Em relação à identidade docente, assinale a alternativa INCORRETA.
a. Existe uma identidade pedagógica universal mesmo que se vincule às leis e à regulamentação do Estado para o ensino em teorias específicas. Desse modo, não é passível ao sujeito fazer interpretações, sendo sua identidade um alinhamento a essa organização universal.
b. A construção da identidade do professor se faz por elementos estabelecidos na relação dialética da pessoa com a sociedade, em momentos da história e da cultura.
c. A responsabilidade e o compromisso com o ato de ensinar requer pessoas despojadas, corajosas, íntegras e autênticas que assumam posições firmes e conscientes, entendendo que, em suas mãos, pode estar o futuro dos seus aprendizes e, principalmente, a sobrevivência harmônica e equilibrada no contexto do qual também faz parte.
d. A participação e o envolvimento do docente com o que existe no contexto educativo vão orientando-o para rumos que supostamente dão a ele maior conforto em encontrar-se e sentir-se como alguém que produz e aplica teorias e métodos que garantem sucesso e aliviam a tensão.
e. Não há professor que se forme por normas rígidas prestabelecidas ou por aparição episódica. Ele se constrói paulatinamente em um movimento constante e contínuo ao longo de sua existência, primeiro, como pessoa e, depois, na própria prática profissional.
Não existe uma identidade pedagógica universal; mesmo que tenhamos leis ou regulamentação do Estado para o ensino em teorias específicas, sempre haverá a capacidade de o sujeito fazer interpretações. É sua participação e seu envolvimento com o que existe no contexto educativo que vão orientando-o para rumos que supostamente dão a ele maior conforto em encontrar-se e sentir-se como alguém que produz e aplica teorias e métodos que garantem sucesso e aliviam a tensão. Agir conforme o que acredita dá ao sujeito retornos que o fazem firmar-se enquanto liderança, além da sensação de ser senhor do seu próprio espaço. Porém, há o risco de, em se afastando do contexto coletivo, cair em ações isoladas e solitárias, a ponto de esgotar-se por ausência de renovação e espelho para o feedback necessário ao fortalecimento de sua existência.
Coletivamente: há modelos sociais considerados válidos, que fornecem elementos de interpretação e que facilitam a incorporação de papéis que, supostamente, respondem ao esperado como perfil docente. Há o corporativismo, que garante a construção de um protótipo da população docente e assegura a aceitação e o sentido de pertencimento no contexto em que milita. É a tentativa de se obter uma autoimagem satisfatória de si (TAJFEL; TURNER, 1979);
Individualmente: consiste na significação e na percepção que o sujeito tem do seu próprio trabalho e está relacionada com a maneira peculiar como o sujeito interpreta os retornos de suas ações no coletivo. O sujeito observa os efeitos de sua ação docente e constrói, em seu imaginário, hipóteses, teorias, elementos de julgamento e valorização para o seu processo de ensinar, sobre a escola, alunos e todos os elementos implicados no autorreconhecimento e, principalmente, na sua diferenciação quanto aos demais professores. É firmar-se enquanto alguém que, mesmo pertencendo a um grupo corporativo, não se perde mais na massa profissional. Tenta-se buscar a consciência de si e sentir-se real. real. Para fortalecimento da identidade, cabe o balanço entre semelhanças e diferenças do contexto.
Lista de comentários
Resposta:
c
Explicação:
Não existe indentidade
Resposta:
Letra A - INCORRETA.
Explicação:
Não existe uma identidade pedagógica universal; mesmo que tenhamos leis ou regulamentação do Estado para o ensino em teorias específicas, sempre haverá a capacidade de o sujeito fazer interpretações. É sua participação e seu envolvimento com o que existe no contexto educativo que vão orientando-o para rumos que supostamente dão a ele maior conforto em encontrar-se e sentir-se como alguém que produz e aplica teorias e métodos que garantem sucesso e aliviam a tensão. Agir conforme o que acredita dá ao sujeito retornos que o fazem firmar-se enquanto liderança, além da sensação de ser senhor do seu próprio espaço. Porém, há o risco de, em se afastando do contexto coletivo, cair em ações isoladas e solitárias, a ponto de esgotar-se por ausência de renovação e espelho para o feedback necessário ao fortalecimento de sua existência.
Coletivamente: há modelos sociais considerados válidos, que fornecem elementos de interpretação e que facilitam a incorporação de papéis que, supostamente, respondem ao esperado como perfil docente. Há o corporativismo, que garante a construção de um protótipo da população docente e assegura a aceitação e o sentido de pertencimento no contexto em que milita. É a tentativa de se obter uma autoimagem satisfatória de si (TAJFEL; TURNER, 1979);
Individualmente: consiste na significação e na percepção que o sujeito tem do seu próprio trabalho e está relacionada com a maneira peculiar como o sujeito interpreta os retornos de suas ações no coletivo. O sujeito observa os efeitos de sua ação docente e constrói, em seu imaginário, hipóteses, teorias, elementos de julgamento e valorização para o seu processo de ensinar, sobre a escola, alunos e todos os elementos implicados no autorreconhecimento e, principalmente, na sua diferenciação quanto aos demais professores. É firmar-se enquanto alguém que, mesmo pertencendo a um grupo corporativo, não se perde mais na massa profissional. Tenta-se buscar a consciência de si e sentir-se real. real. Para fortalecimento da identidade, cabe o balanço entre semelhanças e diferenças do contexto.