No mundo antigo, de forma específica no mundo grego clássico, o trabalho, embora necessário, tinha um conceito negativo perante a classe dominante, mas não de forma absoluta, ou seja, existiam trabalhos que realmente permitiam aos homens exaltarem os seus valores, como por exemplo, o campo de batalha. Essa aparente dicotomia entre trabalho e luta, tinha como fundamento:

1- O trabalho era reservado somente às mulheres, escravos e filhos por questões meramente de ordem hierárquica, não havia justificativa política e sim de relação de poder pela força bruta.
2- O trabalho era entendido como um obstáculo à participação política na pólis (cidade), e para ser considerado cidadão grego era necessário a constância nesta participação.
3- A razão é que o mundo grego nunca foi muito afeito ao trabalho e esta foi inevitavelmente uma das causas de seu declínio, logo que os romanos começam a sua ascensão.
4-Porque era preciso proteger os homens do trabalho, preservando-os para as grandes batalhas, quando a sua força física e virilidade seria extremamente necessária e insubstituível.
5-A verdadeira razão é que os homens precisavam dedicar suas vidas a adoração dos deuses e as atividades relacionadas aos templos sagrados.
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A seguir, apresenta-se um fragmento do texto "Civilizar pela música: a inquisição da elite intelectual", do jornalista Leonardo Sakamoto, extraído da coletânea Ética, Cultura e Arte.Poderíamos discutir horas a fio sobre os mecanismos da indústria cultural que levam a um produto de massa se sobrepor e esmagar manifestações tradicionais e as consequências disso. Contudo, a preservação do patrimônio cultural tradicional não se resolve forçando o povão a consumir um baião tradicional a um tecnobrega, um grupo de cateretê a uma dupla sertaneja, um samba de raiz a um funk proibidão. Na opinião destes, há uma autoproclamada "cultura de qualidade". A clivagem entre o popular e o erudito (e a ignorância de fundir o erudito com o bom) é apenas parte dessa discussão. Esse tipo de pensamento, com a reafirmação de símbolos para separar "nós" da plebe, expressa mais preconceito de classe do que qualquer outra coisa. E, em um ímpeto quase jesuítico, a necessidade de catequisar vem à tona, para trazê-lo à nossa fé. Não que eles poderão entender tudo, mas poderão, pelo menos, deixar o estado de barbárie em que se encontram ao respirar o mesmo ar que nós.Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/03/25/civilizar-pela-musica-a-inquisicao-da-elite-i.... Acesso em: 18 fev. 2014.No texto, o autor traz argumentos que:a)apontam para a necessidade de a música popular se adequar aos padrões eruditos.b)demonstram, nas entrelinhas, um ponto de vista desfavorável, em relação à elite intelectual, no que se refere à preservação da música enquanto patrimônio cultural tradicional.c)aprovam o consumo forçado de músicas tradicionais como forma de preservá-las.d)desaprovam a apreciação de músicas populares pela população.e)indicam não haver nenhum tipo de diferença entre a música popular e a erudita.
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