Pesquisa sobre a Russia, Pais capitalista emergente.
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gcavalcante
Em dezembro de 1991 a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS – foi dissolvida. Mikhail Gorbatchov e sua Perestroika ajudaram a formar em 08 de dezembro a Comunidade de Estados Independentes (CEI). Foi o próprio Gorbatchov que em 25 de dezembro, dia de natal, oficializou o fim da União Soviética. Historiadores mais apressados chegaram a decretar o fim da história, teóricos de direita, de centro e até mesmo alguns de esquerda comemoraram a chegada da “democracia” ao leste europeu. Passados 20 anos, a verdade é que o capitalismo, assim como em todos os países, fracassou na Rússia. Se o socialismo soviético apresentou graves erros ao longo de sua história e acabou por burocratizar-se, o capitalismo concentrou ainda mais o poder nas mãos de alguns membros de um único partido político, gerou e aprofundou as desigualdades sociais, elevou a corrupção a níveis extremos, provocou a desindustrialização e o atraso tecnológico, fez aumentar a intolerância e o preconceito na sociedade.
Para que se tenha uma idéia melhor da Rússia de hoje, durante os 20 anos de capitalismo a população encolheu em 8 milhões de pessoas. A expectativa de vida que em 1991 era de 72,4 anos, hoje é de 58,9 anos. Vive-se 13,5 anos menos do que nos tempos do socialismo. Para Dmitri Trenin, ex-oficial do exército vermelho e dirigente do Centro Carnegie de Moscou, há um grande desencanto da população com o estado russo, assolado pela corrupção e excessivamente centralizado. “Os russos aprenderam a priorizar suas vidas privadas e não se preocupar demasiado com temas como a cor da bandeira nacional, a delimitação de fronteiras ou a composição do governo”, disse Trenin em uma série de reportagens produzidas pela Agência Folha. O dirigente afirmou não acreditar que a Rússia viva uma democracia nos dias de hoje e salienta que um dos grandes problemas sociais do país na era capitalista são as drogas. “A heroína e, principalmente, o álcool vêm provocando estragos na população do país, contribuindo para a brutal queda da expectativa de vida”, completa. A mesma série de reportagens alerta para o desrespeito aos direitos humanos e os intermináveis conflitos bélicos que assolam a região desde a chegada do capitalismo. No mais recente ranking de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras, o país ocupa a 140ª posição. Para que se tenha uma idéia, o Brasil está em 58º lugar. Sobre corrupção, o conjunto de matérias demonstra que ela virou uma cultura de toda a sociedade nos últimos 20 anos. Atinge desde o alto escalão de governo, passa pelo promissor mercado do futebol e por má
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cinthiacristinadiniz
É um país localizado no norte da Eurásia.11 Com 17 075 400 de quilômetros quadrados, a Rússia é o país com maior área do planeta, cobrindo mais de um nono da área terrestre. É também o nono país mais populoso, com 142 milhões de habitantes.12 Faz fronteira com os seguintes países, de noroeste para sudeste: Noruega, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia (ambas através do exclave de Kaliningrado),Bielorrússia, Ucrânia, Geórgia, Azerbaijão, Cazaquistão, China, Mongólia e Coreia do Norte. Também tem fronteiras marítimas com o Japão, pelo Mar de Okhotsk, e com os Estados Unidos, pelo Estreito de Bering.
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Passados 20 anos, a verdade é que o capitalismo, assim como em todos os países, fracassou na Rússia. Se o socialismo soviético apresentou graves erros ao longo de sua história e acabou por burocratizar-se, o capitalismo concentrou ainda mais o poder nas mãos de alguns membros de um único partido político, gerou e aprofundou as desigualdades sociais, elevou a corrupção a níveis extremos, provocou a desindustrialização e o atraso tecnológico, fez aumentar a intolerância e o preconceito na sociedade.
Para que se tenha uma idéia melhor da Rússia de hoje, durante os 20 anos de capitalismo a população encolheu em 8 milhões de pessoas. A expectativa de vida que em 1991 era de 72,4 anos, hoje é de 58,9 anos. Vive-se 13,5 anos menos do que nos tempos do socialismo.
Para Dmitri Trenin, ex-oficial do exército vermelho e dirigente do Centro Carnegie de Moscou, há um grande desencanto da população com o estado russo, assolado pela corrupção e excessivamente centralizado. “Os russos aprenderam a priorizar suas vidas privadas e não se preocupar demasiado com temas como a cor da bandeira nacional, a delimitação de fronteiras ou a composição do governo”, disse Trenin em uma série de reportagens produzidas pela Agência Folha. O dirigente afirmou não acreditar que a Rússia viva uma democracia nos dias de hoje e salienta que um dos grandes problemas sociais do país na era capitalista são as drogas. “A heroína e, principalmente, o álcool vêm provocando estragos na população do país, contribuindo para a brutal queda da expectativa de vida”, completa.
A mesma série de reportagens alerta para o desrespeito aos direitos humanos e os intermináveis conflitos bélicos que assolam a região desde a chegada do capitalismo. No mais recente ranking de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras, o país ocupa a 140ª posição. Para que se tenha uma idéia, o Brasil está em 58º lugar.
Sobre corrupção, o conjunto de matérias demonstra que ela virou uma cultura de toda a sociedade nos últimos 20 anos. Atinge desde o alto escalão de governo, passa pelo promissor mercado do futebol e por má