Pode-se conceber uma história da leitura da maneira mais simples, enquanto mero relato da progressão cronológica das obras escritas. Essa acepção, ainda que singela, impõe de imediato certas condições; a primeira é a de existir a escrita, reconhecida pela sociedade enquanto um de seus possíveis meios de comunicação; outra, é a de obras produzidas terem se tornado públicas, vale dizer, socializadas. Da sua parte, essa socialização decorre de algumas providências, como a de possibilitar o acesso à escrita por parte dos membros da sociedade, o que implica também o estabelecimento de uma instituição encarregada de fazê-lo: a escola, que, de seu lado, carece de pessoal qualificado para desempenhar a tarefa de decodificar letras e alfabetizar - o que corresponde à leitura. ZILBERMAN, Regina. A Leitura no Brasil: sua história e suas instituições. Disponível em: < https://www.unicamp.br/iel/memoria/projetos/ensaios/ensaio32.html>
Produzir conhecimento implica em realizar leituras. Entretanto, vivemos em meio a tentativa de moldar de novo uma geração mais reprodutora que criadora, que resume sua prática de leitura a uma série de recortes de informações, sem uma apreensão crítica. Mas, como aponta o texto de Zilberman, ler significa, também, a possibilidade de ler. No nosso cotidiano, isso implica um aporte didático do ato da leitura que seja
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Lúdico, voltado para a dimensão ampla e plural do texto.
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Lúdico, voltado para a dimensão ampla e plural do texto
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