Caía a tarde feito um viadutoE um bêbado trajando luto me lembrou CarlitosA lua, tal qual a dona de um bordelPedia a cada estrela fria Um brilho de aluguelE nuvens, lá no mata-borrão do céuChupavam manchas torturadas, que sufocoLouco, o bêbado com chapéu-cocoFazia irreverências mil pra noite do BrasilMeu BrasilQue sonha com a volta do irmão do HenfilCom tanta gente que partiu num rabo de fogueteChora a nossa pátria, mãe gentilChoram Marias e Clarices no solo do BrasilMas sei que uma dor assim pungenteNão há de ser inutilmente, a esperançaDança na corda bamba de sombrinhaE em cada passo dessa linha pode se machucarAzar, a esperança equilibristaSabe que o show de todo artista Tem que continuar…”Essa canção, gravada em 1979 por Elis Regina, tornou-se um marco de um determinado período da história do Brasil, tornando-se o hino da campanha pela Anistia. Sobre a canção e o período, podemos afirmar que: A. Quando os compositores falam da volta do irmão do Henfil, estão se referindo a Herbert José de Sousa, o Betinho, que voltou do exílio em 1979 fundando o IBASE juntamente com Carlos Afonso e Marcos Arruda B. A canção popular brasileira no período da ditadura foi um dos focos da resistência no país, onde as metáforas eram constantemente utilizadas para denúncias, apesar da censura prévia, instituída apenas com o AI-5.C. A Anistia – ampla, geral e irrestrita – beneficiou exilados políticos de esquerda, como Fernando Gabeira, Miguel Arraes e Luís Carlos Prestes, e também colaboradores da Ditadura, como o Coronel Ustra, conhecido no DOI-CODI como Dr. Tibiriçá e condenado por sequestro e tortura em 2008D. A canção apresenta o Brasil da Ditadura como uma alegoria do bêbado em luto, vivendo uma noite sem fim, e a esperança de dias mais livres é representada pela equilibrista em uma corda bamba.GENTE TO FAZENDO UMA OLIMPÍADA DE HISTÓRIA ENTÃO EU FIQUEI NA DUVIDA ENTRE 2 OPÇÕES AGORA POR FAVOR ME AJUDEMPORQUE SÃO 3 OPÇÕES CORRETAS E 1 FALSA
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