Texto I Monte Castelo Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos, Sem amor, eu nada seria. É só o amor, é só o amorQue conhece o que é verdade;O amor é bom, não quer o mal,Não sente inveja ou se envaidece.Amor é fogo que arde sem se ver;É ferida que dói e não se sente;É um contentamento descontente;É dor que desatina sem doer. Ainda que eu falasse a língua dos homensE falasse a língua dos anjos,Sem amor eu nada seria. É um não querer mais que bem querer;É solitário andar por entre a gente;É um não contentar-se de contente;É cuidar que se ganha em se perder.É um estar-se preso por vontade;É servir a quem vence o vencedor;É um ter com quem nos mata lealdade,Tão contrário a si é o mesmo amor. Estou acordado, e todos dormem, todos dormem, todos dormem.Agora vejo em parte,Mas então veremos face a face.É só o amor, é só o amorQue conhece o que é verdade.Ainda que eu falasse a língua dos homensE falasse a língua dos anjos,Sem amor eu nada seria.Texto II Amor é fogo que arde sem se ver;É ferida que dói e não se sente;É um contentamento descontente;É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer;É solitário andar por entre a gente;É nunca contentar-se de contente;É cuidar que se ganha em se perder;É querer estar preso por vontade;É servir a quem vence o vencedor;É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favorNos corações humanos amizade,Se tão contrário a si é o mesmo amor? O texto I difere do texto II:a.Na expressão da beleza do sentimento dos que amam.b.Na rejeição da aceitação passiva do sofrimento amoroso.c.Na exaltação da dor causada pelo sofrimento amoroso.d.Na constatação de que o amor pode levar até à morte.​
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