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cacaumoraes
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cacaumoraes
October 2021 | 2 Respostas
"Copérnico, insigne matemático do próximo século, inventou um novo sistema em que demonstrou ou quis demonstrar (posto que erradamente) que não era o sol que se movia e rodeava o mundo, senão que esta mesma Terra em que vivemos, sem nós o sentirmos, é a que se move e anda sempre à roda. De sorte que, quando a Terra dá meia-volta, então descobre o sol, e dizemos que nasce, e quando acaba de dar a outra meia-volta, então lhe desaparece o sol, e dizemos que se põe. E a maravilha deste novo invento é que na suposição dele corre todo o governo do universo e as proporções dos astros e medidas do tempo, com a mesma pontualidade e certeza com que até agora se tinham observado e estabelecido na suposição contrária. O mesmo passa, sem erro e com verdade, nesta passagem nossa e do mundo. Escolhei das duas opiniões qual quiserdes. Ou seja o sol o que se move, ou nós os que nos movemos; ou o sol se ponha para nós, ou nós para ele, os efeitos são os mesmos. Ou no dia do Juízo o ocaso seja do mundo, ou no dia da morte seja meu; ou o mundo então acabe para todos ou eu agora acabe para o mundo, tudo vem a ser o mesmo, porque tudo acaba. (Antônio Vieira) A palavra insigne, em “insigne matemático”, pode ser substituída, sem alteração de sentido por todas as seguintes opções, exceto:" nos resultadosnotavelinfluente. eminente.célebre.ilustre.
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cacaumoraes
October 2021 | 2 Respostas
O texto, a seguir, faz parte de uma entrevista dada por Marilena Chauí à revista CULT (jun. 2000, p. 54). No trecho em questão, a pensadora aborda a relação do intelectual com o poder.Marilena Chauí: (...) a vida intelectual é uma experiência de autonomia – autonomia na lógica do tempo e autonomia na lógica das ideias. E é por causa disso que o intelectual é capaz de se comprometer politicamente. Isto é, no sentido de fazer política – e não do poder – o lugar privilegiado de exercício de sua ação a partir do seu tempo de reflexão e da lógica de suas ideias. E por isso eu costumo dizer que, quando um intelectual está no poder, a expressão “intelectual no poder” é um oximoro, é uma contradição nos termos. Um intelectual não pode estar no poder, porque a lógica do poder e a lógica da vida intelectual são antagônicas, se excluem reciprocamente. Toda a questão, portanto, é saber por que os intelectuais podem ter fascínio sobre o poder, desejo de poder, ambição de poder. O que é diferente do compromisso político que o intelectual possa ter.Considerando o ponto de vista da pensadora brasileira, indique a alternativa verdadeira.Os intelectuais, em geral, sentem fascínio pelo poder, pois não se contentam apenas em exercer seus direitos políticos como cidadãos.A instância do poder é o lugar privilegiado para que o intelectual possa exercer sua ação, fundamentada no seu tempo de reflexão e na lógica de suas ideias.O intelectual é um ser apolítico por natureza, embora possa, eventualmente, ocupar cargos públicos.Ser intelectual e ocupar o poder, ao mesmo tempo, são ideias que não se compatibilizam, pois são movidas por princípios diferentes.O intelectual não consegue engajar-se politicamente porque a política o impede de exercer sua autonomia de ideias e sua própria lógica do tempo.
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