Robin, além de vingar a morte do pai, também queria ajudar o seu povo. Nunca
tinha visto tanta gente passando fome, pedindo esmola.
- Vamos assaltar os ricos amigos do príncipe e do xerife que passam pelas
estradas, explicou Robin. - Eles não tomam o dinheiro dos pobres? Pois então! Vamos
tirá-lo dos seus amigos e devolver aos pobres. Que tal?
- Mas seremos só nós dois contra muitos soldados! Will falou sério.
- Aposto que arrumaremos mais gente... Robin puxou o capuz sobre a cabeça.
Tinham achado uma grande clareira na floresta. Foi lá que começaram a
praticar arco e flecha. Por sorte havia também uma caverna, para abrigo em dias de
chuva.
- Precisamos de dinheiro! - Robin estava reunido com seus homens na caverna.
- Há muita gente passando fome em Nottingham. Temos de ajudá-los.
- Soube que um amigo do príncipe está a caminho... - informou João Pequeno.
- Parece que está trazendo muito dinheiro.
- Vamos assaltar o ricaço! - Robin chamou seus homens. - Precisamos de paus,
arcos e muitas flechas. Não se esqueçam de cobrir a cabeça com o capuz.
- Preparariam uma armadilha bem no meio de uma estrada muito estreita.
Alguns homens fingiriam consertar uma carroça para obrigar a comitiva a parar. Com
isso, eles atacariam pelos lados, saindo do meio das árvores.
A armadilha funcionou direitinho. Assim que o ricaço desceu da carruagem para
ver o que estava acontecendo, Robin o atacou. Num minuto, seus homens dominaram
o cocheiro e os demais empregados.
(...)
- Vamos! Entregue o dinheiro! Robin ordenou. - Tenho certeza de que não vai
lhe fazer falta. Aposto que tem muito mais que isso! – Robin tomou a caixa do homem.
- Tenha piedade, moço... - o homem pediu.
- Pois eu tenho. Tenho pena dos pobres, dos miseráveis, dos esfomeados, das
pessoas que estão sem casa para morar... Este dinheiro, senhor, vai ajudar os
necessitados. É para uma boa causa! Ah, estou vendo que carrega um baú bem
grande... Roupas!
- Vou con... contar tu... tudo ao pri... príncipe... - ele gaguejava.
Pois conte tudo. Conte que foi... assaltado. (...)
se eu ajudei marca como melhor resposta para eu saber?
Copyright © 2025 ELIBRARY.TIPS - All rights reserved.
Lista de comentários
Robin, além de vingar a morte do pai, também queria ajudar o seu povo. Nunca
tinha visto tanta gente passando fome, pedindo esmola.
- Vamos assaltar os ricos amigos do príncipe e do xerife que passam pelas
estradas, explicou Robin. - Eles não tomam o dinheiro dos pobres? Pois então! Vamos
tirá-lo dos seus amigos e devolver aos pobres. Que tal?
- Mas seremos só nós dois contra muitos soldados! Will falou sério.
- Aposto que arrumaremos mais gente... Robin puxou o capuz sobre a cabeça.
Tinham achado uma grande clareira na floresta. Foi lá que começaram a
praticar arco e flecha. Por sorte havia também uma caverna, para abrigo em dias de
chuva.
- Precisamos de dinheiro! - Robin estava reunido com seus homens na caverna.
- Há muita gente passando fome em Nottingham. Temos de ajudá-los.
- Soube que um amigo do príncipe está a caminho... - informou João Pequeno.
- Parece que está trazendo muito dinheiro.
- Vamos assaltar o ricaço! - Robin chamou seus homens. - Precisamos de paus,
arcos e muitas flechas. Não se esqueçam de cobrir a cabeça com o capuz.
- Preparariam uma armadilha bem no meio de uma estrada muito estreita.
Alguns homens fingiriam consertar uma carroça para obrigar a comitiva a parar. Com
isso, eles atacariam pelos lados, saindo do meio das árvores.
A armadilha funcionou direitinho. Assim que o ricaço desceu da carruagem para
ver o que estava acontecendo, Robin o atacou. Num minuto, seus homens dominaram
o cocheiro e os demais empregados.
(...)
- Vamos! Entregue o dinheiro! Robin ordenou. - Tenho certeza de que não vai
lhe fazer falta. Aposto que tem muito mais que isso! – Robin tomou a caixa do homem.
- Tenha piedade, moço... - o homem pediu.
- Pois eu tenho. Tenho pena dos pobres, dos miseráveis, dos esfomeados, das
pessoas que estão sem casa para morar... Este dinheiro, senhor, vai ajudar os
necessitados. É para uma boa causa! Ah, estou vendo que carrega um baú bem
grande... Roupas!
(...)
- Vou con... contar tu... tudo ao pri... príncipe... - ele gaguejava.
Pois conte tudo. Conte que foi... assaltado. (...)
se eu ajudei marca como melhor resposta para eu saber?