Processo de ocupação e expansão urbana de são paulo
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A história de São Paulo inicia-se no século XVI, com a chegada de navegadores portugueses e espanhóis, com o descobrimento do Brasil. No entanto, apenas em 1532 o português Martim Afonso de Sousa iria fundar a primeira povoação de origem europeia na América — a vila de São Vicente, na atual Baixada Santista, realizando também as primeiras eleições em continente americano. No século XVII, os bandeirantes paulistas intensificaram a exploração do interior da colônia, o que acabou por expandir os domínios territoriais dos portugueses na América do Sul. Após a instituição da Capitania de São Paulo, no século XVIII, a região começa a ganhar peso político. São Paulo, no entanto, só conseguiu crescimento econômico e populacional, após a independência, durante o Império, com a cultura do café, na segunda metade do século XIX. A mão-de-obra escrava foi substituída por imigrantes europeus, principalmente italianos, atraídos pela oferta de terras do governo imperial, para que se estabelecessem como proprietários agrícolas. A expansão da cultura cafeeira impulsionou o crescimento econômico de São Paulo e a construção de ferrovias. Estas eram utilizadas para levar a produção até o Porto de Santos, de onde seria exportada para a Europa e Estados Unidos. Durante o século XX, o estado continuou a ter grande desenvolvimento econômico, especialmente no setor industrial. Aumentou consideravelmente sua população e conquistou a posição de principal força produtiva do país. Sob o regime de Vargas, o estado é um dos primeiros a iniciar um processo de industrialização e sua população se torna uma das mais urbanas da federação.
A população paulista é uma das mais diversificadas do país e descende principalmente de italianos, que começaram a emigrar para o país no fim do século XIX,[1] de portugueses, que colonizaram o Brasil e instalaram os primeiros assentamentos europeus na região, de povos ameríndios nativos, de povos africanos e de migrantes de outras regiões do país. Outras grandes correntes imigratórias, como de árabes, alemães, espanhóis, japoneses e chineses, também tiveram presença significativa na composição étnica da população local.
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A população paulista é uma das mais diversificadas do país e descende principalmente de italianos, que começaram a emigrar para o país no fim do século XIX,[1] de portugueses, que colonizaram o Brasil e instalaram os primeiros assentamentos europeus na região, de povos ameríndios nativos, de povos africanos e de migrantes de outras regiões do país. Outras grandes correntes imigratórias, como de árabes, alemães, espanhóis, japoneses e chineses, também tiveram presença significativa na composição étnica da população local.