ThayNunesHerkler17
A Terra realiza, ao todo, catorze movimentos, incluindo aqueles que ocorrem com o Sistema Solar, a Via Láctea e o universo, que está sempre em movimento e expansão. No entanto, para nós, um dos mais importantes movimentos é a rotação, que nada mais é do que o “giro” que a Terra executa em torno de si mesma.
O movimento de rotação terrestre ocorre no sentido anti-horário, isto é, se observássemos a Terra do lado de fora sobre o polo norte, veríamos seu giro no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio. Isso quer dizer que a Terra gira no sentido oeste-leste, o que faz com que o movimento aparente do sol, para nós, seja do leste para o oeste.
A duração da rotação da Terra é de 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 0,9 décimos, originando a sucessão dos dias e das noites. A velocidade desse movimento é de cerca de 1666 km/h, ou 465 m/s, que é bastante elevada, porém muito inferior à de outros astros do universo. É interessante observar que, nas áreas próximas à Linha do Equador, a velocidade é maior, pois nessa área o raio terrestre é mais longo. Na cidade de Porto Alegre, por exemplo, a velocidade da rotação terrestre cai para 1450 km/h.
Observando a figura a seguir, podemos notar que o eixo de rotação terrestre é diferente do seu eixo longitudinal imaginário, com um desvio cujo ângulo mede aproximadamente 23,5º. Por essa razão, os hemisférios são iluminados de formas diferenciadas ao longo do ano, fato que também está ligado ao movimento de translação. Além disso, essa inclinação é a principal responsável pela existência de outro movimento, a precessão dos equinócios.
 Ilustração do planeta Terra e do seu eixo de rotação
O que faz a Terra girar?
Na verdade, o nosso planeta, assim como os demais planetas solares, só gira porque não existe nenhum tipo de força ou resistência capaz de parar a sua rotação, que se perpetua. Acredita-se que, após o surgimento do universo, os corpos celestes colidiram-se (e ainda se colidem) por várias vezes, o que fez com que os elementos constituintes dos planetas mantivessem-se em movimentos giratórios. É importante considerar que nem sempre a rotação dos planetas é no sentido anti-horário, a exemplo de Urano e Vênus, que giram no sentido horário.
Há teorias que afirmam que, ao longo dos bilhões e bilhões de anos, a Terra venha diminuindo a velocidade de sua rotação. A principal evidência encontra-se no núcleo interno que, por ser sólido e estar submerso em uma camada líquida (núcleo externo), gira em uma velocidade muito superior à do planeta como um todo, o que sugere que ele tenha mantido o ritmo de rotação de eras anteriores.
E se a Terra parasse de girar?
Se por acaso, de repente, a Terra parasse de girar, a primeira grande consequência seria a força centrípeta exercida sobre nós, que seria responsável por nos “jogar para fora” do planeta em função da lei da inércia e da “freada” brusca do globo.
Além disso, após a parada, o clima certamente seria muito diferente, com um lado da Terra muito quente e o outro muito frio, com tempestades e choques de massas de ar nas zonas de encontro entre o dia e a noite. A existência de vida seria muito dificultada
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O movimento de rotação terrestre ocorre no sentido anti-horário, isto é, se observássemos a Terra do lado de fora sobre o polo norte, veríamos seu giro no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio. Isso quer dizer que a Terra gira no sentido oeste-leste, o que faz com que o movimento aparente do sol, para nós, seja do leste para o oeste.
A duração da rotação da Terra é de 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 0,9 décimos, originando a sucessão dos dias e das noites. A velocidade desse movimento é de cerca de 1666 km/h, ou 465 m/s, que é bastante elevada, porém muito inferior à de outros astros do universo. É interessante observar que, nas áreas próximas à Linha do Equador, a velocidade é maior, pois nessa área o raio terrestre é mais longo. Na cidade de Porto Alegre, por exemplo, a velocidade da rotação terrestre cai para 1450 km/h.
Observando a figura a seguir, podemos notar que o eixo de rotação terrestre é diferente do seu eixo longitudinal imaginário, com um desvio cujo ângulo mede aproximadamente 23,5º. Por essa razão, os hemisférios são iluminados de formas diferenciadas ao longo do ano, fato que também está ligado ao movimento de translação. Além disso, essa inclinação é a principal responsável pela existência de outro movimento, a precessão dos equinócios.

Ilustração do planeta Terra e do seu eixo de rotação
O que faz a Terra girar?
Na verdade, o nosso planeta, assim como os demais planetas solares, só gira porque não existe nenhum tipo de força ou resistência capaz de parar a sua rotação, que se perpetua. Acredita-se que, após o surgimento do universo, os corpos celestes colidiram-se (e ainda se colidem) por várias vezes, o que fez com que os elementos constituintes dos planetas mantivessem-se em movimentos giratórios. É importante considerar que nem sempre a rotação dos planetas é no sentido anti-horário, a exemplo de Urano e Vênus, que giram no sentido horário.
Há teorias que afirmam que, ao longo dos bilhões e bilhões de anos, a Terra venha diminuindo a velocidade de sua rotação. A principal evidência encontra-se no núcleo interno que, por ser sólido e estar submerso em uma camada líquida (núcleo externo), gira em uma velocidade muito superior à do planeta como um todo, o que sugere que ele tenha mantido o ritmo de rotação de eras anteriores.
E se a Terra parasse de girar?
Se por acaso, de repente, a Terra parasse de girar, a primeira grande consequência seria a força centrípeta exercida sobre nós, que seria responsável por nos “jogar para fora” do planeta em função da lei da inércia e da “freada” brusca do globo.
Além disso, após a parada, o clima certamente seria muito diferente, com um lado da Terra muito quente e o outro muito frio, com tempestades e choques de massas de ar nas zonas de encontro entre o dia e a noite. A existência de vida seria muito dificultada