Pergunta
As colônias portuguesas em África consolidaram suas independências tardiamente.
Após a Conferência de Berlim, a ambição de criar um corredor transaficano, que unia os territórios de Luanda (Angola) e Lourenço Marques (Moçambique), caiu por terra. A Grã-Bretanha desvencilhou-se facilmente da pretensão portuguesa, usando o Artigo 35 da Conferência, que fazia referência sobre a “ocupação efetiva” como princípio para reivindicação de posse em territórios em disputa. Ao final do século XIX, os territórios citados assumiram o aspecto fronteiriço, similar ao que é de conhecimento atual. A partir deste período, começaram os dispêndios de Portugal para levar à risca o Art. 35. Em boa parte do Estado Novo (1930-1974), e do Regime Salazarista (1933-1974), Portugal manteve sob sua esfera imediata de influência os territórios africanos de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e suas dependências.
Sobre as colônias portuguesas é possível AFIRMAR
I- Portugal se ampara no sistema colonial posto em prática pelo Estado Novo português, que foi estimulado pelos investimentos estrangeiros alocados em suas colônias.
II- O regime salazarista, neste contexto, se tornou uma forte base do capital estrangeiro em suas colônias, cuja o poder militar não era pouco, dado ao fato que era membro-fundador da Organização do Tratado do Atlântico Sul (OTAN).
III- Mesmo num cenário pós-guerra, Portugal conseguiu burlar as regras das concepções colonialistas, com o Acto Colonial de 1930, formulado a partir do próprio Gabinete de Salazar, em 1951, foi incorporado à Constituição Portuguesa a mudança terminológica de “colônias” para “províncias ultramarinas”.
IV- A mudança terminológica de “colônia” para “províncias mudaram as práticas e a realidade da administração colonial.
Estão corretas APENAS
II e IV.
II e III.
II, III e IV.
I e III.
I, II e III.
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Resposta:
I- Portugal se ampara no sistema colonial posto em prática pelo Estado Novo português, que foi estimulado pelos investimentos estrangeiros alocados em suas colônias.
III- Mesmo num cenário pós-guerra, Portugal conseguiu burlar as regras das concepções colonialistas, com o Acto Colonial de 1930, formulado a partir do próprio Gabinete de Salazar, em 1951, foi incorporado à Constituição Portuguesa a mudança terminológica de “colônias” para “províncias ultramarinas”.
Explicação: