Segundo o pensamento de Rousseau, a desigualdade física ou natural é aquela que existe entre os homens por causa das diferenças que a natureza lhes deu, como a idade, a saúde, a força, a inteligência e o temperamento. Essa desigualdade é inevitável e não depende da vontade humana. Ela não é, por si só, uma fonte de conflito ou de injustiça, pois cada um tem suas vantagens e desvantagens naturais. Além disso, no estado de natureza, os homens viviam isolados e independentes, sem se comparar ou se prejudicar uns aos outros.
A desigualdade moral ou política é aquela que surge da convenção ou do acordo dos homens, que estabelecem privilégios e direitos para uns em detrimento de outros. Essa desigualdade é artificial e depende da vontade humana. Ela é a principal causa de conflito e de injustiça, pois gera opressão, exploração, corrupção e violência. Além disso, no estado de sociedade, os homens vivem em comunidade e dependem uns dos outros, comparando-se e prejudicando-se constantemente.
Para Rousseau, a desigualdade moral ou política tem sua origem na instituição da propriedade privada, que leva os homens a quererem acumular bens e poder, e na formação das sociedades civis, que legitimam essa desigualdade por meio das leis e do governo. Por isso, ele propõe um contrato social que restabeleça a igualdade entre os homens, garantindo-lhes a liberdade e a soberania popular.
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Segundo o pensamento de Rousseau, a desigualdade física ou natural é aquela que existe entre os homens por causa das diferenças que a natureza lhes deu, como a idade, a saúde, a força, a inteligência e o temperamento. Essa desigualdade é inevitável e não depende da vontade humana. Ela não é, por si só, uma fonte de conflito ou de injustiça, pois cada um tem suas vantagens e desvantagens naturais. Além disso, no estado de natureza, os homens viviam isolados e independentes, sem se comparar ou se prejudicar uns aos outros.
A desigualdade moral ou política é aquela que surge da convenção ou do acordo dos homens, que estabelecem privilégios e direitos para uns em detrimento de outros. Essa desigualdade é artificial e depende da vontade humana. Ela é a principal causa de conflito e de injustiça, pois gera opressão, exploração, corrupção e violência. Além disso, no estado de sociedade, os homens vivem em comunidade e dependem uns dos outros, comparando-se e prejudicando-se constantemente.
Para Rousseau, a desigualdade moral ou política tem sua origem na instituição da propriedade privada, que leva os homens a quererem acumular bens e poder, e na formação das sociedades civis, que legitimam essa desigualdade por meio das leis e do governo. Por isso, ele propõe um contrato social que restabeleça a igualdade entre os homens, garantindo-lhes a liberdade e a soberania popular.