"Democratização do acesso ao cinema no Brasil"
Em 1975 Brasil tinha 3 300 salas de cinema. Metade delas no interior.
Muita população deslocou-se para o litoral e cidades agrupando-se
em metrópoles.
Foram 120 milhões de pessoas.
Nas novas áreas residenciais não se criaram as infra estruturas, cinemas e outras.
Em 1977 havia apenas 1 000 salas.
Em 2015 já havia cerca de 2 200 . Por causa dos Centros Comerciais.
Os distribuidores de cinema privilegiam zonas rentáveis, abandonando
Norte e Nordeste e zonas periféricas de cidades.
Precisam-se ações dos Governos Estaduais, apoiadas pelo governo
Central, no sentido de criação de salas de cinema espalhadas pelo
território.
Será também importante a qualidade dos filmes a divulgar.
"Direitos da criança e do adolescente: enfrentar esse desafio
nacional?"
Eles todos têm direitos, consagrados na Constituição da República
Federativa do Brasil, no artigo 227 ( em anexo )
Número crescente se torna criança de rua , geradores do aumento da
criminalidade, sendo vistos como uma ameaça.
Abandonados até pelos pais, muitos deles com trabalho precário, mal
pago .
A pandemia veio ainda a piorar a situação.
São crianças e adolescentes postos de lado, esquecidos pela sociedade
e pelo poder.
Para isto ultrapassar é necessário que sejam criadas situações de
emprego para os pais.
E que os jovens da rua sejam enquadrados em instituições que os
protejam e lhes seja dado um teto, os integre na sociedade, que os tem
marginalizado até hoje.
"O trabalho infantil na realidade brasileira."
Em 2010, mais de 3 milhões de crianças e adolescentes trabalham
ilegalmente no Brasil.
Sendo que 1,6 milhão tinha menos de 16 anos de idade.
É um problema social em nosso país com 30% da mão de obra de
crianças no setor agropecuário.
Nas regiões Norte e Nordeste está mais de 60% dos jovens nesta
situação com 65% de crianças negras.
Em 2019 , 1,758 milhão de crianças/adolescentes de 5 a 17 anos
estavam em situação de trabalho infantil . Destes 66,1% eram pretos ou pardos.
É evidente que estes números terão aumentando com a pandemia.
"O desafio de se conviver com a diferença."
Albert Einstein resume a dificuldade em relação a se deixar de ter e criar
preconceitos:
“ É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”
Ao sermos intolerantes com os outros , porque são diferentes, impede-
nos de compreender a diferença e deixar de estar sempre a os
desvalorizar .
Alguns pensamentos soltos. Não têm que ser verdades.
“ Pretos, nem pensar. São dados à maldade. “
“ É verdade, pois são os que mais crimes cometem”
“ Crianças da rua, até adolescentes são um perigo . Necessários ficar
afastados deles”
Agora, lembrar que eles são os descendentes de escravos, que foram
maltratados, agredidos, roubados das suas vidas para fazerem tarefas
rentáveis para seus donos. Que eram “coisas” .
Tem havido tendências diferentes em relação a pessoas consideradas
pardas.
Ora são capazes de se aproximarem das áreas de vida dos brancos,
rejeitando eles suas origens negras, tendo alguma ascensão social.
Ora deixam de procurar alisar seus cabelos e assumem uma proximidade
com os “pretos”.
Frutos de miscigenação forçada, carregam com eles o fato de serem
diferentes e portanto sujeitos a afastamento e preconceitos.
Que se mantém ao longo do tempo.
"Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil."
Existem no Brasil mais de 10 milhões de pessoas surdas ou com
problemas de audição.
Por isso foi um marco importante a adoção do estabelecimento de duas
línguas para estas pessoas:
A LIBRAS , como língua materna para surdos foi um grande avanço.
Oralmente para sempre possibilitar comunicação e o Português para a
escrita.
Em fins de 2017 existiam ainda barreiras enormes para que uma pessoa
nestas circunstâncias, pudesse seguir em estudos superiores.
Desde 2005 a aprendizagem da LIBRAS é obrigatória na formação de
professores, quantos é que a prenderam de modo a puderem usar
quando lhes aparece um aluno com surdez num curso superior?
O uso de interpretes é um caminho para lá chegar, mas é fundamental
que sejam os próprios professores a saberem ensinar matérias
universitárias usando esta língua também.
O tema da redação do ENEM de 2017 foi "Desafios para a formação
educacional de surdos no Brasil."
Neste ano, pela primeira vez houve Vídeo provas em LIBRAS. Um
enorme avanço.
Mais recentemente em 3 agosto 2021 , foi assinado pelo presidente Jair
Bolsonaro a lei que estabelece a Língua Brasileira de Sinais (Libras)
como primeira língua e o Português escrito como segunda.
E isto abrangendo todos os níveis escolares.
Esta lei :
“determina o tratamento da educação bilíngue de surdos como
uma modalidade de ensino independente”.
O passo enorme está dado.
Falta que se criem as estruturas, a formação de professores e de
elementos nas comunidades que sejam capazes de em tempo real falar
e ser ouvido por pessoas que sofrem, em maior ou menor grau de
surdez.
Observação → LIBRAS = língua brasileiras de sinais
Bons estudos.
Att Duarte Morgado
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"Democratização do acesso ao cinema no Brasil"
Em 1975 Brasil tinha 3 300 salas de cinema. Metade delas no interior.
Muita população deslocou-se para o litoral e cidades agrupando-se
em metrópoles.
Foram 120 milhões de pessoas.
Nas novas áreas residenciais não se criaram as infra estruturas, cinemas e outras.
Em 1977 havia apenas 1 000 salas.
Em 2015 já havia cerca de 2 200 . Por causa dos Centros Comerciais.
Os distribuidores de cinema privilegiam zonas rentáveis, abandonando
Norte e Nordeste e zonas periféricas de cidades.
Precisam-se ações dos Governos Estaduais, apoiadas pelo governo
Central, no sentido de criação de salas de cinema espalhadas pelo
território.
Será também importante a qualidade dos filmes a divulgar.
"Direitos da criança e do adolescente: enfrentar esse desafio
nacional?"
Eles todos têm direitos, consagrados na Constituição da República
Federativa do Brasil, no artigo 227 ( em anexo )
Número crescente se torna criança de rua , geradores do aumento da
criminalidade, sendo vistos como uma ameaça.
Abandonados até pelos pais, muitos deles com trabalho precário, mal
pago .
A pandemia veio ainda a piorar a situação.
São crianças e adolescentes postos de lado, esquecidos pela sociedade
e pelo poder.
Para isto ultrapassar é necessário que sejam criadas situações de
emprego para os pais.
E que os jovens da rua sejam enquadrados em instituições que os
protejam e lhes seja dado um teto, os integre na sociedade, que os tem
marginalizado até hoje.
"O trabalho infantil na realidade brasileira."
Em 2010, mais de 3 milhões de crianças e adolescentes trabalham
ilegalmente no Brasil.
Sendo que 1,6 milhão tinha menos de 16 anos de idade.
É um problema social em nosso país com 30% da mão de obra de
crianças no setor agropecuário.
Nas regiões Norte e Nordeste está mais de 60% dos jovens nesta
situação com 65% de crianças negras.
Em 2019 , 1,758 milhão de crianças/adolescentes de 5 a 17 anos
estavam em situação de trabalho infantil . Destes 66,1% eram pretos ou pardos.
É evidente que estes números terão aumentando com a pandemia.
"O desafio de se conviver com a diferença."
Albert Einstein resume a dificuldade em relação a se deixar de ter e criar
preconceitos:
“ É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”
Ao sermos intolerantes com os outros , porque são diferentes, impede-
nos de compreender a diferença e deixar de estar sempre a os
desvalorizar .
Alguns pensamentos soltos. Não têm que ser verdades.
“ Pretos, nem pensar. São dados à maldade. “
“ É verdade, pois são os que mais crimes cometem”
“ Crianças da rua, até adolescentes são um perigo . Necessários ficar
afastados deles”
Agora, lembrar que eles são os descendentes de escravos, que foram
maltratados, agredidos, roubados das suas vidas para fazerem tarefas
rentáveis para seus donos. Que eram “coisas” .
Tem havido tendências diferentes em relação a pessoas consideradas
pardas.
Ora são capazes de se aproximarem das áreas de vida dos brancos,
rejeitando eles suas origens negras, tendo alguma ascensão social.
Ora deixam de procurar alisar seus cabelos e assumem uma proximidade
com os “pretos”.
Frutos de miscigenação forçada, carregam com eles o fato de serem
diferentes e portanto sujeitos a afastamento e preconceitos.
Que se mantém ao longo do tempo.
"Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil."
Existem no Brasil mais de 10 milhões de pessoas surdas ou com
problemas de audição.
Por isso foi um marco importante a adoção do estabelecimento de duas
línguas para estas pessoas:
A LIBRAS , como língua materna para surdos foi um grande avanço.
Oralmente para sempre possibilitar comunicação e o Português para a
escrita.
Em fins de 2017 existiam ainda barreiras enormes para que uma pessoa
nestas circunstâncias, pudesse seguir em estudos superiores.
Desde 2005 a aprendizagem da LIBRAS é obrigatória na formação de
professores, quantos é que a prenderam de modo a puderem usar
quando lhes aparece um aluno com surdez num curso superior?
O uso de interpretes é um caminho para lá chegar, mas é fundamental
que sejam os próprios professores a saberem ensinar matérias
universitárias usando esta língua também.
O tema da redação do ENEM de 2017 foi "Desafios para a formação
educacional de surdos no Brasil."
Neste ano, pela primeira vez houve Vídeo provas em LIBRAS. Um
enorme avanço.
Mais recentemente em 3 agosto 2021 , foi assinado pelo presidente Jair
Bolsonaro a lei que estabelece a Língua Brasileira de Sinais (Libras)
como primeira língua e o Português escrito como segunda.
E isto abrangendo todos os níveis escolares.
Esta lei :
“determina o tratamento da educação bilíngue de surdos como
uma modalidade de ensino independente”.
O passo enorme está dado.
Falta que se criem as estruturas, a formação de professores e de
elementos nas comunidades que sejam capazes de em tempo real falar
e ser ouvido por pessoas que sofrem, em maior ou menor grau de
surdez.
Observação → LIBRAS = língua brasileiras de sinais
Bons estudos.
Att Duarte Morgado