Os países da América Latina, bem como o sul dos Estados Unidos, continuam sendo regiões endêmicas da Doença de Chagas, mesmo com interferências bem sucedidas realizadas nesses países quanto à prevenção da doença. O que se observa é que, apesar dos altos gastos realizados no tratamento da doença, já que ela causa, além de cardiopatias graves, doenças digestórias na fase crônica, bem como afastamento do trabalho e custos previdenciários, fica evidente que o esforço maior para o controle e prevenção não são dos governantes, mas sim, dos cientistas que buscam ativamente junto a esses garantir investimentos para as pesquisas com relação a doença.

DA SILVA, Patrick Leonardo Nogueira et al. Impacto do déficit de investimentos para o tratamento da doença de chagas no Brasil: revisão narrativa. Nursing (São Paulo), v. 24, n. 275, p. 5514-5529, 2021.


Tendo como base as palestras da Semana de Conhecimentos Gerais e o artigo mencionado acima, avalie as afirmativas:

I. A doença de chagas possui um elevado impacto social, relacionando-a as doenças infecciosas na América Latina onde vários medicamentos foram testado para o seu tratamento, desde a sua descoberta em 1909.
II. Além da escassez de medicamentos, fatores como a subnotificação da doença traz prejuízos para a realização de um diagnóstico precoce, bem como para um tratamento mais efetivo na fase aguda da doença de chagas.
III. Sabe-se que os investimentos realizados sobre novas pesquisas para o tratamento da doença de chagas são ainda insuficientes. Entre 1976 e 2014, apenas 117 patentes foram depositadas, tendo um maior deposito no ano de 2019 com nove patentes, o que demonstra que não houve muita evolução no tratamento desde a descoberta da doença.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Alternativa 1:
I e II, apenas.

Alternativa 2:
I, II e III.

Alternativa 3:
I e III, apenas.

Alternativa 4:
II e III, apenas.

Alternativa 5:
III, apenas.