fazer um resumo da página 160 e 161

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ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA

Os castigos físicos faziam parte do cotidiano dos escravizados no Brasil. Eles eram aplicados para punir os escravizados desobedientes e para servir de exemplo aos demais. Os principais instrumentos de tortura eram chicotes, algemas, correntes e palmatórias.
Grande parte dos escravizados utilizou diversos métodos de resistência, como ações organizadas e também práticas cotidianas. Alguns evitavam ter filhos. Havia aqueles que entravam em um estado de profunda tristeza e apatia, chamado banzo, que muitas vezes os levava à morte. Outros reagiram de forma violenta, assassinando feitores, capitães do mato e familiares do senhor de engenho.
Outra forma de resistência comum era a fuga para cidades distantes, matas ou comunidades de escravizados fugidos, chamadas de quilombos. Porém, fugir dos dominios do senhor era uma empreitada difícil. Assim que a ausência de um cativo era notada, os capitães do mato saíam para capturá-lo e levá-lo de volta ao proprietário.

Quilombo dos Palmares

Os quilombos eram refugios organizados por escravizados fugidos, que abrigavam também afrodescendentes livres, indigenas e brancos pobres.
O Quilombo dos Palmares, o mais conhecido deles, localizava-se em terras do atual estado de Alagoas e chegou a reunir mais de 20 mil pessoas. Visto como grande ameaça ao regime escravista, esse quilombo foi destruido por ordem das autoridades portuguesas em 1694. Um dos seus líderes, Zumbi dos Palmares (1655-1695), foil morto e teve sua cabeça exposta em uma praça pública de Recife, como uma ameaça a outros escravizados.

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Identidade cultural

A resistência dos africanos escravizados deu-se ainda por meio da preservação de sua identidade e dos laços culturais que os uniam à Africa. Vindos de diferentes regiões e muitas vezes falando linguas distintas, na colônia entraram em contato com diferentes povos e costumes, inclusive do seu próprio continente. Juntos, reforçaram a relação com a história e as culturas africanas. Dessa forma, manti- veram o culto aos ancestrais, práticas musicais e religiosas e criaram uma cultura que sintetizava a identidade dos povos que vieram da África para a América portuguesa.

Religiosidade e resistência

Até o século XVIII, as religiões de origem africana eram frequentemente chamadas de colundu, termo de origem banta que designava todo tipo de ritual religioso que envolve danças coletivas e músicas, acompanhadas por atabaques, invocação de espiritos, adivinhações, magias e possessão.
As religiões africanas eram vistas pelos católicos como feitiçaria. Para evitar a perseguição da Igreja, os africanos passaram a associar suas entidades religiosas a santos católicos, o que preservava, ao menos em parte, suas tradições.

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