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Texto 1:

Pesquisa mostra que os brasileiros estão mais ligados em temas ambientais

Em tempo de Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, é importante pensar sobre o meio ambiente. Você se importa com ele? Faz alguma coisa para tornar o planeta um lugar melhor para viver? Essas são algumas das perguntas que uma pesquisa divulgada em maio pelo Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) tenta responder.

Esse estudo mostra que a população brasileira está mais preocupada com as questões ambientais. De acordo com os resultados, 94% das pessoas estão mais atentas ao tema. Esse número aumentou 14% do ano passado para cá.

O brasileiro está mais preocupado com o meio ambiente, mas nem metade da população tem acesso à coleta seletiva de lixo.

A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas de 141 cidades. Você sabe o que mais incomoda as pessoas? O desmatamento está no topo da lista, com 53% dos votos, e, logo depois, vem a poluição de água, com

44%. Outros pontos importantes quando o assunto é meio ambiente são a reciclagem e a coleta seletiva do lixo. A reciclagem foi considerada muito importante por 67% dos entrevistados. Apesar disso, nem

metade das pessoas tem acesso à coleta seletiva.

Agora, será que as pessoas estão fazendo a sua parte para preservar o meio ambiente? So 18% responderam que sim. As atividades mais citadas por elas foram a economia de energia elétrica e a redução no desperdício de água.

O gerente de meio ambiente e sustentabilidade da CNI. Shelley Carneiro, acredita que o maior desafio do país seja atingir o desenvolvimento sustentável. "Isso só poderá acontecer com educação e informação disponíveis a todos e um empenho nacional em fazer o pais um lugar melhor para viver", completa. E você, já está fazendo a sua parte?


Texto 2:
Restos que adoecem
A cada ano, novas safras de celulares, computadores e tablets surgem nas prateleiras das lojas, angariando milhares de consumidores ávidos para botar as mãos em modelos mais modernos e potentes. De uma hora para outra, o aparelho que atendia tão bem todas as necessidades se torna velho, obsoleto - e descartável. Por falta de informação ou de interesse mesmo, muitas pessoas acabam jogando fora os antigos objetos em locais inadequados e, mesmo sem saber, podem estar colocando em risco a própria saúde. "Quando os catadores de lixo desmontam um computador em busca do cobre, por exemplo, acabam se contaminando com o mercúrio", explica Teresa Cristina Carvalho, coordenadora do Centro de Descarte e Reuso de Residuos de Informática (Cedir), órgão vinculado à Universidade de São Paulo (USP), que implementa práticas de descarte sustentável de lixo eletrônico, incluindo bens de informática e

telecomunicações. Quando despejado indevidamente em aterros expostos à chuva e ao sol, o lixo eletrônico passa a liberar substâncias altamente prejudiciais à saúde, como o mercúrio, o chumbo, o cadmio e o berilio. "Os lençóis freáticos acabam contaminados com esses metais pesados. Como resultado, pessoas que beberem dessa água, ou com ela lavarem alimentos, serão intoxicados", completa a especialista.

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