O Oriente Médio uma das regiões nas quais se concentram alguns dos maiores conflitos do mundo. Ao fazer da luta contra o terror o eixo de seu governo, o presidente norte-americano, George W. Bush, intensificou intervenções na região e acabou acirrando os ânimos. Os EUA iniciaram a guerra contra o Iraque, em 2003, com base em acusações que se revelaram falsas – a de que o regime de Saddam Hussein dispunha de armas de destruição em massa e era vinculado à Al Qaeda.
Essa invasão lógica do Iraque faz parte de uma grande agenda para dominar o planeta, plano da elite global. Com o pé no Oriente Médio, centro mundial do petróleo, Bush poderia manter bases fixas na área, e não é atoa que criar tensões entre Iraque, Irã, Cisjordânia e Afeganistão tem sido muito lucrativo para as petrolíferas de Bush, e para suas indústrias de guerra, já que o governo vem cada vez mais gastando com guerra.
IRAQUE O Iraque vive uma fase com menos violência do que a existente até 2007. Entre as razões para isso, estão o fato de Bush ter enviado mais tropas ao país, de o comando militar norte-americano apoiar-se nas milícias Al-Sahwa (grupo mercenário que policia os bairros) e de continuar vigente a trégua decidida em agosto de 2007 pelo clérigo xiita Moqtada al Sadr, que dirige o Exército de Mahdi, a mais importante milícia do país.
IRÃ A ONU decidiu aplicar a terceira série de sanções contra o Irã, suspeito de manter um programa nuclear secreto com fins militares. O governo iraniano nega essa acusação. A despeito das medidas adotadas, o presidente Mahmoud Ahmadinejad vai manter o programa, que teria caráter pacífico, para a geração de eneria elétrica. O regime do Irã é acusado, também, de sustentar a milícia islâmica libanesa Hezbollah e grupos xiitas do Iraque.
LÍBANO O Hezbollah demonstra força, em 2008, ao desafiar o governo do primeiro-ministro libanês Fouad Siniora. Para enquadrar o grupo, Siniora anunciou a investigação sobre uma rede privada de telecomunicações do Hezbollah e demitiu o chefe de seguraça do aeroporto de de Beirute, por ter autorizado a milícia a instalar câmeras de vigilância no local.
O Hezbollah reagiu e iniciou confrontos armados com os apoiadores do governo, que acabou recuando. Nas negociações para a formação do gabinete de união nacional, o Hezbollah assegurou poder de veto sobre decisões do novo ministério.
Lista de comentários
REGIÃO DE CONFLITOS
O Oriente Médio uma das regiões nas quais se concentram alguns dos maiores conflitos do mundo. Ao fazer da luta contra o terror o eixo de seu governo, o presidente norte-americano, George W. Bush, intensificou intervenções na região e acabou acirrando os ânimos. Os EUA iniciaram a guerra contra o Iraque, em 2003, com base em acusações que se revelaram falsas – a de que o regime de Saddam Hussein dispunha de armas de destruição em massa e era vinculado à Al Qaeda.
Essa invasão lógica do Iraque faz parte de uma grande agenda para dominar o planeta, plano da elite global. Com o pé no Oriente Médio, centro mundial do petróleo, Bush poderia manter bases fixas na área, e não é atoa que criar tensões entre Iraque, Irã, Cisjordânia e Afeganistão tem sido muito lucrativo para as petrolíferas de Bush, e para suas indústrias de guerra, já que o governo vem cada vez mais gastando com guerra.
IRAQUE
O Iraque vive uma fase com menos violência do que a existente até 2007. Entre as razões para isso, estão o fato de Bush ter enviado mais tropas ao país, de o comando militar norte-americano apoiar-se nas milícias Al-Sahwa (grupo mercenário que policia os bairros) e de continuar vigente a trégua decidida em agosto de 2007 pelo clérigo xiita Moqtada al Sadr, que dirige o Exército de Mahdi, a mais importante milícia do país.
IRÃ
A ONU decidiu aplicar a terceira série de sanções contra o Irã, suspeito de manter um programa nuclear secreto com fins militares. O governo iraniano nega essa acusação. A despeito das medidas adotadas, o presidente Mahmoud Ahmadinejad vai manter o programa, que teria caráter pacífico, para a geração de eneria elétrica. O regime do Irã é acusado, também, de sustentar a milícia islâmica libanesa Hezbollah e grupos xiitas do Iraque.
LÍBANO
O Hezbollah demonstra força, em 2008, ao desafiar o governo do primeiro-ministro libanês Fouad Siniora. Para enquadrar o grupo, Siniora anunciou a investigação sobre uma rede privada de telecomunicações do Hezbollah e demitiu o chefe de seguraça do aeroporto de de Beirute, por ter autorizado a milícia a instalar câmeras de vigilância no local.
O Hezbollah reagiu e iniciou confrontos armados com os apoiadores do governo, que acabou recuando. Nas negociações para a formação do gabinete de união nacional, o Hezbollah assegurou poder de veto sobre decisões do novo ministério.