uma visão mais abrangente e plural, rica de história e cultura, sobre o Brasil e algumas das populações que o formaram e que contribuem para seu crescimento enquanto Nação multicultural.

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29RBA | CADERNO DE PROGRAMAÇÃO

exposições

Durante o mês da Copa, a exposição contará com horários especiais, com um calendário de funcionamento montado em especial para o mês de junho. Além de abrir de terça a sábado, abrirá aos domingos das 13h às 17h. Nos dias de jogos da seleção brasileira o expediente será até às 13h e em dia de jogos na cidade do Natal, o Museu não abrirá. terça a sexta, das 9h às 17h | sábado e domingo, das 13 às 17h

Entrada: R$ 2,00 inteira | R$ 1,00 estudante. Grupos de escolas públicas com visitas agendadas, idosos acima de 60 anos 6 anos, não pagam entrada. Grupos com mais de dez pessoas devem agendar sua visita pelo telefone 84 3342-4912. Informações: 84 9193-6294 | 84 3342-4912 Agendamentos: 84 3342-4903 e crianças com até

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abinha O intuito da Abinha é proporcionar às crianças, que acompanham os adultos inscritos na 29ª RBA, um espaço para o desenvolvimento de aprendizagens, brincadeiras e vivências próprias para esse grupo. Funcionamento As atividades serão desenvolvidas pela Empresa Cardiofitness e serão realizadas nos dias 03, 04 e 05 de agosto no período matutino de 08h às 12h e vespertino de 14h às 18h, na sala 24A do Departamento de Enfermagem da UFRN, Campus da Universidade. As atividades serão destinadas para crianças entre 03 a 12 anos, havendo dois monitores para crianças de 03 a 07 anos e um para crianças de 08 a 12 anos. Além disso, três monitores da 29ª RBA darão apoio às atividades. O coordenador e a vice coordenadora das atividades são respectivamente Márcio Everton (Cardiofitness) e Juliana Melo (UFRN). Serão desenvolvidas atividades recreativas e lúdicas. No valor pago, está incluso o lanche para as crianças (biscoitos, sucos e pipoca), servido às 10h e às 16h. Pais com crianças com intolerância alimentar ou necessidades especiais, deverão comunicar a equipe com antecedência para encaminhamentos necessários.

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tvaba O projeto ABATV é baseado na criação de uma plataforma web para a difusão das produções visuais da antropologia brasileira. A criação de uma web TV ligada a um repositório de vídeos poderá, além de disponibilizar e difundir material audiovisual já produzido pelos vários núcleos de antropologia visual, produzir entrevistas com os/as maiores antropólogos/as brasileiros/as. Este material, depois da edição, será publicado no site, com legendas em inglês e português. Utilizando a interatividade do site, será possível utilizar as entrevistas e outros vídeos como base para um debate sobre a disciplina e sobre os vários temas analisados. O objetivo aqui é abrir um diálogo entre pesquisadores, sujeitos de pesquisa, instituições profissionais que trabalham com temáticas específicas. Neste sentido, a utilização das imagens e do audiovisual é aqui fundamental para a produção de um conhecimento polifônico, onde a autoridade da descrição etnográfica seja compartilhada e plural. Este trabalho que se insere no âmbito da pesquisa-ação constituirá a base de dados para a produção bibliográfica e audiovisual sobre a história da antropologia brasileira e os seus mais importantes debates contemporâneos. EQUIPE RBA Alex Vailati (coordenação) Yuri Rosa Neves Cristhian Caje Marina Moros Leonardo Venzon

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lançamento de livros dia 05 de agosto |

19 - 20 horas

SESSÃO A local: Anfiteatro A do CCET - Campus Central da UFRN

EIXO TEMÁTICO 1 | RELAÇÕES ETNICORRACIAIS Título: Pele e o Complexo de Vira-Latas: Discursos sobre raça e modernidade no Brasil Autor: Ana Paula da Silva (FIOCRUZ) Editora: Editora UFF Comentarista: Fabiano Dias Monteiro (IFCS/UFRJ) Horário para comentários: 19:00 às 19:05 Título: Tutela e Resistência Indígena: etnografia e história das relações entre os Terena e o Estado brasileiro Autor: Andrey Cordeiro Ferreira (UFRRJ) Editora: EDUSP Comentarista: Sidnei Clemente Peres (UFF) Horário para comentários: 19:05 às 19:10 Título: Diga ao povo que avance. Movimento Indígena no Nordeste Autor: Kelly Emanuelly de Oliveira (UFPB) Editora: Massangana Comentarista: Kelly Emanuelly de Oliveira (UFPB) Horário para comentários: 19:10 às 19:15 Título: Cidadãos e Selvagens: Antropologia e Administração Indígena nos Estados Unidos, 1870-1890 Autor: Thaddeus Gregory Blanchette (UFRJ) Editora: e-papers Comentarista: Antônio Carlos de Souza Lima (PPGAS/Museu Nacional) Horário para comentários: 19:15 às 19:20

EIXO TEMÁTICO 2 | RELIGIÃO Título: Novos cristãos em Lisboa: reconhecendo estigmas, negociando estereótipos Autor: Claudia Wolff Swatowiski (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Editora: Garamond Comentarista: Marcia Contins (UERJ) Horário para comentários: 19:20 às 19:30 Título: Yurupari. O Dono das Flautas Sagradas dos Povos do Rio Negro. Mitologia e Simbolismo Autor: Gláucia Buratto Rodrigues de Mello (Autônoma) Editora: Paka Tatu - Belém-PA Comentarista: Líliam Barros (UFPA) Horário para comentários: 19:30 às 19:35

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lançamento de livros

EIXO TEMÁTICO 3 | POLÍTICA Título: As nações desunidas. Práticas da ONU e a estruturação do Estado em Timor-Leste Autor: Kelly Cristiane da Silva (UNB) Editora: UFMG Comentarista: Patrice Schuch (UFRGS) Horário para comentários: 19:35 às 19:40 Título: Transação Penal e Penas Alternativas - Uma pesquisa empírica em Juizados Especiais Criminais do Rio de Janeiro Autor: Vera Ribeiro de Almeida (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Editora: Lumen Juris Comentarista: Regina Lúcia Teixeira Mendes (InEAC/INCT) Horário para comentários: 19:40 às 19:45 SESSÃO B local: Anfiteatro B do CCET - Campus Central da UFRN

EIXO TEMÁTICO 4 | ANTROPOLOGIA URBANA Título: Maison du Brésil: um território brasileiro em Paris Autor: Ceres Karam Brum (Universidade Federal de Santa Maria) Editora: Evangraf Comentarista: Ruben George Oliven (UFRGS) Horário para comentários: 19:00 às 19:05 Título: PAIXÃO PERIGOSA: uma etnografia das torcidas organizadas de futebol de Recife-PE Autor: Eduardo Araripe Pacheco de Souza (UFPE) Editora: Editora Livro Rápido Comentarista: Edwin Reesink (UFPE) Horário para comentários: 19:05 às 19:10 Título: Próximo do saber, longe do progresso: histórias de uma vila residencial no campus universitário da Ilha do Fundão-RJ Autor: Leticia de Luna Freire (UFF) Editora: EDUFF Comentarista: Neiva Vieira da Cunha (UERJ) Horário para comentários: 19:10 às 19:15 Título: A gente sai do Brasil, mas o Brasil não sai da gente: identidade regional e imigração goiana na Irlanda Autor: Reijane Pinheiro da Silva (Universidade Federal do Tocantins) Editora: PUC -Goiás

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lançamento de livros

Comentarista: Reijane Pinheiro da Silva (Universidade Federal do Tocantins) Horário para comentários: 19:15 às 19:20 Título: A utopia da Pequena África. Projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos na Zona Portuária carioca Autor: Roberta Sampaio Guimarães (UERJ) Editora: FGV Comentarista: Roberta Sampaio Guimarães (UERJ) Horário para comentários: 19:25 às 19:30

EIXO TEMÁTICO 5 | TEORIA Título: Teatro, Performance e Pedagogia Dionisíaca Autor: Joao Gabriel Lima Cruz Teixeira (Universidade de Brasilia) Editora: Editora da Universidade de Brasília Comentarista: Wellinton Caixeta Maciel (UnB) Horário para comentários: 19:30 às 19:35 Título: Darcy Ribeiro: Entre a História e a Antropologia Autor: João Paulo Aprígio Moreira (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) Editora: Primas Comentarista: Antônio Carlos de Souza Lima (PPGAS/Museu Nacional) Horário para comentários: 19:35 às 19:40

EIXO TEMÁTICO 6 | GÊNERO Título: Swing: Eu, Tu... Eles Autor: Maria Silva e Silvério (ISCTE-IUL / Instituto Universitário de Lisboa) Editora: Chiado (Portugal) Comentarista: Doutor Miguel Vale de Almeida (ISCTE-IUL) Horário para comentários: 19:40 às 19:45 Título: Travestis, territórios e prevenção de aids numa cidade do interior de São Paulo Autor: Thiago Teixeira Sabatine (Secretaria de Estado da Educação de São Paulo) Editora: Editora Cultura Acadêmica Comentarista: Thiago Teixeira Sabatine (USP) Horário para comentários: 19:45 às 19:50

Demais obras a serem lançadas

05 de agosto | 19 - 20 horas local: Hall dos Anfiteatros do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET) – Campus Central da UFRN

Título: Formas de matar, de morrer e de resistir: limites da resolução negociada de conflitos ambientais Autores: Andréa Luisa Zhouri Laschefski (UFMG)

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lançamento de livros

Co autores: Andréa Zhouri, Norma Valencio Editora: UFMG Título: (I)legal: etnografias em uma fronteira difusa Autores: Brígida Renoldi (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas) Co autores: Brígida Renoldi, Antonio Rafael Barbosa, Marcos Verissimo Editora: Editora da Universidade Federal Fluminense Título: Carne de carátula: experiencias etnográficas de investigación, juzgamiento y narcotráfico Autores: Brígida Renoldi (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas) Co autores: Brígida Renoldi Editora: AL Margen (La Plata, Argentina) Título: Estudos sobre os Awá. Caçadores e Coletores em Transição Autores: Elizabeth Maria Beserra Coelho (Universidade Federal do Maranhão) Co autores: Almudena Hernando, Elizabeth Maria Beserra Coelho Editora: EDUFMA/IWGIA Título: Símbolos Religiosos em Controvérsias Autores: Emerson Giumbelli (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Co autores: Emerson Giumbelli Editora: Terceiro Nome Título: ARQUEOLOGIA DO RN: Balanços e Perspectivas Autores: Francisca de Souza Miller (Departamento de Antropologia/UFRN) Co autores: Tom Miller, Helder Alexandre Medeiros de Macedo Roberto Airon Silva, Valdeci dos Santos Júnior, Márcia Severina Vasques, Francisca Miller, Victor Manoel, Ribeiro Fonseca Peixoto, Evanuel Marques da Silveira, Gilmara Pereira da Costa, Tom Miller. Editora: EDFURN/Natal Título: Variações sobre o reinado: um rosário de experiências em louvor a Maria Autores: Léa Freitas Perez (UFMG) Co autores: Léa Freitas Perez, Marcos da Costa Martins, Rafael Barros Gomes Editora: Medianiz Título: Estilos de vida e individualidade: escritos em antropologia e sociologia das emoções Autores: Mauro Guilherme Pinheiro Koury (PPGA/UFPB) Co autores: Mauro Guilherme Pinheiro koury Editora: Editora Appris Título: Enredos, Feituras e Modos de Cuidado: dimensões da vida e da convivência no Candomblé Autores: Miriam C. M. Rabelo (Universidade Federal da Bahia) Co autores: Miriam C. M. Rabelo Editora: EDUFBA

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lançamento de livros

Título: Segregación y diferencia en la ciudad Autores: Neiva Vieira da Cunha (UERJ) Co autores: Maria Carman, Neiva Vieira e Ramiro Segura Editora: Ed FLACSO/Equador/ CLACSO/ Ministerio de Desarrollo Urbano y Vivienda, Equador, 2013 Título: Sobre Periferias: novos conflitos no Brasil contemporâneo Autores: Neiva Vieira da Cunha (UERJ) Co autores: Neiva Vieira da Cunha, Gabriel de Santis Feltran Editora: Ed.Lamparina/FAPERJ, Rio de Janeiro, 2013 Título: Cândido Portinari e Mario Pedrosa: uma leitura antropológica do embate entre figuração e abstração no Brasil Autores: Patricia Reinheimer (UFRRJ) Co autores: Patricia Reinheimer Editora: Garamond Título: Política da Identidade: associativismo e movimento indígena no Rio Negro. Autores: Sidnei Clemente Peres (Universidade Federal Fluminense) Co autores: Sidnei Peres Editora: Editora Valer Título: Anatomias populares: A antropologia médica de Martín Alberto Ibánez-Novión Autores: Soraya Fleischer (Departamento de Antropologia/Universidade de Brasília) Co autores: Soraya Fleischer (Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília) – Organizadora, Carlos Emanuel Sautchuk (Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília) - Organizador Editora: Editora da Universidade de Brasília Título: Prostituição e outras formas de amor Autores: Soraya Silveira Simoes (UFRJ) Co autores: Soraya Silveira Simões (org.), Hélio R. S. Silva (org.), Aparecida Fonseca Moraes (org.), Flavio Lenz, Veronica Munk, Ana Paula Silva, Diana Helene, Thaddeus Blanchette, Gustavo Camargo, Manuela Vieira Blanc, Ana Paula Luna Sales, Victor Hugo de Souza Barreto, Leticia da Luz Tedesco, Juliana Cavilha, Érika Bezerra de Meneses Pinho, Cristian Paiva, Francisca Ilnar de Sousa, Natalia Sganzella, Adriana Pinho, José Miguel Nieto Olivar, Andreia Skackauskas, Laura Murray Editora: Editora da UFF - EdUFF

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feira de livros

Publicações ABA Título: “René Ribeiro de Antropologia dos Cultos Afro-Brasileiros” Organização: Celina Ribeiro Hutzler Editora: Editora: ABA/UFPE Comentarista: Renato Athias e Antonio Motta Título: “Dicionário Crítico das Ciências Sociais dos Países de Fala Oficial Portuguesa” ORG. Lívio Sansone e Claudio Alves Furtado Título: “Tronco, Ramos e Raízes: História e Patrimônio Cultural do Seridó Negro” ORG Julie A. Cavignac e Muirakytan K. Macedo Título: “Saberes locais e experiências transnacionais: interfaces do fazer antropológico” ORG. Lea Rodrigues e Isabelle Braz Peixoto Título: “Rumos da Antropologia no Brasil e no Mundo: Geopolíticas Disciplinares” ORG. Parry Scott, Roberta Bivar C. Campos, Fabiana Pereira Título: “Desenvolvimento, reconhecimento de direitos e conflitos territoriais” ORG. Andréa Zhouri Título: “Laboratório na floresta. Os Baniwa, os peixes e a piscicultura no alto rio Negro” ORG. Milena Estorniolo Título: “Os “piaçabeiros” no médio rio Negro: identidade étnica e conflitos territoriais” ORG. Elieyd Sousa de Menezes

E-books Título: “O cinema pós-ditatorial na Argentina e no Brasil” ORG. Maria Luísa Rodrigues Souza Título: “Belo Monte e a questão Indígena” ORG. João Pacheco de Oliveira e Clarice Cohn Título: “Antropologia Visual: perspectivas de ensino e pesquisa” ORG. Ana Lúcia Marques Camargo de Ferraz e João Martinho de Mendonça

Publicações PPGAS/UFRN Autores: Vários Autores

Feira de Livros 04 - 06 de agosto de 2014 local: Campus Central da UFRN, Natal/RN

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pós evento

pós evento

Jornadas Internacionais: Políticas Públicas, Diversidades em Gênero e Educação Projetos NIGS/LIESS/PROCAD/PROEXT/CNPq Coordenação: Miriam Grossi e Tânia Welter (UFSC) Elisete Schwade e Rozeli Porto (UFRN)

07 de Agosto | 13h30min - 20h30min | Local: Hotel Pipa Atlântico – Av Praia dos Golfinhos 578 | Praia de Pipa – Rio Grande do Norte 08 de Agosto | 13h30min - 20h30min | Local: Hotel Pipa Atlântico – Av Praia dos Golfinhos 578 | Praia de Pipa – Rio Grande do Norte Abertura Apresentação dos Projetos e dos Participantes das redes PROCAD, FAPESC e LIESS Conferência de abertura Coordenação: Miriam Grossi (UFSC) Palestrante : Eric Fassin (Université de Paris VIII Saint Dennis- França) Debatedor: Mario Pecheny (UBA - Argentina)

Mesa 1: Políticas Públicas de Gênero e Educação: projetos de pesquisa e ação em Escolas Publicas Coordenação: Marcia Calderipe (UFAM) Debatedor: Camilo Braz (UFG) Palestrantes:

Antropologia, Gênero, Sexualidades e Interdisciplinaridade: formação no ensino superior e etnografias coletivas Felipe Fernandes (UFBA)

Juventudes coloridas: diversidade sexual num projeto de extensão universitária Mônica Franch (UFPB)

Experiências e desafios na formação de estudantes e futuros\as professores\as da educação básica Tânia Welter (coordenadora dos projetos PIBIC EM e PIBID na UFSC e na UFFS)

Mesa 2: Políticas Publicas de Educação e Diversidades Coordenação: Susana Rostagnol (UDELAR - Uruguai) Debatedora: Marcia Longhi (UFPB) Palestrantes:

Teoria Crip e Educação Inclusiva: acesso e permanência da pessoa com deficiência no ensino superior Anahi Guedes (UFSC)

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pós evento

Ações Afirmativas étnico-raciais e gênero Analba Brazão (SOS Corpo) Circuitos Sócio-alimentares Femininos: rural e urbano Ellen Woortmann (UNB)

Palestra Escola, gênero e projeto nacionalista no Québec Monica Heller (AAA e Toronto University - Canadá) Mesa 3 – Políticas Publicas no campo da Pesquisa: Compartilhando desenvolvidos pelo Edital Gênero e Igualdade CNPq-SPM

experiências de projetos

Coordenação: Vinicius Kauê Ferreira (UFSC e EHESS) Debatedora: Caterina Rea (UNILAB) Palestrantes:

O projeto Gênero, Religião e Sexualidades em contexto Amazônico Fatima Weiss (UFAM)

Quando o campo é o sertão: Experiências com mulheres assentadas de Sergipe e Alagoas Patrícia Rosalba Moura Costa (IFSE) Rozeli Porto (UFRN)

Mesa 4 - Políticas Públicas na formação de professoras/es – Experiências comparadas do curso GDE (Gênero e Diversidade na Escola) no Brasil e nas universidades espanholas Coordenação: Geraldo Locks (UNIPLAC) Debatedora: Assumpta Sabuco (Universidade de Sevilla) Palestrantes:

O GDE do Rio Grande do Norte Elisete Schwade (UFRN)

O GDE em Santa Catarina Miriam Grossi (UFSC)

Políticas de género en las universidades públicas en el Estado español: tensiones entre feminismos y academia Carmen Gregorio Gil (Universidad de Granada)

Conferência de encerramento: “Diversidade e Igualdade de Gênero: Educando as Políticas Públicas”. Coordenação: Rafael Caceres (UPO) Conferencista: Miguel Vale de Almeida (ISCTE)

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pós evento

Encerramento das Jornadas Reunião da Rede LIESS Mesa Redonda Desafios dos Estudos e Politicas de Sexualidades Coordenador Felipe Fernandes Apresentadores: Profs Miguel Vale de Almeida (Portugal), Eric Fassin (França), Richard Parker (USA) Debatedora: Miriam Grossi

simpósio internacional deslocamentos: raça e racismo em perspectiva comparativa Organizadores: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP/CWA) & Carmen Rial (UFSC/ABA) Este simpósio é resultado de diálogos internacionais iniciados entre pesquisadores do Brasil, Austrália, Áustria, Equador, Estados Unidos e México primeiramente em um painel organizado por Bela Feldman-Bianco no âmbito do Comitê de Antropologias Mundiais (CWA), por ela co-coordenado na Associação Americana de Antropologia. Essa edição ampliada, realizada pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA) em colaboração com a CWA/AAA, visa uma teorização mais ampla sobre a raça e o racismo em sua intersecção com questões relacionadas às migrações e deslocamentos, inclusive de raça, gênero e classe. Dessa perspectiva, pretende-se (1) desvendar os aparentes paradoxos relacionados a (e às vezes simultâneos ) aos processos de incorporação parcial e de exclusão, seja dos descendentes de escravos negros africanos, populações indígenas, imigrantes, refugiados, desportistas e outras populações deslocadas no mundo; e (2) contribuir para a compreensão das formas pelas esses diversos protagonistas tem agido e reagido à imanente ambiguidade entre o acesso diferencial e exclusão em relação aos direitos humanos e de cidadania

07 de agosto | 10h30min - 17h30min | local: auditório da bczm (biblioteca central zila mamede) 08 de agosto | 9 - 12 horas | local: auditório da bczm (biblioteca central zila mamede) apresentação

carmen rial e bela feldman-bianco

Sessão 1 Coordenação: Leith Mullings (CUNY) Debatedora: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP) Participantes

Race and the Politics of Moral Order: Indigenous Australia Diane J Austin-Broos (University of Sydney)

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pós evento

De la comunidad arqueológica a la comunidad transnacional: tierra, etnicidad y migración en el sureste del Ecuador Alicia Torres (FLACSO- Equador)

Processos comunitários de comunicação em Oaxaca (México). Tensões entre comunalidad e multiculturalismo. Elena Nava Morales (University of Brasilia)

Leading With Race: New Challenges and Opportunities in Addressing Structural Racism Raymond Codrington (The Aspen Institute)

Still “migrants” after all those years: Foundational mobilities, and temporal politics Ayse Caglar (University of Vienna)

14 horas SESSÃO II Coordenadora: Pamela Calla (NYU) Debatedora: Leith Muhlins (C.U.N.Y)

Race, Racism, and African International Students: Toward a Critical Immigration Studies Timothy P. Daniels (Hofstra University)

African Americans and Africa: The Continuing Dialectic Revisited Cheryl Mwaria (Hofstra University)

Pacificação: Retórica racista no Brasil contemporâneo João Pacheco de Oliveira (Museu Nacional/UFRJ)

The Consumption of Coloniality? Black and Indigenous politics at the twilight of neoliberal multiculturalism Charles R. Hale ( University of Texas at Austin) SESSÃO III Coordenadora: Carmen Rial (UFSC/ABA) Debatedor: Ruben Oliven (UFRGS) Relatora: Cristina Bastos (ICS/Univ. Lisboa) Participação: Vera Cíntia Álvarez (embaixadora, Ministério das Relações Exteriores

Disciplining Mobility and the Production of Immobility (Disciplinando a Mobilidade e a Produção de Imobilidade) Thomas F. Carter (University of Brighton)

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pós evento

Ascribing, recognizing and accounting for race. Embodied experiences of racialization among African women football migrants. (Atribuindo, reconhecendo e respondendo por raça. Experiências corporificadas entre Africanas que migram por conta do futebol) Sine Agergaard (Department of Public Health, Aarhus University) and Mari Haugaa Engh

Flows and Frictions: Athletic Migrants and the Dilemmas of Borders (Fluxos e fricções: Atletas Migrantes e os dilemas da Fronteira) Niko Besnier (University of Amsterdam)

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associação brasileira de antropologia diretoria

Presidente Carmen Silvia Rial (UFSC) Vice-Presidente Ellen Fensterseifer Woortmann (UnB) Secretário Geral Renato Monteiro Athias (UFPE) Secretário Adjunto Manuel Ferreira Lima Filho (UFG) Tesoureira Geral Maria Amélia S. Dickie (UFSC) Tesoureira Adjunta Andrea de Souza Lobo (UNB) Diretor Antonio Carlos de Souza Lima (MN/UFRJ) Diretora Marcia Regina Calderipe Farias Rufino (UFAM) Diretora Heloisa Buarque de Almeida (USP) Diretor Carlos Alberto Steil (UFRGS) Secretaria Administrativa Secretária Administrativa Carine Lemos Assistente Administrativa Leidiane Ribeiro Auxiliar Administrativo Roberto Pinheiro

Conselho Científico

Ex-presidentes Eunice Ribeiro Durham (USP) Manuela Carneiro da Cunha (University of Chicago) Antônio Augusto Arantes (UNICAMP) Roque de Barros Laraia (UnB) João Pacheco de Oliveira (MN/UFRJ) Mariza Corrêa (UNICAMP) Yonne de Freitas Leite (UFRJ) Ruben George Oliven (UFRGS)

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associação brasileira de antropologia

Gustavo Lins Ribeiro (UnB) Miriam Pillar Grossi (UFSC) Luís Roberto Cardoso de Oliveira (UnB) Carlos Alberto Caroso Soares (UFBA) Bela Felman-Bianco (Unicamp)

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comissão organizadora Comissão Executiva Presidente Carmen Rial (UFSC) Vice-Presidente Ellen Fensterseifer Woortmann (UnB) Coordenação Executiva Elisete Schwade (UFRN) Coordenação Financeira Andrea de Souza Lobo (UNB) Membros Renato Monteiro Athias (UFPE), Manuel Ferreira Lima Filho (UFG), Elisete Schwade (UFRN), Julie Antoinette Cavignac (UFRN) e Lisabete Coradini (UFRN) Comissão dos Prêmios Prêmio Lévi-Strauss Miriam Grossi (UFSC) Prêmio Pierre Verger Edgar Teodoro da Cunha (UNESP) Prêmio Direitos Humanos Claudia Fonseca (UFRGS) Prêmio Heloísa Alberto Torres Ellen Fensterseifer Woortmann (UnB) Comunicação Felipe Fernandes (UFBA) Alex Vailati (UFSC) Yuri Rosa Neves (UFSC) Identidade visual Marina Moros (UFSC) Cristhian Fernando Caje Rodríguez (UFSC) Professores do Departamento de Antropologia da UFRN Elisete Schwade Carlos Guilherme do Valle Rozeli Maria Porto Julie Antoinette Cavignac

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comissão organizadora

Francisca Miller Lisabete Coradini Eliane Tânia Martins de Freitas Maria Jose Alfaro Freire Chiara Pusetti Edmundo Marcelo Mendes Pereira Rita de Cássia Maria Neves José Glebson Vieira Jean Segata Juliana Melo Professores do IFRN Isabel Dantas Flavio Rodrigo Ferreira Estudantes dos PPGAS , PPGCS e IFRN Cássia Helena Sousa, Andressa Morais, Camila Pinheiro, Josael Lima, Jean Sartief, Francisco Cleiton Rêgo, Ângela Bezerra, Rafael Leal Matos, Maria Luciana Davi , Andréa Cristiane dos Santos, Paulo Filho, Isaac Luna, Jocasta Luana de Andrade, Isaac Joatan de Luna Secretaria Local José Duarte Barbosa Júnior Juliara Borges Segata Ana Paula França

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Lista de prédios, salas e auditórios utilizados durante a 29ª RBA Setor II (Setor de Aulas Teóricas II) Bloco A: A1, A2, A3; Bloco B: B1, B2, B3, B4; Bloco C: C1 [Auditório de Filosofia], C4 [Auditório de História], C5 [Auditório de Antropologia]; Bloco D: D1, D2, D3, D4; Bloco E: E1, E2, E3, E4; Bloco F: F1, F2, F3, F4; Bloco G: G1, G2, G3, G4, G5 [Sala Conexão Saberes]; Bloco H: H1, H2, H3, H4, H5, H6, H7, H8, H9, H10 ; Bloco i: i8, i9,i10, i11, i12, i13, i14, i15, i16, i20, i21, i22; Setor I (Setor de Aulas Teóricas I) Bloco D: D4 CCHLA (Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes) Auditórios A, B, C, D (1º Andar) Sala de pesquisa Cidades Contemporâneas (1º Andar) Sala de Reuniões de Cie. Sociais (nº 901) | (1º Andar) Sala de Convivência (1º Andar) Auditório de Geografia (nº 518) | Departamento de Geografia (1º Andar) Laboratório 1 de Antropologia (nº 909) | Departamento de Antropologia (2º Andar) Laboratório 2 de Antropologia (nº 913) | Departamento de Antropologia (2º Andar) Laboratório de Políticas Públicas |LABPLAN 1 (Novo anexo do Departamento de Política Públicas) Laboratório de Políticas Públicas |LABPLAN 2 (Novo anexo do Departamento de Política Públicas) Sala Multimeios (Novo anexo do Departamento de Política Públicas) BCZM (Biblioteca Central Zila Mamede) Auditório da BCZM Videoteca/Miniauditório da BCZM Laboratório de Informática da BCZM Anfiteatros A e B do CCET (Centro de Ciências Exatas e da Terra) Auditório do CED (Centro de Educação) Auditório do NEPSA (Núcleo de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas) Laboratório de Psicologia Sala A (nº 622) Sala B (nº 631) Auditório de Psicologia (nº 630) Laboratórios de Arquitetura Auditório do PPGAU (Arquitetura e Urbanismo) Auditório da Reitoria Auditório dos laboratórios do Instituto de Química Departamento de Educação Física (DEF) Auditório 1 Auditório 2 Centro de Convivência da UFRN Sala de videoconferência | POP Galeria CONVIVART do NAC (Núcleo de Arte e Cultura)

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