busca pela igualdade total de renda é completamente insana. Não há exemplo de povo que tenha evoluído ao instituir um modelo de remuneração desligado do esforço, da ambição e do talento individual. Os países da esfera comunista tiveram sete décadas para provar que seu modelo poderia funcionar.
Em 70 anos, nem um único produto de consumo de sucesso saiu de trás da Cortina de Ferro. Quando o Muro de Berlim caiu, em 1989, os alemães-orientais invadiram as estradas do lado ocidental com seus Trabant, carrinhos com motor em dois tempos e velocidade máxima de 90 quilômetros por hora.
Muitos desses Trabi, como eram chamados carinhosamente, foram simplesmente abandonados nas ruas.
Mas nem por isso o polo oposto — uma sociedade marcada pela disparidade extrema — não merece repulsa semelhante. A opulência de uns pode ser um estímulo poderoso às massas, desde que a maioria não esteja presa em um círculo de miséria ou se considere fora do jogo.
Se no século 20 cabia ao comunismo comprovar sua viabilidade, no século 21 é o capitalismo que está sob escrutínio. Não pela capacidade de gerar riqueza, bem entendido. Vale aqui um paralelo à famosa frase do ex-premiê inglês Winston Churchill sobre a democracia: o capitalismo é o pior dos regimes, excetuando-se todos os outros.
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busca pela igualdade total de renda é completamente insana. Não há exemplo de povo que tenha evoluído ao instituir um modelo de remuneração desligado do esforço, da ambição e do talento individual. Os países da esfera comunista tiveram sete décadas para provar que seu modelo poderia funcionar.
Em 70 anos, nem um único produto de consumo de sucesso saiu de trás da Cortina de Ferro. Quando o Muro de Berlim caiu, em 1989, os alemães-orientais invadiram as estradas do lado ocidental com seus Trabant, carrinhos com motor em dois tempos e velocidade máxima de 90 quilômetros por hora.
Muitos desses Trabi, como eram chamados carinhosamente, foram simplesmente abandonados nas ruas.
Mas nem por isso o polo oposto — uma sociedade marcada pela disparidade extrema — não merece repulsa semelhante. A opulência de uns pode ser um estímulo poderoso às massas, desde que a maioria não esteja presa em um círculo de miséria ou se considere fora do jogo.
Se no século 20 cabia ao comunismo comprovar sua viabilidade, no século 21 é o capitalismo que está sob escrutínio. Não pela capacidade de gerar riqueza, bem entendido. Vale aqui um paralelo à famosa frase do ex-premiê inglês Winston Churchill sobre a democracia: o capitalismo é o pior dos regimes, excetuando-se todos os outros.