Eu trabalhava muito e dava pouca atenção aos meninos, quando pequenos. Quando ele disse que ia pra praia eu fiquei preocupada. Agora meu filho não voltou vivo pra casa, morreu soterrado. Se eu tivesse perguntado mais vezes onde que ele ia ficar, jamais iria deixar ele ir pra dormir no barranco. Eu ia desconfiar né? Pediu dinheiro emprestado e eu não quis dar, pra ver se ela aprendia a se virar, sabe? Agora, eu não sabia que ela estava assim, pegando trabalho extra pra pagar agiota. Aí morre com o carro caindo no barranco, Tudo bem que com a enchente não dava pra ver nada. Mas ela devia estar cansada já faz tempo. Acho que mataram ele, ele tava devendo dinheiro pros caras da bôca aqui no bairro. O R. disse que ele quis nadar na chácara e caiu no lago, a mesma história ele contou pra polícia. Não sei, eu não estava junto pra proteger meu filho. Dói imaginar que ele deve ter pedido ajuda e ninguém socorreu. Os relatos acima revelam a dificuldade que os familiares encontram a lidar com a perda de pessoas vítimas de acidentes. Analise as proposições abaixo que representam os aspectos envolvidos no acolhimento de familiares de vitimados que o Psicólogo deve considerar, bem como a relação que existe entre as proposições: I. O sentimento de que faltou algo na educação/orientação dos filhos que sofrem acidentes e morrem muitas vezes acomete os pais de uma tristeza e apatia muito grandes das quais eles tem muita dificuldade em se recuperar. É comum acontecer o desleixo com a própria saúde a partir do acidente e o desenvolvimento de doenças e agravos de saúde em parte provocadas (alcoolismo e diabetes adquirida por exemplo) PORQUE II. A culpa que sentem por se sentirem responsáveis pela morte dos filhos fica insuportável, então procuram se castigar para tentar pagar pelo seu erro e mostrar que não são merecedores de continuar vivendo. Desejam pagar com a vida a morte do filho, há um sentimento de raiva de si mesmo e fracasso. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Escolha uma:
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Faz-se necessário resgatar (nas universidades e nos ambientes de trabalho) os conceitos sobre saúde-doença mental que iluminaram os princípios da Reforma Psiquiátrica – que parece ter se constituído como um movimento ideológico restrito – uma vez que não foram incorporados pelos sujeitos envolvidos (trabalhadores da saúde e usuários dos serviços de saúde), o que compromete a superação das próprias práticas (CAMPOS, 2003). Inerente à esse resgate, se faz necessário de igual modo considerar de acordo com a perspectiva da Psicologia Positiva, os fatores positivos relacionados aos eventos existentes no território de convívio e de trabalho e condizentes às caraterísticas pessoais dos indivíduos, que vão de encontro justamente aos princípios que norteiam a legislação do SUS no que se refere à proteção e prevenção da saúde. Quanto à perspectiva de inserção dos Psicólogos que trabalham com Psicologia Positiva em um ambiente (re)produtor de doença no SUS, é correto afirmar que: Escolha uma: a. Os Afastamentos e atestados apresentados, as faltas e atrasos ao ingressar no ambiente de trabalho ao invés de servirem de alerta e uma possibilidade de rever perspectivas de trabalho, buscando junto a esses trabalhadores uma negociação e o diálogo quanto aos pontos de conflito, representam a falta de comprometimento padrão dos funcionários públicos. São maus exemplos resolvidos com a exoneração. b. Coordenadores com perfil de transtorno de personalidade são indicados por políticos de perfil inverso e permanecem no poder pactuando, à revelia e desconhecimento destes, secretamente, em uma rede de favorecimentos e acordos velados de mascaramento e manutenção de esquemas de corrupção procurando identificar fraquezas na equipe de trabalho, já que o seu adoecimento facilita a manipulação. c. Os Psicólogos que trabalham na perspectiva de considerar os aspectos saudáveis no processo saúde-doença, e assim minimamente discordam e questionam (d)os procedimentos dos coordenadores (que muitas vezes permanecem com uma perspectiva de consi
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Do pássaro e da estrela Os avanços sociais conseguidos nos últimos anos em termos de políticas sociais que atingiram as camadas mais pobres da população não passaram de migalhas apenas. Não surtiram nenhum efeito estrutural transformador. A política econômica ainda subordinada aos interesses das elites brasileiras e estrangeiras, comprometida com intrincados mecanismos de manutenção das formas de opressão (via corrupção) continua nos dias de hoje a dar corpo à economia brasileira e continua reduzindo a sociedade à submissão. Hoje, começamos a sonhar com a possibilidade de que há de nascer em muitos de nós uma sensação de que tudo o que está estabelecido poderia ser maior e melhor e para um número consideravelmente maior de pessoas. Quanto à postura do profissional que trabalha com a Psicologia Positiva, frente ao enfrentamento de condições de subsistência e de trabalho marcadas pela submissão e opressão, é correto afirmar que o Psicólogo: Escolha uma: a. Deve, desde que coagido a agir de forma tendenciosa de modo a favorecer interesses políticos, denunciar e procurar orientação do seu conselho de classe quanto ao ocorrido. Tendo como foco em sua atuação os aspectos de promoção da saúde nos ambientes em que atua, não deve pactuar com práticas de opressão e submissão em nenhuma circunstância. b. Deve repudiar e reprimir a livre manifestação da comunidade quanto à ocupação dos espaços de reivindicação de direitos sociais a serem conquistados, já que dessa forma estarão focados nos aspectos negativos, no que falta em suas vidas, o que está na contramão do que é proposto pela Psicologia Positiva. c. Deve pensar em sua própria resiliência enquanto capacidade de lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, e assim ponderar nas possíveis conseqüências negativas de seus atos e se abster de tomar decisões quanto à denúncia de práticas de injustiças sociais comprovadas, procurando defender o seu emprego. d. Focado nos aspectos saudáveis do comportam
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Bryan, um vendedor de Des Moines, capital do estado de Iowa, já estava nervoso com a apresentação que estava prestes a dar quando ouviu alguém batendo à porta da sua sala.“Grande reunião às quatro”, seu chefe o lembrou. “Você está pronto? A apresentação vai ser importantíssima. Precisamos fechar esse acordo. Não vá pisar na bola, amigo.” Enquanto o chefe se distanciava pelo corredor, Bryan sentiu uma onda de estresse inundando seu corpo. Apesar de conhecer a apresentação de trás para frente, ele ficou tão nervoso que passou as próximas horas repassando-a repetidas vezes, tentando prever onde poderia se enganar e relembrando como seria terrível para a empresa se o negócio não fosse fechado (SHAWN, 2012, página 54). De acordo com a perspectiva da Psicologia Positiva, sobre o modo como Bryan e as pessoas da empresa administraram as horas que antecederam a apresentação, assinale a alternativa correta: Escolha uma: a. Serviram para os diretores da empresa testarem definitivamente a capacidade de Bryan conseguir ter um bom desempenho sob estresse intenso, e em caso de fracasso, decidirem sobre a sua demissão. b. Bryan deveria ter se ocupado no tempo disponível com algo que gostasse de fazer. Emoções positivas liberam dopamina e serotonina, substâncias que servem para descarregar a tensão e o estresse, preparando o cérebro para focar na apresentação. c. Caso Bryan estivesse preparado, não se abalaria com a pressão. Faltou treinamento sobre como realizar apresentações e conhecer melhor o assunto. O Conhecimento é que define como ocorrerá o pensamento e controla as emoções, o sentimento e o ambiente. d. As emoções negativas expandem o fluxo de pensamento e ampliam a possibilidade de identificar variáveis e pontos fracos, fazendo com que se perceba nas falhas a possibilidade de mudança e melhoria. e. Essas horas trouxeram efeitos benéficos como uma considerável dose de ansiedade e uma elevação do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea, deixando Bryan tenso e concentrado, preparado para o combate.
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