Revista de Educação Continuada do CRMV-SP I Continuous Education loumal CRMV-SP. São Paulo. "'olume 2. fascículo 2. p. 004 • 008. 1999.
Artrite Encefalite Caprina - aspectos clínicos e epidemiológicos
Caprine Arthritis-Encephalites - clinicaI and epidemiological aspects
Universidade de Santo Amaro - UNISA. Rua Professor Eneas de Siqueira Neto, 340 Jardim das Imbúias CEP:04829-300 São Paulo - SI'
ElizabethBohlandl -CRMV-SPn07177 José Luiz D'Angelino2-CRMV-SPn0lXJ95 I
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Professora Assistente da Universidade de Santo Amaro - UNlSA. Professor Associado - FMVZ-USP. Professor Titular da Universidade de Santo Amaro - UNlSA.
RESUMO Apresenta-se uma revisão da Artrite Encefalite Caprina, enfatizando os aspectos clínicos e epidemiológicos da doença, sugerindo medidas de controle com vistas a prevenir o avanço desta enfermidade nos rebanhos caprinos. Unitennos: artrite encefalite caprina, AEC, aspectos clínicos, epidemiologia
Introdução A Artrite Encefalite Caprina (AEC) é uma doença infecciosa, multissistêmica, causada por um retrovírus do gênero Lenlivirus, que acomete caprinos de todas as idades. Descrita, pela primeira vez, por CORK et ai (1974)7, em cabritos de I a 4 meses de idade infectados natural e experimentalmente, é caracterizada por sua natureza crônica de aspecto insidioso, tendo como principais manifestações clínicas uma leucoencefalomielite, que acomete cabritos 7 , e, artrite, mais freqüente nos animais adultos 9
pos contra as proteínas do núcleo e as glicoproteínas do envelope viral 12 . Este agente é sensível ao calor e à maioria dos desinfetantes químicos 22 . O ciclo de vida desse vírus inicia-se com a ligação ao receptor da célula do hospedeiro, penetração no citoplasma da célula-alvo e a perda do envelope glicoprotéico. Este processo libera o ácido nucleico viral, dando início à replicação do vírus l7 . Uma agressão ao organismo leva à passagem de monócitos infectados para a circulação e a contaminação das células dos órgãosalvo destes vírus, determinando a resposta imune do hospedeiro e as lesões de encefalite, artrite e sinovite 21 ,23.
Etiopatogenia
o agente da
AEC é um RNA vírus, da Família Retroviridae, gênero Lentivirus, que engloba, entre outros, o vírus da Anemia Infecciosa Eqüina (AIE) e o vírus da Pneumonia Ovina Progressiva I Maedi-Visna (OPPIMV), que apresenta similaridades antigênicas com o vírus da AEC5. O vírus da AEC infecta as células do sistema mononuclear-fagocitário, resultando na produção de anti cor-
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Epidemiologia A AEC é cosmopolita, e o primeiro levantamento sorológico foi realizado em 1981, por CRAWFORD e ADAMSS. Posteriormente, ADAMS el ai., avaliaram 3729 amostras de soro, provenientes de 14 países, e concluíram que o vírus se originou na Europa, tendo chegado aos outros continentes pela importação de animais 2. O Quadro J sumariza os resultados encontra-
BOHLAND, E.; D' ANGELI O, J. L. Artrite Encefalite Caprina - aspectos clínicos e epidemiológicos. Revista de Educação Continuada do CRMV-SP / ContillllOuS Education Journal CRMV-SP, São Paulo, volume 2, fascículo 2, p.004 - 008, 1999.
Quadro 1 - Frequência de ocorrência e total de amostras de caprinos avaliadas para CAE pela prova de IDAG, em diversos países e anos, por diferentes autores apud4 ----
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-
AUTOR
ANO
PAís
%
TOTAL
Crawford e Adams
1981 1983 1984 1985 1985 1985 1986 1987 1991 1992
EUA
81,0 31,5 33,9 4,3 74,0 27,0 29,0 56,7 13,4 310
1160 73 3729 2792 198 857 2708 3063 426 3790
Straub Adams et ai. Dawson e Wilesmith Agrimi et ai. Nazara et ai. Grewal Perrin e Polack Truyen et ai. Gutlip et ai.
dos por diversos autores que estudaram a freqüência de ocorrência da AEC em várias partes do mundo. No Bra il, a AEC tem sido descrita em vários Estados brasileiro , como pode-se observar no Quadro 2. Em São Paulo, a ocorrência da AEC foi demonstrada pela primeira vez, por GARCIA et aL.16, em 1992. No mesmo ano, no Rio Grande do Sul, o vírus da AEC foi isolado a partir de culturas de membrana sinovial de caprinos com artrite e sororreagentes l8 . Em 1997, FERNANDES determinou a taxa de prevalência da doença no Estado de São Paulo l4 . A transmissão da doença ocorre pela ingestão de colostro e leite contaminados pelo vírus da AEC 1,8, 13,28, e pelo contato entre os animais, propiciando a contaminação por meio de secreções urogenitais, saliva, fezes, secreções do trato respiratório, ordenhadeira, mãos, toalhas e outros fômites contaminados 1,29. A transmissão intra-uterina ou pelo sêmen contaminado, não parecem assumir um papel de importância na disseminação da doença I,29.
Sintomas e lesões Os principais sintomas e lesões da AEC estão localizados na articulações, glândula mamária, sistema nervoso e pulmões 33 . De aparecimento insidioso ou repentino a artrite é o sintoma mais freqüente da doença, acometendo preferencialmente os animais adultos, entre 2 e 9 anos de idade9,22. Todas as articulações podem ser afetadas, mas o ítio preferido da lesão é a articulação carpometacarpiana 8 ,33,34. Os animais apresentam claudicação, dor e aumento de volume articular8 , podendo ainda
Alemanha vários Inglaterra Itália México Austrália França Alemanha EUA
ser observado aumento de linfonodos regionais e higroma carpal 34 . Com a progressão da artrite, há restrição da movimentação articular e desvios do terço distal do membro. O animais severamente afetados podem permanecer em decúbito por longos período levando a dermatites, ulceração, abscedação e o teomielites 8. Outros sinais incluem emagrecimento, pêlos longos, ásperos e quebradiços, mas, a despeito da condição corpórea não há febre, estando os animais alerta e com apetite 22 . Na fase aguda da doença o liquido sinovial apresenta-se amarronzado ou avermelhado, com volume variável, diminuição da viscosidade e aumento da celularidade (1.000-20.000 células por mm 3), principalmente mononucleares (linfócitos). Na fase crônica, a coloração é clara, o volume normal e a celularidade é baixa (100500 células por mm 3)8,34. Radiograficamente, encontram-se reações ósseas periosteais, com produção de osteofitos peri-articulares, mineralização periarticular, degeneração articular e superfícies articulares irregulares 8 ,34. Podendo ou não estar associada à artrite, a forma mamária da doença tem importância econômica4 . De maneira geral, o vírus da AEC causa uma mastite catarral incipiente, sem alterações ao exame físico do leite, porém, com aumento de células somáticas 25 ,30. A glândula mamária apresenta-se mais firme à palpação podendo haver queda na produção leiteira de leve a moderada, ou agalaxia l2 . Logo após o parto, pode ocorrer um endurecimento difuso da glândula mamária, com úbere firme à palpação, ordenha pouco produtiva ou agalaxia e aumento de volume dos linfonodos retromamários 27 . A presença do vírus da AEC na glândula mamária pode aumentar a susceptibilidade à infeção bacteriana 30 .
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BOHLAND, E.; D' ANGELINa, J. L. Artrite Encefalite Caprina - aspectos clínicos e epidemiológicos. Revista de Educação Continuada do CRMV-8P / Conlinllolls Edllcalion JOllrna/ CRMV-SP, São Paulo, volume 2, fascículo 2, p. 004 - 008, 1999.
Quadro 2 - Ocorrência tia CAE no Brasil em vários estados e anos, por diferentes autore
%
TOTAL
RS
4,0
67
SA
12,0
13
Garcia et a/. 15
1988 1992
SP
49,0
125
D'Angelino et a/. 1O
1993
SP
37,S
873
1994
PE
17,6
397
Assis e Gouveia3
1994
MG, RJ, SA, CE
1601
Cunha e Nascimento9
1995
RJ
28,8 21,1
Pinheiro et alo
1996 1997
PI
4,4
242 180
SP
29,8
2065
AUTOR Moojen et a/. 19 Fitterman e
Gillet 14
Saraiva Neto
Fernandes 13
et a/. 1O
25
ANO
ESTADO
1986
Histologicamente, as lesões no tecido mamário constituem-se por acúmulos de mononucleares (principalmente linfócitos, macrófagos) no parênquima mamário e ao redor dos ácinos tubulares, associada a uma linfadenite subaguda ou crônica dos linfonodos retromamários 19. A leucoencefalomielite acomete preferencialmente cabritos menores de 4 meses 7,8,22, sendo caracterizada por uma paresia ou ataxia de membros posteriores, uni ou bilateral, tetraparesia, decúbito seguido de morte ou a realização do sacrifício dos doentes. Os animai que sobrevivem apresentam uma parali ia residual, torcicolo e desvios da cabeça e pescoç07,22. Outros sinais são pêlos ásperos e secos, um menor desenvolvimento corpóreo e atrofia muscular dos membros paralisados 6 . O exame do líquido cefalorraquidiano revela um aumento do número de leucócitos em sua maioria linfócitos, poiquilocitose e presença de hemácias 8. À necrópsia, encontram-se lesões de atrofia de membro posteriores7 e lesões ocasionais na medula espinhal e em alguns sítios do cérebr0 6. Microscopicamente, ocorre desrnielinização periveno a e acúmulo de células linforeticulares na substância branca. Lesões de áreas mielinizadas, espalhadas no cérebro e medula espinhal, são creditadas por causarem a maioria dos sinais clínicos6. Outro achado clínico é uma pneumonia crônica intersticial que pode ocorrer tanto em adultos 34 como em jovens6. Esse quadro caracteriza-se por presença de dispnéia, tosse, secreção nasal, perda da condição corpórea e, à auscultação dos pulmões, nota-se a presença de estertores 24 ,32. Macroscopicamente podem ser visualizadas aderências pleurais, áreas de hepatização, congestão, ede-
6
ma e atelectasia, e microscopicamente observam-se espe amento da pleura e de septos interalveolares, com infiltração linfocitária difusa e perivascular32 , e hiperplasia linfóide pronunciada7.
Diagnóstico Após a expo ição ao agente da AEC, os animais tornam-se per istentemente infectados, mas nem sempre apresentam alterações evidentes ao exame clínico. Desta forma, é necessária a realização do exame orológico para identificar a presença de anticorpo reagentes ao vírus da AEC8. A prova de imunodifusão em ágar gel é o teste sorológico mais utilizado no mundo para verificar a ocorrência da doença 2. Outras provas sorológicas utilizadas são o ensaio imunoenzimático, radioimunoensaio e immunoblotting. Apesar das evidências clínicas e anatomopatológicas, é necessário que se estabeleça o diagnóstico diferencial da AEC em relação a outras enfermidade . A leucoencefalomielite deve ser diferenciada da doença do músculo branco, traumatismos, listeriose, polioencefalomalácia, toxoplasmose e deficiência de cobre 6. A artrite deve ser diferenciada de qualquer causa traumática, metabólica ou infecciosa. Além disso, podem ocorrer processos concomitantes à artrite por AEC causados por micoplasma, c1amídia ou outras bactérias 33 .
Controle Diante da inexistência de tratamento da AEC, as medidas de controle são fundamentais para prevenir o avanço da doença nos rebanhos caprinos. Os programas
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de controle estão ba eados na prevenção das várias formas de transmissão ou seja, evitando a transmissão pelo colo tro e leite, o contato direto entre o animais e acompanhando a eficácia dessas medidas mediante testes sorológicos periódicos. Desta forma, recomenda-se a remoção das crias de suas mãe imediatamente após o nascimento; fornecimento às crias de colostro de cabra pasteurizado a 56° C por uma hora ou colostro de vaca; aleitamento das crias com leite de cabra não infectadas, leite de vaca pasteurizado ou leite de cabra infectada pasteurizado l ; realização de testes sorológicos a cada 6 meses (no mínimo) em todos os animais do rebanho, separando os positivos dos negativos 21 ,28,33; evitar fatores que propiciem a disseminação da doença dentro do criatório como superlotação e contaminação de alimentos, água, equipamentos e pessoal, com secreções de animais positivos 28 ; estabelecimento de linha de ordenha, deixando por último os animais infectados 33 ; evitar a introdu-
ção de animais novos no criatóri0 21 , ou então procederse a realização de teste sorológico e quarentena antes de introduzi-los ao rebanh0 33 ; utilização de bodes ou sêmen de animais negativo na reproduçã0 21 ; evitar compartilhar o uso de agulha , eringas, tatuadores, instrumentos cirúrgicos e outro fômite sem prévia desinfecçã0 33 ; nos rebanhos de baixa prevalência, sacrificar os animais positivos 33 . Estas medidas são fundamentais para prevenir o avanço da doença nos rebanhos caprinos. Entretanto, devemos lembrar as dificuldades que o criador encontra para realizá-las. De um lado, pelo trabalho que elas exigem, principalmente em grandes rebanhos leiteiros comerciais, onde nem sempre há mão de obra qualificada, ou instalaçõe adequadas para que estas possam ser tomadas de maneira efetiva. De outro lado, estão os problemas relacionado com a realização de te tes periódicos no animais pelas dificuldades de se manter um serviço permanente de diagnóstico da AEC à dispo ição do criadore.
A review on caprine arthritis-encephaIite (CAE) is presented. ClinicaI, epidemiological aspects as well control procedure in order to prevent the progression ofthe disease in goat herd are described. Unitenns: caprine arthritis-encephalitis, CAE, clinicaI signs, epidemiology.
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