Nossa geração tem consciência: sabe o que deseja. Queremos fazer filmes anti-industriais; queremos fazer filmes de autor, quando o cineasta passa a ser um artista comprometido com os grandes problemas do seu tempo; queremos os filmes de combate na hora do combate e filmes para construir no Brasil um patrimônio cultural. Cite e analise dois movimentos que se aproximavam do defendido por Glauber Rocha.
Qual resposta o governo ditatorial deu a esses movimentos?
Resposta: Glauber Rocha, um dos principais cineastas brasileiros do Cinema Novo, defendia uma abordagem cinematográfica que fosse mais autoral e comprometida com questões sociais e políticas. O Cinema Novo, como movimento cinematográfico, compartilhava esses ideais, aproximando-se do que Glauber Rocha defendia. Dois movimentos que se aproximavam dessas ideias eram:
Cinema Novo: Como mencionado, o Cinema Novo brasileiro, do qual Glauber Rocha fazia parte, era um movimento cinematográfico que emergiu na década de 1960. Os cineastas desse movimento tinham uma abordagem mais autoral, buscavam uma linguagem cinematográfica própria e se comprometiam em retratar as realidades sociais e políticas do Brasil. Eles rejeitaram os padrões de produção de estúdio e frequentemente usaram locações reais e não atores profissionais para criar filmes mais autênticos.
Cinema Marginal: O Cinema Marginal foi outro movimento cinematográfico brasileiro da década de 1960 e 1970 que compartilhava algumas semelhanças com as ideias de Glauber Rocha. Os cineastas marginais também buscavam uma abordagem mais autoral e experimentavam com formas narrativas não convencionais. Eles abordaram temas políticos e sociais, frequentemente de maneira provocativa e transgressora, e muitas vezes usaram imagens chocantes e conteúdo subversivo em seus filmes.
No entanto, durante o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985), tanto o Cinema Novo quanto o Cinema Marginal enfrentaram repressão do governo. O regime ditatorial via o cinema como uma forma de propaganda e censurava filmes que considerava subversivos ou que iam contra a narrativa oficial do regime. Muitos cineastas tiveram seus filmes proibidos, foram perseguidos ou tiveram que se exilar para continuar trabalhando em suas obras.
Portanto, o governo ditatorial deu uma resposta repressiva a esses movimentos, dificultando a realização e a exibição de filmes que desafiassem a narrativa do regime ou que fossem considerados politicamente perigosos. Mesmo assim, alguns cineastas, como Glauber Rocha, conseguiram continuar produzindo filmes que abordavam questões críticas durante esse período difícil da história brasileira.
Nossa geração tem consciência: sabe o que deseja. Queremos fazer filmes anti-industriais; queremos fazer filmes de autor, quando o cineasta passa a ser um artista comprometido com os grandes problemas do seu tempo; queremos os filmes de combate na hora do combate e filmes para construir no Brasil um patrimônio cultural.
(Glauber Rocha, citado por Heloísa Buarque de Hollanda e Marcos A. Gonçalves. Cultura e participação nos anos 60. São Paulo: Brasiliense, 1987.)
A frase de Glauber Rocha indica alguns princípios do Cinema Novo que, juntamente com outras manifestações artísticas, produziu uma significativa mudança no panorama cultural e político brasileiro dos anos 1960. Cite e analise
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Resposta: Glauber Rocha, um dos principais cineastas brasileiros do Cinema Novo, defendia uma abordagem cinematográfica que fosse mais autoral e comprometida com questões sociais e políticas. O Cinema Novo, como movimento cinematográfico, compartilhava esses ideais, aproximando-se do que Glauber Rocha defendia. Dois movimentos que se aproximavam dessas ideias eram:
Cinema Novo: Como mencionado, o Cinema Novo brasileiro, do qual Glauber Rocha fazia parte, era um movimento cinematográfico que emergiu na década de 1960. Os cineastas desse movimento tinham uma abordagem mais autoral, buscavam uma linguagem cinematográfica própria e se comprometiam em retratar as realidades sociais e políticas do Brasil. Eles rejeitaram os padrões de produção de estúdio e frequentemente usaram locações reais e não atores profissionais para criar filmes mais autênticos.
Cinema Marginal: O Cinema Marginal foi outro movimento cinematográfico brasileiro da década de 1960 e 1970 que compartilhava algumas semelhanças com as ideias de Glauber Rocha. Os cineastas marginais também buscavam uma abordagem mais autoral e experimentavam com formas narrativas não convencionais. Eles abordaram temas políticos e sociais, frequentemente de maneira provocativa e transgressora, e muitas vezes usaram imagens chocantes e conteúdo subversivo em seus filmes.
No entanto, durante o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985), tanto o Cinema Novo quanto o Cinema Marginal enfrentaram repressão do governo. O regime ditatorial via o cinema como uma forma de propaganda e censurava filmes que considerava subversivos ou que iam contra a narrativa oficial do regime. Muitos cineastas tiveram seus filmes proibidos, foram perseguidos ou tiveram que se exilar para continuar trabalhando em suas obras.
Portanto, o governo ditatorial deu uma resposta repressiva a esses movimentos, dificultando a realização e a exibição de filmes que desafiassem a narrativa do regime ou que fossem considerados politicamente perigosos. Mesmo assim, alguns cineastas, como Glauber Rocha, conseguiram continuar produzindo filmes que abordavam questões críticas durante esse período difícil da história brasileira.
Explicação:
Resposta:
Nossa geração tem consciência: sabe o que deseja. Queremos fazer filmes anti-industriais; queremos fazer filmes de autor, quando o cineasta passa a ser um artista comprometido com os grandes problemas do seu tempo; queremos os filmes de combate na hora do combate e filmes para construir no Brasil um patrimônio cultural.
(Glauber Rocha, citado por Heloísa Buarque de Hollanda e Marcos A. Gonçalves. Cultura e participação nos anos 60. São Paulo: Brasiliense, 1987.)
A frase de Glauber Rocha indica alguns princípios do Cinema Novo que, juntamente com outras manifestações artísticas, produziu uma significativa mudança no panorama cultural e político brasileiro dos anos 1960. Cite e analise