Leia o trecho a seguir do ensaio Leviatã, escrito por Thomas Hobbes: “Em segundo lugar, examinarei as doenças de um Estado que derivam do veneno das doutrinas sediciosas, uma das quais é a seguinte: Todo indivíduo particular é juiz das boas e más ações. Isto é verdade na condição de simples natureza, quando não existem leis civis, e também sob o governo civil nos casos que não estão determinados pela Lei. Mas não sendo assim é evidente que a medida das boas e más ações é a lei civil, e o juiz o legislador, que sempre é representativo do Estado. Partindo desta falsa doutrina, os homens adquirem a tendência para debater consigo próprios e discutir as ordens do Estado, e mais tarde, para obedecê-las ou desobedece-las conforme acharem conveniente em seus juízos particulares. Pelo que o Estado é perturbado e enfraquecido.” HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 193 Hobbes (1588-1679) foi teórico político e filósofo inglês, considerado um “contratualista”, por ter sido um dos primeiros pensadores a teorizar a sociedade civil e o estado de natureza.

A partir do que foi lido anteriormente, é correto afirmar que:
Alternativas
Alternativa 1: Thomas Hobbes coloca em evidência suas ideias da autonomia individual diante do Estado.
Alternativa 2: O pensador político e filósofo inglês defende que a verdade liberdade e equilíbrio humano partem das decisões individuais. Alternativa 3: O excerto apresentado anteriormente deixa evidente que Thomas Hobbes era favorável ao enfraquecimento do Estado e o retorno ao estado de natureza.
Alternativa 4: Hobbes afirma que os indivíduos são seres simples, incapazes de julgar o que são as boas e as más ações, portanto, precisam de um Estado que lhes forneça isso.
Alternativa 5: O excerto em questão discute acerca do malefício que as decisões individuais rendem ao Estado. Isso, porque quando os homens encontram-se em sociedade, o Estado é responsável pelo equilíbrio e não as decisões individuais.
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É importante observarmos que o emprego adequado da fonte musical demanda que o docente em História adote critérios e métodos. Em linhas gerais, a utilização de canções em sala de aula deve ser feita dentro de um trabalho que oriente o aluno acerca de que canções são expressões artísticas. Neste sentido, leia atentamente a letra musical abaixo e considere as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: CÁLICE (CRIOLO) Como ir pro trabalho sem levar um tiro Voltar pra casa sem levar um tiro Se as três da matina tem alguém que frita E é capaz de tudo pra manter sua brisa Os saraus tiveram que invadir os botecos Pois biblioteca não era lugar de poesia Biblioteca tinha que ter silêncio, E uma gente que se acha assim muito sabida Há preconceito com o nordestino Há preconceito com o homem negro Há preconceito com o analfabeto Mas não há preconceito se um dos três for rico, pai. A ditadura segue meu amigo Milton A repressão segue meu amigo Chico Me chamam Criolo e o meu berço é o rap Mas não existe fronteira pra minha poesia, pai. Afasta de mim a biqueira, pai Afasta de mim as biate, pai Afasta de mim a cocaine, pai Pois na quebrada escorre sangue, pai. Pai Afasta de mim a biqueira, pai Afasta de mim as biate, pai Afasta de mim a coqueine, pai. Pois na quebrada escorre sangue. I. Esta música do rapper Criolo, inspirada pela famosa música da década de 1970 de Chico Buarque, narra os medos e dificuldades de quem vive na periferia e precisa lutar contra as instituições e a pressão imposta pelos traficantes. Nesse sentido, trata-se de um documento apropriado para o trabalho com escolas da periferia, uma vez que alunos de colégio elitizados não compreenderão tal contexto. PORQUE II. Letras e musicalidades são produzidas no sentido de produzir convencimentos sobre este ou aquele discurso que é objeto da mesma. Assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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