INTERPRETEPierre Vidal-Naquet é um dos maiores especialistas em Histórias da Grécia Antiga. No trecho abaixo, ele faz algumas considerações sobre o conteúdo da Odisseia e da Ilíada, atribuídas a Homero. Depois de ler o texto, responda ás questões que o acompanham.Som dúvida Homero, autor dos dois poemas épicos, quisera pintar uma sociedade muito antiga. A grande maioria dos lugares que evoca se situa na Grécia propriamente dita ou nas ilhas, incluindo Creta, que, para ele, é um mundo á parte, bem complexo. [...] O que é notável constatar é que a Grécia asíatica, de onde Homero era originário, está praticamente ausente da Ilíada. [...]Ma so fato de Homero ter desejado evocar a Grécia micênica não significa que ela a tenha efetivamente descrito. Para começar, está faltando, entre outras coisas, a escrita dos escribas e toda a sociedade que ela implica: sociedade dominada pelo palácio do rei. Evidentemente Agamenon é o rei dos reis, e Ulisses é o rei da Ítaca e de algumas ilhas que a cercam, mas eles não são soberanos absoluto. Agamenon não tomadecisão sem reunir a assembleia dos guerreiros e o conselho dos reis. Da mesma forma, Alcínoo, rei de feaces, e Príamo convocam os seus aliados, Pode-se falar, do lado aqueu, de uma sociedade?Temos apenas o quadro de um exército, um campanha, do qual as mulheres e as crianças estão longe [...] Um exército coberto de bronze - o que , na época de Homero, homen da idade do Ferro, tinha um sabor exótico -, mas um exército completamente imaginário, assim como o muro construído pelos aqueus para proteger os meus barcos [...].a) Segundo Pierre Vidal-Naquet, que problemas as obras de Homero impõem ao historiador?b) Os problemas apontados por Vidal-Naquet desqualificam as obras Odisseia e Ilíada como fontes de pesquisa histórica? Justifique.
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LEITURA E COMPREENSÃO DE CONCEITO!É possível supor que em suas relações com escravos domesticos, os Antenienses manifestassem maior humanismo que os habitantes de outras cidades. Por exemplo, nas conhecidas comédias de Aristófanes se pode encontrar amiúde entre os personagens um escravo que está instruindo e educando seu dono. Não se deve esquecer, entretando, que a maior parte dos nossos conhecimentos se refere a escravos do Estado, cujo situação era consideravelmente melhor que a dos escravos de outras categorias. Na situação  dos escravos podem notar-se grandes  diferenças. Conhecemos escravos que trabalham de serventes domésticos, professores, médicos, comerciantes (inclusive grande); e, por outro lado, sabemos de escravos das minas, do transporte, em que se apreciava não a qualificação, mas a resistencia e a força física. Os proprietários de escravos consideravam ás vezes vantajoso estimular alguns de seus escravos, colocando-os em situação privilegiada em realação aos outros. Alguns desses escravos chegavam e ter um bem-estar maior ou menor, possuir bens móveis e inclusive imóveis, e ter família (sempre com a permissão e sob a proteção de seu dono). Com tais escravos se preencheriam, essencialmente, as fileiras dos libertos. Toda via, ao lado destes, existiam milhares, especialmente nas minas, que se achavam submetidos a condição intoleráveis de trabalho. A estes se aplicava em grau maiúsculo o conselho de Xenofonte: "Fazer-lhes entrar em razão por meio da fome!; os escravos recebiam alimentos só em quantidade que lhes impedisse morrer de fome. A dureza de seu trabalho duplicava-se ainda pelo fato de que, para impedir que escapassem, lhes acorrentavam.a) O texto nos permite afirmar que o que define a escravidão é a falta de compensação material pelo trabalho realizado? Por quê?b) Tomando por base as informações do capítulo, expliquem que sentido o escravo em Atenas se distingue do hilota de Esparta.
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