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O QUE SÃO : Os mapas são representações geográficas da superfície curva do planeta Terra sobre uma superfície plana
PARA QUE SERVEM : Mapas e gráficos são essenciais no estudo da Geografia pela quantidade de informações que podem nos fornecer; são verdadeiras ferramentas de trabalho do geógrafo. Por meio dos mapas podemos localizar pontos, determinar distâncias, estabelecer relações entre diversos fatos geográficos...
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lindermarya Trata-se de documentos em quaisquer escalas, em que, sobre um fundo geográfico básico, são representados os fenômenos geográficos, geológicos, demográficos, econômicos, agrícolas, etc., visando ao estudo, à análise e à pesquisa dos temas, no seu aspecto especial.
A simbologia empregada na representação de tantos e diversificados assuntos é a mais variada que existe no âmbito da comunicação cartográfica, uma vez que, na variação de tantos temas a salientar, suas formas de expressão podem ser, ora qualitativas, ora quantitativas.
O nosso colega Rodolfo Barbosa (Nota: BARBOSA, Rodolpho Pinto. A Questão do Método Cartográfico. Revista Brasileira de Geografia, v. 29, n. 4, out. dez. 1967), classifica os mapas temáticos nestes três tipos: de notação, estatísticos e de síntese.
O primeiro grupo registra os fenômenos, na sua distribuição espacial, sob a forma de cores ou de tonalidades muito variadas, complementadas, muitas vezes, por sinais gráficos característicos. É a faixa ideal para a caracterização dos denominados mapas corocromáticos, onde o colorido ou os matizes do preto são os mais variados. A ênfase da variação aparece invariavelmente no destaque das diferenças qualitativas de um fenômeno ocorrido numa área, para o fenômeno que varia em outra área, e assim por diante. Como exemplos de mapas temáticos de notação podemos citar os geológicos, pedológicos e de uso da terra, fitogeográficos, etnográficos, oceanográficos e muitos outros.
Os mapas da relação estatística, ainda que este objetivo possa sugerir que eles se afastam do campo cartográfico, é uma questão apenas de forma. "Os elementos primários do tema que serão elaborados cartograficamente, diz Barbosa, são originários da técnica estatística, tanto no que se refere aos elementos físicos, quanto aos humanos" (Ibidem).
Assim, se caracterizam, nesta área, os mapas de densidade, os de distribuição por pontos, os de fluxo, os pluviométricos, etc.
Aproveitamos a oportunidade para, nesta gama de mapas quantitativos, ressaltar os mapas em isolinhas (Nota: OLIVEIRA, Cêurio de. Os mapas em isolinhas. Revista Brasileira de Geografia, v. 30, n. 1, jam/mar. 1964). A isolinha, segundo o Dicionário Mui. tilingüe de Termos Técnicos Cartográficos, da Associação Cartográfica Internacional, é a "linha formada pelos pontos que possuem o mesmo valor na representação dum fenômeno de valores contínuos".
Deste tipo de mapa, todos com o prefixo grego iso, há quase uma centena. São exemplos: os mapas isarítmicos, isobáricos, isotérmicos, em isoietas etc.
O terceiro grupo temático tem, acima de tudo, a finalidade explicativa em que a representação de um fenômeno, em seu conjunto, é realizada mediante as suas relações externas. Complementamos a explicação segundo, ainda, as palavras de Barbosa. Diz ele que os mapas de síntese, que expressam "o conjunto dos elementos de diferentes fatos ou fenômenos", formam "uma abstração intelectual", "apresentando-os" (estes fatos ou fenômenos) "de forma global".
Podem ser considerados de síntese os mapas econômicos complexos, os de áreas homogêneas e polarizadas, os morfoestruturais, os geomorfológicos, os históricos, etc.
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PARA QUE SERVEM : Mapas e gráficos são essenciais no estudo da Geografia pela quantidade de informações que podem nos fornecer; são verdadeiras ferramentas de trabalho do geógrafo.
Por meio dos mapas podemos localizar pontos, determinar distâncias, estabelecer relações entre diversos fatos geográficos...
Trata-se de documentos em quaisquer escalas, em que, sobre um fundo geográfico básico, são representados os fenômenos geográficos, geológicos, demográficos, econômicos, agrícolas, etc., visando ao estudo, à análise e à pesquisa dos temas, no seu aspecto especial.
A simbologia empregada na representação de tantos e diversificados assuntos é a mais variada que existe no âmbito da comunicação cartográfica, uma vez que, na variação de tantos temas a salientar, suas formas de expressão podem ser, ora qualitativas, ora quantitativas.
O nosso colega Rodolfo Barbosa (Nota: BARBOSA, Rodolpho Pinto. A Questão do Método Cartográfico. Revista Brasileira de Geografia, v. 29, n. 4, out. dez. 1967), classifica os mapas temáticos nestes três tipos: de notação, estatísticos e de síntese.
O primeiro grupo registra os fenômenos, na sua distribuição espacial, sob a forma de cores ou de tonalidades muito variadas, complementadas, muitas vezes, por sinais gráficos característicos. É a faixa ideal para a caracterização dos denominados mapas corocromáticos, onde o colorido ou os matizes do preto são os mais variados. A ênfase da variação aparece invariavelmente no destaque das diferenças qualitativas de um fenômeno ocorrido numa área, para o fenômeno que varia em outra área, e assim por diante. Como exemplos de mapas temáticos de notação podemos citar os geológicos, pedológicos e de uso da terra, fitogeográficos, etnográficos, oceanográficos e muitos outros.
Os mapas da relação estatística, ainda que este objetivo possa sugerir que eles se afastam do campo cartográfico, é uma questão apenas de forma. "Os elementos primários do tema que serão elaborados cartograficamente, diz Barbosa, são originários da técnica estatística, tanto no que se refere aos elementos físicos, quanto aos humanos" (Ibidem).
Assim, se caracterizam, nesta área, os mapas de densidade, os de distribuição por pontos, os de fluxo, os pluviométricos, etc.
Aproveitamos a oportunidade para, nesta gama de mapas quantitativos, ressaltar os mapas em isolinhas (Nota: OLIVEIRA, Cêurio de. Os mapas em isolinhas. Revista Brasileira de Geografia, v. 30, n. 1, jam/mar. 1964). A isolinha, segundo o Dicionário Mui. tilingüe de Termos Técnicos Cartográficos, da Associação Cartográfica Internacional, é a "linha formada pelos pontos que possuem o mesmo valor na representação dum fenômeno de valores contínuos".
Deste tipo de mapa, todos com o prefixo grego iso, há quase uma centena. São exemplos: os mapas isarítmicos, isobáricos, isotérmicos, em isoietas etc.
O terceiro grupo temático tem, acima de tudo, a finalidade explicativa em que a representação de um fenômeno, em seu conjunto, é realizada mediante as suas relações externas. Complementamos a explicação segundo, ainda, as palavras de Barbosa. Diz ele que os mapas de síntese, que expressam "o conjunto dos elementos de diferentes fatos ou fenômenos", formam "uma abstração intelectual", "apresentando-os" (estes fatos ou fenômenos) "de forma global".
Podem ser considerados de síntese os mapas econômicos complexos, os de áreas homogêneas e polarizadas, os morfoestruturais, os geomorfológicos, os históricos, etc.