Leia a fábula de La Fontaine, uma possível explicação para a expressão ¯ “o amor é cego”. No amor tudo é mistério: suas flechas e sua aljava, sua chama e sua infância eterna. Mas por que o amor é cego? Aconteceu que num certo dia o Amor e a Loucura brincavam juntos. Aquele ainda não era cego. Surgiu entre eles um desentendimento qualquer. Pretendeu então o Amor que se reunisse para tratar do assunto o conselho dos deuses. Mas a Loucura, impaciente, deu-lhe uma pancada tão violenta que lhe privou da visão. Vênus, mãe e mulher, pôs-se a clamar por vingança, aos gritos. Diante de Júpiter, de Nêmesis – a deusa da vingança – e de todos os juízos do inferno, Vênus exigiu que aquele crime fosse reparado. Seu filho não podia ficar cego. Depois de estudar detalhadamente o caso, a sentença do supremo tribunal celeste consistiu em declarar a loucura a servir de guia ao Amor. (LA FONTAINE, Jean de. O amor e a loucura. In: Os melhores contos de loucura. Flávio Moreira da Costa (Org.). Rio de Janeiro: Ediouro, 2007) A fábula traz uma explicação oriunda dos deuses para uma realidade humana. Esse tipo de explicação classifica-se como: * A)crítica
Uma explicação que parte do divino para explicar o natural é uma explicação religiosa ou mitológica. É correta a alternativa E.
Explicação:
Neste modelo explicativo não há o emprego de experimentos e a fé se sobrepõe à razão, de modo que as explicações tendem a ser levadas em consideração mais pelo caráter de quem as pronuncia - se quem a conta é bem-vista pela sociedade, se é um sábio ou um ancião - que pela sua validade intrínseca, o que tendia a criar uma sociedade que era fortemente resistente às mudanças e às inovações, umas das razões por ser o modelo tão criticado por filósofos.
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Bons Estudos
Resposta:
Uma explicação que parte do divino para explicar o natural é uma explicação religiosa ou mitológica. É correta a alternativa E.
Explicação:
Neste modelo explicativo não há o emprego de experimentos e a fé se sobrepõe à razão, de modo que as explicações tendem a ser levadas em consideração mais pelo caráter de quem as pronuncia - se quem a conta é bem-vista pela sociedade, se é um sábio ou um ancião - que pela sua validade intrínseca, o que tendia a criar uma sociedade que era fortemente resistente às mudanças e às inovações, umas das razões por ser o modelo tão criticado por filósofos.