Porque os materiais biológicos precisam ser fixados?
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lucas28061
O propósito da fixação é preservar uma amostra de material biológico (tecidos ou células) o mais próximo ao seu estado natural como possível no processos de preparação do tecido para exame. Para atingir esta meta, diversas condições devem ser normalmente encontradas.
Primeiro, um fixador usalmente atua desabilitando biomoléculas intrínsicas – particularmente enzimas proteolíticas; as quais de outra maneira digeririam ou danificariam a amostra.
Segundo, um fixador irá tipicamente proteger uma amostra de dano extrínsico. Fixadores são tóxicos para a maioria dos microorganismos comuns (bactérias em particular) as quais podem existir em uma amostra de tecido ou que podem de outra maneira colonizar o tecido fixado. Adicionalmente, muitos fixadores irão quimicamente alterar o material fixado a tornar-se menos palatável (tanto indigerível como tóxico) a microorganismos oportunistas.
Finalmente, fixadores frequentemente alteram as células ou os tecidos num nível molecular aumentam sua resistência mecânica ou estabilidade. Este aumento de resistência e rigidez podem ajudar a preservar a morfologia (forma e estrutura) de uma amostra quando é processada para análises posteriores.
Mesmo a fixação a mais cuidadosa altera a amostra e introduz artefatos que podem interferir com a interpretação da ultraestrutura celular. Um exemplo preominente é o "mesossoma" bacteriano, a qual era afirmada como uma organela em bactérias Gram-positivas nos anos 1970, mas foi posteriormente mostrado por novas técnicas desenvolvidas para microscopia eletrônica ser simplesmente um artefato resultante do processos de fixação.[1][2] Padronizaão da fixação e outros procedimentos de processamento de tecidos levam esta introdução de artefatos em consideração, por estabelecer quais procedimentos introduzem quais tipos de artefatos. Pesquisadores que conhecem quais tipos de artefatos esperar em cada tipo de tecido e técnica de processamento podem precisamente interpretar seções com artefatos, ou escolher técnicas que minimizam artefatos em áreas de interesse. Espero ter ajudado
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Primeiro, um fixador usalmente atua desabilitando biomoléculas intrínsicas – particularmente enzimas proteolíticas; as quais de outra maneira digeririam ou danificariam a amostra.
Segundo, um fixador irá tipicamente proteger uma amostra de dano extrínsico. Fixadores são tóxicos para a maioria dos microorganismos comuns (bactérias em particular) as quais podem existir em uma amostra de tecido ou que podem de outra maneira colonizar o tecido fixado. Adicionalmente, muitos fixadores irão quimicamente alterar o material fixado a tornar-se menos palatável (tanto indigerível como tóxico) a microorganismos oportunistas.
Finalmente, fixadores frequentemente alteram as células ou os tecidos num nível molecular aumentam sua resistência mecânica ou estabilidade. Este aumento de resistência e rigidez podem ajudar a preservar a morfologia (forma e estrutura) de uma amostra quando é processada para análises posteriores.
Mesmo a fixação a mais cuidadosa altera a amostra e introduz artefatos que podem interferir com a interpretação da ultraestrutura celular. Um exemplo preominente é o "mesossoma" bacteriano, a qual era afirmada como uma organela em bactérias Gram-positivas nos anos 1970, mas foi posteriormente mostrado por novas técnicas desenvolvidas para microscopia eletrônica ser simplesmente um artefato resultante do processos de fixação.[1][2] Padronizaão da fixação e outros procedimentos de processamento de tecidos levam esta introdução de artefatos em consideração, por estabelecer quais procedimentos introduzem quais tipos de artefatos. Pesquisadores que conhecem quais tipos de artefatos esperar em cada tipo de tecido e técnica de processamento podem precisamente interpretar seções com artefatos, ou escolher técnicas que minimizam artefatos em áreas de interesse.
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