O Visconde de Barbacena, cujo nome completo era Luís Antônio Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro, foi um político e militar português que exerceu um papel importante em Minas Gerais durante o período colonial. Ele foi nomeado governador da capitania de Minas Gerais em 1788 e ficou conhecido por implementar medidas fiscais rigorosas, como a cobrança do "quinto" (imposto sobre a extração de ouro), o que gerou descontentamento e revoltas na região. Além disso, ele também foi responsável por melhorias nas áreas de educação, administração pública e infraestrutura durante seu governo.
Barbacena teve por origem uma pequena aldeia de índios Puris, formada por jesuítas junto às cabeceiras do Rio das Mortes, pelas primeiras bandeiras que penetraram no território das Minas Gerais e Borda do Campo. Esses indígenas, pertencentes à nação tupi, habitavam a zona do Campo desde a Mantiqueira, e tinham por vizinhos a leste os Coroados e ao norte os Carijós. Vindos do sul, eles se espalharam pelas regiões de Queluz e Congonhas do Campo. Os últimos representantes desses indígenas desapareceram em meados do século XVIII.
Os primeiros povoadores da região foram paulistas e portugueses, procedentes, na maioria, de Taubaté. Transpondo a Mantiqueira pela garganta do Embaú, desbravaram os sertões e estabeleceram-se no território, dedicando-se de início à mineração e, em seguida, à lavoura e criação de gado. Essa empresa foi iniciada pelo capitão Garcia Rodrigues Paes Leme, em 1698, e determinada com o auxílio de seu cunhado, o Coronel Domingos Rodrigues de Fonseca Leme, então já estabelecido na fazenda da Borba do Campo. Como recompensa receberam ambos vários títulos, privilégios e diversas sesmarias ao longo de Caminho Novo, aberto por eles.
Em representação dirigida ao Príncipe Regente D. Pedro, em 11 de fevereiro de 1822, vila de Barbacena foi proposta para capital, sede da Monarquia portuguesa, então em crise, oferecendo-se os barbacenenses para lutar em defesa do Príncipe Regente, que nessa ocasião, havia recorrido aos mineiros. Recebeu Barbacena, então, o título de “nobre e muito leal”, conferido pelo primeiro Imperador, em 1832.
Em 1840, Barbacena recebeu foros de cidade, juntamente com a Campanha da Princesa, Paracatu e Minas Novas.
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O Visconde de Barbacena, cujo nome completo era Luís Antônio Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro, foi um político e militar português que exerceu um papel importante em Minas Gerais durante o período colonial. Ele foi nomeado governador da capitania de Minas Gerais em 1788 e ficou conhecido por implementar medidas fiscais rigorosas, como a cobrança do "quinto" (imposto sobre a extração de ouro), o que gerou descontentamento e revoltas na região. Além disso, ele também foi responsável por melhorias nas áreas de educação, administração pública e infraestrutura durante seu governo.
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Barbacena teve por origem uma pequena aldeia de índios Puris, formada por jesuítas junto às cabeceiras do Rio das Mortes, pelas primeiras bandeiras que penetraram no território das Minas Gerais e Borda do Campo. Esses indígenas, pertencentes à nação tupi, habitavam a zona do Campo desde a Mantiqueira, e tinham por vizinhos a leste os Coroados e ao norte os Carijós. Vindos do sul, eles se espalharam pelas regiões de Queluz e Congonhas do Campo. Os últimos representantes desses indígenas desapareceram em meados do século XVIII.
Os primeiros povoadores da região foram paulistas e portugueses, procedentes, na maioria, de Taubaté. Transpondo a Mantiqueira pela garganta do Embaú, desbravaram os sertões e estabeleceram-se no território, dedicando-se de início à mineração e, em seguida, à lavoura e criação de gado. Essa empresa foi iniciada pelo capitão Garcia Rodrigues Paes Leme, em 1698, e determinada com o auxílio de seu cunhado, o Coronel Domingos Rodrigues de Fonseca Leme, então já estabelecido na fazenda da Borba do Campo. Como recompensa receberam ambos vários títulos, privilégios e diversas sesmarias ao longo de Caminho Novo, aberto por eles.
Em representação dirigida ao Príncipe Regente D. Pedro, em 11 de fevereiro de 1822, vila de Barbacena foi proposta para capital, sede da Monarquia portuguesa, então em crise, oferecendo-se os barbacenenses para lutar em defesa do Príncipe Regente, que nessa ocasião, havia recorrido aos mineiros. Recebeu Barbacena, então, o título de “nobre e muito leal”, conferido pelo primeiro Imperador, em 1832.
Em 1840, Barbacena recebeu foros de cidade, juntamente com a Campanha da Princesa, Paracatu e Minas Novas.