Para que se afirme que nosso sistema político está ou não em colapso, é interessante observar uma abordagem de uma personalidade que participou deste sistema, o que pode ser visto pelas suas seguintes declarações: As eleições de 2018 vão renovar a política? – O sistema político brasileiro foi desenhado para se autoperpetuar. Não teríamos um Obama, que fez campanha por quatro anos para se tornar conhecido. Aqui a lei só permite isso a três meses da eleição. Burocratizamos e estatizamos o sistema político. Qual o melhor modelo? – Defendo financiamento público e privado, com regras duras e sanções efetivas. É preciso reduzir exigências de prazo de filiação e de domicílio eleitoral. E uma cláusula de barreira de 1,5%, como se quer agora, é piada. Não se pode imaginar que sejam necessários 29 partidos para expressar a opinião dos brasileiros. A reforma política vai em outra direção, não? – As regras vão trazer pessoas parecidas com as que estão aí. O sistema não permite a revascularização das instituições políticas. O voto distrital poderia criar novidades, porque a eleição fica mais acessível. Mas o modelo do distritão é para os que já estão no sistema (BRANDIT, 2017). Fonte: BRANDIT, Roberto. Ex Deputado e Ex Ministro de Estado. Burocratizamos e estatizamos o sistema político. 2017. Jornal O Globo. Rio de Janeiro, RJ: Ed 30675 de 01 de agosto de 2017. Pela afirmativa acima de um Ex-Deputado Federal e Ex-Ministro de Estado, é possível afirmar que: Escolha uma: a. Há uma pequena necessidade de ajustes para nosso sistema político. b. Nosso sistema político está esgotado, não havendo renovação. c. Nosso sistema político está ótimo, se renovando de acordo com a necessidade; d. Podemos prosperar com o sistema político vigente. e. Nosso sistema político é igual ao das democracias plenas.
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O Brasil passou nos últimos tempos por mudanças na sua legislação trabalhista que, de certa forma, reduziu alguns dos diversos direitos trabalhistas. Veja o artigo de Amorim (2017), que faz uma correlação do nosso com o sistema trabalhista de outro país: Imagine um país em que não haja limitações à terceirização do trabalho — nem de atividades meio, nem de atividades fim. Imagine que, nele, homens e mulheres só possam se aposentar após os 67 anos de idade e que, depois de aposentados, recebam em média menos da metade do que ganhavam enquanto trabalhavam. Meia entrada para idosos não existe lá. Imagine que nesse país não existam 30 dias de férias remuneradas. Imagine que os empregados têm de negociar com os patrões quanto tempo terão de férias e se elas são remuneradas ou não. Adicional de férias não existe por lá. Imagine que 13º salário também não existe. Imagine que mulheres grávidas só tenham direito a 12 semanas de licença maternidade e que durante o período de ausência elas não são remuneradas. Imagine que os patrões possam negociar com os empregados se eles vão trabalhar em finais de semanas ou feriados nacionais. Adicional noturno, por horas extras, trabalho em finais de semana ou feriados não existem. [...] Ele se chama EUA e seu presidente está se esforçando para impedir a entrada de milhões e milhões de trabalhadores de outras nações que a cada ano querem ir trabalhar lá. Com regras assim, como tanta gente arrisca a vida e tantos outros se mudariam para lá nesse exato segundo se pudessem? Talvez, porque por essas e outras razões, os preços e a inflação são muito menores do que aqui, a taxa de desemprego é um terço da nossa e as pessoas ganham, em média 7 vezes mais do que aqui? Talvez… (AMORIM, 2017). Fonte: AMORIM, Ricardo. Talvez. Revista Isto é On-line. 2017. Disponível em: . Acesso em: 28 out. 2017. Baseando-se no artigo acima, é possível afirmar que: Em relação ao sistema trabalhista brasileiro, um sistema regido por um marco legal de mais de setenta anos, o qual tem diversas leis que garantem vários direitos, o trabalho nos Estados Unidos da América é muito menos regulado, não garantindo tantas vantagens PORQUE Com menos garantias, os custos trabalhistas acabam sendo menores, o que garante uma produtividade maior, sem contar que a inflação e os preços dos produtos são mais reduzidos, o que contribuirá para retornar ao trabalhador um salário e poder de compra maior. Analisando as afirmativas acima, é possível concluir que: Escolha uma: a. Apenas a primeira afirmativa é verdadeira. b. Ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. c. Ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. d. Apenas a segunda afirmativa é verdadeira. e. Ambas as afirmativas são falsas.
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Embora não pareça, o Pacto Federativo, ou seja, como nosso país se organiza em relação a questão do recolhimento e distribuição de impostos entre o Governo Federal e Estados da Nação pode ter uma relação direta quanto à questão da corrupção, sendo o que aborda La Rocque (2017): Um setor público que toma mais de 40% do PIB torna-se tão grande e poderoso que escolhe os vencedores e compra a sociedade civil [...] Uma boa revisão do Pacto Federativo deveria justamente ter sido o esforço de Sérgio Cabral junto a Lula e Dilma, para aproveitar o tão alardeado alinhamento de poder entre as esferas públicas e traçar um caminho de desenvolvimento sustentável para o estado. Ao invés de conseguir dinheiro via antecipações, de royalties, por exemplo, para o fundo de aposentadoria, o que acabou permitindo aumento substancial da folha e o retardo da necessária reforma de previdência, ou para obras faraônicas e superfaturadas, usando como desculpas a Copa, as Olimpíadas e o “desenvolvimento” das favelas. Esta última, a pior parte. Prometeram um estado democrático de direito aos moradores das favelas, com melhorias significativas na qualidade do serviço público, e o que restou foram escombros do PAC, a volta da violência com a antiga briga para ver quem serão os novos “donos do morro”, dentre gangues de traficantes e de milicianos. Estão indignados, claro. O dinheiro nunca chega à ponta (LA ROCQUE, 2017). Fonte: LA ROCQUE, Eduarda. O sentido mais amplo da corrupção. Jornal O Globo On-line. 2017. Disponível em: . Acesso em: 28 out. 2017. Baseando-se no texto acima, é possível afirmar que: A questão de como os Estados se organizam em relação ao recolhimento e aplicação de tributos tem uma relação direta com a corrupção, bem como com o desenvolvimento da população, sendo um entrave à prosperidade no atual momento em que vivemos PORQUE As regras atuais permitem que os mandatários do poder acabem decidindo o emprego dos recursos arrecadados, muitas vezes com abordagens populistas, fisiológicas, deixando de investir em ações estruturantes para sociedade, como saúde, educação e segurança. Analisando as afirmativas acima, é possível concluir que:Escolha uma:a. Apenas a primeira afirmativa é verdadeira.b. Ambas as afirmativas são falsas.c. Apenas a segunda afirmativa é verdadeira.d. Ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.e. Ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
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