Leia o texto: Na Antiguidade, a felicidade humana era um capricho dos deuses ou da sorte. Não se poderia considerar um homem feliz até que seus dias na Terra houvessem terminado e ele pudesse dizer que teve uma vida boa, produtiva, filhos bem encaminhados e prosperidade. Como o homem estava à mercê dos elementos, isso não era tão fácil. A partir de Sócrates e de seus seguidores, principalmente Platão, a filosofia passa a se dedicar à busca racional do que faz uma vida boa, uma doutrina moral e teórica do que é necessário para uma existência no caminho certo. O homem pode se pautar pela razão e, ao especular sobre o mundo, encontrar para si um lugar na ordem do universo e vencer o maior fantasma no horizonte: a finitude. Com o advento do Cristianismo, a felicidade possível na Terra e a comunhão teórica com o cosmo dão lugar à reverência a Deus e à ideia de que a felicidade real só virá ao fim da vida. Nos dias de hoje, com o fim da maioria das utopias de ação coletiva e a falência das respostas tradicionais à complexidade do mundo, a busca pela felicidade se transfere da interioridade para o interior do homem, o interior mesmo, seus processos químicos, seus genes, uma felicidade ao alcance da ciência e oferecida com a evolução da tecnologia. Mas a busca continua...

O texto acaba por revelar aspectos ideológicos do tema felicidade, pois:



A) há uma visão precisa e objetiva do que seja felicidade.





B) todas as interpretações sobre o que seria felicidade
apontam para o mesmo ponto, por isso não diferem.





C) há uma preocupação com a verdade das ideias sobre
felicidade.





D) há uma visão evolutiva que enfim consegue explicar
cientificamente o que seja a felicidade.





E) há diversas perspectivas, segundo uma época ou uma
interpretação cultural, por isso as diferenças sobre o que seria felicidade.
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