Resposta:"Um olhar histórico sobre o conflito envolvendo a população árabe e a população judaica permite reconhecer os principais eventos e a cronologia de acordos, tensões e a situação atual da região da Palestina. Dessa forma, destacamos os acontecimentos seguintes, tomando como referência o sionismo do século XIX.
Segunda metade do século XIX: início do movimento sionista (sentimento judeu de retornar à pátria sagrada). Grupos étnicos judeus de diferentes partes do mundo começaram a migrar para a região da Palestina, ainda sob o domínio do Império Turco-Otomano.
Final da Primeira Guerra Mundial: queda do Império Turco-Otomano e delimitação das fronteiras dos países a partir de interesses britânicos e franceses."
"Final da Segunda Guerra Mundial: ONU (1947) – é aprovada a criação do Estado de Israel, com a promessa de criação de um Estado Palestino.
1948-1949: I Guerra Árabe-israelense - Egito, Síria, Líbano, Iraque e Transjordânia (atual Jordânia) atacaram Israel. A vitória de Israel ampliou seus territórios, anexando Jerusalém Ocidental e novas áreas no centro, nordeste e sudoeste. A Transjordânia conquistou a Cisjordânia e o Egito, a Faixa de Gaza.
1956: Conflito de Suez – O Egito nacionalizou o Canal de Suez, importante passagem entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho. França, Inglaterra e Israel invadiram o Egito. Em virtude de acordos estabelecidos por URSS e os Estados Unidos, os países invasores recuaram e o Egito saiu fortalecido, aumentando os ideais do Pan-arabismo.
1964: Criação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), liderada por Yasser Arafat.
1967: Guerra dos Seis Dias – Israel avançou e conquistou as Colinas de Golã (Síria), Cisjordânia, Jerusalém Oriental (Jordânia) e a Península do Sinai (Egito).
1973: Guerra do Yom Kippur – Ofensiva dos países árabes derrotados na Guerra dos Seis Dias em uma tentativa de reaver os territórios perdidos. Israel venceu novamente. Em resposta, os países árabes membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) pressionaram os países centrais, elevando os preços do petróleo.
1979: Acordos de Camp David – Mediado pelo presidente estadunidense Jimmy Carter, Egito e Israel selaram um acordo, colocando fim a embargos econômicos e sanções mútuas. Israel devolveu a Península do Sinai ao Egito que, por sua vez, reconheceu a representatividade do Estado de Israel. O Egito foi o primeiro país árabe a reconhecer o Estado de Israel, sendo considerado um traidor por algumas lideranças árabes.
Década de 1980: Em meio à situação de pobreza da maioria palestina, das poucas perspectivas de um acordo de paz na região e do aliciamento de jovens através de valores religiosos, começaram a surgir milícias armadas, conhecidas no Ocidente como grupos terroristas, tais como o Hamas e o Hezbolah.
1987: 1ª Intifada - De forma não planejada, palestinos civis começaram a atacar soldados israelitas. Ocorreu o aumento da tensão nas fronteiras de Gaza e Cisjordânia."
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Resposta:"Um olhar histórico sobre o conflito envolvendo a população árabe e a população judaica permite reconhecer os principais eventos e a cronologia de acordos, tensões e a situação atual da região da Palestina. Dessa forma, destacamos os acontecimentos seguintes, tomando como referência o sionismo do século XIX.
Segunda metade do século XIX: início do movimento sionista (sentimento judeu de retornar à pátria sagrada). Grupos étnicos judeus de diferentes partes do mundo começaram a migrar para a região da Palestina, ainda sob o domínio do Império Turco-Otomano.
Final da Primeira Guerra Mundial: queda do Império Turco-Otomano e delimitação das fronteiras dos países a partir de interesses britânicos e franceses."
"Final da Segunda Guerra Mundial: ONU (1947) – é aprovada a criação do Estado de Israel, com a promessa de criação de um Estado Palestino.
1948-1949: I Guerra Árabe-israelense - Egito, Síria, Líbano, Iraque e Transjordânia (atual Jordânia) atacaram Israel. A vitória de Israel ampliou seus territórios, anexando Jerusalém Ocidental e novas áreas no centro, nordeste e sudoeste. A Transjordânia conquistou a Cisjordânia e o Egito, a Faixa de Gaza.
1956: Conflito de Suez – O Egito nacionalizou o Canal de Suez, importante passagem entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho. França, Inglaterra e Israel invadiram o Egito. Em virtude de acordos estabelecidos por URSS e os Estados Unidos, os países invasores recuaram e o Egito saiu fortalecido, aumentando os ideais do Pan-arabismo.
1964: Criação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), liderada por Yasser Arafat.
1967: Guerra dos Seis Dias – Israel avançou e conquistou as Colinas de Golã (Síria), Cisjordânia, Jerusalém Oriental (Jordânia) e a Península do Sinai (Egito).
1973: Guerra do Yom Kippur – Ofensiva dos países árabes derrotados na Guerra dos Seis Dias em uma tentativa de reaver os territórios perdidos. Israel venceu novamente. Em resposta, os países árabes membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) pressionaram os países centrais, elevando os preços do petróleo.
1979: Acordos de Camp David – Mediado pelo presidente estadunidense Jimmy Carter, Egito e Israel selaram um acordo, colocando fim a embargos econômicos e sanções mútuas. Israel devolveu a Península do Sinai ao Egito que, por sua vez, reconheceu a representatividade do Estado de Israel. O Egito foi o primeiro país árabe a reconhecer o Estado de Israel, sendo considerado um traidor por algumas lideranças árabes.
Década de 1980: Em meio à situação de pobreza da maioria palestina, das poucas perspectivas de um acordo de paz na região e do aliciamento de jovens através de valores religiosos, começaram a surgir milícias armadas, conhecidas no Ocidente como grupos terroristas, tais como o Hamas e o Hezbolah.
1987: 1ª Intifada - De forma não planejada, palestinos civis começaram a atacar soldados israelitas. Ocorreu o aumento da tensão nas fronteiras de Gaza e Cisjordânia."