Na época do brasil colônia, o açúcar era de grande valor econômico na Europa, e isso dava aos países produtores excelentes lucros. Vendo o potencial que a sua colônia tinha, Portugal decidiu investir no mercado de açúcar no Brasil.
Explicação:
Por que a cana-de-açúcar era um produto de fácil acesso, já que os portugueses na era Ultramarina dos descobrimentos, já tinham comercializado este produto em muitas ilhas conquistadas pelos portugueses a cana, já era comercializada mesmo antes dos portugueses conquistarem o brasil por Pedro Álvares Cabral.
Para colonizar o Brasil, foi necessário extrair recursos do território colonial. Ou seja, era preciso desenvolver também uma atividade econômica que compensasse o empreendimento colonizador. A solução apoiada pelo governo português foi implantar a produção açucareira em certos trechos do litoral, uma vez que o açúcar era um produto que tinha grande procura na Europa. A produção açucareira também possibilitava a organização do cultivo permanente do solo, iniciando o povoamento sistemático da colônia. Para implantar e expandir essa produção, a Coroa passou a conceder terras a portugueses e estrangeiros que tivessem interesse e recursos para a instalação de engenhos, deixando o comércio do açúcar relativamente livre. Posteriormente, o rei de Portugal, D. Sebastião, percebendo o vigor do negócio do açúcar, decidiu estabelecer regras mais rígidas para a concessão de terras e determinou que o comércio colonial deveria ser feito exclusivamente por meio de navios portugueses. Com isso, o governo pretendia implantar o monopólio comercial (que era chamado na época, de exclusivo metropolitano) nas transações com o açúcar.
O Ciclo do Açúcar foi uma das principais bases econômicas, sociais e culturais no Brasil Colonial, entre meados dos séculos XVI e XVIII. Sua implementação ocorreu por meio da importação pelos portugueses do sistema de sesmarias, responsável pela distribuição de terras para produção agrícola na, então, colônia portuguesa. Esse processo foi fundamental para a ocupação territorial, que, aos poucos, formou boa parte do que hoje representa a geografia atual do Brasil.
Nesse período, formaram-se os engenhos, que eram as unidades produtivas responsáveis pela moenda da cana-de-açúcar, além de concentrar o exercício de outras atividades importantes para o período, como a produção da cachaça brasileira, por intermédio dos alambiques, entre outras coisas. Os engenhos eram as unidades produtivas responsáveis por todo o processo de fabricação do açúcar brasileiro.
O que podemos chamar de revolução do mercado açucareiro só ocorreu a partir das expansões marítimas europeias por meio, sobretudo, do Oceano Atlântico, no contexto do mercantilismo. Pequenas ilhas passaram a comportar estruturas de produção açucareiras.
Portugal passou a desenvolver a produção de açúcar em maior escala a partir de meados do século XV, nos territórios da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde. Portanto, antes dessa produção chegar às colônias nas Américas, por volta do século XVI, os portugueses já dominavam as técnicas de produção do açúcar, inclusive com a implementação da mão de obra escrava.
Após o estabelecimento dos portugueses, em 1500, na terra em que seria chamada de Brasil, a produção do açúcar não foi implementada a princípio. Até 1530, consolidou-se o que ficou conhecido como Ciclo do Pau-Brasil, no qual a madeira que concede o nome ao ciclo era o principal produto comercializado entre a colônia e a metrópole.
Foi somente a partir da expedição colonizadora designada pelo Império Português a Martim Afonso de Sousa, entre 1530 e 1532, que a produção do açúcar passou a se desenvolver no Brasil, tornando-se, depois, a base da economia colonial até o século XVIII e caracterizando o que ficou conhecido como Ciclo do Açúcar. Espero ter ajudado.
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pelo alto valor da cana e do açúcar no mercado internacional
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Na época do brasil colônia, o açúcar era de grande valor econômico na Europa, e isso dava aos países produtores excelentes lucros. Vendo o potencial que a sua colônia tinha, Portugal decidiu investir no mercado de açúcar no Brasil.
Explicação:
Por que a cana-de-açúcar era um produto de fácil acesso, já que os portugueses na era Ultramarina dos descobrimentos, já tinham comercializado este produto em muitas ilhas conquistadas pelos portugueses a cana, já era comercializada mesmo antes dos portugueses conquistarem o brasil por Pedro Álvares Cabral.
Para colonizar o Brasil, foi necessário extrair recursos do território colonial. Ou seja, era preciso desenvolver também uma atividade econômica que compensasse o empreendimento colonizador. A solução apoiada pelo governo português foi implantar a produção açucareira em certos trechos do litoral, uma vez que o açúcar era um produto que tinha grande procura na Europa. A produção açucareira também possibilitava a organização do cultivo permanente do solo, iniciando o povoamento sistemático da colônia. Para implantar e expandir essa produção, a Coroa passou a conceder terras a portugueses e estrangeiros que tivessem interesse e recursos para a instalação de engenhos, deixando o comércio do açúcar relativamente livre. Posteriormente, o rei de Portugal, D. Sebastião, percebendo o vigor do negócio do açúcar, decidiu estabelecer regras mais rígidas para a concessão de terras e determinou que o comércio colonial deveria ser feito exclusivamente por meio de navios portugueses. Com isso, o governo pretendia implantar o monopólio comercial (que era chamado na época, de exclusivo metropolitano) nas transações com o açúcar.
O Ciclo do Açúcar foi uma das principais bases econômicas, sociais e culturais no Brasil Colonial, entre meados dos séculos XVI e XVIII. Sua implementação ocorreu por meio da importação pelos portugueses do sistema de sesmarias, responsável pela distribuição de terras para produção agrícola na, então, colônia portuguesa. Esse processo foi fundamental para a ocupação territorial, que, aos poucos, formou boa parte do que hoje representa a geografia atual do Brasil.
Nesse período, formaram-se os engenhos, que eram as unidades produtivas responsáveis pela moenda da cana-de-açúcar, além de concentrar o exercício de outras atividades importantes para o período, como a produção da cachaça brasileira, por intermédio dos alambiques, entre outras coisas. Os engenhos eram as unidades produtivas responsáveis por todo o processo de fabricação do açúcar brasileiro.
O que podemos chamar de revolução do mercado açucareiro só ocorreu a partir das expansões marítimas europeias por meio, sobretudo, do Oceano Atlântico, no contexto do mercantilismo. Pequenas ilhas passaram a comportar estruturas de produção açucareiras.
Portugal passou a desenvolver a produção de açúcar em maior escala a partir de meados do século XV, nos territórios da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde. Portanto, antes dessa produção chegar às colônias nas Américas, por volta do século XVI, os portugueses já dominavam as técnicas de produção do açúcar, inclusive com a implementação da mão de obra escrava.
Após o estabelecimento dos portugueses, em 1500, na terra em que seria chamada de Brasil, a produção do açúcar não foi implementada a princípio. Até 1530, consolidou-se o que ficou conhecido como Ciclo do Pau-Brasil, no qual a madeira que concede o nome ao ciclo era o principal produto comercializado entre a colônia e a metrópole.
Foi somente a partir da expedição colonizadora designada pelo Império Português a Martim Afonso de Sousa, entre 1530 e 1532, que a produção do açúcar passou a se desenvolver no Brasil, tornando-se, depois, a base da economia colonial até o século XVIII e caracterizando o que ficou conhecido como Ciclo do Açúcar. Espero ter ajudado.