Véio começou a expressar sua admiração pelo sertão nordestino utilizando a cera de abelha, mas logo que “descobriu” a madeira, deixou a cera de lado e começou a expressar sua visão do sertão através da escultura em madeira:
"Eu comecei bem criança. Aos 5 anos, já fazia coisinhas com cera de abelha, que parece uma massa de modelar, mas, com o progresso chegando, as abelhas manduri foram embora. Depois tentei o barro. Não achei que era bom, porque tem que levar no fogo e aí deixa de ser barro. Então tentei a madeira. Aqui tem muita. A gente vai pegar nos loteamentos que abrem, nas derrubadas que fazem por aí", conta Véio.
O Sítio Soarte, Museu do Sertão, criado por ele ao lado de sua casa, recria a vida do sertanejo e traz para os visitantes, esse universo do sertão nordestino através de obras como, a Casa de Farinha, a Casa de Profissões, a Igreja e o Sítio Caduco. O Soarte se localiza na BR 206, entre os municípios sergipanos de Nossa Senhora da Glória e Feira Nova. Quem passar pelo lugar vai se deparar com um cenário curioso, formado por esculturas em madeira bruta que representam manifestações socioculturais criadas pelo olhar de Véio. São peças grandes, médias, pequenas e minúsculas. São noivas, grávidas, seres imaginários, chapéus de couro, utensílios domésticos, máquinas rústicas, roupas e acessórios que fazem parte da vida do sertanejo. Autodidata, Véio conta que a inspiração para sua obra foi dada por Deus:
"Quando a inspiração chega, posso criar qualquer coisa que esteja na mente do povo, desde a Marquês de Sapucaí às lendas e realidades do homem sertanejo. Vou em busca do material e deixo a imaginação tomar conta, pois temos muita riqueza a nível de história e cultura, conta o artista."
Em suas obras, o artista tenta fazer uma espécie de alusão ao ciclo da vida: Digo que as peças novas trazem o valor da juventude e as velhas, já frágeis, que vão se destruindo pela ação da natureza, trazem a parte final da vida, explica Véio. Assim, suas peças, expostas a sol e chuva, têm vida curta, adoecem, envelhecem e morrem.
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Véio começou a expressar sua admiração pelo sertão nordestino utilizando a cera de abelha, mas logo que “descobriu” a madeira, deixou a cera de lado e começou a expressar sua visão do sertão através da escultura em madeira:
O Sítio Soarte, Museu do Sertão, criado por ele ao lado de sua casa, recria a vida do sertanejo e traz para os visitantes, esse universo do sertão nordestino através de obras como, a Casa de Farinha, a Casa de Profissões, a Igreja e o Sítio Caduco. O Soarte se localiza na BR 206, entre os municípios sergipanos de Nossa Senhora da Glória e Feira Nova. Quem passar pelo lugar vai se deparar com um cenário curioso, formado por esculturas em madeira bruta que representam manifestações socioculturais criadas pelo olhar de Véio. São peças grandes, médias, pequenas e minúsculas. São noivas, grávidas, seres imaginários, chapéus de couro, utensílios domésticos, máquinas rústicas, roupas e acessórios que fazem parte da vida do sertanejo. Autodidata, Véio conta que a inspiração para sua obra foi dada por Deus:
Em suas obras, o artista tenta fazer uma espécie de alusão ao ciclo da vida: Digo que as peças novas trazem o valor da juventude e as velhas, já frágeis, que vão se destruindo pela ação da natureza, trazem a parte final da vida, explica Véio. Assim, suas peças, expostas a sol e chuva, têm vida curta, adoecem, envelhecem e morrem.
Espero ter ajudado! Bons estudos!❤