RESUMI PFVV :'(( // Na Europa, as ideias iluministas ofereciam argumentos e inspiração para a crítica ao absolutismo, aos privilégios da nobreza e à intolerância religiosa, Defendiam a investigação dos fenômenos, a liberdade individual, a igualdade civil e a propriedade privada. Os grupos europeus que abraçaram o lluminismo para lutar contra os abusos absolutistas e as restrições mercantilistas não pretendiam estender o liberalismo para as colônias na América: achavam possível conciliar liberdade na Europa com controle e escravidão nas Américas. No entanto, o ideário iluminista chegou às Américas. Os colonos passaram a aderir às ideias de autonomia polí- tica, limites ao poder dos governantes e liberdade econômica contra os controles e representantes metropolitanos. Essas ideias foram se avolumando e, associadas ao exemplo da independência das colônias do norte, estimularam de forma crescente os movimentos de independência nas outras colônias americanas. Revolução dos escravizados em São Domingos: a independência do Haiti Os franceses ocuparam parte da ilha de São Domingos na segunda metade do século XVII. m Da Mar Condo Opa Liver C .f TASSAGE TUTAR Tone Tromme Labo ATL.l 73 EVANT RIBBEA Fortino Ranger 44543 THE MEINCE N Tumie Christ's TIC OR La Sess m 147 To SP THAT Ram 0 C EAN Baur, EASTERRAR/T KAY BE AVUS3 SAMANRA LA BAN ATTORNE OUTLINE MAP Dr COLONIAL HAYTI ST DOMINGO. d Arakow and we Pilisbed by 33 B$120. Mapa da ilha de São Domingos no século XVII. Chamada inicialmente de Hispaniola, a ilha onde Colombo aportou em 1492 foi rebatizada como São Domingos. Parte dela (em amarelo, na gravura, e que viria a ser a República Dominicana) continuou sob domínio espanhol, e sua parte oeste (em rosa, e que viria a ser o Haiti) foi ocupada pelos franceses. Nessa colônia, os franceses implantaram o cultivo de café, anil, cacau, algodão e, especialmente, a produção de açúcar e de rum. No fim do século XVIII, São Domingos chegou a exportar 60 mil toneladas de açúcar e a representar 75% de todo comércio externo francês. O modelo de produção dos franceses era a plantation, e a mão de obra escravizada utilizada era africana. Calcula-se que, entre 1775 e 1789, cerca de 95% da população de São Domingos era formada por negros, entre escravizados (maioria) e libertos. Como em outras regiões da América, os africanos escravizados resistiam a essa condição por meio de fugas e organização de quilombos. Os brancos - controladores das terras e da produção - não passavam de 5% da população. É importante destacar que os indígenas haviam sido praticamente dizimados durante a conquista da ilha pelos espanhóis. Uma independência diferente Em 1791, em meio aos eventos da Revolução Francesa, a Assembleia Nacional aprovou a igualdade de direitos para a população de São Domingos, mas excluiu os escravizados. Ou seja, cerca de 90% da população da colônia con- tinuaria sem direitos, exposta às más condições de trabalho e sem reconhecimento de sua situação civil autônoma. A essa altura, ideias disseminadas pela Revolução Francesa também já haviam chegado à ilha, e escravizados do norte iniciaram uma grande rebelião, incendiando plantações e engenhos e matando os senhores brancos. ​
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