Como referência para a discussão proposta neste exercício, leia o excerto a seguir: “As causas externas – acidentes e violências – vêm-se apresentando, principalmente nos anos mais recentes, entre os principais problemas de Saúde Pública em nosso País, seja por sua magnitude, pelos custos que representam para a sociedade e pelos impactos sociais e psicológicos nas vidas dos indivíduos e das famílias. Atualmente, esses agravos correspondem à terceira causa de óbito na população brasileira, após as doenças do aparelho circulatório e neoplasias. Constituem, ademais, a primeira causa de óbito na faixa etária de 1 a 44 anos, em ambos os s3x0s”. A violência, em seus mais diferentes aspectos, é objeto de estudo das ciências econômicas, que, por meio de levantamentos estatísticos, relacionam esses casos aos seus efeitos sociais. Diante disso, recordando o conceito da estimação por mínimos quadrados, considere a seguinte situação-problema: um pesquisador está avaliando as associações entre a existência de latrocínios (L), que são roubos seguidos de morte, e a existência de roubos (R) sem morte, mas com emprego de violência, na cidade de São Paulo. O objetivo dessa análise é avaliar as chances de um roubo gerar o assassinato da vítima. As séries de dados relacionadas a essas variáveis, ao longo de trinta e três meses, constam no quadro a seguir. Quadro 1 – Relação entre latrocínios (L) e roubos sem morte, mas com emprego de violência (R), na cidade de São Paulo, por mês/anoFonte: Elaborado pelo autor, 2021. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os estimadores de mínimos quadrados, apresente o valor absoluto do estimador que minimiza o erro quadrático total. Para isso, você deverá: 1) criar uma tabela com os cálculos entre variáveis que geram o estimador de mínimos quadrados; 2) resumir as informações encontradas com esse cálculo, demonstrando qual o valor mais preciso que aponta o número de roubos a cada latrocínio que ocorre na cidade de São Paulo.
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A assertiva abaixo com informações verdadeiras sobre consumo intertemporal é: a.Todas as famílias dividem sua renda disponível entre consumo presente e consumo futuro, de forma que Y = C1 + C2, em que Y = renda disponível, C1 = consumo no período presente e C2 = consumo no período futuro. C1 e C2 são sempre positivos e podem ser corrigidos pela taxa de juros, quando aplicados em investimentos com retorno. b.A abordagem do consumo intertemporal busca compreender como as famílias alocam seus recursos entre consumo presente e consumo futuro. De acordo com essa teoria, as pessoas economicamente ativas dividem sua renda entre o que consomem no presente e o que esperam consumir no futuro, quando se supõe que sua renda sofra uma queda. Para isso, as famílias abrem mão de consumo no presente para alocar em investimentos e obter o retorno que será alocado em consumo futuro. c.A alocação do consumo das famílias entre consumo presente e consumo futuro pode ser representada através de curvas de indiferença. Assim como na microeconomia, as curvas de indiferença do consumo intertemporal são côncavas e demonstram a preferência por diversificação, ou seja, o consumidor prefere não concentrar todo o consumo em um único período, mas suavizá-lo ao longo do tempo. d.A restrição orçamentária intertemporal determina que o consumo no período presente somado ao consumo no período futuro, corrigido pela taxa real de juros, é igual à renda no período presente somado à renda no período futuro, também corrigida pela taxa real de juros. Essa restrição orçamentária demonstra que o fluxo de rendas do consumidor ao longo do tempo deve ser idêntico ao seu fluxo dos gastos. e.Um aumento da renda presente ou futura causa uma mudança na inclinação da restrição orçamentária. Essa mudança na inclinação ocorre devido o deslocamento apenas no eixo que representa a mudança, ou seja, C1, se renda presente, ou C2, se renda futura. Já as alterações na taxa real de juros provocam o deslocamento da restrição orçamentária, de forma que se a taxa real de juros aumenta, a restrição orçamentária desloca-se para cima.
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Sobre o modelo OA-DA, marque a alternativa que apresenta informações incorretas: a.De acordo com a teoria keynesiana, a curva de Oferta Agregada (OA) é vertical, enquanto a curva de Demanda Agregada (DA) é negativamente inclinada. Isso se explica porque, de acordo com os keynesianos, a demanda encontra um produto de equilíbrio a um preço determinado. Já de acordo com a teoria clássica, a curva OA é horizontal e a DA é negativamente inclinada, pois a oferta determina o nível de produto a oferecer no mercado a determinado nível de preços. b.O PIB potencial corresponde ao nível de produto da economia quando toda a força de trabalho está empregada. Dessa forma, o PIB potencial corresponde à curva OA clássica de longo prazo, quando não é influenciada pelo nível de preços e é representada por uma linha vertical. c.O modelo OA-DA está em equilíbrio quando a economia encontra um nível geral de preços em que a quantidade ofertada e a quantidade demandada de bens são iguais. Como o nível de preços está em equilíbrio, o nível de salários também está, o que significa que o mercado de trabalho também se encontra em equilíbrio, em pleno emprego. Ou seja, o equilíbrio no modelo OA-DA representa o equilíbrio no mercado de bens, mercados monetários e mercado de trabalho. d.A curva de Oferta Agregada (OA) é a representação gráfica da quantidade de bens e serviços que o conjunto de ofertantes está disposto a produzir e oferecer no mercado a determinado preço, em um período de tempo. A OA é mais explorada na teoria clássica, pois defende que a oferta cria a sua própria demanda. e.A curva de Demanda Agregada (DA) apresenta a quantidade de bens e serviços que a totalidade dos consumidores está disposta a consumir por um determinado preço em um período de tempo preestabelecido. Essa dimensão da economia é mais explorada na visão keynesiana, que acredita que a demanda cria sua própria oferta. Dessa forma, ela apresenta os diferentes níveis de preços para a renda de equilíbrio do modelo IS-LM.
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A história nos mostra que diferentes concepções de linhas de pensamento surgem em contraposição aos acontecimentos e às ideias vigentes no período anterior. A evolução do pensamento macroeconômico segue exatamente esse padrão. As teorias que conduzem as decisões de cada período estão sempre em contraposição ao pensamento anteriormente adotado, seja como crítica ou como tentativa de solução de questões que a corrente teórica dominante produziu ou não conseguiu resolver. As proposições abaixo trazem as características de diferentes fases do pensamento macroeconômico. Leia com atenção e analise cada uma delas: I. Essa linha de pensamento usa conceitos da microeconomia e da análise de expectativas dos agentes econômicos para estudar os ciclos macroeconômicos de curto prazo. Busca um equilíbrio competitivo de um modelo observável e repetitivo, que considera a racionalidade dos agentes para tomar decisões de otimização de resultados, tanto no presente como no futuro. II. De acordo com essa escola de pensamento, considerar a racionalidade dos agentes e a autorregulação do fluxo econômico geraria falhas que seriam responsáveis por crises. Essas crises poderiam ser evitadas com a atuação do Estado nas relações econômicas, através do aumento direto de gastos e do estímulo às exportações e aos empréstimos para realizar consumo e investimentos. Os gastos do governo deveriam ser, preferencialmente, em áreas sociais que também beneficiariam o setor produtivo, como infraestrutura, saúde e educação. III. Essa linha teórica determina que a acumulação de riqueza de um país baseia-se no fluxo de metais preciosos. O acesso e acúmulo desses metais se dá através da ação do Estado em aumentar as exportações e controlar as importações. Nesse período, há o desenvolvimento do sistema manufatureiro doméstico e artesanal. IV. Assimilando as críticas da corrente teórica anterior, essa linha de pensamento considera a racionalidade dos agentes e a existência de imperfeições de mercado, gerados pela rigidez dos contratos nominais (preços e salários) e custos de menu. Segundo essa linha de pensamento, a rigidez de preços levaria a uma redução cíclica da produção e seria necessária a atuação do governo para corrigir essas falhas do mercado. V. Essa corrente de pensamento defende que o liberalismo e o individualismo beneficiam a sociedade, pois a busca individual por uma maximização da satisfação pessoal é a responsável por um resultado social ótimo. Assim, o mercado funciona de forma harmônica sem a interferência do Estado, a partir da livre concorrência. As características acima se referem, respectivamente, aos pensamentos econômicos: a.Novos clássicos, keynesianos, mercantilistas, novos keynesianos e clássicos. b.Clássicos, mercantilistas, novos keynesianos, keynesianos e novos clássicos. c.Nenhuma das anteriores. d.Novos keynesianos, clássicos, keynesianos, mercantilistas e novos clássicos. e.Mercantilistas, novos clássicos, novos keynesianos, keynesianos e clássicos.
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Todas as afirmações abaixo referem-se aos investimentos em uma economia. Marque a alternativa que apresenta informações incorretas: a.A taxa de lucro das empresas é determinada pela exclusão do custo associado ao investimento da receita obtida por ele. O custo é determinado pelo preço do capital, pela taxa de juros e pela taxa de depreciação. A receita, em uma situação de equilíbrio, é determinada pela produtividade marginal do capital, ou seja, pelo valor adicionado à receita resultante do acréscimo de uma unidade monetária ao investimento. b.Os custos envolvidos na propriedade de capital das empresas são: i) custo de juros, relacionado ao valor do financiamento para o investimento; ii) custo de perda ou ganho, que envolve o risco de aumento ou redução de valor do capital investido; e iii) custo de depreciação, que representa o desgaste por uso do capital. Logo, o custo do investimento para as empresas ou o custo da propriedade de capital é a soma desses três custos. c.O investimento líquido representa o incentivo ao investimento por parte das empresas. O investimento é lucrativo quando é positivo, ou seja, quando o produto marginal do capital excede o custo do capital. Porém, o investimento líquido poderá ser negativo se o custo for superior ao produto marginal do capital. Nesse caso, as empresas poderão optar por deixar o investimento depreciar ou disponibilizá-lo no mercado. d.A decisão de investimento por parte das empresas ocorre quando a receita associada a esse investimento é superior ao custo. O custo do capital para as empresas é determinado pelo preço do capital, pela taxa de juros e pela taxa de depreciação. Logo, a taxa de inflação não apresenta nenhum impacto sobre a determinação do custo das empresas ou sobre a decisão de investimento. e.Existem três tipos de investimentos, que são em capital fixo privado, em imóveis residenciais e em estoques. Investimentos em capital fixo privado representam as compras de equipamentos e estruturas para as empresas. Investimentos em imóveis residenciais são voltados para moradia ou locação residencial. Investimentos em estoques representam o acúmulo de matérias-primas e suprimentos para o processo de produção das empresas.
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