O espaço comunitário pode ser o ponto de partida para se pesquisar o espaço vivido. Delimitá-lo exige um esforço teórico-metodológico de recorte conceitual que corresponda ao que está se observando na realidade. Durante a evolução geográfica, algumas escolas ampliaram determinados conceitos essenciais à pesquisa em geografia. Marque a afirmativa abaixo que expressa corretamente sobre qual escola de pensamento enquadra-se o conceito de lugar.

O espaço vivido, que também é equivalente ao lugar, é uma categoria de análise do espaço presente nos estudos de autores da Geografia Humanística Cultural, que valoriza a subjetividade, a identidade do indivíduo com o espaço e as relações de afetividade para construção e transformação do espaço geográfico.

A Geografia crítica, produziu uma Nova Geografia, baseada no materialismo histórico e dialético, dando ênfase à subjetividade, como forma de caracterizar e desvendar o espaço vivido.

O conceito de lugar foi amplamente trabalhado na Geografia Clássica pela escola francesa que, discutindo a região, considerou os elementos humanos na relação com a natureza pelo possibilismo, dando ênfase à história e, por conseguinte, ao espaço vivido.

A Geografia teorético-quantitativa, trouxe contribuições significativas ao estudo do lugar, por quantificá-lo e delimitá-lo de forma concreta, produzindo uma representação do espaço vivido pela estatística.

Os estudos do lugar iniciam-se com a escola alemã da Geografia clássica, tendo como expoentes do estudo do lugar Alexander Von Humboldt e Friedrich Ratzel, que teorizaram sobre a organização do espaço vivido.
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“Quanto mais recuamos no tempo, mais específicas – mas também mais estranhas – são as finalidades às quais a arte devia servir. O mesmo acontece se trocarmos as cidades pelo campo ou, melhor ainda, se deixarmos nossos países civilizados e visitarmos povos cujas condições de vida ainda são próximas das de nossos ancestrais remotos. Nós os chamamos “primitivos” não por serem mais simples que nós – ao contrário, seus processos de pensamento tendem a ser mais complexos que os nossos –, mas por estarem mais próximos do estado original de toda a humanidade. (...) Será impossível compreender esses estranhos primórdios da arte se não tentarmos penetrar a mente dos povos primitivos e descobrir que tipo de experiência os leva a pensar nas imagens não como algo agradável de ver, mas como objetos eminentemente utilitários”. (GOMBRICH, E. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2013, p. 38). A partir das análises de Gombrich sobre a arte pré-histórica, analise as afirmativas a seguir. I. A arte (dada as possibilidades contempladas por essa palavra) foi sem sombra de dúvida a primeira forma de expressão do homem primitivo. II. A ausência de documentos escritos deixados pelos seres humanos da Pré-História nos impede de levantar hipóteses sobre a forma como viveram. III. Embora muitas questões fiquem sem respostas, os vestígios arqueológicos e antropológicos encontrados permitem-nos conhecer parte da arte pré-histórica. Está correto o que se afirma em: I e III apenas. II apenas. I, II e III. I apenas. I e II apenas.
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